Você está na página 1de 32

.

SOROTERAPIA
Soluto
(concentração
da
medicação)

Solução
(mistura
homogênea)

Solvente
(diluidor)
SOLUÇÃO
• As soluções se apresentam em concentrações variadas, são compostas por
soluto e solvente, podendo ser apresentadas:

Hipotônica

• Inferior à concentração plasmática

Isotônica

• A mesma concentração plasmática (SF 0,9% e SG 5%)

Hipertônica

• Superior a concentração plasmática


TRANSFORMAÇÃODESORO
Quando temos uma prescrição médica de uma solução de
concentração não disponível em nossos estoques, é necessário
realizar a transformação da solução = SORO

As concentrações são compostas por soluto (composto químico) e


solvente (água destilada).

Essas soluções são utilizadas na reposição de líquidos, reposição


eletrolítica, meio de diluição.
ÁGUA DE INJEÇÃOOU ÁGUA DESTILADA
• Indicação: transformação de soluções, diluição de alguns medicamentos.
• Composição: água destilada.
• Cuidado: Pode causar hemólise (destruição das hemácias)
SOLUÇÃO FISIOLÓGICA DE CLORETO DE SÓDIO
• Indicação: Veículo de medicamentos, reposição de líquidos e eletrólitos.
• Composição: Cloreto de sódio + água destilada
SOLUÇÃO FISIOLÓGICA DE RINGER
• Indicação: Veículo de medicamentos, alcalose metabólica, reposição de
líquidos e eletrólitos.
• Composição: Cloreto de sódio + cloreto de cálcio + cloreto de potássio + água
destilada.
SOLUÇÃO GLICOFISIOLÓGICA
• Indicação: Desidratação isotônica de origens diversas.
• Composição: Glicose + cloreto de sódio + água para injeção.
SOLUÇÃO FISIOLÓGICA DE RINGER COM LACTATO
• Indicação: Reposição hídrica com Ph normal ou em ligeira acidose, reposição
de líquidos e eletrólitos.
• Composição: Lactato de sódio + cloreto de sódio + cloreto de potássio +
cloreto de cálcio + água destilada
SOLUÇÃO DE BICARBONATO DE SÓDIO
• Indicação: Acidose metabólica, insuficiência renal aguda ou crônica, DM,
intoxicação, choque, diarreia, acidose em pacientes com insuficiência
hepática, asma.
• Composição: Bicarbonato de sódio + água destilada.
SOLUÇÃO DE GlICOSE DE 5%, 10% OU50%
• Indicação: Veículo de medicamentos, fornecimento de calorias, desidratação
simples, pós-operatório, diarreia infantil, toxicose.
• Composição: Glicose + água destilada.
SOLUÇÃO DE MANITOL
• Indicação: Agente de diagnóstico na função renal, pré-operatório, pós-
trauma, intoxicação, nefropatias crônicas descompensadas,
incompatibilidade transfusional, bloqueio renal no queimado, edema
cerebral, edema de origem cardíaca e renal.
• Composição: Manitol + água destilada.
REPOSIÇÕES
GOTEJAMENTO
GOTEJAMENTO DE SOLUÇÕES
• O cálculo de gotejamento deve ser realizado para o controle da infusão
contínua, que em geral, é prescrita em horários que determinarão seu tempo
de infusão e quantas gotas serão infundidas por minuto.

• Esse gotejamento pode ser em gota ou em microgotas.

