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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

GRADUAÇÃO EM DIREITO
CAMPUS NITERÓI III

Resenha Crítica de Caso


Sara Ferreira Mendes da Silva

DIREITO EMPRESARIAL
SERGIO EIRAS

Niterói
2020

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Contrato Social

Referência:
Sara Ferreira, Universidade Estácio de Sá, 05/2020.

CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DA “SILVEIRINHA PRODUÇÃO E COMÉRCIO


DE CAIXA DE BLOGS LTDA”

Pelo presente Instrumento Particular de Contrato Social:

1. Tício da Silva - brasileiro, solteiro, carpinteiro, nascido em 12/09/1986, CPF nº


0011064475, RG de nº 697452385, DETRAN/RJ, domiciliado na Rua Imperatriz, 48,
Petrópolis, RJ, CEP 24732999;
2. Caio Mário - brasileiro, solteiro, estoquista, nascido em 10/03/1990, CPF nº
00185675, RG de nº 247896543, DETRAN/RJ, domiciliado na Rua Doutor Machado,
49, Petrópolis, RJ, CEP 24732000;
3. Mévio de Oliveira - brasileiro, solteiro, vendedor, nascido em 11/11/1989, CPF nº
001106785, RG de nº 24921522, DETRAN/RJ, domiciliado na Rua Leopoldina, 20,
Petrópolis, RJ, CEP 24732888;
4. Madalena Montenegro - brasileira, solteira, vendedora, nascida em 11/05/1995,
CPF nº 0011064777, RG de nº 24921880, DETRAN/RJ, domiciliado na Rua
Berlinda, 12, Petrópolis, RJ, CEP 24732899; e
5. Mário José - brasileiro, solteiro, faxineiro, nascido em 10/03/1991, CPF nº
0011062275, RG de nº 257896505, DETRAN/RJ, domiciliado na Rua Castelo
Branco, 08, Petrópolis, RJ, CEP 24732999;

Têm entre si justa e contratada a constituição de uma sociedade limitada, nos


termos da Lei n° 10.406/2002, mediante as condições e cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA. A sociedade gira sob o nome empresarial “SILVEIRINHA


COMÉRCIO DE CAIXA DE BLOGS LTDA”

CLÁUSULA SEGUNDA. A sociedade tem sede na Rua Imperatriz


Leopoldinense, nº 26, Centro, Petrópolis, RJ, CEP: 24750333.

CLÁUSULA TERCEIRA. A sociedade poderá, a qualquer tempo, abrir ou fechar


filial ou outra dependência, mediante alteração contratual, desde que aprovado
pelos votos correspondentes dos sócios, no mínimo, a três quartos do capital
social, nos termos do art. 1.076 da Lei n° 10.406/ 2002.

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CLÁUSULA QUARTA. A sociedade tem por objeto social a “Produção e
Comércio de Caixa de Blogs”

CLÁUSULA QUINTA. A sociedade iniciará suas atividades na data do


arquivamento deste ato e seu prazo de duração é indeterminado. (art. 997, II,
CC/2002)

CLÁUSULA SEXTA. O capital social será de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais),


dividido em 40.000 (quarenta mil) quotas de R$ 1,00 (um real) cada uma, a ser
integralizado da seguinte forma:

1.O Sr. Caio Mário com anuência dos demais sócios, subscreve 8.000 (quotas) no
valor de R$ 1,00 (um real) cada, integralizando o valor 8.000,00;

2.O Sr. Tício da Silva com anuência dos demais sócios, subscreve 8.000 (quotas) no
valor de R$ 1,00 (um real) cada, integralizando o valor 8.000,00;

3.O Sr. Mario Jose com anuência dos demais sócios, subscreve 8.000 (quotas) no
valor de R$ 1,00 (um real) cada, integralizando o valor 8.000,00;

4. A Sr. Madalena Montenegro, subscreve 8.000 (oito mil) quotas de R$ 1,00 (um
real) cada uma, totalizando R$ 8.000,00 (oito mil reais), sendo que as 8.000 (oito
mil) quotas, totalizando R$ 8.000,00 (oito mil reais) serão integralizadas no prazo de
12 (doze) meses em moeda corrente do País; 

