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Tayná Camargo de Oliveira RA:101175

A importância da contabilidade das empresas controladoras/investidoras e


controladas/coligadas

A contabilidade facilita a visão tanto econômica quanto financeira, de como a empresa


está perante o mercado, e fornece ferramentas para melhorar o desempenho da mesma
com segurança e eficiência. Possibilitando assim um melhor planejamento estratégico,
visando alcançar os objetivos da organização. Dessa forma as organizações precisam
seguir algumas regulamentações do governo.

A obrigatoriedade da equivalência patrimonial se dá para empresas: Sociedades


anônimas ou que tenham participação relevante em sociedades controladas;
Sociedades coligadas em que a administração da sociedade investidora seja influente;
Sociedades investidoras que participem com 20% ou mais do capital social das
sociedades coligadas. A necessidade do método equivalência patrimonial foi criada por
meio do Decreto 1598/77, em acordo com o previsto na Lei das Sociedades
Anônimas (Lei 6.404/76).

A sociedade controladora é aquela que diretamente ou através de outras sociedades


sob seu controle, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente,
preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos
administradores. Controlada é a sociedade que se submete à controladora (Código Civil
2002, art. 1098, I). Dessa forma diretamente o investidor possui mais de 50% do capital
e indiretamente a investidora exerce o controle de uma sociedade através de outra e
que também é controlada por ela

Segundo Viceconti (2003, pág. 158) “Contabilidade avançada e análise das


demonstrações financeiras”. São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha
influência significativa na administração da investida, sem que haja o controle.
Investimento em Coligada e Controlada, consideram que a existência da influência
significativa é evidenciada por uma ou mais das seguintes formas:
a) representação no Conselho de Administração ou na Diretoria da investida; b)
participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre
dividendos e outras distribuições: c) operações materiais entre o investidor e a investida;
d) intercâmbio de diretores ou gerentes; ou e) fornecimento de informação técnica
essencial.

Sendo assim a coligada tem existência de poder de participar de decisões financeiras e


administrativas da empresa, se a participação for pelo menos 20% da investida.

Alguns tratamentos devem ser considerados para não alterar o patrimônio líquido
dessas organizações. Sendo eles os principais:

Os lucros não realizados na coligada ou controlada com a investidora ou demais


sociedades controladas, os resultados devem ser excluídos do patrimônio líquido da
investida.
A venda de controlada para controladora de produtos, o valor gerado lucro deverá ser
eliminado e em contrapartida ser colocada em uma conta retificadora.

Aumento do capital investido, se a investidora não acompanhar o aumento de capital,


pode ocorrer ganho ou perda de capital.

Recebimento de lucros ou dividendos, o crédito é efetuado na mesma conta da


participação societária e o pagamento dos dividendos, ao materializar o recebimento
desse lucro pela investidora, reduzirá o PL da investida e diminuirá o valor do
investimento avaliado pelo MEP.

Ágio e deságio a empresa obrigada a avaliar seus investimentos em coligadas e


controladas, pelo MEP, deverá separar o custo total da aquisição em: valor do PL da
coligada ou controlada, proporcional à participação societária adquirida; valor pago a
maior (Ágio) ou a menor (Deságio) nessa aquisição.

Ao saber dessas informações, é necessário avaliar o investimento da empresa que


contribui com capital, comparar com o preço do lucro das empresas investidas e atribuir
essa variação ao MEP e assim a organização esta alinhada com as normas.

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