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Organizador

Dr. Jeferson Camillo – Th.M.

LEI COMPLEMENTAR Nº. 893, DE 9 DE MARÇO DE 2001


INSTITUI O
REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR

Portaria do CMT G nº CORREGPM-001/305/01


Portaria do CMT G nº CORREGPM-002/305/01
Portaria do CMT G nº CORREGPM-003/305/01
Portaria do CMT G nº CORREGPM-004/305/01
E SEUS ANEXOS

3ª Edição – 2.019
LEI COMPLEMENTAR Nº. 893, DE 9 DE MARÇO DE 2001

INSTITUI O

REGULAMENTO DISCIPLINAR
DA POLÍCIA MILITAR
Portaria do CMT G nº CORREGPM-001/305/01
Portaria do CMT G nº CORREGPM-002/305/01
Portaria do CMT G nº CORREGPM-003/305/01
Portaria do CMT G nº CORREGPM-004/305/01
E SEUS ANEXOS

Organizador
© – Dr. Jeferson Camillo – Th.M.

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LEI COMPLEMENTAR Nº. 893,
DE 9 DE MARÇO DE 2001

Organizador : Dr. Jeferson Camillo de Oliveira


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Revisão: Dr. Nelson Teixeira Jr.
Dr. Marcio Camillo de Oliveira Jr.
Dr. Cristiano Roberto Terra Guimarães
Drª. Yasmin Puccinelli Camilo De Oliveira

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3ª. Edição – 2.019

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São Paulo (Estado). Polícia Militar


[Leis etc.]
Regulamento Disciplinar da PM: Lei Complementar nº. 893, de
9 de Março de 2001 / organizador Jeferson Camillo. - São Paulo :
Lion’s Editora, 2000. (Coleção ABC das leis da PM; 1)

Bibliografia.

1. Processo Administrativo Disciplinar – São Paulo


(Estado). 2. São Paulo (Estado) – Polícia Militar – Leis e le-
gislação. I. Camillo, Jeferson. II. Título. III. Série.

00-5429 CDU – 355.511.6 (816.1) (094)

Índices para Catálogo Sistemático :

1. Regulamento Disciplinar : Polícia Militar : São Paulo : Estado : Admi-


nistração Pública : Direito 355.511.6 (816.1) (094)
2. São Paulo : Estado : Polícia Militar : Regulamento Disciplinar : Admi-
nistração Pública : Direito 355.511.6 (816.1) (094)
LEI COMPLEMENTAR Nº. 893,
DE 9 DE MARÇO DE 2001

LEGISLAÇÃO POLICIAL MILITAR

REGULAMENTO DISCIPLINAR
DA POLICIA MILITAR

- RD-PM -
INDICE
REGULAMENTO DISCIPLINAR
LEI COMPLEMENTAR Nº. 893, DE 9 DE MARÇO DE 2001

ABREVIATURAS ...................................................................................................................... 11
PREFÁCIO.................................................................................................................................. 15
NOTA DO AUTOR .................................................................................................................... 16
DEDICATÓRIA.......................................................................................................................... 34
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais ............................................................................................................... 33
CAPÍTULO II
Da Deontologia Policial-Militar .................................................................................................. 34
SEÇÃO I
Disposições Preliminares ...................................................................................................... 34
SEÇÃO II
Dos Valores Policiais-Militares ............................................................................................ 35
SEÇÃO III
Dos Deveres Policiais-Militares ........................................................................................... 35
CAPÍTULO III
Da Disciplina Policial-Militar ..................................................................................................... 39
CAPÍTULO IV
Da Violação dos Valores, dos Deveres e da Disciplina......................................................................... 40
SEÇÃO I
Disposições Preliminares ...................................................................................................... 40
SEÇÃO II
Da Transgressão Disciplinar ................................................................................................ 41
CAPÍTULO V
Das Sanções Administrativas Disciplinares ................................................................................ 54
SEÇÃO I
Disposições Gerais ................................................................................................................ 54
SEÇÃO II
Da Advertência ...................................................................................................................... 55
SEÇÃO III
Da Repreensão ...................................................................................................................... 55
Da Permanência Disciplinar ........................................................................................................ 55
SEÇÃO V
Da Detenção .......................................................................................................................... 57
SEÇÃO VI
Da Reforma Administrativa Disciplinar ............................................................................... 58
SEÇÃO VII
Da Demissão ......................................................................................................................... 58
SEÇÃO VIII
Da Expulsão .......................................................................................................................... 59
SEÇÃO IX
Da Proibição do Uso de Uniformes ...................................................................................... 60
CAPÍTULO VI
Do Recolhimento Disciplinar ...................................................................................................... 60
CAPÍTULO VII
9
Do Procedimento Disciplinar ...................................................................................................... 62
SEÇÃO I
Da Comunicação Disciplinar................................................................................................ 62
SEÇÃO II
Da Representação ................................................................................................................. 63
CAPÍTULO VIII
Da Competência, do Julgamento, da Aplicação e do Cumprimento das Sanções Disciplinares 64
SEÇÃO I
Da Competência .................................................................................................................... 64
SEÇÃO II
Dos Limites de Competência das Autoridades ...................................................................... 65
SEÇÃO III
Do Julgamento ...................................................................................................................... 66
SEÇÃO IV
Da Aplicação ......................................................................................................................... 67
SEÇÃO V
Do Cumprimento e da Contagem de Tempo ......................................................................... 71
CAPÍTULO IX
Do Comportamento ..................................................................................................................... 72
CAPÍTULO X
Dos Recursos Disciplinares ......................................................................................................... 74
CAPÍTULO XI
Da Revisão dos Atos Disciplinares ............................................................................................. 77
CAPÍTULO XII
Das Recompensas Policiais - Militares ....................................................................................... 78
CAPÍTULO XIII
Do Processo Regular ................................................................................................................... 79
SEÇÃO I
Disposições Gerais ................................................................................................................ 79
SEÇÃO II
Do Conselho de Justificação ................................................................................................. 80
SEÇÃO III
Do Conselho de Disciplina ................................................................................................... 81
SEÇÃO IV
Do Processo Administrativo Disciplinar .............................................................................. 83
CAPÍTULO XIV
Disposições Finais ....................................................................................................................... 83
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-001/305/01 ....................................................................... 85
CORREGEDORIA DA POLÍCIA MILITAR PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01 ....... 91
PORTARIA DO CMT G Nº CORREGPM-003/305/01 ................................................................. 110
PORTARIA DO CMT G Nº CORREGPM-004/305/01 ................................................................. 151
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G Nº CORREGPM-004/305/01 ............................................ 155
ANEXO II À PORTARIA DO CMT G Nº CORREGPM-004/305/01 .......................................... 172
ANEXO III À PORTARIA DO CMT G Nº CORREGPM-004/305/01 ......................................... 174

