Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3ª Edição – 2.019
LEI COMPLEMENTAR Nº. 893, DE 9 DE MARÇO DE 2001
INSTITUI O
REGULAMENTO DISCIPLINAR
DA POLÍCIA MILITAR
Portaria do CMT G nº CORREGPM-001/305/01
Portaria do CMT G nº CORREGPM-002/305/01
Portaria do CMT G nº CORREGPM-003/305/01
Portaria do CMT G nº CORREGPM-004/305/01
E SEUS ANEXOS
Organizador
© – Dr. Jeferson Camillo – Th.M.
© Copyright, by 2.019
Bibliografia.
REGULAMENTO DISCIPLINAR
DA POLICIA MILITAR
- RD-PM -
INDICE
REGULAMENTO DISCIPLINAR
LEI COMPLEMENTAR Nº. 893, DE 9 DE MARÇO DE 2001
ABREVIATURAS ...................................................................................................................... 11
PREFÁCIO.................................................................................................................................. 15
NOTA DO AUTOR .................................................................................................................... 16
DEDICATÓRIA.......................................................................................................................... 34
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais ............................................................................................................... 33
CAPÍTULO II
Da Deontologia Policial-Militar .................................................................................................. 34
SEÇÃO I
Disposições Preliminares ...................................................................................................... 34
SEÇÃO II
Dos Valores Policiais-Militares ............................................................................................ 35
SEÇÃO III
Dos Deveres Policiais-Militares ........................................................................................... 35
CAPÍTULO III
Da Disciplina Policial-Militar ..................................................................................................... 39
CAPÍTULO IV
Da Violação dos Valores, dos Deveres e da Disciplina......................................................................... 40
SEÇÃO I
Disposições Preliminares ...................................................................................................... 40
SEÇÃO II
Da Transgressão Disciplinar ................................................................................................ 41
CAPÍTULO V
Das Sanções Administrativas Disciplinares ................................................................................ 54
SEÇÃO I
Disposições Gerais ................................................................................................................ 54
SEÇÃO II
Da Advertência ...................................................................................................................... 55
SEÇÃO III
Da Repreensão ...................................................................................................................... 55
Da Permanência Disciplinar ........................................................................................................ 55
SEÇÃO V
Da Detenção .......................................................................................................................... 57
SEÇÃO VI
Da Reforma Administrativa Disciplinar ............................................................................... 58
SEÇÃO VII
Da Demissão ......................................................................................................................... 58
SEÇÃO VIII
Da Expulsão .......................................................................................................................... 59
SEÇÃO IX
Da Proibição do Uso de Uniformes ...................................................................................... 60
CAPÍTULO VI
Do Recolhimento Disciplinar ...................................................................................................... 60
CAPÍTULO VII
9
Do Procedimento Disciplinar ...................................................................................................... 62
SEÇÃO I
Da Comunicação Disciplinar................................................................................................ 62
SEÇÃO II
Da Representação ................................................................................................................. 63
CAPÍTULO VIII
Da Competência, do Julgamento, da Aplicação e do Cumprimento das Sanções Disciplinares 64
SEÇÃO I
Da Competência .................................................................................................................... 64
SEÇÃO II
Dos Limites de Competência das Autoridades ...................................................................... 65
SEÇÃO III
Do Julgamento ...................................................................................................................... 66
SEÇÃO IV
Da Aplicação ......................................................................................................................... 67
SEÇÃO V
Do Cumprimento e da Contagem de Tempo ......................................................................... 71
CAPÍTULO IX
Do Comportamento ..................................................................................................................... 72
CAPÍTULO X
Dos Recursos Disciplinares ......................................................................................................... 74
CAPÍTULO XI
Da Revisão dos Atos Disciplinares ............................................................................................. 77
CAPÍTULO XII
Das Recompensas Policiais - Militares ....................................................................................... 78
CAPÍTULO XIII
Do Processo Regular ................................................................................................................... 79
SEÇÃO I
Disposições Gerais ................................................................................................................ 79
SEÇÃO II
Do Conselho de Justificação ................................................................................................. 80
SEÇÃO III
Do Conselho de Disciplina ................................................................................................... 81
SEÇÃO IV
Do Processo Administrativo Disciplinar .............................................................................. 83
CAPÍTULO XIV
Disposições Finais ....................................................................................................................... 83
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-001/305/01 ....................................................................... 85
CORREGEDORIA DA POLÍCIA MILITAR PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01 ....... 91
PORTARIA DO CMT G Nº CORREGPM-003/305/01 ................................................................. 110
PORTARIA DO CMT G Nº CORREGPM-004/305/01 ................................................................. 151
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G Nº CORREGPM-004/305/01 ............................................ 155
ANEXO II À PORTARIA DO CMT G Nº CORREGPM-004/305/01 .......................................... 172
ANEXO III À PORTARIA DO CMT G Nº CORREGPM-004/305/01 ......................................... 174
10
ABREVIATURAS
Aj. G Ajudância Geral
AJME Auditoria da Justiça Militar Estadual
APM Academia de Polícia Militar
BG/O Boletim Geral Ostensivo
BG/R Boletim Geral Reservado
BM Bombeiro Militar
BPGD Batalhão de Polícia de Guardas
BPM Batalhão de Polícia Militar
BPRv Batalhão de Polícia Rodoviária
C. Al. Of. Curso de Alunos Oficiais
CAO Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
CAS Curso de Aperfeiçoamento
CCB Comando do Corpo de Bombeiros
CCI Centro de Comunicação para o Interior
CEFD Centro de Educação Física e Desportos
Cel. PM Coronel PM
CET Condições Especiais de Trabalho
CETA Comando Especial Tático
CFAP Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças
CFCAr Curso de Formação de Cabos das Armas
CFED Centro de Educação Física e Desportos
CFOPM Curso de Formação de Oficiais Policiais Militares
CFS Curso de Formação de Sargentos
CFSAr Curso de Formação de Sargentos das Armas
Cia. Al. Of. Companhia de Alunos Oficiais
Cia. P. Flo. Companhia de Polícia Florestal
Cia. Pchq. Companhia de Polícia de Choque
Cia. PGd. Companhia de Polícia de Guardas
Cia. PM Companhia de Polícia Militar
Cia. PM Fem. Companhia de Polícia Militar Feminina
Cia. PRp. Companhia de Rádio Patrulha
Cia. PRv. Companhia de Polícia Rodoviária
Cia. Ptran. Companhia de Polícia de Trânsito
Cmdº Comando
CMG Casa Militar do Governador
Cmt Comandante
Com Comunicações (pessoal do quadro de)
COPOM Centro de Operações da Polícia Militar
COPPA Companhia de Polícia de Proteção Ambiental
CPA Comando de Policiamento de Área
11
CPC Comando de Policiamento da Capital
CPI Comando de Policiamento do Interior
CPL Comissão Permanente de Licitação
CPM Colégio da Polícia Militar
CPOPM Comissão de Promoções de Oficiais PM
