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UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ – UNOPAR

SISTEMA PRESENCIAL CONECTADO


EDUCAÇÃO FÍSICA

CONCEIÇÃO DE SOUZA COSTA


CRISTIANO COSTA BASTOS
MONICA INACIO DOS SANTOS
SILVANI ROMÃO FRANCISCO

“MECANISMOS FISIOLÓGICOS, BIOMOLECULARES E CELULARES


RELACIONADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA E HIPERTROFIA E POSSÍVEIS
BENEFÍCIOS ASSOCIADOS À SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA”

Porto Velho
2020
CONCEIÇÃO DE SOUZA COSTA
CRISTIANO COSTA BASTOS
MONICA INACIO DOS SANTOS

“MECANISMOS FISIOLÓGICOS, BIOMOLECULARES E CELULARES


RELACIONADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA E HIPERTROFIA E POSSÍVEIS
BENEFÍCIOS ASSOCIADOS À SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA”

Trabalho interdisciplinar apresentado as


disciplinas de: Fisiologia do exercício;
Nutrição aplicada à saúde e ao esporte;
Tópicos em movimento humano;
Treinamento de força
Professores: Anderson Nascimento
Guimaraes; Lúcio Flávio Soares Caldeira;
Mario Carlos Welin Balvedi

Porto Velho
2020
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................4

2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................5

2.1 PRODUÇÃO ANALÍTICA E TEXTUAL...................................................................5

2.2 RESOLUÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA...........................................................9

CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................12

REFERÊNCIAS...........................................................................................................13
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1 INTRODUÇÃO

Ante a discussão sobre os mecanismos fisiológicos, biomoleculares e


celulares relacionados ao treinamento de força e hipertrofia e possíveis benefícios
associados à suplementação de creatina, acredita-se se uma oportunidade de
aprendizado para o profissional Educador Físico, que tem como ofício zelar também
pela saúde de outrem.
Assim, tendo em vista a crescente busca por uma melhor da qualidade de
vida nos dias atuais e também a divulgação pelos meios de comunicação da
relevância e dos benefícios da prática de exercícios físicos há, cada vez mais, um
maior número de pessoas a procurar academias de ginástica, para a prática de
atividade física com acompanhamento profissional, para obter melhora na
performance e na aparência física, bem como para momentos de lazer e recreação.
Frente ao trabalho proposto, percebe-se que o profissional de Educação
Física é responsável por prescrever, orientar e acompanhar a todos aqueles que se
inserem no âmbito da prática da atividade física ou desportiva, levanta-se a temática
da sua responsabilidade enquanto profissional.
O mercado de trabalho do profissional de Educação Física é amplo com
diversas colocações na sociedade. As academias de atividades esportivas podem
ser consideradas como a alternativa mais atrativa dentre os campos para os
profissionais da Educação Física, pesquisas revelam que estas têm sido a escolha
de muitos profissionais, principalmente os recém formados. Isto pode ser constatado
pelo crescimento acelerado da procura da população pelas atividades físicas
desenvolvidas em estabelecimentos fora da educação formal.
Diante do exposto, portanto, o tema delimitado para este estudo é pertinente
de descrição, pois, vários delineamentos têm provado agregação em meio as
buscas cada vez maiores por melhores resultados em academias e também de
saúde em vários lugares.
No tocante, a conscientização quanto as as práticas de treinos e
complementações com suplementos também ganharam força e por estas questões
observa-se cada vez maios a busca por atendimentos de qualidade.
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2 DESENVOLVIMENTO

O tema proposto foi delimitado com intuito de possibilitar uma significativa


ampliação e aprofundamento de conhecimentos sobre a Educação Física e suas
bases teórico-práticas essenciais para a atuação na área. A proposta de Produção
Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG) foi desenvolvida com intuito de aliar os
aspectos práticos da profissão com os conteúdos teóricos desenvolvidos nas
disciplinas deste semestre. Para tanto, serão apresentados no decorrer do trabalho
as discussões acerca do tema proposto.