10
ABREVIATURAS
Aj. G  Ajudância Geral
AJME  Auditoria da Justiça Militar Estadual
APM  Academia de Polícia Militar
BG/O  Boletim Geral Ostensivo
BG/R  Boletim Geral Reservado
BM  Bombeiro Militar
BPGD  Batalhão de Polícia de Guardas
BPM  Batalhão de Polícia Militar
BPRv  Batalhão de Polícia Rodoviária
C. Al. Of.  Curso de Alunos Oficiais
CAO  Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
CAS  Curso de Aperfeiçoamento
CCB  Comando do Corpo de Bombeiros
CCI  Centro de Comunicação para o Interior
CEFD  Centro de Educação Física e Desportos
Cel. PM  Coronel PM
CET  Condições Especiais de Trabalho
CETA  Comando Especial Tático
CFAP  Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças
CFCAr  Curso de Formação de Cabos das Armas
CFED  Centro de Educação Física e Desportos
CFOPM  Curso de Formação de Oficiais Policiais Militares
CFS  Curso de Formação de Sargentos
CFSAr  Curso de Formação de Sargentos das Armas
Cia. Al. Of.  Companhia de Alunos Oficiais
Cia. P. Flo.  Companhia de Polícia Florestal
Cia. Pchq.  Companhia de Polícia de Choque
Cia. PGd.  Companhia de Polícia de Guardas
Cia. PM  Companhia de Polícia Militar
Cia. PM Fem.  Companhia de Polícia Militar Feminina
Cia. PRp.  Companhia de Rádio Patrulha
Cia. PRv.  Companhia de Polícia Rodoviária
Cia. Ptran.  Companhia de Polícia de Trânsito
Cmdº  Comando
CMG  Casa Militar do Governador
Cmt  Comandante
Com  Comunicações (pessoal do quadro de)
COPOM  Centro de Operações da Polícia Militar
COPPA  Companhia de Polícia de Proteção Ambiental
CPA  Comando de Policiamento de Área
11
CPC  Comando de Policiamento da Capital
CPI  Comando de Policiamento do Interior
CPL  Comissão Permanente de Licitação
CPM  Colégio da Polícia Militar
CPOPM  Comissão de Promoções de Oficiais PM
CPP  Comissão de Promoção de Praças
CRC  Certificado de Regularidade Cadastral
CRS  Centro de Recrutamento e Seleção
CSM  Centro de Suprimento e Manutenção
CSM/Armt e M  Centro de Suprimento e Manutenção de Armamento e Munição
CSM/Com  Centro de Suprimento e Manutenção de Material de Comunicação
CSM/Int  Centro de Suprimento e Manutenção de Material de Intendência
CSM/Motomec  Centro de Suprimento e Manutenção de Motomecanização
CSM/O  Centro de Suprimento e Manutenção de Obras
CSP  Curso Superior de Polícia
DAL  Diretoria de Apoio Logístico
DAL/l  Divisão de Licitação da Diretoria de Apoio Logístico
DE  Diretoria de Ensino
Dent.  Dentista (pessoal do quadro de)
DF  Diretoria de Finanças
Dir. Ens.  Diretor de Ensino
DOE  Diário Oficial do Estado
DP/2  Sigla da Subsecção de Promoções da Diretoria de Pessoal da PM
DS  Diretoria de Saúde
Dst. Pm  Destacamento Policial Militar
EMFA  Estado Maior das Forças Armadas
EMPM  Estado Maior da PM
EPM  Estatuto da Polícia Militar
EsqdPM  Esquadrão de Polícia Militar
FA-M-13  Manual de Toques, Marchas e Hinos das Forças Armadas
FS  Formação Sanitária
GBS  Grupamentos de Busca e Salvamento
GCG  Gabinete do Comando Geral
GI  Grupamentos de Incêndio
Gp PM  Grupo de Polícia Militar
HGPM  Hospital Geral da Polícia Militar
IG-10-60  Instruções Gerais para Aplicação do Regulamento de Continências, Honras, Sinais
de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas
IGPM  Inspetoria Geral das Polícias Militares
JMS  Junta Militar de Saúde
MB  Conceito de aproveitamento escolar: “Muito Bom”
MB  Material Bélico
12
Méd.  Médico (pessoal do quadro de)
Mnt. Armt.  Manutenção de Armamento (pessoal do quadro de)
Mnt. Mec.  Manutenção de Motomecanização
Mús.  Músico (pessoal do quadro de)
NGA  Normas Gerais de Ação
OM  Organização Militar
Op. Com.  Operador de Comunicações
OPM  Organização Policial Militar
P/5  5.ª Seção do Estado Maior das OPMs
Pel. PChq.  Pelotão de Polícia de Choque
Pel. PGd.  Pelotão de Polícia de Guardas
Pel. PM  Pelotão de Polícia Militar
Pel. PRp  Pelotão de Polícia de Rádio Patrulha
Pel. PRv.  Pelotão de Polícia Rodoviária
Pel. Ptran.  Pelotão de Polícia de Trânsito
Pel. Pflo.  Pelotão de Polícia Florestal
PGE  Procuradoria Geral do Estado
PM/1  1ª Seção do Estado Maior, responsável por assuntos relativos a pessoal
PM/2  2ª Seção do Estado Maior, responsável por assuntos relativos a Informações
PM/3  3ª Seção do Estado Maior, responsável por assuntos relativos a instrução de operações e ensino
PM/4  4ª Seção do Estado Maior, responsável por assuntos relativos a logística e estatística
PM/5  5ª Seção do Estado Maior, responsável por assuntos relativos a assuntos civis
PM/6  6ª Seção do Estado Maior, responsável por assuntos relativos a planejamento adminis-
trativo e orçamentário
PM/7  7ª Seção do Estado Maior, responsável por assuntos relativos a informática
PMBA  Polícia Militar da Bahia
POPM  Policlínica da Polícia Militar
QA  Quadro de Acesso
QAA  Quadro de Acesso por Antiguidade
QAM  Quadro de Acesso por Merecimento
QAOPM  Quadro de Oficiais Policiais Militares
QBMP-0  Qualificação de Bombeiro Militar Particular
QCG  Quartel do Comando Geral
QCPM  Quadro de Capelão Policial-Militar
QDE  Quadro de Fixação de Efetivos
QO  Quadro de Organização (do efetivo)
QOA  Quadro dos Oficiais de Administração
QOAS  Quadro de Oficiais Auxiliares de Segurança
QOE  Quadro de Oficiais Especialistas
QOPM  Quadro de Oficiais Policiais Militares
QOS  Quadro dos Oficiais de Saúde
QPMG  Qualificações Policiais Militares Gerais
13
QPMP  Qualificações Policiais Militares Particulares
QPMP-0  Qualificação Policial Militar Particular  Combatente
QPMP-1  Qualificação Policial Militar Particular  Pessoal do Quadro de Manutenção de Armamento
QPMP-2  Qualificação Policial Militar Particular  Pessoal do Quadro de Operador de Comunicações
QPMP-3  Qualificação Policial Militar Particular  Pessoal do Quadro de Manutenção de Motomecanização
QPMP-4  Qualificação Policial Militar Particular  Pessoal do Quadro de Músicos
QPMP-5  Qualificação Policial Militar Particular  Pessoal do Quadro de Manutenção de Comunicações
QPMP-6  Qualificação Policial Militar Particular  Pessoal do Quadro de Auxiliar de Saúde
QPMP-7  Qualificação Policial Militar Particular  Pessoal do Quadro de Corneteiro
QSOBM  Quadro Suplementar de Oficiais Bombeiros Militares
R-1  Sigla do Regulamento Interno e dos Serviços Gerais
R-2  Sigla do Regulamento de Continências, Honras e Sinais de Respeito das Forças Armadas
R-200  Designação codificada do Decreto n.º 88.777, de 30 de setembro de 1983
R-4  Regulamento Disciplinar do Exército
RAPM  Regulamento da Academia de Polícia Militar
RDPM  Regulamento Disciplinar da Polícia Militar
Ref.  Reformado
REPGE  Representação da Procuradoria Geral do Estado
Res.  Reserva
RGPM  Regulamento Geral da Polícia Militar
RPP  Regulamento de Promoção de Praças
RR  Reserva Remunerada
RSPM  Regulamento do Serviço Policial Militar
RUPM  Regulamento de Uniformes da Polícia Militar
S. Dst. PM  Sub-Destacamento Policial Militar
SAG  Serviço de Administração Geral
Serv. Méd.  Serviço Médico
Serv. Odont.  Serviço Odontológico
SSP  Secretaria de Segurança Pública
Sub Cmdº.  Sub-Comando
Sub Dir. Ens.  Subdiretor de Ensino
Sup. LJNG  Suplemento (do Boletim Geral Ostensivo) de Legislação, Jurisprudência e Normas Gerais
Uop  Unidade(s) Operacional(is)
Vtr.  Viatura

14
PREFÁCIO
Há pouco tempo conheço o Dr. Jeferson Camillo, todavia, de
pronto aprendi a admirá-lo por suas qualidades marcantes, como o arrojo
e o desprendimento em se expressar a abordar temas do cotidiano.
Assim, o convite para prefaciar esta inédita obra em muito me
envaideceu, feliz por possibilitar-me discorrer sobre o conteúdo e as qua-
lidades inerentes ao autor. Jovem estudioso da ciência jurídica, especiali-
zado nas áreas cível, trabalhista e tributária, louva-se-lhe a ousadia em
aceitar desafio em discorrer sobre tema específico de uma instituição po-
licial militar e, porque não dizer, polêmico, como é o caso do R-2-PM,
como parte integrante de uma coletânea intitulada “ABC das Leis da Po-
lícia Militar”.
O autor tem se revelado verdadeiro entusiasta às causas jurídicas
da PM. Com iniciativa, audácia e competência, aliadas a uma dedicação
e desprendimento ímpares, aborda no presente compêndio o R-2-PM, Re-
gulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de São Paulo, eluci-
dando, com pareceres e posicionamentos de juristas, os artigos conflitan-
tes existentes. Este valioso trabalho, insofismavelmente, em muito con-
tribuirá com embasamento à atuação dos dirigentes da PM, nos diversos
escalões de comando, na justa interpretação e aplicação das normas dis-
ciplinares e legais. Será útil, também, com apoio ao trabalho de advoga-
dos, magistrados e membros do Ministério Público.
Isto posto, só nos resta parabenizar a Polícia Militar por ver-se
premiada e enriquecida com esta valiosa obra, enaltecendo a iniciativa do
Dr. Jeferson e incentivando-o a prosseguir neste diapasão, que em muito
contribuirá para a aplicação prática das normas administrativas na orga-
nização policial militar, bem como na aplicação do Direito Processual
Penal Militar.

São Paulo – SP, dezembro de 2.001.


DIRCEU JAIR MELLONE
Coronel Res. PM

15
NOTA DO AUTOR

Querido Leitor!
Esta obra constitui-se no primeiro livro da Coleção “A B C da Legis-
lação da PM” que tem por objetivo maior organizar uma coletânea sistemati-
zada de Leis, Decretos e normas inferiores da Legislação Federal e Estadual
relativas à Polícia Militar do Estado de São Paulo, acompanhadas de excertos
das Constituição Federal e Estadual, Súmulas e Portarias relacionadas com o
serviço policial militar, atualizada até 1º de outubro de 2.000, e, posteriormente
alterada e revogada pela nova lei – LC 893/01, ou seja, recentemente atuali-
zada, e integrada por índices sistemático e alfabético-remissivo.
Neste sentido, fui convidado e indicado por amigos e clientes, a
ser o organizador deste audacioso projeto.
O Projeto é audacioso, no meu modo de ver, pois, trata-se de uma
obra (Coleção “A B C da Legislação da PM”) que deverá constitui-se em
um instrumento de trabalho para os advogados criminalistas, magistrados,
membros do Ministério Público, estudantes de Direito e autoridades policiais
civis e militares, na esfera de competência da Justiça Militar, servindo para o
estudo doutrinário da matéria, bem como para a aplicação prática do Direito
Processual Penal Militar.
Assim, aproveitando das inúmeras sugestões, observações e críticas
que nos foram encaminhadas, a fim de compor o “corpo de normas principais”
e, num segundo momento, o conjunto de Normas Federais e Estaduais interna
e externa corporis, relativas à vida funcional dos policiais militares.
E é desta forma que pretendemos proceder. Inicialmente, como
determina a mencionada base legal, ou seja, à natureza das normas, ire-
mos mesclar num mesmo contexto, leis e decretos do qual nada irá ser
excluído, posto que, até as normas referentes à regulamentação do uso de
uniformes e à administração, temas hoje, objetos de estudos com vistas à
reformulação, serão publicadas.
Adotaremos critério hierárquico-cronológico das demais normas
atinentes ao universo policial-militar, agrupando-as segundo sua origem
e, assim, buscando, deste modo, facilitar a pesquisa.
16
NOTA DO AUTOR

