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Residuárias I
Cinética de reações
Aula 12
GNE245 - Tratamento de Águas Residuárias I
Cinética de reações
- Grande parte das reações que ocorrem no tratamento de esgotos são lentas, e a
consideração da sua cinética é, portanto, importante.
Numa reação comum, com um reagente apenas, caso se aplique o logaritmo em ambos
os lados da equação, tem-se:
- Além destas reações de ordem constante, há ainda um outro tipo de reações, cuja
forma é amplamente utilizada na área de tratamento de esgotos, denominadas reações
de saturação.
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Cinética de reações
- As reações de ordem zero são aquelas nas quais a taxa de reação independe da
concentração do reagente.
- Nestas condições, a taxa de mudança da concentração (C) do reagente é constante.
C C0 k t
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Cinética de reações
GNE245 - Tratamento de Águas Residuárias I
Cinética de reações
- As reações de primeira ordem são aquelas nas quais a taxa de reação é proporcional
à concentração do reagente.
- Num reator em batelada a taxa de mudança da concentração C do reagente é
proporcional à concentração deste reagente no dado instante.
- Admitindo-se uma reação em que o reagente esteja sendo removido, tem-se uma
equação da seguinte forma:
dC dC
k C
1
k C
dt dt
C C0 ekt
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Cinética de reações
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Cinética de reações
Reações de saturação
Ordem zero
- Quando a concentração de substrato passa a ser bem baixa, a taxa de reação passa
a ser limitada pela pouca disponibilidade do mesmo no meio. Nestas condições, a
cinética ocorre como em primeira ordem.
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Cinética de reações
r rmáx Nestas condições, a taxa de reação r é constante e igual à taxa máxima rmáx.
S Nestas condições, o termo rmáx e Ks são constantes e podem ser substituídos por k.
r rmáx
KS
r k S
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Cinética de reações
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Cinética de reações
Os valores de usualmente adotados para a correção das diversas reações envolvidas no tratamento dos
esgotos serão apresentados no dimensionamento dos sistemas.
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Cinética de reações
S
máx
KS S
S1 S2
máx
KS1 S1 KS2 S2
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Cinética de Monod
Quando a concentração de substrato passa a ser bem baixa, a taxa de reação passa a
ser limitada pela pouca disponibilidade da mesma no meia. Nestas condições, a
cinética ocorre como em primeira ordem.
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Cinética de Monod
GNE245 - Tratamento de Águas Residuárias I
Cinética de Monod
Decaimento bacteriano
Tal implica em que parte do material celular seja destruído por alguns dos mecanismos
atuantes na etapa de respiração endógena.
A taxa de decréscimo pode ser expressa como uma reação de primeira ordem da
forma:
Kd = 0,03 a 0,08 mg mg-1 d-1 na forma de [SSV] [SSV]-1 [d]-1 (base DBO)
Kd = 0,05 a 0,12 mg mg-1 d-1 na forma de [SSV] [SSV]-1 [d]-1 (base DQO)
X K d X
dX
dt
dX
X K d X
S
máx
dt KS S
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Cinética de Monod
Produção de Sólidos
Produção de Sólidos
Tratamento aeróbio:
Y = 0,4 a 0,8 g de SSV para cada g de DBO removida (Metcalf e Eddy, 2003);
Y = 0,3 a 0,7 g de SSV para cada g de DQO removida (von Sperling, 1996).
Tratamento anaeróbio:
dX dS
Y Kd X
dt dt
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Cinética de Monod
Exemplo:
Calcular a produção de sólidos em um reator UASB de 9.000 m3 de volume, TDH de
3 dias, que recebe uma concentração afluente de DQO de 750 mg L-1, e apresenta 80%
de eficiência de remoção. A biomassa no reator é de 250 mg L-1.
Assumindo-se o estado estacionário, X S
Y = 0,10 g g-1 de DQO, e Y Kd X
Kd = 0,05 g g-1 d-1 de SSV. t t
X
750 150
gSSV gDQO 1 gSSV gSSV
0,10 0,05 250 3
t gDQO m3 3d gSSV d m
X X gSSV kgSSV
gSSV
20 3
gSSV
12,5 3 7,5 3 0,0075 3
t m d m d t m d m d
kgSSV kgSSV
0,0075 3 9.000m 67,5
3
m d d