Medidas e Equivalências

1 mL 20 gotas

1 gota 3 microgotas

1 mL 60 microgotas
Equipo simples Equipo fotossensível

Equipo com bureta (micro)

Equipo de bomba infusora


Equipo de dieta
MEDICAÇÕES
ADMINISTRADAS EM
BURETA
• A administração de medicações
em bureta é um método que
permite fornecer um volume de
líquido relativamente pequeno
em quantidades exatas (pediatria
e rediluições).
PREPARANDO O SORO
1. Higienizar as mãos;
2. Separar o material (soro, ampolas de soluções de acordo com a prescrição,
seringa para aspiração, agulha de aspiração, algodão com álcool 70%);
3. Retirar o frasco da embalagem;
4. Fazer desinfecção com álcool 70% no frasco;
5. Abra o soro no local indicado após desinfecção, prepare-o conforme
prescrição;
6. Conectar a ponteira do equipo no soro, com técnica asséptica para que não
ocorra contaminação;
7. Após, conectar o equipo no soro, retire o ar da extensão do equipo;
8. Em seguida, realizar a instalação no paciente.
PROCEDIMENTODEPREPARODEMEDICAÇÃO
DILUÍDA EMBURETA

1. Higienizar as mãos;
2. Separar o material necessário;
3. Soro ou ampolas de soluções, seringa para aspirar, agulha de aspiração;
4. Álcool 70% e algodão ou gazes
5. Equipo de bureta (microgotas).
PREPARANDO A MEDICAÇÃO EM BURETA
1. Retire o equipo da embalagem
2. Feche a pinça rolete;
3. Abra o soro no local indicado, após desinfecção;
4. Retire a capa protetora da ponteira da conexão da câmara do equipo;
5. Conectar a ponteira do equipo de soro, com técnica asséptica;
6. Retire o ar da extensão do equipo;
7. Identificar o soro com rótulo contendo as informações necessárias;
8. Identificar o equipo de soro com data para que ocorra a troca conforme protocolo institucional;
9. Colocar o soro no suporte devidamente identificado;
10. Preencha a bureta com soro;
11. Fazer a desinfecção com álcool a 70% no orifício de silicone da bureta;
12. Injete o medicamento na parede interna da bureta
13. Complete o volume do diluente prescrito;
14. Comunicar o paciente sobre o procedimento;
15. Conectar o equipo no dispositivo venoso;
16. Calcular quantas microgotas serão administradas por minuto;
17. Iniciar a infusão da solução prescrita;
18. Higienizar as mãos.
19. Realizar a anotação de enfermagem.
BOMBA DE INFUSÃO – BI
• A bomba de infusão (BI) é um dispositivo utilizado para o controle do
gotejamento.

• A BI tem a capacidade de fornecer determinada quantidade de volume em


um determinado período de tempo, controla a infusão baseado na
velocidade do fluxo ou no nº de gotas por minuto.

• As BI se apresentam em vários modelos no mercado, podendo cada modelo


ter um equipo de infusão para gotejamento próprio.

• Ao instalar a BI, é essencial conhecer o seu funcionamento para instalação


adequada e eficiente.

• Em geral, dispensa o cálculo de gotejamento.


PROCEDIMENTO PARA O USO DA BOMBA INFUSORA
1. Ligue o equipamento, ele realizará a calibração automática;
2. Instale o equipo previamente conectado ao soro prescrito (retirando o ar);
3. Digitar o volume prescrito e horário da infusão (a BI realizará o cálculo de
gotejamento);
4. Certifique-se de que o sensor do equipamento esteja acoplado a câmara
gotejadora do equipo e que a pinça rolete ou de segurança do equipo esteja
liberada, garantindo o início da infusão;
5. Conectar o equipo da solução no acesso venoso do paciente e iniciar a
infusão;
6. Oriente o indivíduo sobre o dispositivo, sua necessidade, importância e
alarme que podem ser acionados a qualquer sinal de interrupção do fluxo.
7. Realize a anotação de enfermagem e monitore o paciente durante toda a
infusão.
REfERÊNCIA
SILVA, M. ľ ; PRADO, S. R. L. Cfilculos e Administíação de
Medicamentos na Enfeímagem. 6º edição – São Paulo: Maítinaíi,
2022.

Paía esta aula:

Capítulo 8: Pág 80-88


Capítulo 9: Pág 89-91
Capítulo 10: Pág 93-103
Capítulo 11: Pág 105-116

Você também pode gostar