CPP Comissão de Promoção de Praças
CRC Certificado de Regularidade Cadastral
CRS Centro de Recrutamento e Seleção
CSM Centro de Suprimento e Manutenção
CSM/Armt e M Centro de Suprimento e Manutenção de Armamento e Munição
CSM/Com Centro de Suprimento e Manutenção de Material de Comunicação
CSM/Int Centro de Suprimento e Manutenção de Material de Intendência
CSM/Motomec Centro de Suprimento e Manutenção de Motomecanização
CSM/O Centro de Suprimento e Manutenção de Obras
CSP Curso Superior de Polícia
DAL Diretoria de Apoio Logístico
DAL/l Divisão de Licitação da Diretoria de Apoio Logístico
DE Diretoria de Ensino
Dent. Dentista (pessoal do quadro de)
DF Diretoria de Finanças
Dir. Ens. Diretor de Ensino
DOE Diário Oficial do Estado
DP/2 Sigla da Subsecção de Promoções da Diretoria de Pessoal da PM
DS Diretoria de Saúde
Dst. Pm Destacamento Policial Militar
EMFA Estado Maior das Forças Armadas
EMPM Estado Maior da PM
EPM Estatuto da Polícia Militar
EsqdPM Esquadrão de Polícia Militar
FA-M-13 Manual de Toques, Marchas e Hinos das Forças Armadas
FS Formação Sanitária
GBS Grupamentos de Busca e Salvamento
GCG Gabinete do Comando Geral
GI Grupamentos de Incêndio
Gp PM Grupo de Polícia Militar
HGPM Hospital Geral da Polícia Militar
IG-10-60 Instruções Gerais para Aplicação do Regulamento de Continências, Honras, Sinais
de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas
IGPM Inspetoria Geral das Polícias Militares
JMS Junta Militar de Saúde
MB Conceito de aproveitamento escolar: “Muito Bom”
MB Material Bélico
12
Méd. Médico (pessoal do quadro de)
Mnt. Armt. Manutenção de Armamento (pessoal do quadro de)
Mnt. Mec. Manutenção de Motomecanização
Mús. Músico (pessoal do quadro de)
NGA Normas Gerais de Ação
OM Organização Militar
Op. Com. Operador de Comunicações
OPM Organização Policial Militar
P/5 5.ª Seção do Estado Maior das OPMs
Pel. PChq. Pelotão de Polícia de Choque
Pel. PGd. Pelotão de Polícia de Guardas
Pel. PM Pelotão de Polícia Militar
Pel. PRp Pelotão de Polícia de Rádio Patrulha
Pel. PRv. Pelotão de Polícia Rodoviária
Pel. Ptran. Pelotão de Polícia de Trânsito
Pel. Pflo. Pelotão de Polícia Florestal
PGE Procuradoria Geral do Estado
PM/1 1ª Seção do Estado Maior, responsável por assuntos relativos a pessoal
PM/2 2ª Seção do Estado Maior, responsável por assuntos relativos a Informações
PM/3 3ª Seção do Estado Maior, responsável por assuntos relativos a instrução de operações e ensino
PM/4 4ª Seção do Estado Maior, responsável por assuntos relativos a logística e estatística
PM/5 5ª Seção do Estado Maior, responsável por assuntos relativos a assuntos civis
PM/6 6ª Seção do Estado Maior, responsável por assuntos relativos a planejamento adminis-
trativo e orçamentário
PM/7 7ª Seção do Estado Maior, responsável por assuntos relativos a informática
PMBA Polícia Militar da Bahia
POPM Policlínica da Polícia Militar
QA Quadro de Acesso
QAA Quadro de Acesso por Antiguidade
QAM Quadro de Acesso por Merecimento
QAOPM Quadro de Oficiais Policiais Militares
QBMP-0 Qualificação de Bombeiro Militar Particular
QCG Quartel do Comando Geral
QCPM Quadro de Capelão Policial-Militar
QDE Quadro de Fixação de Efetivos
QO Quadro de Organização (do efetivo)
QOA Quadro dos Oficiais de Administração
QOAS Quadro de Oficiais Auxiliares de Segurança
QOE Quadro de Oficiais Especialistas
QOPM Quadro de Oficiais Policiais Militares
QOS Quadro dos Oficiais de Saúde
QPMG Qualificações Policiais Militares Gerais
13
QPMP Qualificações Policiais Militares Particulares
QPMP-0 Qualificação Policial Militar Particular Combatente
QPMP-1 Qualificação Policial Militar Particular Pessoal do Quadro de Manutenção de Armamento
QPMP-2 Qualificação Policial Militar Particular Pessoal do Quadro de Operador de Comunicações
QPMP-3 Qualificação Policial Militar Particular Pessoal do Quadro de Manutenção de Motomecanização
QPMP-4 Qualificação Policial Militar Particular Pessoal do Quadro de Músicos
QPMP-5 Qualificação Policial Militar Particular Pessoal do Quadro de Manutenção de Comunicações
QPMP-6 Qualificação Policial Militar Particular Pessoal do Quadro de Auxiliar de Saúde
QPMP-7 Qualificação Policial Militar Particular Pessoal do Quadro de Corneteiro
QSOBM Quadro Suplementar de Oficiais Bombeiros Militares
R-1 Sigla do Regulamento Interno e dos Serviços Gerais
R-2 Sigla do Regulamento de Continências, Honras e Sinais de Respeito das Forças Armadas
R-200 Designação codificada do Decreto n.º 88.777, de 30 de setembro de 1983
R-4 Regulamento Disciplinar do Exército
RAPM Regulamento da Academia de Polícia Militar
RDPM Regulamento Disciplinar da Polícia Militar
Ref. Reformado
REPGE Representação da Procuradoria Geral do Estado
Res. Reserva
RGPM Regulamento Geral da Polícia Militar
RPP Regulamento de Promoção de Praças
RR Reserva Remunerada
RSPM Regulamento do Serviço Policial Militar
RUPM Regulamento de Uniformes da Polícia Militar
S. Dst. PM Sub-Destacamento Policial Militar
SAG Serviço de Administração Geral
Serv. Méd. Serviço Médico
Serv. Odont. Serviço Odontológico
SSP Secretaria de Segurança Pública
Sub Cmdº. Sub-Comando
Sub Dir. Ens. Subdiretor de Ensino
Sup. LJNG Suplemento (do Boletim Geral Ostensivo) de Legislação, Jurisprudência e Normas Gerais
Uop Unidade(s) Operacional(is)
Vtr. Viatura
14
PREFÁCIO
Há pouco tempo conheço o Dr. Jeferson Camillo, todavia, de
pronto aprendi a admirá-lo por suas qualidades marcantes, como o arrojo
e o desprendimento em se expressar a abordar temas do cotidiano.
Assim, o convite para prefaciar esta inédita obra em muito me
envaideceu, feliz por possibilitar-me discorrer sobre o conteúdo e as qua-
lidades inerentes ao autor. Jovem estudioso da ciência jurídica, especiali-
zado nas áreas cível, trabalhista e tributária, louva-se-lhe a ousadia em
aceitar desafio em discorrer sobre tema específico de uma instituição po-
licial militar e, porque não dizer, polêmico, como é o caso do R-2-PM,
como parte integrante de uma coletânea intitulada “ABC das Leis da Po-
lícia Militar”.
O autor tem se revelado verdadeiro entusiasta às causas jurídicas
da PM. Com iniciativa, audácia e competência, aliadas a uma dedicação
e desprendimento ímpares, aborda no presente compêndio o R-2-PM, Re-
gulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de São Paulo, eluci-
dando, com pareceres e posicionamentos de juristas, os artigos conflitan-
tes existentes. Este valioso trabalho, insofismavelmente, em muito con-
tribuirá com embasamento à atuação dos dirigentes da PM, nos diversos
escalões de comando, na justa interpretação e aplicação das normas dis-
ciplinares e legais. Será útil, também, com apoio ao trabalho de advoga-
dos, magistrados e membros do Ministério Público.
Isto posto, só nos resta parabenizar a Polícia Militar por ver-se
premiada e enriquecida com esta valiosa obra, enaltecendo a iniciativa do
Dr. Jeferson e incentivando-o a prosseguir neste diapasão, que em muito
contribuirá para a aplicação prática das normas administrativas na orga-
nização policial militar, bem como na aplicação do Direito Processual
Penal Militar.
15
NOTA DO AUTOR
Querido Leitor!
Esta obra constitui-se no primeiro livro da Coleção “A B C da Legis-
lação da PM” que tem por objetivo maior organizar uma coletânea sistemati-
zada de Leis, Decretos e normas inferiores da Legislação Federal e Estadual
relativas à Polícia Militar do Estado de São Paulo, acompanhadas de excertos
das Constituição Federal e Estadual, Súmulas e Portarias relacionadas com o
serviço policial militar, atualizada até 1º de outubro de 2.000, e, posteriormente
alterada e revogada pela nova lei – LC 893/01, ou seja, recentemente atuali-
zada, e integrada por índices sistemático e alfabético-remissivo.
Neste sentido, fui convidado e indicado por amigos e clientes, a
ser o organizador deste audacioso projeto.
O Projeto é audacioso, no meu modo de ver, pois, trata-se de uma
obra (Coleção “A B C da Legislação da PM”) que deverá constitui-se em
um instrumento de trabalho para os advogados criminalistas, magistrados,
membros do Ministério Público, estudantes de Direito e autoridades policiais
civis e militares, na esfera de competência da Justiça Militar, servindo para o
estudo doutrinário da matéria, bem como para a aplicação prática do Direito
Processual Penal Militar.
Assim, aproveitando das inúmeras sugestões, observações e críticas
que nos foram encaminhadas, a fim de compor o “corpo de normas principais”
e, num segundo momento, o conjunto de Normas Federais e Estaduais interna
e externa corporis, relativas à vida funcional dos policiais militares.
E é desta forma que pretendemos proceder. Inicialmente, como
determina a mencionada base legal, ou seja, à natureza das normas, ire-
mos mesclar num mesmo contexto, leis e decretos do qual nada irá ser
excluído, posto que, até as normas referentes à regulamentação do uso de
uniformes e à administração, temas hoje, objetos de estudos com vistas à
reformulação, serão publicadas.
Adotaremos critério hierárquico-cronológico das demais normas
atinentes ao universo policial-militar, agrupando-as segundo sua origem
e, assim, buscando, deste modo, facilitar a pesquisa.