Noutro aspecto, no que se refere às normas de menor expressão hie-


rárquica – mas nem por isso, de menor importância no dia-a-dia, enriquece-
remos o elenco de normas da presente Coleção “A B C da Legislação da
PM” com Portarias e notas normativas internas, das quais, freqüentemente,
necessita o profissional PM, para dirimir suas dúvidas no seu cotidiano.
Todavia, não tem a edição ora dada a público – Coleção “A B C da
Legislação da PM”, a pretensão de ser perfeita e acabada. Mas sim, de ser um
norte aos pesquisadores, ou melhor, um objeto de fácil e rápida consulta.
E por ser uma Coleção o “A B C da Legislação da PM”, tendo pouca
oportunidade de expressar minha opinião, peço “vênia” ao leitor, nesta “Nota
do Autor” ou melhor “Organizador” a fim de, num modo geral, esclarecer aos
menos avisados que exclui-se da legislação Processual Penal Comum os pro-
cessos da competência da Justiça Militar (cf. art. 1.º, III, do CPP). E, à Justiça
Militar da União, cuja organização, funcionamento e competência estão regi-
dos atualmente pela Lei n.º 8.457, de 04Set92, compete processar e julgar os
crimes militares definidos em lei (cf. art. 124 da CF). Sendo certo que, tais
ilícitos são os previstos no Código Penal Militar (cf. Decreto-lei nº 1.001, de
21Out69) e devem ser apurados de acordo com as regras do Código de Pro-
cesso Penal Militar (Decreto-lei nº 1.002 de 21Out69).
Ainda, temos que a conceituação da infração penal como “Crime
Militar” esta prevista nos artigos 9º e 10º do Código Penal Militar. E, a
competência da Justiça Militar da União abrange os atos praticados por
civis que constituírem crimes militares, aplicando-se ao processo as re-
gras do Código de Processo Penal Militar (cf. art. 82).
Nos Estados em que existe ou for criada a Justiça Militar Esta-
dual (cf. art. 125, § 3º, da CF), compete-lhe apenas processar e julgar os
Policiais Militares e Bombeiros Militares nos crimes militares definidos
em lei. E, estão excluídos dessa jurisdição os civis que praticarem crimes
definidos como militares, devendo ser submetidos ao processo de acordo
com as normas do Código de Processo Penal.
Quanto ao Policial Militar é pacífico o entendimento, nos Tribu-
nais, de que é militar o crime cometido por ele no exercício de função de
policiamento civil. Assim, retificou-se o Enunciado nº 297 da Súmula do
S.T.F.

17
NOTA DO AUTOR

Como exceção, são da competência da Justiça Comum os crimes


dolosos contra a vida, consumados ou tentados, praticados contra civil
(cf. art. 9º, parágrafo único; e, art. 82, “caput” e § 2º. do Código Penal
Militar, com a redação que lhes foi dada pela Lei nº. 9.299, de 07Ago96).
Não estando o ilícito previsto no Código Penal Militar, o policial militar
está sujeito à jurisdição Penal Comum. Neste sentido, é o que ocorre, por
exemplo, com os Crimes de Abuso de Autoridade previsto na Lei nº.
4.898, de 09Dez65.

CRIME PRATICADO POR MILITAR DAS FORÇAS ARMADAS


– TRF (extinto) – Súmula nº 55: “Compete à Justiça Comum o julgamento
de militar das Forças Armadas que, não se encontrando numa das situa-
ções previstas no art. 9º do Código Penal Militar, praticar delito contra
integrante da Policia Militar em função policial civil.”

CRIMES PRATICADOS POR CIVIS E JUSTIÇA MILITAR DA


UNIÃO – STF – Súmula 298: “O legislador ordinário só pode sujeitar
civis à Justiça Militar, em tempo de paz, nos crimes contra a segurança
externa do país ou as instituições militares.” STF: “A CF de 1988, art.
124 , não desautorizou a extensão do foro militar aos civis mas, simples-
mente, transferiu para outra lei ordinária a atribuição de dispor sobre a
competência da Justiça Castrense e o CPPM, artigo 82, regula tal exten-
são (RE 121.124-5 RJ – DJU de 08Jun90, p. 5.243). STJ: “Constitucio-
nal. Competência. Crime Militar. Falsificação de documentos visando in-
gresso fraudulento nas Forças Armadas. Atingida especificamente a ad-
ministração militar, configura-se o crime militar, nos termos do art. 9º,
III, a, do Código Penal Militar, firmando-se, por conseguinte da Justiça
Militar, e teor do disposto no art. 124, da Constituição” (JSTJ 36/252).
TJRJ: “Constitui crime militar o de corrupção ativa praticado por civil
contra militar no exercício legal da função de Polícia naval, porque, defi-
nido tanto na legislação comum como na especial (CP, art. 333, art. 309),
se dirige contra a ordem administrativa militar (CPM, art. 9.º, II, e III, a).
O fato de ser a atividade do militar de natureza pública, não necessaria-
mente militar, não altera definição do delito como militar, se investido
legalmente aquele naquela função, atuando por determinação legal e
18
NOTA DO AUTOR

superior (CPM, art. 9º , III, d). Competência da Justiça Militar para pro-
cessar e julgar o delito. Ordem de habeas corpus concedida para trancar,
nesse particular, a ação penal intentada contra o paciente na Justiça Co-
mum” (RT 647/324).

CRIME DE MILITAR CONTRA MILITAR – STF: “Constitucional.


Penal Militar. Crime praticado por militar da ativa contra militar na
mesma situação: Justiça Militar: Competência. CF, art. 124. CPM. Art. 9º
II, a. Crime praticado por militar da ativa contra militar na mesma situa-
ção: mesmo não estando em serviço os militares acusados, o crime é mi-
litar, na forma do disposto no art. 9º, II, a, do CPM. Competência da
Justiça Militar. CF, art. 124. Precedentes do STF: RE 122.706-RJ, Vel-
loso, Plenário, RTJ 134/418; CC n.º 7.021-RJ, Velloso, Plenário, DJ
10Ago98; RHC 69.065-AM, Gallotti, 1.ª Turma, RTJ 139/248; HC
69.682-RS, 2ª Turma, RTJ 144/580. Conflito positivo de competência co-
nhecido declarando-se a competência da Justiça Militar Federal” (CC
7.946/RJ – DJU de 25Abr97, p. 15.198 e JSTF 231/352).

CRIMES PRATICADOS POR POLICIAIS MILITARES – TFR (ex-


tinto) – Súmula 20: “Compete à Justiça Militar Estadual processar e julgar
os integrantes das Polícias Militares Estaduais nos crimes militares
(CPM, art. 9º).” STJ: “Compete a Justiça Militar processar e julgar poli-
ciais e bombeiros militares por crimes militares definidos por lei.” (RSTJ
36/71). STJ: “Havendo a indicação de que o réu estava em serviço, o
abandono do posto não o retira dessa condição, mormente se os crimes
posteriores que lhe são atribuídos, previstos no Código Penal Militar, fo-
ram cometidos quando em uso de viatura da sua corporação e possivel-
mente fardado, o que firmaria competência da justiça castrense.”
(RJDTACRIM 40/471).

CRIMES DE GUARDAS METROPOLITANOS – STJ: “A Constitui-


ção Federal, art. 144, § 8º, autoriza o Município a construir guarda munici-
pal destinada à proteção de seus bens, serviços e instalações. Não sendo os
integrantes da Guarda Metropolitana de São Paulo, Capital, policiais
19
NOTA DO AUTOR

militares, nem bombeiros militares, os crimes que lhe sejam imputados se-
rão sempre de competência da Justiça Comum, ainda que praticados no ho-
rário de serviço” (RT 702/413).

CRIME NÃO PREVISTO NO CÓDIGO PENAL MILITAR – STJ – Sú-


mula 172: “Compete à Justiça comum processar e julgar militar por crime e abuso
de autoridade, ainda que praticado em serviço.” STJ: “Conflito de competência.
Crime de abuso de autoridade atribuído a policiais militares em serviço. 1. É da
competência da Justiça Comum o julgamento de crime de abuso de autoridade,
não previsto como crime militar. 2. Conflito conhecido e declarado competente o
suscitado.” (JSTJ 57/35). STJ: Compete à Justiça Comum Criminal processar e
julgar policial militar acusado da prática de vias de fato e de crime de abuso de
autoridade, eis que não se encontram previstos no Código Penal Militar” (RSTJ
36/71). TACRSP: “Compete à Justiça Comum e, não, à Justiça Militar o julga-
mento de crime de abuso de autoridade, previsto na Lei n.º 4.898, de 1.965, prati-
cado por Policial Militar no exercício de suas funções porquanto inexiste no Có-
digo Penal Militar figura típica e semelhante”. (RJDTACRIM 11/158).

CRIME DE CONCUSSÃO – STF: “O crime de concussão é preciso


tanto no Código Penal comum (art. 316) quanto no Código Penal Militar
(art. 305). Caracteriza-se, em tese, como crime militar o de concussão,
quando praticado por funcionário público municipal, agindo na qualidade
de Secretário de Junta de Serviço Militar, em face do que conjugadamente
dispõem o parágrafo único do art. 124 da Constituição Federal, o art. 9º,
inc. III, a, do Código Penal Militar, e o art. 11, § 1º, da Lei nº 4.375, de
17Ago64, já que, de certa forma, o delito atinge a ordem da administração
militar, ao menos em sua imagem perante a opinião pública, mesmo que
vítimas, sob aspecto patrimonial, sejam outros cidadãos e não a adminis-
tração. Compete à justiça militar o processo e julgamento de imputações
dessa natureza e espécie, em face dos mesmos dispositivos constitucional
e legais” (JSTF 230/325).

CRIME DE ESTELIONATO CONTRA CIVIS – STJ: “Os delitos de


estelionato, que, por serem crimes-fim,, absorvem a falsificação e o uso
20
NOTA DO AUTOR

do falso, praticados por militar, contra civis, em lugar não sujeito à admi-
nistração militar, levado a prejuízo estabelecimentos comerciais diversos,
não se enquadram no art. 9º do CPM, compreendendo a competência da
Justiça Comum Estadual”. (RT 737/574).

CRIMES CONEXOS: TFR (extinto): Súmula 30: “Conexos os crimes


praticados por policial militar e por civil, ou acusados estes como co-au-
tores da mesma infração, compete à Justiça Militar do Estadual processar
e julgar o policial militar pelo crime militar (CPM, art. 9º) e à Justiça
Comum, o civil.”

CONCURSO DE CRIME MILITAR E CRIME COMUM – STJ: Sú-


mula 90: “Compete à Justiça Estadual Militar processar e julgar policial mi-
litar pela prática de crime militar, e à Comum pela prática do crime comum
simultâneo àquele.”