5. O Sr. Mévio de Oliveira, subscreve 8.000 (quotas) no valor de R$ 1,00 (um real)
cada, integralizando o valor através de conferência de bens descritos a seguir: 
1 (um) galpão situado na Rua Imperatriz Leopoldinense, nº 26, Centro, Petrópolis,
RJ, CEP: 24750333, com área DE 500m², inscrito no Registro de Imóveis no
Cartório do 11º Serviço Notarial e Registral de Petrópolis, RJ, sob número de
matrícula 00020007, integralizado pelo valor contábil de R$ 8.000,00 (oito mil reais)

CLÁUSULA SÉTIMA. Após a integralização ora efetuada, o capital social fica assim
distribuído:

Sócio N°de % Valor


Quotas R$
Caio Mário 8.000 20 8.000,00
Mário José 8.000 20 8.000,00
Mévio de Oliveira 8.000 20 8.000,00
Tício da 8.000 20 8.000,00
Silva

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Madalena 8.000 20 8.000,00
Montenegro
Total 40.000 100 40.000,00

CLÁUSULA OITAVA. As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou


transferidas a terceiros sem o consentimento dos outros sócios, a quem fica
assegurado, em igualdade de condições e preço direito de preferência para a sua
aquisição, se postas à venda, formalizando, se realizada a cessão delas, a
alteração contratual pertinente. (art. 1.056, art. 1.057, CC/2002)

CLÁUSULA NONA. A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas


quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital
social. (art. 1.052, CC/2002)

CLÁUSULA DÉCIMA- As alterações do presente contrato social, bem como as


decisões sociais, dependem da aprovação da maioria simples do capital social,
salvo aquelas que impliquem mudança no contrato social, cujas decisões deverão
ser do consentimento de três quartos do capital social.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA. A administração da sociedade caberá ao Sr.


Mévio de Oliveira com os poderes e atribuições de representação ativa e passiva
na sociedade, judicial e extrajudicialmente, podendo praticar todos os atos
compreendidos no objeto social, sempre de interesse da sociedade, autorizado o
uso do nome empresarial, vedado, no entanto, fazê-lo em atividades estranhas ao
interesse social ou assumir obrigações seja em favor de qualquer dos quotistas ou
de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade, sem
autorização dos outros sócios. (arts. 997, Vl; 1.013. 1.015, 1064, CC/2002).

§1 A nomeação ou destituição de novos administradores, bem como a fixação da


remuneração correspondente, será decidida em assembléia de sócios, mediante
aprovação pela maioria simples das quotas representativas do capital social.

§ 2º No exercício da administração, o administrador terá direito a uma retirada


mensal, a título de pro labore, cujo valor será definido de comum acordo entre os
sócios.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA. O Administrador declara, sob as penas da lei, de


que não está impedido de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou
em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena
que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime
falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a
economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da

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concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. (art.
1.011, § 1.º, CC/2002) Inserir cláusulas facultativas desejadas.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA. Ao término de cada exercício social, em 31 de


dezembro, o administrador prestará contas justificadas de sua administração,
procedendo à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de
resultado econômico, cabendo aos sócios, na proporção de suas quotas, os lucros
ou perdas apurados. (art. 1.065, CC/2002)

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA. Até o último dia do quadrimestre seguinte ao


término do exercício social, os sócios deliberarão, em Reunião, sobre quando os
sócios administradores prestarão contas justificadas de sua administração, que
poderão ser aprovadas ou não pelos demais sócios, observando-se, sempre, o
disposto nos artigos 1.071 a 1.080 do Código Civil (Lei n. 10.406/2002).

Parágrafo único – Na hipótese de o(s) sócio(s) administrador(es) não convocarem,


até o último dia do quadrimestre seguinte ao término do exercício social, a Reunião
mencionada no caput, qualquer quotista poderá fazê-lo, fixando dia e hora para sua
realização, num prazo máximo de 60 (sessenta) dias.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA. As deliberações sociais, observado o disposto nos


artigos 1.071 a 1.080 do Código Civil (Lei n. 10.406/2002), serão tomadas em
reunião convocada pelo(s) administrador(es), de conformidade com o disposto do
art. 1.072 da mencionada Lei 10.406/2002, podendo ser dispensada a reunião se
todos os sócios decidirem, por escrito, sobre a matéria que seria objeto dela, nos
termos do § 3º, do referido art. 1.072.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA. As quotas são indivisíveis e não poderão ser


cedidas ou transferidas a terceiros sem o consentimento dos outros sócios, a
quem fica assegurado, em igualdade de condições e preço direito de preferência
para a sua aquisição, se postas à venda, formalizando, se realizada a cessão
delas, a alteração contratual pertinente. (art. 1.056, art. 1.057, CC/2002)