16
NOTA DO AUTOR
17
NOTA DO AUTOR
superior (CPM, art. 9º , III, d). Competência da Justiça Militar para pro-
cessar e julgar o delito. Ordem de habeas corpus concedida para trancar,
nesse particular, a ação penal intentada contra o paciente na Justiça Co-
mum” (RT 647/324).
militares, nem bombeiros militares, os crimes que lhe sejam imputados se-
rão sempre de competência da Justiça Comum, ainda que praticados no ho-
rário de serviço” (RT 702/413).
do falso, praticados por militar, contra civis, em lugar não sujeito à admi-
nistração militar, levado a prejuízo estabelecimentos comerciais diversos,
não se enquadram no art. 9º do CPM, compreendendo a competência da
Justiça Comum Estadual”. (RT 737/574).
6/217). TACRSP: “A partir da EC 7/77, que deu nova redação ao art. 144,
§ 1º, d, da CF, o crime cometido por integrante da Polícia Militar, ainda
que em atividade civil, é de natureza militar e competente para o seu julga-
mento é a justiça castrense” (RT 540/330). No mesmo sentido, STF: RT
555/454; TJSP: RT 537/272 e 299, 543/350.
dolosos contra a vida, praticada contra civis, não são crimes militares, não
se incluem na legislação especial; são crimes comuns descritos e sancio-
nados no Código Penal comum. Não teria sentido submeter à Justiça Co-
mum mais especificamente ao Tribunal do Júri, o julgamento de crimes
militares, como entendem a Promotora de Justiça e a Drª. Juíza de Di-
reito” (RJTJERGS 184/140-1).
29
NOTA DO AUTOR
30
DEDICATÓRIA
Dedico esta modesta obra ao Exmo. Sr. Secretário da Segu-
rança Pública do Estado de São Paulo – Dr. Marco Vinício
Petrelluzzi.
Ao escalão superior da administração Policial Militar, repre-
sentado na pessoa do Exmo. Sr. Cel PM – Comandante Geral
Rui César Melo e aos dignos Coronéis PM que compõe o seu
staff, que sempre nos honraram com seu apoio e incentivo.
Com preito de reconhecimento, embora sem identificar nomes,
a todos os Policiais Militares, independente de posto ou gradu-
ação, verdadeiros heróis do Estado de São Paulo.
Agradecimentos, pelas suas sugestões, a todos os que man-
tiveram diálogo aberto com o autor, especialmente : Dr. Ubi-
rajara Maitinger (ex-PM, juiz de Direito de Bauru/SP); Drª.
Veralucia Vieira Camillo de Oliveira (Advogada – Ba-
hia/BA); Dr. Marcio Camillo de Oliveira Jr. (Advogado –
Itapetininga/SP); Drª. Suely de Brito (Advogada – São
Paulo/SP); Dr. Oswaldo Penna Jr. (Advogado – Araça-
tuba/SP); Dr. Nelson Teixeira Jr. (Advogado – São
Paulo/SP); Dr. Cristiano Roberto Terra Guimarães (Advo-
gado – Itapetininga/SP); e, Drª. Yasmin Puccinelli Camilo
de Oliveira (Advogada – Bauru/SP).
E, por último, mas não menos importante, especiais agradeci-
mentos a todos os membros da Diretoria Executiva da ASBRA
– Associação dos Policiais Civis, Militares e Funcionários Pú-
blicos dos Estados Federativos do Brasil, aos Srs. Paulo Ca-
millo de Oliveira, Ivo Sebastião Casati; Jairo Pedro Lima;
Roberto Rodrigues; Jorge Marinho; Ivan da Silva; Manoel
Pereira da Silva; e a Flávio Guido, que diariamente me aju-
dam.
“Eu lhes estendi minhas mãos e eles me
deram o seu coração.”
Dr. Jeferson Camillo – Th.M.
31
LEI COMPLEMENTAR Nº. 893,
DE 9 DE MARÇO DE 2001
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
Artigo 1º - A hierarquia e a dis- disposição de outros órgãos.
ciplina são as bases da organiza- 2 - aos Magistrados da Justiça
ção da Polícia Militar. Militar.
Artigo 2º - Estão sujeitos ao Re- Artigo 3º - Hierarquia policial-
gulamento Disciplinar da Polícia militar é a ordenação progres-
Militar os militares do Estado do siva da autoridade, em graus di-
serviço ativo, da reserva remu- ferentes, da qual decorre a obe-
nerada, os reformados e os agre- diência, dentro da estrutura da
gados, nos termos da legislação Polícia Militar, culminando no
vigente. Governador do Estado, Chefe
Quanto aos inativos, observar também Supremo da Polícia Militar.
o § 4º do artigo 8º. § 1º - A ordenação da autoridade
Parágrafo único - O disposto se faz por postos e graduações,
neste artigo não se aplica: de acordo com o escalonamento
1 - aos militares do Estado, ocu- hierárquico, a antigüidade e a
pantes de cargos públicos ou ele- precedência funcional.
tivos; § 2º - Posto é o grau hierárquico
Incluem-se os militares colocados à dos oficiais, conferido por ato do
33
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 3.º a 6.º
envidando esforços para bem en- XIII - ser fiel na vida policial-
caminhar a solução dos proble- militar, cumprindo os compro-
mas apresentados; missos relacionados às suas atri-
VII - ser justo na apreciação de buições de agente público;
atos e méritos dos subordinados; XIV - manter ânimo forte e fé na
VIII - cumprir e fazer cumprir, missão policial-militar, mesmo
dentro de suas atribuições legal- diante das dificuldades, demons-
mente definidas, a Constituição, trando persistência no trabalho
as leis e as ordens legais das au- para solucioná-las;
toridades competentes, exer- XV - zelar pelo bom nome da
cendo suas atividades com res- Instituição Policial-Militar e de
ponsabilidade, incutindo-a em seus componentes, aceitando
seus subordinados; seus valores e cumprindo seus
IX - dedicar-se integralmente ao deveres éticos e legais;
serviço policial-militar, bus- XVI - manter ambiente de har-
cando, com todas as energias, o monia e camaradagem na vida
êxito e o aprimoramento téc- profissional, solidarizando-se
nico-profissional e moral; nas dificuldades que esteja ao
X - estar sempre preparado para seu alcance minimizar e evi-
as missões que desempenhe; tando comentários desairosos
XI - exercer as funções com in- sobre os componentes das Insti-
tegridade e equilíbrio, segundo tuições Policiais;
os princípios que regem a admi- XVII - não pleitear para si, por
nistração pública, não sujeitando meio de terceiros, cargo ou fun-
o cumprimento do dever a in- ção que esteja sendo exercido
fluências indevidas; por outro militar do Estado;
XII - procurar manter boas rela- XVIII - proceder de maneira ili-
ções com outras categorias pro- bada na vida pública e particular;
fissionais, conhecendo e respei- XIX - conduzir-se de modo não
tando-lhes os limites de compe- subserviente sem ferir os princí-
tência, mas elevando o conceito pios de respeito e decoro;
e os padrões da própria profis- XX - abster-se do uso do posto,
são, zelando por sua competên- graduação ou cargo para obter
cia e autoridade; facilidades pessoais de qualquer
36
Lei Complementar N.º 893 – Art. 8.º
públicos, cuja utilização lhe for serviço, demonstrado pelo cansaço físico
confiada; e mental, pelo dispêndio de tempo com
contatos telefônicos e pessoais ou a ela-
XXXIV - proteger as pessoas, o boração de anotações e de documentos,
patrimônio e o meio ambiente pela ocorrência de seqüelas físicas e
com abnegação e desprendi- mentais e conseqüente perigo ou concre-
mento pessoal; tização de diminuição da capacidade la-
XXXV - atuar onde estiver, borativa em razão de restrições ou afas-
tamento médico da atividade policial-mi-
mesmo não estando em serviço, litar, entre outros resultados material-
para preservar a ordem pública mente verificáveis.
ou prestar socorro, desde que 3 – qualquer atividade estranha à Insti-
não exista, naquele momento, tuição Policial-Militar com emprego di-
força de serviço suficiente. reto ou indireto de meios humanos, ma-
teriais e tecnológicos do Estado, consis-
§ 1º - Ao militar do Estado em ser- tente em utilização de mão-de-obra de te-
viço ativo é vedado exercer ativi- lefonistas ou de motoristas ou de qual-
dade de segurança particular, co- quer militar, de armamento, de papéis,
mércio ou tomar parte da adminis- de fotocopiadoras, de impressoras, de
tração ou gerência de sociedade fac-símile, telefones, de computadores,
de programas eletrônicos, de viaturas, de
comercial ou dela ser sócio ou conhecimentos e de estudos de doutrina,
participar, exceto como acionista, de técnica e de estratégia policial, militar
cotista ou comanditário. e de bombeiros, entre outros itens de pro-
Observar comentários aos números 26 priedade estatal.
e 27 do artigo 13. 4 – o comércio, que deve ser entendido
A dedicação integral ao serviço poli- no sentido amplo, como prática costu-
cial-militar é dever ético definido pela meira de atos de comércio, de qualquer
legislação policial-militar geral e pelo espécie.