CRIMES PRATICADOS POR CIVIS E JUSTIÇA MILITAR ESTA-


DUAL – STJ – Súmula 53: “Compete à Justiça Comum Estadual processar
e julgar civil acusado de prática de crime contra instituições militares esta-
duais.” STJ: “A competência da Justiça Militar Estadual, definida na Cons-
tituição (art. 125, § 4º), restringir-se aos ‘policiais militares e bombeiros
nos crimes militares definidos em lei’, não alcançando os civis, ao contrário
do que ocorre com a Justiça Militar Federal a quem cabe ‘processar e julgar
os crimes militares definidos em lei’ (CF, art. 124)” (RSTJ 43/17). No
mesmo sentido, STJ: CC9.033-4-SP-DJU de 09Dez96, p. 49.203. TJPR:
“Praticado o crime militar não é afastada a competência da Justiça Militar
para julgar o agente que, posteriormente ao fato, deixou a corporação” (RT
687/321-2).

CRIME DE CIVIL CONTRA POLICIAL MILITAR – STF: “O crime


que enseja a competência da Justiça Militar, praticado por civil contra mi-
litar na situação inscrita no art. 9º, III, c, do CPM, é aquele que é marcado
pelo intuito de atingir, de qualquer modo, a Força, no sentido de impedir
21
NOTA DO AUTOR

frustrar, fazer malograr, desmoralizar ou ofender o militar ou o evento ou


situação em que este esteja empenhado. Mero acidente de transito, do qual
resulta crime de lesões culposas, não apresenta qualquer conotação de
crime militar” (JSTF 222/280). STJ: “Crime de lesões corporais praticados
por civil contra policial militar. Competência da Justiça Comum Estadual,
por não se tratar de crime militar” (RT 701/380).

CRIMES NO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE POLICIAL CIVIL –


STF – Súmula 297: “Oficiais e Praças das milícias dos Estados, no Exercí-
cio de função policial civil, não são considerados militares para efeito pe-
nais, sendo competente a Justiça Comum para julgar os crimes cometidos
por ou contra eles”. Esta súmula foi revogada diante do disposto no art. 144
§ 1º da Constituição anterior: “Nos termos do art. 144, § 1º, d, da CF, com
a redação dada pela EC 7/77, a Justiça Militar é competente para processar
e julgar os integrantes das Polícias Militares, quando no exercício de função
de policiamento, nos crimes militares definidos em lei” (RT 536/413). STJ:
“Após a EC 7/77, o Plenário do STF alterou o enunciado da Súmula 297,
estendendo aos policiais militares a competência da Justiça Militar, nos cri-
mes militares, ainda que cometidos no desempenho de função policial civil
(RHC nos. 56.050, 56.068 e 55.962). Não tendo havido mudança substan-
cial, a esse respeito, no texto da Constituição de 1988, o STJ tem mantido
essa orientação jurisprudencial (RHC 76, CC 398 e Resp 580)” (RSTJ
42/61-2). TJSP: “Mesmo que esteja em serviço de policiamento civil, o
crime cometido por integrante da Polícia Militar é de natureza militar e
competente para seu julgamento é a Justiça castrense” (RT 543/346).
TJSC: “O processo e julgamento do delito de fuga de presos, na modalidade
culposa, compete à Justiça castrense se os agentes ativos da infração per-
tencerem aos quadros da Polícia Militar” (RT 540/344). TACRSP: “Com-
petência. Crime cometido por Policial Militar, no exercício de função pú-
blica, previsto no Código Penal Militar. Instauração de inquérito policial
militar e civil. Competência exclusiva da Justiça Militar. Ordem concedida
para o trancamento do inquérito policial civil. O Policial Militar que comete
o delito em serviço, em qualquer lugar, ou em locais sujeitos à administra-
ção militar, deve ser processado e julgado pela Justiça Militar, a menos que
a infração penal cometida não esteja prevista no Código Penal Militar.
Nessa hipótese, a competência será da Justiça Comum” (RJDTACRIM
22
NOTA DO AUTOR

6/217). TACRSP: “A partir da EC 7/77, que deu nova redação ao art. 144,
§ 1º, d, da CF, o crime cometido por integrante da Polícia Militar, ainda
que em atividade civil, é de natureza militar e competente para o seu julga-
mento é a justiça castrense” (RT 540/330). No mesmo sentido, STF: RT
555/454; TJSP: RT 537/272 e 299, 543/350.

CRIME NO EXERCÍCIO DE POLICIAMENTO NAVAL – STF:


“Competência. Crime. Militares no exercício de policiamento naval. Jus-
tiça Militar x Justiça Federal. Stricto Sensu. A atividade, desenvolvida por
militar, de policiamento naval, exsurge como subsidiária administrativa,
não atraindo a incidência do disposto na alínea d do inciso III do art. 9º
do Código Penal Militar. A competência da Justiça Militar, em face da
configuração de crime de idêntica natureza, pressupõe prática contra mi-
litar em função que lhe seja própria. Competência da Justiça Federal
scricto sensu. Envolvimento de agente titular de mandado de prefeito e
definição da competência do Tribunal Regional Federal. Precedentes: Re-
curso Criminal nº 1.464-2-MG, relatado pelo Ministro Sydney Sanches
perante a 1ª Turma, com aresto veiculado no Diário da Justiça de 19 de
fevereiro de 1987, habeas corpus nº 68.928-1/PA, relatado pelo Ministro
Néri da Silveira, perante a 2ª Turma, com o acórdão publicado no Diário
da Justiça de 19Dez91, p.18.710, habeas corpus nº 69.649-0/DF, relatado
pelo Ministro Carlos Velloso perante a 2ª Turma, com aresto publicado
no Diário da Justiça de 05Fev93, habeas corpus nº 68.961/PR, relatado
pelo Ministro Paulo Brossard perante o Plenário, com acórdão veiculado
no Diário da Justiça de 16Abr93 e Recurso Extraordinário nº 141.021-
3/SP, relatado pelo Ministro Ilmar Galvão perante o Plenário, com aresto
veiculado no Diário da Justiça de 07Mai93” (JSTF 214/308-9).

CRIMES DOLOSOS A VIDA DE CIVIL: LEI Nº. 9.229/96 – STF:


“Com a promulgação da Lei 9.229/96, os crimes dolosos contra a vida
praticados por militar ou policial contra civil, passaram a ser da compe-
tência da Justiça Comum” (JSTF 235/362). TJRS: “A lei nº 9.229/96,
ao alterar o art. 9º. Do CP Militar, que enuncia as situações que fatos cri-
minosos são considerados crimes militares, introduziu, com a parágrafo
único, a exceção: mesmo nas condições previstas no artigo, os crimes
23
NOTA DO AUTOR

dolosos contra a vida, praticada contra civis, não são crimes militares, não
se incluem na legislação especial; são crimes comuns descritos e sancio-
nados no Código Penal comum. Não teria sentido submeter à Justiça Co-
mum mais especificamente ao Tribunal do Júri, o julgamento de crimes
militares, como entendem a Promotora de Justiça e a Drª. Juíza de Di-
reito” (RJTJERGS 184/140-1).

CRIME DE HOMICÍDIO DOLOSO CONTRA CIVIL: APLICA-


ÇÃO IMEDIATA DA LEI Nº 9.299/96 – STF: “É competente para o
processo e julgamento dos crimes dolosos contra a vida, cometidos por
militar contra civil, a Justiça Comum estadual, conforme disposto na
Lei nº 9.299/96, mesmo que ocorridos antes de sua vigência, por força
do princípio da aplicação imediata da lei processual (art. 2º, do CPP)”
(RT 758/513). STJ: “Penal. Competência. Crime doloso contra a vida
cometido por militar contra civil. Art. 9º, do CPM. Lei nº 9.299/96.
Aplicabilidade imediata. É competente para o processo e julgamento
dos crimes dolosos contra a vida, cometidos por militares contra civil, a
Justiça Comum Estaduais (sic), conforme disposto na Lei nº 9.299/96,
mesmo que ocorridos antes de sua vigência, por força do princípio da
aplicação imediata da lei processual (art. 2º, do CPP). Conflito conhe-
cido. Competência do Juízo Estadual, o Suscitante” (CC 19.539-PR-
DJU de 08Set98, p.17). STJ: “Competência. Crime Militar. Policial.
Aplicação imediata da Lei nº 9.299/96. Ao definir a competência da
Justiça Comum para os crimes contra a vida cometidos por militar con-
tra civil, a Lei nº 9.299/96, é de aplicação imediata, a teor do disposto
do art. 2º do CPP. Recurso promovido” (RHC 5.669 – SP – DJU de
23Set96, p. 35.156). TJSP: “Competência Criminal. Policial Militar.
Crime Doloso praticado contra a vida de civil. Processo e julgamento
afetos à Justiça Militar. Lei Federal nº 9.299/96, aplicação imediata. Ar-
tigo 2º do Código de Processo Penal. Conflito procedente. Competência
do Juízo suscitante” ( JTJ 197/346). TJPR: “A teor do disposto do art.
2º do CPP, é de aplicação imediata a Lei nº 9.299/96, que trata da com-
petência da Justiça Comum para o processo e julgamento dos crimes
contra a vida cometidos por militar contra civil, ainda que praticados
antes da sua vigência” (RT 752/658). TJSP: “A Justiça Comum é a com-
petente para julgar e processar homicídio praticado por militar contra
24
NOTA DO AUTOR

civil, ainda que os fatos tenham ocorrido antes da vigência da Lei nº


9.299/96, uma vez que, tratando-se de regra de direito processual penal,
tem aplicação imediata, nos termos do art. 2º do CPP, sem que haja vi-
olação ao princípio do Juiz natural” (RT 761/598). No mesmo sentido,
STJ: CC 29.607-SP-DJU de 08Set98, p.17, CC 19.700-SP-DJU de
08Set98, p.17, CC 20.076-SP-DJU de 15Jun98, p. 1.111; TJSP: JTJ
191/334, 192/295, 196/312.

PROCESSO EM GRAU DE RECURSO E LEI Nº 9.299/96 – STF:


“Habeas corpus. Julgamento pelo Tribunal de Justiça exercendo juris-
dição penal militar quando já estava em vigor a Lei nº 9.299/96 que
acrescentou parágrafo único do artigo 9º do CPM. Questão de direito
intertemporal sobre disposição relativa a jurisdição. As dis posições
concernentes a jurisdição e competência se aplicam de imediato, mas,
se já houver sentença relativa ao mérito, a causa prossegue na jurisdi-
ção em que ela foi prolatada, salvo se suprimido o Tribunal que deverá
julgar o recurso. Habeas corpus indefiro” (HC 76.380-9-BA-DJU de
05Jun98, p. 3).

