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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
Com a globalização, a industrialização, a tecnologia e os novos acessórios da vida
moderna, os seres humanos se tornaram sedentários e com maus hábitos alimentares.
Com isso vem acarretando doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, derrame
cerebral entre outras. Uma das doenças que mais vem crescendo junto com a obesidade
é o colesterol, que se dá decorrente da má alimentação e sabe-se que a elevação dos
níveis do colesterol lipoproteína de baixa densidade (LDL-Colesterol), é um dos
principais contribuintes para doenças cardiovasculares (DCV) ateroscleróticas.
(BERNAL,2021).
O último relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2009, mostrou que os
níveis aumentados de colesterol alto causaram 2,6 milhões de mortes e 29,7 milhões de
anos de vida perdidos por morte prematura e incapacidades. Especificamente para os
1
Acadêmica na Universidade do Oeste de Santa Catarina curso superior em Biomedicina,
tayupzo@hotmail.com
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Professora na Universidade do Oeste de Santa Catarina.
riscos atribuídos ao LDL-Colesterol aumentado, em 2017, estimativas apontaram a
ocorrência de 4,3 milhões de mortes globais (BERNAL, 2021).
Quanto aos fatores associados às dislipidemias, são apontados os sociodemográficos,
como sexo, idade, escolaridade, local de residência, estilos de vida, sobrepeso,
obesidade, doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, e auto avaliação de saúde
ruim (BERNAL,2021).
Assim, considerando-se a relevância supracitada das repercussões negativas na saúde,
ocasionadas por aumento dos níveis de LDL-Colesterol e que, por isso, na prática
clínica, essas estruturas moleculares circulantes têm tido tanta importância, torna-se
necessária a realização de estudos que investiguem os fatores associados ao LDL-
Colesterol aumentado no Brasil. (BERNAL,2021).
2 MÉTODO
Este artigo se configura em uma compilação de literatura resultante de uma seleção de
pesquisas originais na categoria de artigos científicos e trabalhos de conclusão de curso
relacionados ao nível elevado de colesterol, com o intuito de entender melhor a doença,
suas causas e seu tratamento.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após os dados apresentados conclui-se que há várias maneiras de ter colesterol alto,
portanto a melhor opção é fazer exames frequentes para controlar os níveis. A prática de
atividade física é essencial e uma alimentação saudável é indispensável, o uso de
medicamentos em casos extremos também é valido.
Os sintomas do alto colesterol não são evidentes, porém quando está excessivamente
alto pode causar acúmulo de gordura no fígado, percebe-se, pois, pode desencadear
alguns outros sintomas como a xantelasma, que é deposito de gordura e de colesterol
logo abaixo da superfície da pele em formato de bolinhas ou placas que apresentam uma
coloração amarelada, bordas bem definidas e seus tamanhos podem variar. Surgem
principalmente em torno dos olhos, podem aparecer no antebraço, nas mãos e nos
tendões. Outros sintomas que podem aparecer é inchaço e dor abdominal, como já dito
anteriormente quando o colesterol se encontra elevado pode acontecer acumulo de
gordura no fígado aumentando-o de tamanho e causando seu inchaço, o baço também
pode aumentar, o aumento desses órgãos causa dor e inchaço na região abdominal em
alguns casos pode ser acompanhado de náuseas. (ERICKSSON,2020).
seguinte maneira:
LDL
Menor que 100 mg/dL – Ótimo.
Entre 101 e 130 mg/dL – Normal.
HDL
Conclui-se que o essencial para ter os níveis de LDL no sangue bons, necessita-se de
uma alimentação saudável, as gorduras são classificadas em três categorias: poli-
insaturadas, monoinsaturadas e saturadas. As poli-insaturadas, encontradas
principalmente em óleos vegetais líquidos, como os de girassol, milho e soja, baixam os
níveis de LDL, mas não na mesma proporção em que as gorduras saturadas aumentam
esse índice. Por isso, um indivíduo não pode contrabalançar os problemas causados
pelas gorduras saturadas, simplesmente aumento o consumo das poli-insaturadas. Outro
fato que merece ser destacado é que as dietas ricas em gorduras poli-insaturadas tendem
a baixar um pouco os níveis de HDL, podendo, ainda, diminuir a imunidade do
organismo. Já as gorduras monoinsaturadas, presentes na azeitona, no amendoim e seus
respectivos óleos, e no abacate, ao substituírem as saturadas, fazem baixar o LDL, sem
diminuir o HDL, e parecem não afetar a imunidade (LYRA,2007).
4 REFERÊNCIAS