Regulamento Disciplinar. B – TOMAR PARTE:
São transgressões disciplinares de na- 1 – na administração de sociedade co-
tureza grave (G): mercial com fins lucrativos ou dela ser
A – ADMINISTRAR OU EXERCER: sócio, exceto como acionista, cotista
1 – função privada de segurança de ou comanditário.
pessoas, de bens móveis e imóveis e 2 – na gerência de sociedade comercial
contra incêndios, urbana e rural, sob com fins lucrativos ou dela ser sócio,
qualquer nomenclatura que venha a exceto como acionista, cotista ou co-
ser registrada. manditário.
2 – qualquer atividade estranha à Insti- § 2º - Compete aos Comandantes
tuição Policial-Militar com prejuízo do de Unidade e de Subunidade
38
destacada fiscalizar os subordina- infração administrativa está prevista
dos que apresentarem sinais exte- no § 3º do artigo 14 (PERMANÊNCIA
DISCIPLINAR), e seguintes, da menci-
riores de riqueza, incompatíveis onada lei, a qual remete para os termos
com a remuneração do respectivo processuais do RDPM.
cargo, fazendo-os comprovar a § 3º - Aos militares do Estado da
origem de seus bens, mediante ativa são proibidas manifesta-
instauração de procedimento ad- ções coletivas sobre atos de su-
ministrativo, observada a legisla- periores, de caráter reivindicató-
ção específica. rio e de cunho político-partidá-
A legislação específica é a Lei Federal rio, sujeitando-se as manifesta-
8.429, de 2 de junho de 1992, que trata
da improbidade administrativa, que ções de caráter individual aos
significa, importando enriquecimento preceitos deste Regulamento.
ilícito, auferir qualquer tipo de vanta-§ 4º - É assegurado ao militar do
gem patrimonial indevida em razão do Estado inativo o direito de opi-
exercício de cargo, mandato, função, nar sobre assunto político e ex-
emprego ou atividade nas entidades
mencionadas no artigo 1º da mesma ternar pensamento e conceito
lei. ideológico, filosófico ou relativo
É destacado, a seguir, no inciso VII, o a matéria pertinente ao interesse
comportamento de adquirir, para si ou público, devendo observar os
para outrem, no exercício de mandato, preceitos da ética policial-mili-
cargo, emprego ou função pública,
bens de qualquer natureza cujo valor tar e preservar os valores polici-
seja desproporcional à evolução do ais-militares em suas manifesta-
patrimônio ou à renda do agente pú- ções essenciais.
blico. Observar os artigos 42 e 142 da Cons-
A forma da apuração desta espécie de tituição Federal.
CAPÍTULO III
Da Disciplina Policial-Militar
Artigo 9º - A disciplina policial- parte de todos e de cada inte-
militar é o exato cumprimento grante da Polícia Militar.
dos deveres, traduzindo-se na ri- § 1º - São manifestações essen-
gorosa observância e acata- ciais da disciplina:
mento integral das leis, regula- 1 - a observância rigorosa das
mentos, normas e ordens, por prescrições legais e
39
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 9.º a 11
59
praticar atos desonrosos ou ofensi- Observar o inciso VII do artigo 14 e o
vos ao decoro profissional. artigo 48. Foram revogados os incisos
I e II do artigo 46 do Decreto-Lei Esta-
dual 260, de 29 de maio de 1970.
SEÇÃO IX
Da Proibição do Uso de Uniformes
Artigo 25 - A proibição do uso policial-militar, até o limite de
de uniformes policiais-milita- 1 [um] ano.
res será aplicada, nos termos Sanção referida no inciso VIII do ar-
deste Regulamento, temporari- tigo 14. A aplicação da sanção será
amente, ao inativo que atentar feita mediante procedimento discipli-
contra o decoro ou a dignidade nar.
CAPÍTULO VI
Do Recolhimento Disciplinar
Artigo 26 - O recolhimento de seguida do posto ou graduação do
qualquer transgressor à prisão, recolhido, destinada ao cumpri-
mento do recolhimento disciplinar
sem nota de punição publicada de militar do Estado, nos termos do
em boletim, poderá ocorrer artigo 26.
quando: • Quando não houver disponibili-
I - houver indício de autoria de dade de local que atenda aos requi-
infração penal e for necessário sitos da “prisão”, a autoridade que
determinou o recolhimento disci-
ao bom andamento das investi- plinar deverá designar OPM que
gações para sua apuração; possa dar atendimento ao previsto,
II - for necessário para a preser- mediante prévio entendimento.
vação da ordem e da disciplina • Os Comandantes de Unidades que
policial-militar, especialmente possuam “prisão”, deverão reco-
lher presos de outras Unidades,
se o militar do Estado mostrar-se
bem como manter registro e con-
agressivo, embriagado ou sob trole próprios.
ação de substância entorpecente. • As autoridades que apresentarem
• Prisão é o local fechado, do tipo militares do Estado para o cumpri-
alojamento, com acesso restrito e mento de recolhimento disciplinar
identificado na entrada com placa deverão providenciar roupa de
contendo a denominação “prisão” cama, vales de alimentação, bem
60
LeiLei
Complementar
Complementar
N.ºN.º – Arts.
893893 – Art.
2626
a 28
64
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 31 a 32
69
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 47
43 a 50
47
não deverá ser aprovado previa- territorial onde ocorreu o fato apu-
mente, no entanto depende ele da rar ou determinar a apuração e, ao
aprovação da reprimenda e de sua
publicação, o que significa a apro- final, se necessário, remeter os au-
vação total do ato. tos à autoridade funcional superior
• Os atos praticados pelo Coman- comum aos envolvidos.
dante Geral e pelo Subcomandante Entende-se por envolvidos os eventuais
PM não precisam ser aprovados, autores da transgressão. Nas situações
tendo em vista o disposto nos inci- previstas no presente dispositivo, a
sos II e III do artigo 31. apuração deverá limitar-se à coleta
Artigo 44 - A sanção disciplinar preliminar de provas, antes da instau-
não exime o punido da responsa- ração do Procedimento Disciplinar,
visto que este só pode iniciar-se com a
bilidade civil e criminal emana- formulação do termo acusatório, ato
das do mesmo fato. de competência exclusiva da autori-
Parágrafo Único - A instaura- dade que disponha de poder discipli-
ção de inquérito ou ação crimi- nar sobre o envolvido. Na apuração
nal não impede a imposição, na preliminar, caracterizada pela celeri-
dade e informalidade, dispensa-se a
esfera administrativa, de sanção formalização dos depoimentos.
pela prática de transgressão dis-
Artigo 47 - Quando duas autori-
ciplinar sobre o mesmo fato.
Artigo 45 - Na ocorrência de mais dades de níveis hierárquicos dife-
de uma transgressão, sem cone- rentes, ambas com ação discipli-
nar sobre o transgressor, conhece-
xão entre elas, serão impostas as
rem da transgressão disciplinar,
sanções correspondentes isolada-
competirá à de maior hierarquia
mente; em caso contrário, quando
apurá-la ou determinar que a me-
forem praticadas de forma co-
nexa, as de menor gravidade serão nos graduada o faça.
Parágrafo Único - Quando a apu-
consideradas como circunstâncias
ração ficar sob a incumbência da
agravantes da transgressão princi-
autoridade menos graduada, a pu-
pal.
nição resultante será aplicada após
Artigo 46 - Na ocorrência de
a aprovação da autoridade supe-
transgressão disciplinar envol-
rior, se esta assim determinar.
vendo militares do Estado de mais Neste caso, a apuração será efetivada
de uma Unidade, caberá ao co- com a elaboração do Procedimento
mandante do policiamento da área Disciplinar, decorrendo de
70
determinação de autoridade discipli- constitua infração disciplinar
nar competente e iniciada com a for- grave e que denote incapacidade
mal acusação, eventualmente emba-
sada nas informações obtidas na coleta moral para a continuidade do
preliminar de provas. exercício de suas funções.
Artigo 48 - A expulsão será apli- A expulsão ocorrerá após o trânsito em
julgado da sentença condenatória e
cada, em regra, quando a praça elaboração do devido processo legal,
policial-militar, independente- na esfera disciplinar. Observar tam-
mente da graduação ou função bém o inciso VII do artigo 14 e o artigo
que ocupe, for condenado judici- 24. Este dispositivo revogou os incisos
almente por crime que também I e II do artigo 46 do Decreto-Lei Esta-
dual 260, de 29 de maio de 1970.
SEÇÃO V
Do Cumprimento e da Contagem de Tempo
Artigo 49 - A autoridade que ti- em estado de embriaguez, ou sob
ver de aplicar sanção a subordi- a ação de substância entorpecente
nado que esteja a serviço ou à ou que determine dependência fí-
disposição de outra autoridade sica ou psíquica, devendo se ne-
requisitará a apresentação do cessário, desde logo***, recolhido
transgressor. disciplinarmente.