CONTRA – TJAC: “Com o advento da novel Lei nº 9.299/96, os crimes


dolosos contra a vida praticados por militares contra civis passaram para
a competência da Justiça Comum, ainda que em grau de recurso” (RT
754/663).

EXECUÇÃO PENAL DE CRIME DE HOMICÍDIO DOLOSO AN-


TERIOR À LEI Nº 9.299/96 – STJ: “Conflito de competência. Execução
penal. Justiça Militar Comum. Incidente. Lei nº 9.299/96. 1. Compete a
Justiça Militar, na qualidade de Juízo da execução, apreciar os pedidos de
indulto, progressão de regime e remissão, na hipótese em que o réu foi
por ela condenado e cumpre pena em estabelecimento a esta subordinado.
2. Inaplicável, na espécie, o disposto na Lei nº 9.299/96. 3. Conflito co-
nhecido para declarar a competência do Juízo Auditor da 2ª Auditoria da
Justiça Militar do Estado do Rio Grande do Sul, o suscitante” (RSTJ
98/327).
25
NOTA DO AUTOR

CRIME DE POLICIAL MILITAR EM OUTRO ESTADO – STJ –


Súmula 78: “Compete a Justiça Militar processar e julgar policial de cor-
poração estadual ainda que o delito tenha sido praticado em outra unidade
federativa”.

CRIME CULPOSO DE TRÂNSITO MILITAR – STJ – Súmula 6:


“Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar delito decorrente
de acidente de trânsito envolvendo viatura da Polícia Militar, salvo se o
autor e vítima forem policiais militares em situação de atividade”. STJ:
“Competência. Trânsito. Militar. Viatura. Particular. Não estando o mili-
tar em situação de serviço e não sendo militar a viatura do acidente, a
competência para processar e julgar os crimes de danos e de lesões cor-
porais é a Justiça Comum. Conflito conhecido; competência da Justiça
Estadual Comum” (CC 4.907-RJ-DJU de 22Abr97, p. 14.366).

VÍTIMAS CIVIS E MILITARES EM CRIME CULPOSO – STJ:


“Viatura militar. Acidente de trânsito. Vitimas Civis e Militares. Justiça
Castrense. Competência definida por figurar, como autor e uma das víti-
mas, militar em situação de atividade. Compreensão das Súmulas nos 06
e 90” (RSTJ 57/33). STJ: “Compete à Justiça Militar o processo e julga-
mento do crime de lesões corporais praticados, em tese, por policiais mi-
litares, utilizando-se de viatura militar, consoante exegese extraída do art.
9º, inc. II, f do Código Penal Militar” (RT 724/606).

CRIME COM ARMA DA CORPORAÇÃO – STJ – Súmula 47:


“Compete à Justiça Militar processar e julgar crime cometido contra civil,
com emprego de arma pertencente à Corporação, mesmo não estando em
serviço.” TJSP: “Competência Criminal. Policial militar. Lesão corporal
dolosa. Praticada com arma da Corporação contra vitima civil. Denúncia
fundada em dispositivo do Código Penal Militar. Competência em razão
da matéria, portanto absoluta. Ininvocabilidade da Lei Federal nº
9.299/96. Competência da Justiça Militar. Conflito procedente e compe-
tente o juízo suscitado” (JTJ 208/323). Nesse sentido: TFR (extinto) –
Súmula 199; STF: RT 544/4¿1, 552/439, 555/454, 577/471, 635/399;
STJ: CC 3.270-1-MG-BJU de 28-9-92, p. 16.366; TJSP: RT 537/294,
549/285-6, 558/309, 672/302, RJTJESP 137/447.
26
NOTA DO AUTOR

CONTRA – STJ: “Conflito de Competência. Lesão Corporal. Delito pra-


ticado por policial militar em folga. Julgamento afeto à Justiça comum
Estadual. Irrelevância do uso de arma da corporação. Inteligência da Lei
nº 9.299/96, (...) Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar o
delito de lesões corporais, cometido por policial militar em folga e em
trajes civis, mediante uso de arma da corporação e em local não sujeito à
administração militar, conforme dispõe a Lei 9.299/96” (RT 742/584).
STJ: “Competência. Homicídio. Militar. Acusado que não se encontrava
em serviço. Utilização de arma da corporação indevidamente. Fato que
não desloca a competência para a Justiça Castrense. Conflito conhecido
para declarar competente a Justiça Comum. Reiterado o meu entendi-
mento de que um revólver embora considerado arma da Corporação,
possa qualificar um crime militar. No caso, releva notar que, além disso,
o agente estava à paisana e praticou o crime não se achando em situação
de atividade como policial, mas como se um civil fosse” (RT 721/539).

CRIME COM ARMA PARTICULAR – STF: “Habeas Corpus. La-


trocínio. Crime cometido por policial militar. Arma de propriedade
particular Competência para julgamento: Justiça Comum. Ordem de-
negada. Compete à justiça militar o julgamento de crime cometido por
policial militar, ainda que fora do serviço. Basta que ele tenha usado
armamento de propriedade da corporação (art. 9º, II, f, do Código Pe-
nal Castrense, que prevê como ilícito militar a prática de crime, por
policial militar em situação de atividade ou assemelhada, embora não
estando em serviço, com o emprego de armamento de propriedade mi-
litar, sob guarda, fiscalização ou administração militar). Precedentes
do STF Crime: Cometido com, arma que não é da corporação. Cui-
dando-se de armamento de propriedade particular, a competência para
julgamento é da justiça comum. Inexistência de constrangimento ile-
gal Ordem denegada” (HC 73.307-7-SP-DJU de 25Abr97, p. 15.200).
STJ: “Tranquila a jurisprudência no sentido de que, se o Policial Mi-
litar, não se encontrando em serviço, comete algum delito utilizando
arma dele próprio, competente para o processo e julgamento é a Justiça
Criminal Comum” (JSTJ 29/243).

CRIME COM O USO DE VIATURA MILITAR- STF: “O uso de


27
NOTA DO AUTOR

viatura militar – no caso, viatura empregada para policiamento – não


caracteriza o uso de qualquer material bélico, sob guarda, fiscaliza-
ção ou administração militar, a que, alude a letra f do inciso II do art.
9º do Código Penal Militar. A Constituição Federal (art. 125, § 4º)
só outorga competência à Justiça Militar Estadual para processar e
julgar policiais militares quando se tratar de crime militar definido
em lei, o que não ocorre na hipótese sob julgamento. Habeas corpus
indeferido” (JSTF 208/363).

CRIME FORA DE SITUAÇÃO DE ATIVIDADE – STJ: “Entre o


crime militar e o crime comum, forma-se relação de especialidade.
Só isso justifica a pluralidade de definições legais e a existência da
Justiça Militar. Em consequência, urge conferir atenção ao bem juri-
dicamente tutelado. Se o militar, ao praticar a conduta, não se encon-
trava ‘em situação de atividade’, ou seja atuando na condição de mi-
litar e no exercício da função militar, configura-se crime comum pro-
cessado e julgado pela justiça comum” (HG 5.121-BA-DJU de
31Mar97). TJSP: “Competência. Crime Comum praticado por mili-
tar. Inexistência de relação com a atividade exercida. Julgamento
afeto à Justiça Comum. Inteligência da Lei 9.299/96. (...) Se os deli-
tos de natureza comum praticados por militares não guardam qual-
quer relação, direta ou indireta, com a atividade profissional exer-
cida, compete à Justiça Comum o processo e julgamento dos crimes,
conforme dispõe a Lei 9.299/96” (RT 751/600).

CRIME PRATICADO FORA DO SERVIÇO – STJ: “Compete à Jus-


tiça Comum do Estado processar e julgar crime de lesão corporal come-
tido por policiais militares fora do serviço, pois tal conduta não use encasa
na regra do art. 9º, do CPM. Conflito conhecido. Competência da Justiça
Comum Estadual” (CC 19.275-SP-DJU de 08Set96, p. 16).

CRIME PRATICADO FORA DA FUNÇÃO – TACRSP: “A Justiça


Militar não tem competência para julgar policial que pratica crime em
nada relacionado com o cargo exercitado, sendo preso em trajes civis e
fora do horário de trabalho” (RJDTACRIM 22/89).

FACILITAÇÃO DE FUGA DE PRESO – STJ – Súmula 75: “Compete


28
NOTA DO AUTOR

à Justiça Comum Estadual processar e julgar o policial militar por crime de


promover ou facilitar a fuga de preso de estabelecimento penal”

CRIME PRATICADO POR ALUNO DO “TIRO DE GUERRA” –


TJSP: “Competência criminal Aluno do ‘Tiro de Guerra’. Circunstância
que, por si só, não integra na carreira militar – Irrelevância de que o Mi-
nistério Público tenha solicitado peças ao Comando do Exército, para fins
de avaliação da conduta do indiciado. Hipótese, adernais, de atropela-
mento em via pública, com uso de veículo particular. Competência da
Justiça Comum Estadual Ordem denegada” (JTJ 211/169).

CRIME CONTRA AS INSTITUIÇÕES MILITARES PRATICA-


DOS POR CIVIL – STJ – Súmula 53: “Compete à Justiça Comum Es-
tadual processar e julgar civil acusado de prática de crime contra institui-
ções militares estaduais.”

CRIME DE DANO CONTRA VEÍCULO DA POLÍCIA MILI-


TAR – TJAP: “É crime comum e não militar, o delito de dano prati-
cado por civil contra veículo da Polícia Militar Estadual, máxime
quando em serviço de patrulhamento ostensivo urbano. Conflito nega-
tivo a que se conhece para declarar a competência da Vara Criminal
suscitada” (RD J 8/314).

COISA JULGADA NA JUSTIÇA MILITAR – TJSP: “Habeas cor-


pus. Trancamento de ação penal. Duplicidade de ações penais. Trânsito
em julgado da primeira. Tentativa de homicídio com arma da Corporação
Militar. Instauração da nova ação com base na nulidade do venerando
acórdão proferido por órgão incompetente. Irrelevância. Reconhecimento
da coisa julgada. Nulidade, adernais, que deveria ter sido declarada pela
Instância Superior. Meio idôneo para o trancamento. Ordem concedida”
(JTJ 210/300).