2.1 PRODUÇÃO ANALÍTICA E TEXTUAL

O estudo direcionado por Gualano et al. (2010) diz que a suplementação de


creatina, vem sendo utilizada amplamente na tentativa de aumentar força e massa
magra em sujeitos saudáveis e atletas. Além disso, diversos estudos têm sido
conduzidos no intuito de desvendar os mecanismos responsáveis pelas eventuais
adaptações a esse suplemento. Diante disso, se fez importante discutir os principais
estudos que investigaram os efeitos da suplementação de creatina na força e
hipertrofia; e reunir as evidências acerca dos possíveis mecanismos responsáveis
pelo aumento de força e massa magra como consequência desse suplemento,
enfatizando os mais recentes achados e as perspectivas sobre o tema.
Sendo assim, existem fortes evidências demonstrando que a suplementação
de creatina é capaz de promover aumentos de força e hipertrofia. Os efeitos desse
suplemento sobre a retenção hídrica, o balanço proteico, a expressão de
genes/proteínas associados à hipertrofia e ativação de células satélites, podem
explicar as adaptações musculoesqueléticas observadas. Neste entendimento, esses
achados, demonstram os potenciais efeitos terapêuticos desse suplemento que
emergem como um futuro e promissor campo de estudo. Visto que diante da
consistência dos achados apresentados nesta revisão abra um leque para que as
recomendações sobre esse suplemento precisam ser revisadas e atualizadas
(GUALANO et al., 2010).
Para Fernandes et al. (2008) o remodelamento do músculo esquelético é um
processo dinâmico e responsivo a sinais extracelulares mediados pelo treinamento
físico, atividade neural, hormônios, fatores de crescimento e citoquinas. O aumento da
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massa muscular é entendido como balanço positivo entre a síntese e degradação


proteica, realizado pela coordenação integrada da complexa rede de vias de
sinalização intracelular. Deste modo, se faz importante a investigação destas vias
reguladoras do trofismo muscular, entretanto, ainda existe muito a ser compreendido
a respeito. De modo a abordar os determinantes moleculares envolvidos no processo
hipertrófico do músculo esquelético e elucidar as principais vias de sinalização
intracelular, esta é, contudo, uma visão integrada dos processos promotores da
hipertrofia muscular induzidas pelo treinamento físico.
Tomando por base as sugestões propostas no corpo das orientações
específicas do portifólio, buscou-se por artigos científicos em indexadores como por
exemplo Google Acadêmico, afim de melhor subsidiar a nossa produção textual.
Deste modo, encontrou-se em um primeiro momento o estudo sobre EFEITOS DA
SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA SOBRE O DESEMPENHO HUMANO: UMA
REVISÃO DE LITERATURA, dos autores Ozanildo Vilaça do Nascimento e Airton de
Souza Amaral, ambos da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia – FEFF da
Universidade Federal do Amazonas - UFAM.
Os referidos autores afirmaram que nos últimos anos houve um grande
interesse entre os atletas e praticantes de exercícios físicos no uso de
suplementação. E dentre os diferentes suplementos tem-se a creatina, que é uma
fonte de energia nos músculos esqueléticos predominante em exercícios de altíssima
intensidade e curtíssima duração, como por exemplo nos treinamentos de
musculação para a hipertrofia muscular. Após fazerem um levantamento bibliográfico
acerca do efeito da suplementação com creatina sobre a composição corporal e força
muscular encontraram ainda muitas controvérsias. Entretanto, defendem que, quando
feita, a suplementação deve ser prescrita por um profissional habilitado, levando em
consideração o tipo de atividade física, duração e condições fisiológicas do mesmo
(NASCIMENTO; AMARAL, 2020).
É sabido que a creatina (ácido metil guanidino acético) é um aminoácido que,
além de ser encontrado em alguns alimentos, também é produzido endogenamente,
por um processo que envolve órgãos como fígado, rins e pâncreas e usa como
substratos outros aminoácidos (glicina, metionina e arginina). Assim a creatina é
encontrada na forma livre (C) e fosforilada (CP) e 95% de toda creatina corporal é
armazenada nos músculos esqueléticos (DE OLIVEIRA E COLABORADORES,
2018).
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Quando produzida pelo próprio corpo, a creatina passa por dois processos: na
primeira, um grupo amina proveniente da arginina se une ao aminoácido glicina pela
ação da enzima glicina transaminase, formando o ácido guanidinoacético. Na
segunda reação, a enzima guanidinoacetato metiltransferase catalisa a metilação do
grupo resultante da primeira reação, isto é, um grupo metil proveniente da
Sadenosilmetionina se une ao grupo anterior, formando assim a creatina (DE
OLIVEIRA E COLABORADORES, 2018).
Inicialmente importante dizer que segundo Guyton, as células são formadas na
sua maior parte por cinco substâncias básicas: Água; Proteínas; Lipídios;
Carboidratos e vários íons, dentre os quais o potássio, o magnésio, o fosfato, o
sulfato, o bicarbonato, como também pequenas quantidades de sódio, cloro e cálcio.
As células satélites por sua vez, são células musculares inativas (“dormentes”) que
trabalham no processo de regeneração muscular, isto é, quando um músculo sofre
um traumatismo ou quando se treina intensamente se acionam as células satélites. A
partir daí, elas se proliferam através da mitose celular (divisão celular) e originam
assim novas células.
Com base nestes conceitos, a força muscular ou tensão que um grupo
muscular pode sofrer contração muscular do tipo isotônica, isométrica, excêntrica e
isocinética. A partir disso, ao se contrair, o músculo muda de forma e as suas duas
extremidades aproximam-se uma da outra, uma delas exercendo tração sobre o ponto
ou os pontos de inserção nas peças do esqueleto ou nas paredes de uma víscera,
provocando o movimento, logo, há uma relação de causa-efeito entre tamanho
muscular e força muscular.
Percebe-se então, que modificações estruturais ou morfológicas da fibra
muscular caracterizadas pelo treinamento desportivo, caracterizam-se pela hipertrofia.
Nesta situação ocorre, portanto, o aumento em espessura e largura das dimensões
da fibra muscular, que ocorre pelo aumento da quantidade do sarcoplasma, do
número e do tamanho das miofibrilas e das mitocôndrias. Isto se dá pelo aumento da
área das membranas que envolvem cada fibra muscular, assim como das lâminas de
tecido conjuntivo que envolve os feixes de fibras musculares. Haverá, portanto, um
aumento considerável no número de capilares de músculo. Durante a atividade física
intensa quase todos os capilares presentes entram em funcionamento, sofrendo uma
dilatação das suas paredes, admitindo uma grande quantidade de sangue no interior
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do músculo, o que contribui para aumentar o volume total do músculo durante o