Entende-se como aplicação da sanção Entende-se como aplicação da sanção o
o cumprimento da reprimenda. cumprimento da reprimenda.
Parágrafo único - Quando o lo- *** alterado através do Bol G. PM –
cal determinado para o cumpri- 064abr01, 1ª Parte, onde se lê: “de-
mento da sanção não for a res- vendo se necessário, desde logo,”, leia-
pectiva OPM, a autoridade indi- se: “devendo, se necessário, ser, desde
logo,”.
cará o local designado para a
Artigo 51 - O cumprimento da
apresentação do policial***.
*** alterado através do Bol G. PM – sanção disciplinar, por militar do
064abr01, 1ª Parte, onde se lê: “a Estado afastado do serviço, de-
apresentação do policial”, leia-se: “a verá ocorrer após a sua apresen-
apresentação do punido”. tação na OPM, pronto para o ser-
Artigo 50 - Nenhum militar do viço policial-militar, salvo nos
Estado será interrogado ou ser- casos de interesse da preserva-
lhe-á aplicada sanção se estiver ção da ordem e da disciplina.
71
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 50 a 52
79
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 71 a 73
CAPÍTULO XIV
Disposições Finais
Artigo 85 - A ação disciplinar da A instauração de processo regular,
Administração prescreverá em 5 procedimento disciplinar ou sindicân-
cia não interrompe a prescrição.
[cinco] anos, contados da data A interrupção deverá gerar o reinício
do cometimento da transgressão da contagem do prazo prescricional.
disciplinar. Artigo 86 - Para os efeitos deste
§ 1º - A punibilidade da transgres- Regulamento, considera-se Co-
são disciplinar também prevista mandante de Unidade o oficial
como crime prescreve nos prazos que estiver exercendo funções
estabelecidos para o tipo previsto privativas dos postos de coronel
na legislação penal, salvo se esta e de tenente-coronel.
prescrição ocorrer em prazo infe- Parágrafo único - As expres-
rior a 5 [cinco] anos. sões diretor, corregedor e chefe
§ 2º - A interposição de recurso têm o mesmo significado de Co-
disciplinar interrompe a prescri- mandante de Unidade.
ção da punibilidade até a solução Artigo 87 - Aplicam-se, supleti-
final do recurso. vamente, ao Conselho de Disci-
A Representação sobre sanção disci- plina as disposições do Código
plinar tem efeitos de recurso discipli- de Processo Penal Militar.
nar, portanto, também interrompe a
prescrição. Artigo 88 - O Comandante
83
Geral baixará instruções com- Artigo 89 - Esta lei complemen-
plementares, necessárias à inter- tar entra em vigor na data de sua
pretação, orientação e fiel apli- publicação, revogadas as dispo-
cação do disposto neste Regula- sições em contrário.
mento.
84
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-001/305/01
PORTARIA DO
CMT G CORREGPM-001/305/01
Rito do Procedimento Disciplinar
a que se Referem os Artigos 27 a 29 do Regulamento Disciplinar
Hipóteses de Cabimento
Artigo 1º - As transgressões disciplinares que, por sua natureza e
complexidade, não exigirem a instauração de Sindicância, de Pro-
cesso Administrativo Disciplinar, de Conselho de Disciplina ou de
Conselho de Justificação serão apuradas por meio do procedimento
disciplinar a que se referem os artigos 27 a 29 do Regulamento Dis-
ciplinar da Polícia Militar.
Conhecimento da Transgressão
Artigo 2º - O procedimento será iniciado com o recebimento de
comunicação disciplinar ou qualquer documento legal, não anô-
nimo, que noticie a prática de transgressão disciplinar.
Dispensa da Comunicação Disciplinar
Parágrafo único. Quando a transgressão disciplinar ocorrer na pre-
sença da autoridade competente, for contra esta ou dela chegar ao
conhecimento por qualquer veículo idôneo de comunicação social,
dispensa-se o documento citado no "caput".
Recolhimento Disciplinar
Artigo 3º - Presente uma das excepcionais hipóteses de aplicação
de recolhimento disciplinar, poderá ser aplicada a medida, nos ter-
mos do artigo 26 do RDPM, sem prejuízo da elaboração imediata
dos documentos, despachos e decisões explicitados nesta norma.
Análise Preliminar
Artigo 4º - Por meio de despacho motivado, a autoridade compe-
tente realizará análise preliminar, decidindo:
I - restituir à origem para complementação de dados, se possível,
85
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-001/305/01
disciplinar.
Ausência de Requerimentos da Defesa. Confissão
§ 2º - A ausência de requerimentos da defesa ou a confissão permi-
tirá à autoridade competente passar diretamente à fase de julga-
mento, acarretando na imediata solução, observando-se, contudo, o
disposto no inciso IV do artigo 7º. desta norma.
Instrução do Procedimento Disciplinar
Artigo 7º - Para a instrução do procedimento disciplinar, deverá ser
observado, no que couber, o seguinte:
Delegação da Instrução
I - a autoridade competente poderá delegar a instrução, por despa-
cho, a Oficial ou Praça Especial, o qual assumirá a presidência, obe-
decido o princípio da hierarquia.
Horário dos Atos Procedimentais
II - os atos procedimentais serão públicos e poderão ser realizados
em qualquer horário, procurando-se evitar prejuízo ao serviço a que
o militar do Estado acusado deva concorrer.
Ampla Defesa e Contraditório. Atos Probatórios
III - os atos probatórios serão realizados na presença do militar do
Estado acusado ou do seu defensor, sendo a qualquer deles permi-
tido perguntar e reperguntar às testemunhas, por intermédio do pre-
sidente, de tudo, mantendo-se registros escritos.
Verdade Real
IV - o imperativo da busca da verdade real obriga a se considerar,
em defesa do militar do Estado acusado, todo argumento que, por
inépcia ou outra razão, não tenha sido usado, mas que seja de co-
nhecimento.
Publicidade dos Atos Subseqüentes
V - a publicidade dos atos procedimentais subseqüentes será reali-
zada ao término de cada sessão, com a advertência de que o não
comparecimento do militar do Estado acusado ou do seu defensor
87
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-001/305/01
término do afastamento.
Aditamento do Termo Acusatório
Artigo 8º - O Termo Acusatório poderá ser aditado antes do julga-
mento, tornando-se obrigatória a execução do procedimento disci-
plinar, em relação à nova imputação.
Impossibilidade de Uso da Defesa Contra o Militar do Estado
Acusado
Parágrafo único. Nenhum argumento usado pelo militar do Estado
acusado, em sua defesa, quando apresentado em termos respeitosos,
poderá ser objeto de aditamento do Termo Acusatório ou de nova
acusação disciplinar, salvo se capcioso, fútil ou claramente estra-
nho ao fato motivador do procedimento.
Vistas dos Autos. Alegações Finais de Defesa. Prazo
Artigo 9º - Instruído o procedimento disciplinar, o presidente abrirá
vistas em cartório, pelo prazo de 5 [cinco] dias, para alegações fi-
nais de defesa.
Não Apresentação de Alegações Finais de Defesa
Parágrafo único. Caso não tenham sido apresentadas as alegações
finais de defesa no prazo estipulado neste artigo, o presidente de-
verá nomear defensor dativo para apresentá-las, obedecendo-se o
mesmo prazo.
Relatório do Presidente
Artigo 10 - O presidente emitirá relatório sobre as provas produzi-
das, manifestando-se sobre a existência ou não da transgressão dis-
ciplinar imputada, encaminhando o procedimento disciplinar à au-
toridade competente para julgamento e solução.
Julgamento e Solução
Artigo 11 - A autoridade competente julgará com base nos elemen-
tos de convicção existentes nos autos e na verdade real, emitindo a
Solução, escrita e motivada.
Conteúdo da Solução
89
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-001/305/01
[PORTARIA CORREGPM-1/305/01].
90
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01
91
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01
92
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01
nome
posto – autoridade policial-militar instauradora
nome
posto – autoridade policial-militar instauradora
96
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01
nome
posto – autoridade policial-militar instauradora
nome
posto – autoridade policial-militar instauradora
99
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01
nome
posto – autoridade policial-militar instauradora
100
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01
nome
posto – autoridade policial-militar que aprovou a sanção
nome
posto – autoridade policial-militar que aprovou a sanção
104
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01
nome
posto – autoridade policial-militar que aprovou a sanção
106
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01
nome
posto – autoridade policial-militar que aprovou a sanção
107
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01
nome
posto – autoridade policial-militar que aprovou a sanção
109
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
Seção III
Da competência para decisão final em âmbito administrativo
Decisão final
Artigo 12 – REVOGADO.
I – REVOGADO.
II – REVOGADO.
(...)
Competência do Comandante Geral
Artigo 15 – A decisão final no processo regular de Praça é de com-
petência do Comandante Geral, conforme o previsto no RDPM.