Finalmente, continuamos abertos a críticas, sugestões e orienta-


ções as quais constituem a maior motivação à continuidade do nosso tra-
balho, uma vez que, estamos empenhados em perseguir o ideal da perfei-
ção.

29
NOTA DO AUTOR

São Paulo – SP, Dezembro de 2.001

Dr. Jeferson Camillo


autor e organizador

Endereço do autor, para sugestões e correspondência:


Rua João Teodoro, 238 – Anexo I – Luz
São Paulo–SP – CEP. 01.105-000
WhatsApp: (11) 9 9215-9325
http://www.jcamillo.com.br
e-mail: jefersoncamillo@gmail.com

30
DEDICATÓRIA
Dedico esta modesta obra ao Exmo. Sr. Secretário da Segu-
rança Pública do Estado de São Paulo – Dr. Marco Vinício
Petrelluzzi.
Ao escalão superior da administração Policial Militar, repre-
sentado na pessoa do Exmo. Sr. Cel PM – Comandante Geral
Rui César Melo e aos dignos Coronéis PM que compõe o seu
staff, que sempre nos honraram com seu apoio e incentivo.
Com preito de reconhecimento, embora sem identificar nomes,
a todos os Policiais Militares, independente de posto ou gradu-
ação, verdadeiros heróis do Estado de São Paulo.
Agradecimentos, pelas suas sugestões, a todos os que man-
tiveram diálogo aberto com o autor, especialmente : Dr. Ubi-
rajara Maitinger (ex-PM, juiz de Direito de Bauru/SP); Drª.
Veralucia Vieira Camillo de Oliveira (Advogada – Ba-
hia/BA); Dr. Marcio Camillo de Oliveira Jr. (Advogado –
Itapetininga/SP); Drª. Suely de Brito (Advogada – São
Paulo/SP); Dr. Oswaldo Penna Jr. (Advogado – Araça-
tuba/SP); Dr. Nelson Teixeira Jr. (Advogado – São
Paulo/SP); Dr. Cristiano Roberto Terra Guimarães (Advo-
gado – Itapetininga/SP); e, Drª. Yasmin Puccinelli Camilo
de Oliveira (Advogada – Bauru/SP).
E, por último, mas não menos importante, especiais agradeci-
mentos a todos os membros da Diretoria Executiva da ASBRA
– Associação dos Policiais Civis, Militares e Funcionários Pú-
blicos dos Estados Federativos do Brasil, aos Srs. Paulo Ca-
millo de Oliveira, Ivo Sebastião Casati; Jairo Pedro Lima;
Roberto Rodrigues; Jorge Marinho; Ivan da Silva; Manoel
Pereira da Silva; e a Flávio Guido, que diariamente me aju-
dam.
“Eu lhes estendi minhas mãos e eles me
deram o seu coração.”
Dr. Jeferson Camillo – Th.M.

31
LEI COMPLEMENTAR Nº. 893,
DE 9 DE MARÇO DE 2001

INSTITUI O REGULAMENTO DISCIPLI-


NAR DA POLÍCIA MILITAR

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Faço saber


que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei
complementar:

CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
Artigo 1º - A hierarquia e a dis- disposição de outros órgãos.
ciplina são as bases da organiza- 2 - aos Magistrados da Justiça
ção da Polícia Militar. Militar.
Artigo 2º - Estão sujeitos ao Re- Artigo 3º - Hierarquia policial-
gulamento Disciplinar da Polícia militar é a ordenação progres-
Militar os militares do Estado do siva da autoridade, em graus di-
serviço ativo, da reserva remu- ferentes, da qual decorre a obe-
nerada, os reformados e os agre- diência, dentro da estrutura da
gados, nos termos da legislação Polícia Militar, culminando no
vigente. Governador do Estado, Chefe
Quanto aos inativos, observar também Supremo da Polícia Militar.
o § 4º do artigo 8º. § 1º - A ordenação da autoridade
Parágrafo único - O disposto se faz por postos e graduações,
neste artigo não se aplica: de acordo com o escalonamento
1 - aos militares do Estado, ocu- hierárquico, a antigüidade e a
pantes de cargos públicos ou ele- precedência funcional.
tivos; § 2º - Posto é o grau hierárquico
Incluem-se os militares colocados à dos oficiais, conferido por ato do
33
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 3.º a 6.º

Governador do Estado e confir- promoção a aspirante-a-oficial, a


mado em Carta Patente ou Folha aluno-oficial, a 3º sargento, a
de Apostila. cabo ou nos casos de nomeação
§ 3º - Graduação é o grau hierár- de oficiais, alunos-oficiais ou
quico das praças, conferida pelo admissão de soldados prevale-
Comandante Geral da Polícia cerá, para efeito de antigüidade,
Militar. a ordem de classificação obtida
Artigo 4º - A antigüidade entre nos respectivos cursos ou con-
os militares do Estado, em igual- cursos.
dade de posto ou graduação, será Artigo 5º - A precedência funci-
definida pela: onal ocorrerá quando, em igual-
I - data da última promoção; dade de posto ou graduação, o
II - prevalência sucessiva dos oficial ou a praça:
graus hierárquicos anteriores; I - ocupar cargo ou função que
III - classificação no curso de lhe atribua superioridade funcio-
formação ou habilitação; nal sobre os integrantes do órgão
IV - data de nomeação ou admis- ou serviço que dirige, comanda
são; ou chefia;
V - maior idade. II - estiver no serviço ativo, em
Parágrafo único - Nos casos de relação aos inativos.
CAPÍTULO II
Da Deontologia Policial-Militar
SEÇÃO I
Disposições Preliminares
Artigo 6º - A deontologia poli- preservação da ordem pública.
cial-militar é constituída pelos va- § 1º - Aplicada aos componentes
lores e deveres éticos, traduzidos da Polícia Militar, independente-
em normas de conduta, que se im- mente de posto ou graduação, a
põem para que o exercício da pro- deontologia policial-militar re-
fissão policial-militar atinja ple- úne valores úteis e lógicos a va-
namente os ideais de realização lores espirituais superiores, des-
do bem comum, mediante a tinados a elevar a profissão
34
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 6.º a 8.º

policial-militar à condição de caráter solene, afirmando a cons-


missão. ciente aceitação dos valores e de-
§ 2º - O militar do Estado prestará veres policiais-militares e a firme
compromisso de honra, em disposição de bem cumpri-los.
SEÇÃO II
Dos Valores Policiais-Militares
Artigo 7º - Os valores funda- V - o profissionalismo;
mentais, determinantes da moral VI - a lealdade;
policial-militar, são os seguin- VII - a constância;
tes: VIII - a verdade real;
I - o patriotismo; IX - a honra;
II - o civismo; X - a dignidade humana;
III - a hierarquia; XI - a honestidade;
IV - a disciplina; XII - a coragem.
SEÇÃO III
Dos Deveres Policiais-Militares
Artigo 8º - Os deveres éticos, missão de preservar a ordem pú-
emanados dos valores policiais- blica, promover, sempre, o bem
militares e que conduzem a ati- estar comum, dentro da estrita
vidade profissional sob o signo observância das normas jurídi-
da retidão moral, são os seguin- cas e das disposições deste Re-
tes: gulamento;
I - cultuar os símbolos e as tradi- V - atuar com devotamento ao
ções da Pátria, do Estado de São interesse público, colocando-o
Paulo e da Polícia Militar e zelar acima dos anseios particulares;
por sua inviolabilidade; VI - atuar de forma disciplinada
II - cumprir os deveres de cida- e disciplinadora, com respeito
dão; mútuo de superiores e subordi-
III - preservar a natureza e o nados, e preocupação com a in-
meio ambiente; tegridade física, moral e psí-
IV - servir à comunidade, procu- quica de todos os militares do
rando, no exercício da suprema Estado, inclusive dos agregados,
35
Lei Complementar N.º 893 – Art. 8.º

envidando esforços para bem en- XIII - ser fiel na vida policial-
caminhar a solução dos proble- militar, cumprindo os compro-
mas apresentados; missos relacionados às suas atri-
VII - ser justo na apreciação de buições de agente público;
atos e méritos dos subordinados; XIV - manter ânimo forte e fé na
VIII - cumprir e fazer cumprir, missão policial-militar, mesmo
dentro de suas atribuições legal- diante das dificuldades, demons-
mente definidas, a Constituição, trando persistência no trabalho
as leis e as ordens legais das au- para solucioná-las;
toridades competentes, exer- XV - zelar pelo bom nome da
cendo suas atividades com res- Instituição Policial-Militar e de
ponsabilidade, incutindo-a em seus componentes, aceitando
seus subordinados; seus valores e cumprindo seus
IX - dedicar-se integralmente ao deveres éticos e legais;
serviço policial-militar, bus- XVI - manter ambiente de har-
cando, com todas as energias, o monia e camaradagem na vida
êxito e o aprimoramento téc- profissional, solidarizando-se
nico-profissional e moral; nas dificuldades que esteja ao
X - estar sempre preparado para seu alcance minimizar e evi-
as missões que desempenhe; tando comentários desairosos
XI - exercer as funções com in- sobre os componentes das Insti-
tegridade e equilíbrio, segundo tuições Policiais;
os princípios que regem a admi- XVII - não pleitear para si, por
nistração pública, não sujeitando meio de terceiros, cargo ou fun-
o cumprimento do dever a in- ção que esteja sendo exercido
fluências indevidas; por outro militar do Estado;
XII - procurar manter boas rela- XVIII - proceder de maneira ili-
ções com outras categorias pro- bada na vida pública e particular;
fissionais, conhecendo e respei- XIX - conduzir-se de modo não
tando-lhes os limites de compe- subserviente sem ferir os princí-
tência, mas elevando o conceito pios de respeito e decoro;
e os padrões da própria profis- XX - abster-se do uso do posto,
são, zelando por sua competên- graduação ou cargo para obter
cia e autoridade; facilidades pessoais de qualquer
36
Lei Complementar N.º 893 – Art. 8.º