trabalho.

Sabemos que vários são os estudos que evidenciaram maiores aumentos na


massa magra em consequência da suplementação de creatina, combinada com o
treinamento de força. Existem evidências suficientes para se afirmar que a
suplementação de creatina acompanhada de treinamento de força resulta em
aumentos de hipertrofia maiores do que aqueles vistos quando da suplementação ou
treinamento isoladamente. Nesta perspectiva, como a suplementação de creatina age
na célula muscular?
Importante ressaltar que existem efeitos da creatina sobre a retenção hídrica e
balanço -proteico; sobre o volume de treinamento; sobre a expressão gênica e
ativação das vias de trofismo muscular e sobre a proliferação e diferenciação de
células satélite. É exatamente neste contexto que os mecanismos fisiológicos são
alterados para o aumento da musculatura com a suplementação de creatina
juntamente com o treinamento de força. Lembrando que a captação máxima de
creatina é dada nos primeiros dias de suplementação com altas doses.
Neste entendimento, na célula muscular, a creatina em sua forma fosforilada,
creatina-fosfato (CP), constitui uma reserva de energia para a rápida regeneração do
trifosfato de adenosina (ATP), em exercícios de alta intensidade e curta duração.
Dependendo da dosagem e do período em que é consumida, a creatina age na
recuperação muscular, principalmente, no período pós-treino, pois reduz os danos às
células musculares e evita a inflamação e a fadiga dos músculos após os exercícios.
Além disso, ao se exercitar, o corpo produz um hormônio anabólico chamado IGF-1,
importante para o aumento de massa muscular. A creatina pode ser utilizada como
uma forma de tornar a produção desse hormônio mais elevada, e pode ser indicada
tanto para aqueles que treinam regularmente, como para os que não têm uma rotina
de exercícios definida.
De forma a compreender de que maneira a suplementação de creatina age na
célula muscular, ressalta-se que quando sintetizado no homem, este composto
nitrogenado inicia seu ciclo de formação no rim, em uma reação envolvendo dois
aminoácidos: arginina e glicina. Esta operação, catalisada pela enzima
transaminidase, ocorre apenas neste órgão. Posteriormente, a creatina completa sua
síntese pela adição de um grupo metil fornecido a partir da metionina
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(Sadenosilmetionina). Esta reação ocorre no fígado. A creatina assim formada, fora


do músculo, é então distribuída para os diversos tecidos do organismo através do
sangue.