Competência do Secretário da Segurança Pública
Artigo 16 – O processo regular contra Oficial, previsto nos artigos
73 a 75 do RDPM, é instaurado e decidido pelo Secretário da Se-
gurança Pública.
(...)
Seção IV
Do defensor
Artigo 22 – REVOGADO.
Defensor
Artigo 23 – O militar do Estado acusado poderá constituir advo-
gado para defendê-lo no processo regular e, na falta deste, o Presi-
dente solicitará à autoridade competente a designação de militar do
Estado bacharel em Direito.
(...)
Defesa própria
§ 4º – A nomeação do defensor, atendidas as peculiaridades de cada
processo, não obsta ao militar do Estado acusado o direito de se
defender, mas o Presidente manterá o defensor, exceto com a recusa
112
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
114
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
I – REVOGADO.
II – REVOGADO.
Imputabilidade diminuída
Artigo 50 – Ainda que o militar do Estado acusado seja considerado
de imputabilidade diminuída, de acordo com o contido no laudo, o
processo prosseguirá normalmente.
(...)
Medidas para prosseguimento
Artigo 52 – Instaurado o processo e ocorrendo a deserção do militar
do Estado acusado ficando impossibilitada a sua citação pessoal, o
Presidente fará certificar o ocorrido nos autos e adotará medidas
para prosseguimento, observando o seguinte:
Citação por edital
I – Publicará a citação em edital no Diário Oficial, por três vezes ou,
na falta deste, em jornal que tenha circulação diária, bem como fixará
a citação em local ostensivo da Unidade.
(...)
Artigo 57 – (...)
Parágrafo único – O Presidente do processo representará à autori-
dade competente para a adoção das medidas cautelares previstas em
lei.
Conceito
Artigo 58 – A citação é o ato de chamamento ao processo do militar
do Estado acusado.
Conteúdo
§ 1º – A citação conterá:
(...)
II – o nome do militar do Estado acusado e sua qualificação;
(...)
V – o lugar, dia e hora em que o militar do Estado acusado e seu
defensor deverão comparecer para a realização do interrogatório.
(...)
116
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
119
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
Registro da ocorrência
§ 5º – Havendo indícios da existência de fatos passíveis de apuração
por meio de Sindicância, o Oficial ou o Aspirante a Oficial, em ser-
viço, poderão lavrar a portaria e demais documentos, registrando a
notícia e a coleta de provas realizada, cujo ato dependerá de apro-
vação do Comandante da Unidade.
Apreciação do registro
Artigo 70 – A autoridade que receber os documentos elaborados pelo
Comandante de Companhia, Oficial ou Aspirante a Oficial, em serviço,
analisará os autos, manifestando-se no prazo de 5 (cinco) dias, sobre sua
legalidade, mérito e aspectos formais, por meio de despacho.
I – estando em ordem, determinará seu prosseguimento, substi-
tuindo ou não o Presidente e o Escrivão.
(...)
Proibição de arquivamento
Artigo 71 – Toda Sindicância instaurada deverá ter curso normal,
não podendo ser sua portaria revogada ou invalidada, a não ser que
apresente vício insanável ou que os fatos nela citados estejam sendo
apurados em outro procedimento.
§ 1º – O ato de revogação ou invalidação deverá ser motivado, in-
dicando as razões de fato e de direito e publicado em boletim.
§ 2º – A autoridade competente para instauração da Sindicância é a
responsável pela remessa imediata de cópia da portaria ao Órgão
Corregedor.
Termo de recebimento
Artigo 72 – Recebida a portaria e seus anexos, após despacho da
autoridade competente, o Presidente lavrará termo de recebimento,
certificando a data.
Prazo do termo de recebimento
§ 1º – O termo de recebimento deverá ser lavrado no prazo de 5 (cinco)
dias, a contar do despacho ou portaria da autoridade competente.
120
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
Substituição do Presidente
§ 2º – A substituição do Presidente ocorrerá por despacho moti-
vado da autoridade competente ou autoridade funcional superior,
devendo ser aposto nos autos.
Impedimento ou suspeição do Presidente
§ 3º – O Presidente da Sindicância poderá declarar-se motivada-
mente, impedido ou suspeito, com base no inciso I do artigo 27 e
nos incisos I, II, III, V, VI e VII do artigo 28, respectivamente, des-
tas Instruções, e remeter os autos à autoridade competente.
Instrução
Artigo 73 – (...)
Rol das atividades instrutórias
§ 1º – (...)
I – tomar as providências relacionadas nos incisos do § 2º do artigo
69 destas Instruções, se não tiverem sido realizadas;
(...)
Prova emprestada
Artigo 74 – (...)
Complementação de prova emprestada
§ 1º – A prova pessoal emprestada deverá ser complementada, se
necessário, quanto ao seu conteúdo, para o esclarecimento de ponto
obscuro, omisso ou contraditório.
(...)
Arts. 76 a 79 – REVOGADOS.
(...)
Conteúdo
Artigo 80 – (...)
IV – REVOGADO.
(...)
121
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
Responsabilidade Disciplinar
§ 3° – Concluindo pela existência de indícios de transgressão dis-
ciplinar cometida pelo militar do Estado, o Presidente da Sindicân-
cia deverá descrever a conduta passível de sanção e encaminhar os
autos à autoridade competente.
Remessa para a autoridade competente
Artigo 83 – (...)
II – Determinar a instauração de procedimento disciplinar ou pro-
cesso regular;
(...)
§ 1º – A decisão conterá também a indicação da instauração ou não de
procedimentos paralelos sobre os fatos, bem como da remessa de có-
pias de peças a outras autoridades.
§ 2º – (...)
I – Remeter cópia do relatório e decisão aos demais órgãos e auto-
ridades responsáveis por questões contidas no feito.
II – Remeter cópia do relatório e decisão ao Órgão Corregedor para
controle.
III – Publicar a decisão em boletim, no prazo de 10 (dez) dias.
(...)
§ 3º – REVOGADO.
§ 4º – REVOGADO.
§ 5º – REVOGADO.
(...)
Competência punitiva
Artigo 85 – REVOGADO
(...)
Poder revisional
Artigo 87 – (...)
122
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
Recusa de ressarcimento
Artigo 99 – Caso o responsável pelo dano experimentado pelo Es-
tado, militar ou particular, não aceite efetuar o ressarcimento, a via
original da Sindicância deverá ser encaminhada, pela autoridade
que decidiu ao Gabinete do Comandante Geral, com proposta de
ajuizamento de ação de cobrança do valor estipulado.
(...)
Consulta à DPC
Artigo 104 – (...)
Parágrafo único – Tal providência e os resultados obtidos deverão
constar do relatório e decisão.
Movimentação documental e física de armas e munições
Artigo 105 – Toda arma e munição, objeto de Sindicância, deverá
ser movimentada ao Órgão Provedor Central, acompanhada de có-
pia da respectiva decisão.
(...)
Indicação da exclusão de arma e munições
Artigo 106 – Na decisão, observado o previsto no artigo 83 destas
Instruções, a autoridade deverá propor ao Órgão Provedor Central
a exclusão da arma e da munição do patrimônio da Corporação.
(...)
Documentos obrigatórios
VARINDREM "veiculo ofic. Documentos obrigatórios
Artigo 110 – (...)
I – cópia autenticada do Boletim de Ocorrência da Polícia Militar e
ou do Boletim de Ocorrência da Companhia de Trânsito;
II – certidão do órgão responsável que aponte o fato do motorista
estar ou não habilitado para conduzir veículo oficial da Polícia Mi-
litar, ou cópia do boletim que publicou a autorização;
III – croqui do local do acidente;
124
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
(...)
Remessa de cópia dos autos ao órgão conveniado
VARINDREM "veiculo ofic. Remessa de cópia dos autos ao ór-
gão conveniado
Artigo 114 – Cópia da portaria, relatório e decisão da Sindicância
serão encaminhadas pela autoridade competente, diretamente ao ór-
gão conveniado, juntamente com o prontuário (se houver) do veí-
culo.
(...)
Dos acidentes pessoais e atos de bbravura
VARINDREM "Acidentes. Dos acidentes pessoais e atos de
bravura
Artigo 118 – (...)
Remessa ao órgão de recursos hhumanos
VARINDREM "Acidentes. Remessa ao órgão de recursos hu-
manos
§ 4º – A autoridade competente, após a decisão, deverá requisitar
ao Órgão Central de Recursos Humanos as medidas complementa-
res de regularização dos benefícios e licenças concedidas.
Ato de bravura. Remessa à CPO ou CPP
VARINDREM "Acidentes.Ato de bravura. Remessa à CPoou
CPP
Artigo 119 – A Sindicância de investigação de ocorrência de ato
de bravura deverá, após decisão, ser remetida ao Comando Geral,
via órgão responsável pela promoção de Oficiais ou de Praças, para
apreciação e medidas cabíveis.