natureza ou para encaminhar ne- XXVII - observar as normas de


gócios particulares ou de tercei- boa educação e ser discreto nas
ros; atitudes, maneiras e na lingua-
XXI - abster-se, ainda que na gem escrita ou falada;
inatividade, do uso das designa- XXVIII - não solicitar ou provo-
ções hierárquicas em: car publicidade visando a pró-
a] atividade político-partidária, pria promoção pessoal;
salvo quando candidato a cargo XXIX - observar os direitos e
eletivo; garantias fundamentais, agindo
b] atividade comercial ou indus- com isenção, eqüidade e abso-
trial; luto respeito pelo ser humano,
c] pronunciamento público a res- não usando sua condição de au-
peito de assunto policial, salvo toridade pública para aprática de
os de natureza técnica; arbitrariedade;
d] exercício de cargo ou função XXX - exercer a função pública
de natureza civil; com honestidade, não aceitando
XXII - prestar assistência moral vantagem indevida, de qualquer
e material ao lar, conduzindo-o espécie;
como bom chefe de família; XXXI - não usar meio ilícito na
XXIII - considerar a verdade, a produção de trabalho intelectual
legalidade e a responsabilidade ou em avaliação profissional, in-
como fundamentos de dignidade clusive no âmbito do ensino;
pessoal; XXXII - não abusar dos meios
XXIV - exercer a profissão sem do Estado postos à sua disposi-
discriminações ou restrições de ção, nem distribuí-los a quem
ordem religiosa, política, racial quer que seja, em detrimento dos
ou de condição social; fins da administração pública,
XXV - atuar com prudência nas coibindo ainda a transferência,
ocorrências policiais, evitando para fins particulares, de tecno-
exacerbá-las; logia própria das funções polici-
XXVI - respeitar a integridade ais;
física, moral e psíquica da pes- XXXIII - atuar com eficiência e
soa do preso ou de quem seja ob- probidade, zelando pela econo-
jeto de incriminação; mia e conservação dos bens
37
LeiLei
Complementar
Complementar
N.ºN.º – Arts.
893893 – Art.
8.º8.º
a 9.º

públicos, cuja utilização lhe for serviço, demonstrado pelo cansaço físico
confiada; e mental, pelo dispêndio de tempo com
contatos telefônicos e pessoais ou a ela-
XXXIV - proteger as pessoas, o boração de anotações e de documentos,
patrimônio e o meio ambiente pela ocorrência de seqüelas físicas e
com abnegação e desprendi- mentais e conseqüente perigo ou concre-
mento pessoal; tização de diminuição da capacidade la-
XXXV - atuar onde estiver, borativa em razão de restrições ou afas-
tamento médico da atividade policial-mi-
mesmo não estando em serviço, litar, entre outros resultados material-
para preservar a ordem pública mente verificáveis.
ou prestar socorro, desde que 3 – qualquer atividade estranha à Insti-
não exista, naquele momento, tuição Policial-Militar com emprego di-
força de serviço suficiente. reto ou indireto de meios humanos, ma-
teriais e tecnológicos do Estado, consis-
§ 1º - Ao militar do Estado em ser- tente em utilização de mão-de-obra de te-
viço ativo é vedado exercer ativi- lefonistas ou de motoristas ou de qual-
dade de segurança particular, co- quer militar, de armamento, de papéis,
mércio ou tomar parte da adminis- de fotocopiadoras, de impressoras, de
tração ou gerência de sociedade fac-símile, telefones, de computadores,
de programas eletrônicos, de viaturas, de
comercial ou dela ser sócio ou conhecimentos e de estudos de doutrina,
participar, exceto como acionista, de técnica e de estratégia policial, militar
cotista ou comanditário. e de bombeiros, entre outros itens de pro-
Observar comentários aos números 26 priedade estatal.
e 27 do artigo 13. 4 – o comércio, que deve ser entendido
A dedicação integral ao serviço poli- no sentido amplo, como prática costu-
cial-militar é dever ético definido pela meira de atos de comércio, de qualquer
legislação policial-militar geral e pelo espécie.
Regulamento Disciplinar. B – TOMAR PARTE:
São transgressões disciplinares de na- 1 – na administração de sociedade co-
tureza grave (G): mercial com fins lucrativos ou dela ser
A – ADMINISTRAR OU EXERCER: sócio, exceto como acionista, cotista
1 – função privada de segurança de ou comanditário.
pessoas, de bens móveis e imóveis e 2 – na gerência de sociedade comercial
contra incêndios, urbana e rural, sob com fins lucrativos ou dela ser sócio,
qualquer nomenclatura que venha a exceto como acionista, cotista ou co-
ser registrada. manditário.
2 – qualquer atividade estranha à Insti- § 2º - Compete aos Comandantes
tuição Policial-Militar com prejuízo do de Unidade e de Subunidade
38
destacada fiscalizar os subordina- infração administrativa está prevista
dos que apresentarem sinais exte- no § 3º do artigo 14 (PERMANÊNCIA
DISCIPLINAR), e seguintes, da menci-
riores de riqueza, incompatíveis onada lei, a qual remete para os termos
com a remuneração do respectivo processuais do RDPM.
cargo, fazendo-os comprovar a § 3º - Aos militares do Estado da
origem de seus bens, mediante ativa são proibidas manifesta-
instauração de procedimento ad- ções coletivas sobre atos de su-
ministrativo, observada a legisla- periores, de caráter reivindicató-
ção específica. rio e de cunho político-partidá-
A legislação específica é a Lei Federal rio, sujeitando-se as manifesta-
8.429, de 2 de junho de 1992, que trata
da improbidade administrativa, que ções de caráter individual aos
significa, importando enriquecimento preceitos deste Regulamento.
ilícito, auferir qualquer tipo de vanta-§ 4º - É assegurado ao militar do
gem patrimonial indevida em razão do Estado inativo o direito de opi-
exercício de cargo, mandato, função, nar sobre assunto político e ex-
emprego ou atividade nas entidades
mencionadas no artigo 1º da mesma ternar pensamento e conceito
lei. ideológico, filosófico ou relativo
É destacado, a seguir, no inciso VII, o a matéria pertinente ao interesse
comportamento de adquirir, para si ou público, devendo observar os
para outrem, no exercício de mandato, preceitos da ética policial-mili-
cargo, emprego ou função pública,
bens de qualquer natureza cujo valor tar e preservar os valores polici-
seja desproporcional à evolução do ais-militares em suas manifesta-
patrimônio ou à renda do agente pú- ções essenciais.
blico. Observar os artigos 42 e 142 da Cons-
A forma da apuração desta espécie de tituição Federal.
CAPÍTULO III
Da Disciplina Policial-Militar
Artigo 9º - A disciplina policial- parte de todos e de cada inte-
militar é o exato cumprimento grante da Polícia Militar.
dos deveres, traduzindo-se na ri- § 1º - São manifestações essen-
gorosa observância e acata- ciais da disciplina:
mento integral das leis, regula- 1 - a observância rigorosa das
mentos, normas e ordens, por prescrições legais e
39
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 9.º a 11

regulamentares; comandados, promovendo estí-


2 - a obediência às ordens legais mulos de aproximação e cordia-
dos superiores; lidade.
3 - o emprego de todas as ener- § 4º - A civilidade é parte inte-
gias em benefício do serviço; grante da educação policial-mi-
4 - a correção de atitudes; litar, cabendo a superiores e su-
5 - as manifestações espontâneas bordinados atitudes de respeito e
de acatamento dos valores e de- deferência mútuos.
veres éticos; Artigo 10 - As ordens legais de-
6 - a colaboração espontânea na vem ser prontamente executa-
disciplina coletiva e na eficiên- das, cabendo inteira responsabi-
cia da Instituição. lidade à autoridade que as deter-
§ 2º - A disciplina e o respeito à minar.
hierarquia devem ser mantidos, § 1º - Quando a ordem parecer
permanentemente, pelos milita- obscura, compete ao subordi-
res do Estado, tanto no serviço nado, ao recebê-la, solicitar os
ativo, quanto na inatividade. esclarecimentos necessários ao
§ 3º - A camaradagem é indis- seu total entendimento.
pensável à formação e ao conví- § 2º - Cabe ao executante que
vio na Polícia Militar, incum- exorbitar no cumprimento da or-
bindo aos comandantes incenti- dem recebida a responsabilidade
var e manter a harmonia e a soli- pelo abuso ou excesso que co-
dariedade entre os seus meter.
CAPÍTULO IV
Da Violação dos Valores, dos Deveres e da Disciplina
SEÇÃO I
Disposições Preliminares
Artigo 11 - A ofensa aos valores cumulativamente.
e aos deveres vulnera a disci- § 1º - O militar do Estado é res-
plina policial-militar, consti- ponsável pelas decisões ou atos
tuindo infração administrativa, que praticar, inclusive nas mis-
penal ou civil, isolada ou sões expressamente
40
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 12
11 a 13
12