2.2 RESOLUÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA

Frente a situação em que Diogo passa a atender o cliente de Alan que é um


médico curioso, Diogo inicia seu atendimento respondendo ao médico que, uma das
estratégias utilizadas para proporcionar ao organismo maior demanda energética
(DE) é a prática de exercício resistido (ER).
Assim, ao manipular corretamente as variáveis volume e a intensidade é
possível otimizar esta demanda energética durante as sessões de exercício
resistido. No mais salienta que o ER é constituído de dois componentes, podendo
ser aeróbio, vinculado ao consumo de oxigênio, e anaeróbio, relacionado ao
acúmulo de lactato.
Afim de demonstrar maior propriedade daquilo que estava falando e fazendo,
Diogo então indagou o médico sobre qual era em si o seu objetivo, pois o ER pode
provocar adaptações morfológicas, fisiológicas e biomecânicas conforme suas
variáveis são manipuladas. O planejamento complexo dessas variáveis é
instrumento importante na elaboração do programa e fez questão de deixar isso bem
claro.
O grupo por tanto acredita que esta postura de Diogo é bem relevante, visto
que ao alcançar as adaptações, previamente estabelecidas, significa que o
programa de treinamento será eficaz diante deste cliente. Assim, se faz importante
que o educador físico esteja atento as adaptações que podem ser observadas com o
treinamento de ER, podendo serem estas as adaptações neurais, que resultam no
aumento dos valores de uma Repetição Máxima 1RM. É por isso que em alguns
programas de treinamento de ER as variáveis são manipuladas com o objetivo de
aumentar ao máximo a força de um determinado grupo muscular, sem alterações
relevantes de hipertrofia.
Igualmente, além dos esclarecimentos com relação as demandas energéticas,
Diogo também orienta sobre a suplementação por meio da creatina.
Questionamento que supostamente a nutricionista deste cliente o sugeriu. Porém a
principal dúvida é com relação a saber se o uso da creatina tem algum efeito nestes
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mecanismos e sobre o tipo de treinamento. A partir deste momento, uma explicação


mais aprofundada que foi feita por Diogo, transcreveu muito bem esta questão
levantada no momento em que se iniciava o programa de treino.
Assim, de pronto, Diogo explicou com base nos estudos de Gualano (2010),
que, desde que foi demonstrado que a suplementação de creatina (20g/dia por
cinco-sete dias) promove aumento de 20% nas concentrações de creatina muscular,
diversos outros estudos passaram a investigar o efeito dessa suplementação no
rendimento físico-esportivo. Visto a grande demanda de procura por profissionais da
educação física e o crescente número de pessoas nas academias.
Deste modo, ressaltou que os efeitos ergogênicos da suplementação de
creatina em atividades intermitentes, como o treinamento de força, são bem
descritos por grande parte de estudos nesta área e que é possível sim fazer a
suplementação com creatina, desde que bem articulado. Pois garantiu ao seu cliente
que a suplementação de creatina pode promover ganhos de força e massa magra.
Aproveitou ainda para ressaltar que existem indícios, no entanto, que mesmo
na ausência de treinamento de força, a suplementação de creatina poderia ter um
efeito benéfico na força muscular, mediado por diversos mecanismos, tais como:
 aumento dos conteúdos intramusculares de fosforilcreatina;
 aumento da velocidade de regeneração de fosforilcreatina
durante o exercício;
 melhora na atividade da via glicolítica pelo tamponamento de
íons H+; IV) diminuição do tempo de relaxamento no processo contração-
relaxamento da musculatura esquelética, em decorrência da melhora na
atividade da bomba sarcoendoplasmática de cálcio; e
 aumento da concentração de glicogênio muscular. Comparados
aos demais, os dois primeiros fatores são aqueles que, teoricamente, mais
explicariam a melhora aguda de desempenho.