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA. Nos termos do artigo 1.085 do Código Civil (Lei n.
10.406/2002), que deverá ser integralmente observado, o sócio que puser em risco a
continuidade da sociedade, em virtude de atos de inegável gravidade, poderá ser
dela excluído mediante simples alteração do contrato social.

Parágrafo único – Para efeito do disposto nesta cláusula, são dessa natureza e,
portanto, consideradas justa causa, a prática, entre outras similares, dos seguintes
atos:

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a) divulgação ou revelação, a concorrentes ou a terceiros, de segredos ou
estratégias empresariais da sociedade, ainda que eles não façam, direta ou
indiretamente, efetiva utilização de tais informações privilegiadas;

b) fornecimento, a terceiros, sem real necessidade, a bem do empreendimento, de


informação sobre a situação econômico financeira da sociedade ou sobre qualquer
outro que não foi objeto de divulgação, pela sociedade;

c) o estabelecimento individual, ou como sócio de sociedade empresária, em


atividade idêntica ou similar ao objeto social desta, ainda que a atividade seja
considerada irregular ou de fato;

d) imposição ao sócio, de qualquer de restrição creditícia que impeça ou dificulte a


obtenção de crédito, pela sociedade.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA. O sócio que desejar retirar-se da sociedade deverá


comunicar sua intenção aos demais sócios, por escrito, com antecedência mínima
de 60 (sessenta) dias. Nesse caso, os seus haveres serão apurados, em um
balanço levantado na ocasião, e pagos em 12 (doze) parcelas mensais, iguais e
sucessivas, vencendo a primeira 30 (trinta) dias após o seu afastamento.

Parágrafo único- O sócio retirante, após quitar todas as suas obrigações com a
pessoa jurídica da qual foi integrante, sendo estas decorrentes de seu período de
participação na sociedade, fica livre e desembaraçado de quaisquer
responsabilidades posteriores a data de averbação de sua saída.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA. O falecimento de qualquer dos sócios não acarretará


a extinção da sociedade. Nesta hipótese, os sócios remanescentes pagarão aos
herdeiros do falecido a sua quota de capital e a parte dos lucros que deverão ser
apurados em balanço especial, na data do evento, nas mesmas condições da
cláusula anterior.

CLÁUSULA VIGÉSIMA. Reduzindo-se a sociedade a um único sócio, a sociedade


não se dissolverá, a menos que a pluralidade de sócios não seja reconstituída no
prazo de 180 (cento e oitenta) dias.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - Nas omissões deste contrato e em casos não


previstos na disciplina legal que rege as sociedades limitadas, esta sociedade terá
regência supletiva pela Lei das Sociedades Anônimas.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA. Em caso de dissolução da sociedade, será


procedida a devida liquidação e o patrimônio será dividido entre os mesmos,

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proporcionalmente às cotas de capital.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA. Fica eleito o foro de Petrópolis, RJ para o


exercício e o cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste contrato.

E, por estarem assim justos e contratados, assinam o presente instrumento em 03


(três) vias da mesma forma e teor, para que produza um só efeito, o que fazem na
presença de duas testemunhas juridicamente capazes, abaixo identificadas, que a
tudo assistiram e também o firmam, sendo a primeira via para o devido registro e
arquivamento na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, e as demais,
devolvidas à sociedade, depois de devidamente autenticadas pelo Registro Público
de Empresas Mercantis.

Petrópolis, RJ, 13 de maio de 2020.

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Assinaturas dos sócios

Testemunhas:

Nome: Mariana Lima Oliveira

Identidade: 24782333

CPF: 175666333

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Nome: Camila Ribeiro Silva

Identidade: 66988855

CPF: 18999555

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Visto do Advogado:

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Nome: Sara Ferreira Mendes

OAB/RJ:222555

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