(...)
Finalidade da Sindicância Regular
Sindicância.
Preliminar do prrocesso
VARINDREM "Sindireg. Preliminar do processo
Parágrafo único – A Sindicância Regular pode servir como meio
de instrução provisória destinada a colher e fornecer elementos para
a propositura da instauração de procedimento disciplinar ou pro-
cesso regular.
(...)
Fundamentos do Direito Administrativo Disciplinar
Artigo 122 – REVOGADO.
§ 1º – REVOGADO.
§ 2º – REVOGADO.
§ 3º – REVOGADO.
Artigo 123 – REVOGADO.
§ 1º – REVOGADO.
§ 2º – REVOGADO.
Medidas que recaem sobre o militar do Estado acusado
Artigo 124 – O Comandante Geral, mediante ato administrativo,
poderá determinar que o militar do Estado acusado em processo re-
gular fique:
I – Se Oficial:
a) vinculado à Unidade do Presidente do processo regular ou a outra
Unidade, na condição de adido, se necessário, desde a representa-
ção ao Secretário da Segurança Pública pela perda do posto e da
patente, até a data da remessa dos autos conclusos;
b) afastado das atividades operacionais, inclusive de supervisão,
devendo ser empregado exclusivamente em serviços internos, em
horário de expediente administrativo, e desprovido de autorização
de carga pessoal de arma de fogo da Corporação;
c) impedido de ser designado para função de Comandante, Chefe ou
Diretor, exceto nos casos em que a assunção de Comando, Chefia ou
Direção for obrigatória por previsão legal;
128
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
129
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
Fundamentos da portaria
Artigo 135 – A portaria constitui a peça inicial do processo regular,
contendo:
(...)
Qualificação
II – a qualificação do autor ou autores, contendo o posto ou graduação,
RE, nome completo, subunidade e Unidade a que pertence;
(...)
A norma legal
IV – a tipificação legal da conduta, ainda não punida, classificada
como transgressão disciplinar grave nos termos do RDPM ou dos
incisos do artigo 2º da Lei 186/73.
(...)
Concurso ou continuidade de infrações
§ 1º – Existindo concurso ou continuidade infracional, deverão to-
dos os atos censuráveis constar do libelo acusatório da portaria, nos
termos do § 2º do artigo 80 do RDPM.
Emenda da portaria
§ 2º – Surgindo, após a elaboração da portaria, elementos de autoria
e materialidade de infração disciplinar conexa, em continuidade ou
concurso, não expressa na peça inicial, poderá esta ser aditada,
abrindo-se novos prazos para a defesa, nos termos do § 3º do artigo
80 do RDPM.
Conselho de Justficação
VARINDREM "CJ. Conselho de Justifificação
Artigo 136 – O Conselho de Justificação é processo regular que
visa apurar a incapacidade do Oficial de permanecer no serviço
ativo ou de permanecer na condição de Oficial na inatividade, para
posterior decisão do TJM, conforme legislação específica.
(...)
Conselho de Disciplinaciplina
VARINDREM "CD. Co
133
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
135
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
136
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
Verdadde real
VARINDREM "CD. Verdade real
Artigo 162 – O interrogatório deve ser completo e minucioso, de-
vendo o Oficial Interrogante realizar todas as perguntas necessárias
ao esclarecimento das infrações e circunstâncias contidas na porta-
ria, buscando-se a verdade real.
(...)
Transcrição literal das resspostas
VARINDREM "CD. Transcrição literal das respostas
Artigo 165 – As respostas do militar do Estado acusado serão dita-
das na forma como foram proferidas pelo Interrogante ao Escrivão,
que as reduzirá a termo.
Exceções e incidente de sanidade mental
Artigo 166 – Após a sessão do Conselho em que se realizar o interro-
gatório do militar do Estado acusado, seu defensor poderá, em 48
(quarenta e oito) horas, apresentar por escrito, independentemente de
intimação, exceções ou requerer a realização de perícia médica para
avaliação da sanidade mental do acusado, observado o disposto na
Parte I destas Instruções.
(...)
Testemunhas de accusação
VARINDREM "CD. Testemunhas de acusação
Artigo 167 – As testemunhas da acusação, são aquelas que efetiva-
mente têm conhecimento dos fatos geradores da instauração do
Conselho.
Indicação das testemunhas de defesa
§ 1º – As testemunhas de defesa, no máximo de 3 (três), poderão
ser indicadas em qualquer fase da instrução, desde que não seja ex-
cedido o prazo de 5 (cinco) dias, após a inquirição da última teste-
munha de acusação.
139
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
141
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
143
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
144
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
147
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
acusado.
Parágrafo único – No caso de aplicação de sanção disciplinar de
reforma administrativa disciplinar, demissão ou expulsão, ementa
da decisão final será publicada em Diário Oficial do Estado, ge-
rando a partir de então seus efeitos.
(...)
Propositura da medida
VARINDREM "CJ. Propositura da
Artigo 251 – (...)
Agregação disciplinar
Parágrafo único – Sendo unânime a decisão de procedência de
acusação, o Presidente do Conselho remeterá cópia do relatório ao
Comandante Geral que decidirá pela aplicação das medidas da
agregação disciplinar constantes do artigo 74 do RDPM.
(...)
2. Ficam revogados todos os modelos constantes no anexo I das
I-16-PM.
3. A Corregedoria PM deverá disponibilizar na Intranet da Corpora-
ção os modelos e formulários de utilização obrigatória e necessários à
prática dos atos previstos nas I-16-PM.
4. Ficam revogadas as disposições em contrário.
149
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01
150
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
154
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
1. Termo Acusatório;
2. Enquadramento Disciplinar;
3. Pedido de Conversão de Sanção de Permanência Disciplinar;
4. Registro de Informações de Punições de Oficiais;
5. Continuação do Registro de Informações de Punições de Oficiais;
6. Nota de Corretivo;
7. Continuação da Nota de Corretivo;
8. Afastamento; e
9. Elogio Individual.
155
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
156
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
157
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
E N Q U AD RAME N TO (C ON TI N UAÇÃO )
R AZ ÕE S D E D E FE SA
PR O VA S O B T ID AS
MOT IV AÇ ÃO D A D EC IS ÃO
158
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
159
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
APROVO. RETIFICO. ANULO. ATENUO E APLICO A SANÇ ÃO ABAIXO. AGRAVO E APLICO A SANÇÃO ABAIXO.
ADVERTÊNCIA. REPREENSÃO. PERMANÊNCIA DISC IPLIN AR DE __________ DIA (S). DETENÇ ÃO DE __________ DIA (S).
MOTI VA Ç ÃO D O A TO
APROVO. RETIFICO. ANULO. ATENUO E APLICO A SANÇ ÃO ABAIXO. AGRAVO E APLICO A SANÇÃO ABAIXO.
ADVERTÊNCIA. REPREENSÃO. PERMANÊNCIA DISC IPLIN AR DE __________ DIA (S). DETENÇ ÃO DE __________ DIA (S).
MOTI VA Ç ÃO D O A TO
160
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
161
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
162
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
C ON TR OL E
DATA OPM
FOI ADICIONADA A ESTE FORMU LÁRIO A FOLHA 02.
POSTO/GRAD RE DC NOME DE GUERRA ASSIN ATURA
163
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
164
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
C ON TR OL E
DATA OPM
FOI AD ICION ADA A ESTE FORMULÁRIO A FOLHA ___.
POSTO/GRAD RE DC NOME DE GUERRA ASSIN ATURA
165
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
166
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
S ANÇ ÕE S
DATA DA PUBLIC/ BOL OU
OPM NOTA DE CULPA
CIÊNCIA DE ADVERTÊNCIA
C ON TR OL E
DATA OPM
FOI ADICIONADA A ESTE FORMU LÁRIO A FOLHA 02.
POSTO/GRAD RE DC NOME DE GUERRA ASSIN ATURA
167
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
168
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
C ON TR OL E
DATA OPM
FOI AD ICION ADA A ESTE FORMULÁRIO A FOLHA ___.
POSTO/GRAD RE DC NOME DE GUERRA ASSIN ATURA
169
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
170
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
171
ANEXO II À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
NOTA DE CULPA
Por ter o _(posto/graduação)_ PM ____(nome completo)____, da
_(OPM)_, consoante o apurado no PD nº __________, faltado ao
serviço de guarda do Quartel do dia 10 de Março de 2001, para o
qual estava prévia e nominalmente escalado (nº 75 do parágrafo
único do art. 13, sem atenuantes do art. 35 e com a agravante do
inc. III do art. 36, tudo do RDPM, transgressão grave). Aplico a
sanção de Permanência Disciplinar por 4 dias.