Diogo foi pontual quando mencionou sobre os efeitos e as recomendações de


suplementação da creatina, demonstrando evidências suficientes para afirmar que a
suplementação de creatina acompanhada de treinamento de força resulta em
aumentos de hipertrofia maiores do que aqueles vistos quando da suplementação ou
treinamento isoladamente.
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Não deixou sua profissionalidade a prova, Diogo enfatizou que melhores


resultados com relação ao desempenho de atividades físicas (aumento de força,
potência e resistência muscular) podem ser obtidos através de dietas alimentares
apropriadas, em conjunto a estruturação do treinamento. A suplementação de
creatina, neste caso, parece promover aumentos de força (relativa e absoluta) e
potência muscular.
Os efeitos da creatina são mais evidentes em atividades predominantemente
anaeróbias, contudo, percebe-se que Diogo soube descrever muito bem as
evidências apontadas na literatura sobre potenciais efeitos sobre atividades aeróbias
(aumentos da performance em atividades intermitentes aeróbias e modificações na
utilização de substratos energéticos durante atividade). Atividades como treinamento
de força (exercícios resistidos), saltos e corridas de velocidade (sprints) parecem ser
significativamente afetadas pela suplementação de creatina.
Até o momento não há evidências concretas de que a creatina possa causar
problemas à saúde, pontuou Diogo, portanto, sua ingestão pode ser realizada por
indivíduos que almejam melhores resultados com relação ao desempenho de
atividades físicas.
Para finalizar, Diogo esclareceu que a creatina é um aminoácido usado como
um dos suplementos mais consumidos por quem quer maior resistência nos treinos.
E que alguns estudos mostram que esta suplementação também pode ser
interessante para outras questões. Entre elas a preservar a massa muscular para
prevenir doenças também.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Frente a proposta deste estudo, espera-se que os objetivos sejam


alcançados, e que haja cada vez mais grandes interesses em motivar à prática
regular de exercícios físicos com acompanhamento especializado e se o caso, o
acompanhamento de um nutricionista, visto ainda que a prática de exercícios reflete
em boa saúde física e bem estar. Sobretudo, entender as particularidades existentes
frente as particularidades de cada um.
Frente as questões colocadas quanto ao contexto, imprescindível dizer que a
creatina (ácido α-metil guanidino acético) é uma substância produzida pelos rins,
fígado e pâncreas, por meio dos aminoácidos arginina e glicina. É também
encontrada na alimentação, principalmente em carnes vermelhas e peixes. Importante
ainda dizer que dentre suas funções destaca-se o fornecimento de energia
temporária, o transporte de energia entre o sítio de produção e o de consumo.
Este é um apontamento muito interessante e que deve ser difundida. Os
profissionais da educação física têm o dever de se atualizar para buscar melhores
direcionamentos para seus clientes. Visto que a realização de atividades físicas
auxilia na saúde mental. E a atuação do educador físico no pilates, por exemplo, é
prova disso: além de fortalecer os músculos e melhorar a postura, a prática
desenvolve a capacidade de concentração, a criatividade e a memória. O aluno não é
só um cliente, mas alguém que busca saúde, bem-estar e qualidade de vida.
Por isso, além de compreender e conseguir lidar com as motivações de cada
pessoa, cabe ao educador físico conscientizá-la sobre suas reais possibilidades.
Afinal, é preciso considerar a compleição física e as características biológicas, fatores
que interferem na montagem do treino e até mesmo nos resultados a serem obtidos.
Nesta observância, acredita-se ter alcançado os objetivos propostos neste trabalho
em grupo.
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REFERÊNCIAS

DE OLIVEIRA, M. V., DE FRANÇA, E., DIAS, I. R., XAVIER, A. P., YOSHIOKA, C.


A., HIROTA, V. B.,; CAPERUTO, E. C. Suplementação com creatina e treinamento
de força: uma análise comparativa do tempo de ação de dois protocolos de
utilização e seus efeitos na força, massa muscular e composição corporal. Revista
Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 15, n. 2, 2018

FERNANDES, T. et al. Determinantes moleculares da hipertrofia do músculo


esquelético mediados pelo treinamento físico: estudo de vias de sinalização. Revista
Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 7, n. 1, 2008. Disponível em:
http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/remef/article/view/1238

GUALANO, B. et al. Efeitos da suplementação de creatina sobre força e hipertrofia


muscular: atualizações. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 16, n. 3, p.
219-223, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-
86922010000300013&script=sci_arttext

NASCIMENTO, Ozanildo Vilaça do; AMARAL, Airton de Souza. Efeitos da


Suplementação de Creatina Sobre o Desempenho Humano: Uma Revisão de
Literatura., v. 21 n. 15, EDITORIAL BIUS – Boletim Informativo Unimotrisaúde
em Sociogerontologia., ago. /2020. Disponível em:
https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/BIUS/article/view/8023

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