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Portfólio 10 E os barracos humildes,

Nada mais eram que estorvos do


29/09 progresso.
Olhos assustados não eram
significantes,
Muito menos os gritos sufocantes.
Revolta da Vacina
Assim, em um dia que de belo não
Em uma época um pouco distante, teve nada,
Na cidade que hoje é maravilhosa, O povo se estressou,
Ocorreu uma revolta horrorosa. Contra o governo se rebelou
Cortiços insalubres e lotados E a revolta da vacina criou!
Abrigavam os pobres. Este ambiente abrigava:
O povo morria Violência, quebradeira
E de várias doenças padecia. Correria e todo o tipo de arruaceira.

O ambiente sofrível, E o que ganharam os miseráveis?


Era uma realidade terrível! O adiamento do que era iminente.
Mas o governo queria a cidade Entretanto quantas vidas não se
modernizar... perderam?
E a saúde e o saneamento melhorar. Quantas crianças não sofreram?
Porém esta iniciativa nobre, Então com o controle recuperado,
Não veio para beneficiar o pobre, O processo de vacinação foi
Que sempre esteve em segundo retomado,
lugar. E o povo mais uma vez derrotado.

A classe baixa não tinha importância, Bianca Ferreira Moraes


Foi abordada nas piores
circunstâncias:
Oficiais invadiam as casas de modo
pífio.
O cidadão era obrigado a se vacinar,
E muitos dos seus lares tiveram que
mudar,
Tendo que suas rotinas abandonar
E nos morros se refugiar.

Oh, que passado triste!


O pessoal da lei não dava para os
pobres ouvidos.
As vozes destes não passavam de
meros ruídos.
O PreConceito

O PreConceito é uma arma


Ela destrói a quem é atingido
É uma bala que se aloja no interior
É uma destruição psicológica

O PreConceito é uma verme que


Foi instalada na sociedade
É uma afirmação de grande
inquietação
É o certo no caminho incerto.

O PreConceito é a dor que dói sem


se ver
É morte devido à solidão
É castigo do mundo sem compaixão
É aflição do politicamente correto

O PreConceito é uma intolerância


da vida
É acusação sem investigação
É hostil e causa uma generalização
É apressada e imposta pelo meio
social.
Luziane Aguiar

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