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Tipos de sujeito
Sujeito simples
Apresenta um único núcleo e pode ser determinado facilmente.
O filme brasileiro Tatuagem foi premiado no Festival de Gramado.
Pergunta: O que foi premiado no Festival de Gramado?
Resposta (ou sujeito simples): O filme brasileiro Tatuagem.
Atenção! Além dos substantivos comuns e próprios, os pronomes
indefinidos também podem exercer a função de sujeito na oração:
Ninguém sabia o que fazer naquela situação.
Pergunta: Quem (não) sabia o que fazer naquela situação?
Resposta (ou sujeito simples): Ninguém.
Sujeito composto
Apresenta dois ou mais núcleos facilmente determináveis.
A pintura e a fotografia podem eternizar um momento.
Pergunta: O que pode eternizar um momento?
Resposta (ou sujeito composto): A pintura e a fotografia.
Sujeito implícito, elíptico, desinencial ou oculto
É identificado pela desinência do verbo.
Comprei uma tela falsificada de Gustave Courbet.
Pergunta: Quem comprou uma tela falsificada de Gustave Courbet?
Resposta (ou sujeito implícito): Eu.
Sujeito indeterminado
Não pode ser identificado.
Casos de sujeito indeterminado:
→ Verbo flexionado na terceira pessoa do plural, sem referência a nenhum
sujeito expresso anteriormente:
Falavam mal do meu vizinho.
Pergunta: Quem falava mal do meu vizinho?
Resposta: Não é possível determinar.
→ Verbos intransitivos, transitivos indiretos ou verbos de ligação flexionados
na terceira pessoa do singular, acompanhados da partícula “se”:
Chegou-se a cogitar a ideia.
Pergunta: Quem cogitou a ideia?
Resposta: Não é possível determinar.
Precisa-se de roteirista.
Pergunta: Quem precisa de roteirista?
Resposta: Não é possível determinar.
Fica-se bem em Curitiba.
Pergunta: Quem fica bem em Curitiba?
Resposta: Não é possível determinar.
Atenção! No caso de verbo transitivo direto flexionado na terceira pessoa do
singular e acompanhado da palavra “se”, o sujeito é determinado:
Compra-se ouro.
Pergunta: O que é comprado?
Resposta (ou sujeito simples): Ouro.
Leia mais: Vozes verbais – relação de sentido estabelecida entre o sujeito e o
predicado
Oração com verbo que indica fenômeno da natureza não tem sujeito.
Oração com verbo que indica fenômeno da natureza não tem sujeito.
Os casos em que o sujeito é inexistente são:
→ Verbos que indicam fenômenos da natureza:
Choveu muito na quinta-feira.
→ Verbo “haver” no sentido de existir ou indicador de tempo decorrido:
Há 10 anos que tento viajar para a Suécia.
Havia duas camisas neste guarda-roupa.
Atenção! O uso coloquial do verbo “ter”, com o sentido de “existir”, segue a
mesma regra do verbo “haver”, ou seja, é conjugado na terceira pessoa do
singular:
Tinha muitas pessoas na loja.
→ Verbo “fazer”, indicador de tempo cronológico ou temperatura:
Faz três anos que me formei.
Faz muito calor naquele teatro.
→ Verbo “ir”, indicador de tempo cronológico:
Já vão cinco anos que não vejo o meu pai.
→ Verbo “estar”, indicador de temperatura:
Estava muito frio no parque municipal.
→ Os verbos “bastar” e “chegar”, no sentido de ser suficiente:
Chega de história, faça a sua tarefa.
Basta de mentiras, você não me engana mais.
Sujeito e predicado
O predicado pode depender ou não da existência de um sujeito. Assim, ele
pode ser aquilo que se declara sobre o sujeito:
O verão brasileiro é inclemente.
Sujeito: O verão brasileiro.
Predicado (declaração): é inclemente.
No entanto, uma oração, mesmo sem sujeito, é um predicado:
Havia muitos pássaros no céu.
Sujeito: inexistente.
Predicado (declaração): Havia muitos pássaros no céu.
O sujeito é um termo muito importante da oração, porém é possível
encontrarmos orações sem sujeito.