Eduarda Maria de Lima

Maria Eduarda de Oliveira Nascimento

Yadne Thaynara Carvalho Monteiro
Ketly Rodrigues Barbosa dos Anjos
Rodrigo José Sousa de Andrade
Gemilton de Freitas Mesquita
Isabella Macário Ferro Cavalcanti
Ilustrador: Aleson Aparecido da Silva

A história do Coronavírus
para as crianças do
futuro
 Catalogação na fonte:

H973
A história do coronavírus para as crianças do futuro [recurso eletrônico] /
Eduarda Maria de Lima… [et al.] ; ilustrador : Aleson Aparecido da
Silva. – Recife: Ed. UFPE, 2020

Vários autores.
ISBN 978-65-86732-32-0 (broch.)

1. Literatura de cordel infantojuvenil brasileira. 2. COVID-19 (Doença)

– História – Literatura infantojuvenil – Poesia. I. Lima, Eduarda Maria
de. II. Nascimento, Maria Eduarda de Oliveira. III. Monteiro, Yadne
Thaynara Carvalho. IV. Anjos, Ketly Rodrigues Barbosa dos. V.
Andrade, Rodrigo José Sousa de. VI. Freitas, Gemilton Mesquita de.
VII. Cavalcanti, Isabella Macário Ferro. VIII. Silva, Aleson Aparecido da
(Ilustrador).

398.20981 CDD (23.ed.) UFPE (BC2020-056)

 EQUIPE
Eduarda Maria de Lima, aluna do 3° ano do Ensino Médio da
Escola de Referência em Ensino Médio Guiomar Krause
Gonçalves, Vitória de Santo Antão, Pernambuco.

Maria Eduarda de Oliveira Nascimento, aluna do 3° ano do

Ensino Médio da Escola de Referência em Ensino Médio
Guiomar Krause Gonçalves, Vitória de Santo Antão,
Pernambuco.

Yadne Thaynara Carvalho Monteiro, aluna do 3° ano do

Ensino Médio da Escola de Referência em Ensino Médio
Guiomar Krause Gonçalves, Vitória de Santo Antão,
Pernambuco.

Ketly Rodrigues Barbosa dos Anjos: Residente de

Enfermagem em Infectologia no Hospital Universitário
Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco
(HUOC/UPE/FENSG).

MSc. Rodrigo José Sousa de Andrade: Mestre em Letras pela

Universidade Federal da Paraíba. Professor efetivo do
Governo do Estado de Pernambuco, atua em Escola de
Referência em Ensino Médio (EREM), vinculada ao Programa
de Educação Integral. Professor efetivo da Rede Municipal
de Vitória de Santo Antão, ministra aulas de língua
portuguesa para a modalidade de ensino da Educação de
Jovens e Adultos (EJA).
 EQUIPE
MSc. Gemilton de Freitas Mesquita: Mestre pelo Programa de
Pós-Graduação de Mestrado Profissional em Ensino de
Biologia do Centro Acadêmico de Vitória (PROFBIO/CAV).
Professor da rede estadual de Pernambuco, na EREM
Guiomar Krause Gonçalves, Vitória de Santo Antão, e
Professor da Rede Municipal de Glória do Goitá, Pernambuco.

ALESON Aparecido da Silva: Mestrando no Programa de Pós-

Graduação em Biologia Celular e Molecular Aplicada
(PPGBCMA-UPE). Membro do grupo de pesquisa em Zoologia e
Genética de grupos Neotropicais-CAV/UFPE.

Profa. Dra. Isabella Macário Ferro Cavalcanti: Professora

Adjunto IV das Disciplinas de Microbiologia, Imunologia e
Exames Laboratoriais do Núcleo de Enfermagem do Centro
Acadêmico de Vitória da Universidade Federal de
Pernambuco (CAV/UFPE). Especialista em Microbiologia Clínica
pela Universidade de Pernambuco (UPE). Membro do Núcleo
de Pesquisa e Extensão (NPE) do CAV/UFPE. Professora do
Programa de Pós-Graduação de Mestrado Profissional em
Ensino de Biologia do Centro Acadêmico de Vitória
(PROFBIO/CAV). Chefe e Pesquisadora do Setor de
Microbiologia Clínica do Laboratório de Imunopatologia Keizo
Asami da Universidade Federal de Pernambuco (LIKA/UFPE).
Membro do Comitê Científico e Consultivo de Apoio às Ações
de Combate ao COVID-19 – CAV/UFPE
 Como tudo começou

Muita atenção, minha gente,

Que eu tenho algo a contar
Eu não sei se vocês viram
Ou somente ouviram falar
Não se espantem com meus versos
É facinho assimilar!