NOTA DE JUSTIFICAÇÃO
Por ter o _(posto/graduação)_ PM ____(nome completo)____, da
_(OPM)_, consoante o apurado no PD nº __________,, faltado ao
serviço de guarda do Quartel do dia 11 de Março de 2001, para o
qual estava prévia e nominalmente escalado (nº 75 do parágrafo
único do art. 13). Justifico a falta disciplinar por reconhecer que sua
atitude encontra amparo no disposto no inc. I (ou II, ou III, ou IV,
ou V) do art. 34 do RDPM.
NOTA DE INSTAURAÇÃO DE PROCESSO REGULAR
Vistos e analisados os autos do PD nº ___________, a que respon-
deu o _(posto/graduação)_ PM ____(nome completo)____, da
172
ANEXO II À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
173
ANEXO III À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
Delegação da instrução
I – observadas as regras da hierarquia, a autoridade competente po-
derá delegar a instrução do Procedimento Disciplinar, por despa-
cho, a Oficial, Praça Especial ou, excepcionalmente, a Subtenente
ou Sargento, neste caso motivadamente e quando o faltoso for Cabo
ou Soldado.
Horário dos atos procedimentais
II – os atos procedimentais serão públicos e poderão ser realizados
em qualquer horário, procurando-se evitar prejuízo ao serviço a que
o militar do Estado acusado deva concorrer.
Ampla Defesa e Contraditório. Atos probatórios
III – os atos probatórios serão realizados na presença do militar do
Estado acusado ou do seu defensor, sendo a qualquer deles permi-
tido perguntar e reperguntar às testemunhas, por intermédio do Pre-
sidente, de tudo, mantendo-se registros escritos.
Verdade real
IV – o imperativo da busca da verdade real obriga a se considerar,
em defesa do militar do Estado acusado, todo argumento que, por
inépcia ou outra razão, não tenha sido usado, mas que seja de co-
nhecimento.
Intimação do acusado e seu defensor
V – o acusado e seu defensor constituído deverão ser intimados da
realização de todos os atos do Procedimento Disciplinar, por meio de
correspondência registrada, publicação em Diário Oficial ou publici-
dade pessoal certificada nos autos, com a advertência de que o não
comparecimento do militar do Estado acusado ou do seu defensor im-
portará na realização do ato sem a sua presença.
Falta de comparecimento justificada
VI – na hipótese de falta de comparecimento justificada do militar
do Estado acusado e de seu defensor, o Presidente adiará o ato do
Procedimento Disciplinar por uma única vez, constando nos autos.
177
ANEXO III À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01
180
CTV Sociedade de Advogados S/C
CONSULTORIA E ASSESSORIA
Verificação e planejamento da melhor forma de organização da em-
presa. Proporciona redução de riscos e melhoria de resultados, atra-
vés de reorganização contratual e societária, abertura de “holdings”,
“off shores” etc.
CÍVEL E COMERCIAL
CONSULTORIA NA ANÁLISE
E ELABORAÇÃO DE CONTRATOS
Avaliação de todos os contratos da empresa, de natureza cível ou comer-
cial, no intuito de dar segurança jurídica às relações negociais. Reduz os
problemas com fornecedores e clientes e funciona como retaguarda de
eventuais problemas relativos ao Código de Defesa do Consumidor.
CONSULTORIA IMOBILIÁRIA
Resguarda juridicamente os problemas advindos das negociações de
implantação de novos projetos comerciais e industriais. Utiliza a aná-
lise pormenorizada das questões de ambiente, localizações, tributá-
rias e trabalhistas.
JUIZO ARBITRAL
Assessoria empresarial destinada a solucionar rapidamente os pro-
blemas e evitar a demora no Poder Judiciário. Assessoramento na
contratação com previsão de solução das questões controversas.
ADMINISTRAÇÃO DE PASSIVO
TRIBUTÁRIO
Determinação de procedimentos e orientações ao cliente, dentro de
uma filosofia, previamente acordada, na tomada de decisão consci-
ente. Tem por objetivo a administração legal de passivo tributário,
passando sua gestão à CTV Consultoria Jurídico – Empresarial.
Os procedimentos de discussão deste passivo são administrativos e
judiciais, através de impugnações de atos fiscais; ações declarató-
rias; ações anulatórias, embargos, etc. Em geral, as discussões de
débitos vencidos são com referência: ao tributo em si; às multas
183
CTV Sociedade de Advogados
184
CTV Sociedade de Advogados
185
SOBRE O AUTOR
SOBRE O AUTOR
O Dr. Jeferson Camillo é paulista, natural de Bauru-SP, advo-
gado, escritor, jornalista, consultor de desenvolvimento pessoal e pro-
fissional, apresentador de TV, é Procurador Nacional da ASBRA (As-
sociação dos Policiais Civis, Militares e Funcionários Públicos dos Es-
tados Federativos do Brasil) desde sua fundação, em 10JAN96; foi De-
legado Geral do SINDCIESP (Sindicato dos Compositores e Intérpretes
do Estado de São Paulo), eleito para o cargo no período de 01Mar01 a
08Out05; e, foi membro da Comissão de Relações Corporativas e Ins-
titucionais da OAB/SP, para o triênio 2004/2006.
Formou-se bacharel em Direito pela FACULDADE DE DIREITO DE
BAURU – Instituição Toledo de Ensino. Advogado especializado nas
áreas administrativa, cível e trabalhista, com mais de 25 anos de expe-
riência em Direito Processual. Em 21Dez90 concluiu pós-graduação
"lato sensu" em Direito Processual Civil, pela FACULDADES METRO-
POLITANAS UNIDAS, a qual o habilitou para o magistério superior. E,
em 27Jun98, concluiu "mestrado" em filosofia, pela FACULDADE IN-
TEGRADA DE TEOLOGIA E FILOSOFIA FLUMINENSE, do Rio de Janeiro.
É membro da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil; e da AASP –
Associação dos Advogados de São Paulo.
Participou, juntamente com a ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRA-
SIL e a HARVARD LAW SCHOOL ASSOCIATION OF BRAZIL, do I ENCON-
TRO JURÍDICO INTERNACIONAL, na Harvard Law School, em Cam-
brige–MA, com a conferência "o direito na era da globalização", bem
como dos eventos jurídicos e culturais em Nova York – NY, no perí-
odo de 14 a 21 de maio de 2000.
É presidente da Editora LION'S e da CTV Sociedade de Advogados
S/C.
Jeferson apresentou o programa "Homens de Honra", que foi
exibido semanalmente pela TVA – Canal 72 e NET – Canal 9, no pe-
ríodo de maio de 2.002 a janeiro de 2.007; e, também apresentou de 2ª
a 6ª feira, das 19 às 22hs, o programa “Show de Estrelas e Você”,
187
SOBRE O AUTOR
188
SOBRE O AUTOR
190
SOBRE O AUTOR
191
CURSOS DO DR. JEFERSON CAMILLO
CURSOS DO Dr. JEFERSON CAMILLO
I – SUPER ADVOGADO
O objetivo do curso SUPER ADVOGADO é melhorar seu desempe-
nho nas relações pessoais e profissionais por meio de inéditas técnicas
de treinamento. Ao participar desse programa, de um modo estimulante
e interativo, você terá nova percepção de si mesmo e da maneira como
conduz sua vida.
Desenvolver novos recursos que produzirão excelentes resul-
tados de modo imediato e duradouro. Entre outras técnicas de
aprendizado, o SUPER ADVOGADO é baseado em:
• NEUROLINGÜÍSTICA (PNL), que constitui atualmente a
mais poderosa técnica de reestruturação mental. É a disci-
plina que ensina como utilizar seu cérebro de maneira a pro-
duzir os efeitos que você deseja.
• TÉCNICAS DE APRENDIZADO ACELERADO, baseadas nos
trabalhos do búlgaro Dr. GEORGI LOZANOV, com música es-
pecífica para a liberação da criatividade e da expansão men-
tal.
• TÉCNICAS DE PENSAMENTO LATERAL, desenvolvidas na
Inglaterra pelo Dr. DE BONO. Com essas técnicas, você será
capaz de utilizar bem os dois hemisférios cerebrais (direito
e esquerdo) e, dessa forma, aumentar o poder da mente.
INFORMAÇÕES:
I N S T I T U T O L IO N ’ S
D E S E N V O L V E N D O E E X P A N D IN D O O POTENC IAL HU M ANO
Rua João Teodoro, nº. 238 – Luz
São Paulo–SP – CEP. 01.105-000
WhatsApp: (11) 9 9215-9325 – Site: www.editoralions.com.br
195
CURSOS DO DR. JEFERSON CAMILLO
jefersoncamillo@gmail.com
196
Formato : 14 x 21 cm
Mancha : 11,7 x 19,2 cm
Tipologia : Times New Roman
Papel : Cartão Supremo 250 g/m2 – capa
Offset 75 g/m2 – miolo
Páginas : 198