Em Dois mil e dezenove

Foi que algo novo surgiu,
Na cidade de Wuhan
Forte vírus eclodiu
Ele era desconhecido
Mas chegou até no Brasil!

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Virou notícia mundial
Coronavírus, seu nome

Pois ao olhar sua imagem,

Lembram coroas de longe
Arrodeando feito roupagem
5 Na COVID-19 o pau come!
 Sintomas
Teve sintomas parecidos
Com uma leve virose
No entanto em alguns casos,
Agravava e levava à neurose
Vivíamos na incerteza
Conviver com isso era dose!

Vou falar das reações

Que no povo ficou instalada
Era o medo coletivo
De uma morte anunciada
Necessidade de empatia
E de uma notícia bem dada.

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Alguns com febre e tosse seca,
Outros, falta de ar
E ainda tinham aqueles
Que mal podiam andar
Diarreia, dor de garganta,
Falta de olfato e paladar.

Os sintomas eram diversos

O inimigo andava a espreitar
Esperando o momento certo
Das células poderem infectar
Pensava: “O que fazer
Pra essa peste não avançar?”

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 Prevenção
O jeito de se prevenir
Era um só, universal
Precisava se isolar
Do convívio social
Com respeito e solidariedade
Porque saúde é vital.

O uso do álcool 70%

Estava amplamente divulgado,
Com um inimigo desse
Tudo era tão danado
O melhor então era andar
Sempre bem acautelado.

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Também era preciso
Lavar sempre as mãos
Tendo sempre muito cuidado
Pra evitar a infecção
Nem deixar essa doença
Acabar em proliferação.

Protegendo a si e aos irmãos

Esses cuidados eram preciosos
Sem eles, crescia ainda mais
Os números eram pavorosos!
Máscaras ao sair de casa
Protegidos, mas ansiosos.

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 O mundo parou
O vírus foi crescendo
E conquistando territórios
Fazendo todos olharem
Pra’quele “presente” inglório
Impactados com a situação
Meu amigo, não foi fácil não!

O condenado cresceu tanto

Que virou uma pandemia
Fazendo o mundo inteiro temer
A essa horrível tirania.
Dois mil e vinte parou!
E até o comércio fechou!

Sem falar nos shoppings,

Lojas e restaurantes...
Principalmente as escolas
Pois lá é mais agravante
Quem preza as vidas resguardar
Aceitou com pressa suas portas fechar.
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 Os heróis
E no meio daquele caos
Lá estavam os heróis carregando
O peso árduo da pandemia.
Por horas trabalhando
Deixavam suas famílias
Com suas próprias vidas arriscando.

Essa rotina de incerteza

Massacrou o juízo da gente
Assustou com muita tristeza
Todo aquele povo clemente
Bato palmas com alegria
Aos profissionais da linha de
frente!

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 A tecnologia
E a nossa vida transformada
Era baseada em tecnologia
Foi ela que nos ajudou
A suportar a pandemia.
Com ela ficamos sabendo
O que no mundo acontecia.

Também ficamos cientes

Sobre as dúvidas desse assunto.
Ela também manteve as pessoas
Sempre conectadas e junto.
Pois a distância não é nada
Quando no coração se tem uma morada.

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 Criatividade

No isolamento era preciso

Ter calma e paciência
E o mais importante de tudo
Era acreditar na ciência
Com esperança da cura
Ningém podia entrar em demência.

Também surgiram aos poucos

Muitas ideias criativas
Era “live” aqui e acolá
Alegorias com iniciativas
Tudo era um meio de escape
Pra alegria voltar a ativa.

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 Esperança
As pessoas mantinham a esperança
Na descoberta de uma vacina
Ou num remédio contra a doença
Pra curar por meio da medicina
Para a melhora do mundo
Um futuro bom seria nossa sina.

O mundo então acordou

Mantinha a chama da fé acesa
E queria que o mal
Fosse exterminado do planeta.
A humanidade se uniu
Erradicando o mal e a tristeza.

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 A história do
Coronavírus para as
crianças do futuro