determinadas, bem como pela para fazê-la cessar imediata-


não-observância ou falta de exa- mente;
ção no cumprimento de seus de- 2 - concorrer diretamente, por
veres. ação ou omissão, para o cometi-
§ 2º - O superior hierárquico res- mento da transgressão, mesmo
ponderá solidariamente, na es- não estando presente no local do
fera administrativa disciplinar, ato.
incorrendo nas mesmas sanções § 3º - A violação da disciplina
da transgressão praticada por seu policial-militar será tão mais
subordinado quando: grave quanto mais elevado for o
1 - presenciar o cometimento da grau hierárquico de quem a co-
transgressão deixando de atuar meter.
SEÇÃO II
Da Transgressão Disciplinar
Artigo 12 - Transgressão disci- § 1º, deste artigo, serão classifi-
plinar é a infração administrativa cadas como graves, desde que
caracterizada pela violação dos venham a ser:
deveres policiais-militares, co- 1 - atentatórias às instituições ou
minando ao infrator as sanções ao Estado;
previstas neste Regulamento. 2 - atentatórias aos direitos hu-
§ 1º - As transgressões discipli- manos fundamentais;
nares compreendem: 3 - de natureza desonrosa.
1 - todas as ações ou omissões § 3º - As transgressões previstas
contrárias à disciplina policial- no item 2 do § 1º e não enqua-
militar, especificadas no artigo dráveis em algum dos itens do §
13 deste Regulamento; 2º, deste artigo, serão classifica-
2 - todas as ações ou omissões das pela autoridade competente
não especificadas no artigo 13 como médias ou leves, conside-
deste Regulamento, mas que radas as circunstâncias do fato.
também violem os valores e de- § 4º - Ao militar do Estado, aluno
veres policiais-militares. de curso da Polícia Militar, aplica-
§ 2º - As transgressões discipli- se, no que concerne à disciplina,
nares previstas nos itens 1 e 2 do além do previsto neste
41
Regulamento, subsidiariamente, o guarda, conserve em seu poder
disposto nos regulamentos pró- instrumentos ou outros objetos
prios dos estabelecimentos de en- proibidos, com que possa ferir a
sino onde estiver matriculado. si próprio ou a outrem [G];
§ 5º - A aplicação das penas dis- 6 - reter o preso, a vítima, as tes-
ciplinares previstas neste Regu- temunhas ou partes não defini-
lamento independe do resultado das por mais tempo que o neces-
de eventual ação penal. sário para a solução do procedi-
Artigo 13 - As transgressões dis- mento policial, administrativo
ciplinares são classificadas de ou penal [M];
acordo com sua gravidade em 7 - faltar com a verdade [G];
graves [G], médias [M] e leves 8 - ameaçar, induzir ou instigar
[L]. alguém para que não declare a
Parágrafo único - As transgres- verdade em procedimento admi-
sões disciplinares são: nistrativo, civil ou penal [G];
1 - desconsiderar os direitos 9 - utilizar-se do anonimato para
constitucionais da pessoa no ato fins ilícitos [G];
da prisão [G]; 10 - envolver, indevidamente, o
Os direitos constitucionais da pessoa nome de outrem para esquivar-
no ato da prisão são aqueles previstos se de responsabilidade [G];
nos incisos LXII, LXIII e LXIV do ar- 11 - publicar, divulgar ou contri-
tigo 5º da Constituição Federal. buir para a divulgação irrestrita
2 - usar de força desnecessária de fatos, documentos ou assun-
no atendimento de ocorrência ou tos administrativos ou técnicos
no ato de efetuar prisão [G]; de natureza policial, militar ou
3 - deixar de providenciar para judiciária, que possam concorrer
que seja garantida a integridade para o desprestígio da Polícia
física das pessoas que prender ou Militar, ferir a hierarquia ou a
detiver [G]; disciplina, comprometer a segu-
4 - agredir física, moral ou psi- rança da sociedade e do Estado
cologicamente preso sob sua ou violar a honra e a imagem de
guarda ou permitir que outros o pessoa [G];
façam [G]; Observar o texto do número 128, onde
5 - permitir que o preso, sob sua está prevista transgressão similar,
42
Lei Complementar N.º 893 – Art. 13

mais branda. função, emprego ou atividade nas


128 – discutir ou provocar discus- entidades mencionadas no artigo 1º
são, por qualquer veículo de comu- da mesma lei.
nicação, sobre assuntos políticos, • É destacado, a seguir, no inciso VII,
militares ou policiais, excetuando- o comportamento de adquirir, para si
se os de natureza exclusivamente ou para outrem, no exercício de man-
técnica, quando devidamente auto- dato, cargo, emprego ou função pú-
rizado (L). blica, bens de qualquer natureza cujo
12 - espalhar boatos ou notícias valor seja desproporcional à evolu-
tendenciosas em prejuízo da boa ção do patrimônio ou à renda do
agente público.
ordem civil ou policial-militar
• A forma da apuração desta espécie
ou do bom nome da Polícia Mi- de infração administrativa está
litar [M]; prevista no § 3º do artigo 14, e se-
13 - provocar ou fazer-se, volun- guintes, da mencionada lei, a qual
tariamente, causa ou origem de remete para os termos processuais
do RDPM.
alarmes injustificados [M];
14 - concorrer para a discórdia, 16 - entender-se com o preso, de
desarmonia ou cultivar inimi- forma velada, ou deixar que al-
zade entre companheiros [M]; guém o faça, sem autorização de
15 - liberar preso ou detido ou autoridade competente [M];
Observar a Lei Federal 8.429, de 2 de
dispensar parte de ocorrência junho de 1992.
sem competência legal para 17 - receber vantagem de pessoa
tanto [G]; interessada no caso de furto,
Observar a Lei Federal 8.429, de 2 de ju-
nho de 1992, que trata da improbidade
roubo, objeto achado ou qual-
administrativa, para a realização dos quer outro tipo de ocorrência ou
procedimentos complementares. procurá-la para solicitar vanta-
• A legislação específica é a Lei Fe- gem [G];
deral 8.429, de 2 de junho de 1992, Observar a Lei Federal 8.429, de 2 de ju-
que trata da improbidade adminis- nho de 1992, que trata da improbidade
trativa. O artigo 9º da mencionada administrativa, para a realização dos
lei define o ato de improbidade ad- procedimentos complementares.
ministrativa, que significa, impor- 18 - receber ou permitir que seu
tando enriquecimento ilícito, aufe-
rir qualquer tipo de vantagem pa-
subordinado receba, em razão da
trimonial indevida em razão do função pública, qualquer objeto
exercício de cargo, mandato, ou valor, mesmo quando
43
oferecido pelo proprietário ou administrativa. O artigo 9º da men-
responsável [G]; cionada lei define o ato de improbi-
dade administrativa, que significa,
Observar a Lei Federal 8.429, de 2 de ju- importando enriquecimento ilícito,
nho de 1992, que trata da improbidade auferir qualquer tipo de vantagem
administrativa, para a realização dos patrimonial indevida em razão do
procedimentos complementares. exercício de cargo, mandato, fun-
19 - apropriar-se de bens perten- ção, emprego ou atividade nas en-
centes ao patrimônio público ou tidades mencionadas no artigo 1º
particular [G]; da mesma lei.
Observar a Lei Federal 8.429, de 2 de ju- • É destacado, a seguir, no inciso VII,
nho de 1992, que trata da improbidade o comportamento de adquirir, para si
administrativa, para a realização dos ou para outrem, no exercício de man-
procedimentos complementares. dato, cargo, emprego ou função pú-
blica, bens de qualquer natureza cujo
20 - empregar subordinado ou
valor seja desproporcional à evolu-
servidor civil, ou desviar qual- ção do patrimônio ou à renda do
quer meio material ou financeiro agente público.
sob sua responsabilidade ou não, • A forma da apuração desta espécie
para a execução de atividades di- de infração administrativa está
versas daquelas para as quais fo- prevista no § 3º do artigo 14, e se-
guintes, da mencionada lei, a qual
ram destinadas, em proveito pró- remete para os termos processuais
prio ou de outrem [G]; do RDPM.
Observar a Lei Federal 8.429, de 2 de ju- 22 - utilizar-se da condição de
nho de 1992, que trata da improbidade militar do Estado para obter fa-
administrativa, para a realização dos
procedimentos complementares. cilidades pessoais de qualquer
21 - provocar desfalques ou dei- natureza ou para encaminhar ne-
xar de adotar providências, na gócios particulares ou de tercei-
esfera de suas atribuições, para ros [G];
Observar a Lei Federal 8.429, de 2 de ju-
evitá-los [G]; nho de 1992, que trata da improbidade
Observar a Lei Federal 8.429, de 2 de ju- administrativa, para a realização dos
nho de 1992, que trata da improbidade procedimentos complementares.
administrativa, para a realização dos 23 - dar, receber ou pedir gratifi-
procedimentos complementares.
• A legislação específica é a Lei Fe-
cação ou presente com finali-
deral 8.429, de 2 de junho de 1992, dade de retardar, apressar ou ob-
que trata da improbidade ter solução favorável em
44
Lei Complementar N.º 893 – Art. 13

qualquer ato de serviço [G]; 2 – qualquer atividade estranha à Insti-


Observar a Lei Federal 8.429, de 2 de ju- tuição Policial-Militar com prejuízo do
nho de 1992, que trata da improbidade serviço, demonstrado pelo cansaço físico
administrativa, para a realização dos e mental, pelo dispêndio de tempo com
procedimentos complementares. contatos telefônicos e pessoais ou a ela-
24 - contrair dívida ou assumir boração de anotações e de documentos,
pela ocorrência de seqüelas físicas e
compromisso superior às suas mentais e conseqüente perigo ou concre-
possibilidades, desde que venha tização de diminuição da capacidade la-
a expor o nome da Polícia Mili- borativa em razão de restrições ou afas-
tar [M]; tamento médico da atividade policial-mi-
25 - fazer, diretamente ou por in- litar, entre outros resultados material-
mente verificáveis.
termédio de outrem, agiotagem 3 – qualquer atividade estranha à Insti-
ou transação pecuniária envol- tuição Policial-Militar com emprego di-
vendo assunto de serviço, bens reto ou indireto de meios humanos, ma-
da administração pública ou ma- teriais e tecnológicos do Estado, consis-
terial cuja comercialização seja tente em utilização de mão-de-obra de te-
lefonistas ou de motoristas ou de qual-
proibida [G]; quer militar, de armamento, de papéis,
26 - exercer ou administrar, o de fotocopiadoras, de impressoras, de
militar do Estado em serviço fac-símile, telefones, de computadores,
ativo, a função de segurança par- de programas eletrônicos, de viaturas, de
ticular ou qualquer atividade es- conhecimentos e de estudos de doutrina,
de técnica e de estratégia policial, militar
tranha à Instituição Policial-Mi- e de bombeiros, entre outros itens de pro-
litar com prejuízo do serviço ou priedade estatal.
com emprego de meios do Es- 4 – o comércio, que deve ser entendido
tado [G]; no sentido amplo, como prática costu-
A dedicação integral ao serviço poli- meira de atos de comércio, de qualquer
cial-militar é dever ético definido pela espécie.
legislação policial-militar geral e pelo B – TOMAR PARTE:
Regulamento Disciplinar. 1 – na administração de sociedade co-
São transgressões disciplinares de na- mercial com fins lucrativos ou dela ser
tureza grave (G): sócio, exceto como acionista, cotista
A – ADMINISTRAR OU EXERCER: ou comanditário.
1 – função privada de segurança de pes- 2 – na gerência de sociedade comercial
soas, de bens móveis e imóveis e contra in- com fins lucrativos ou dela ser sócio,
cêndios, urbana e rural, sob qualquer no- exceto como acionista, cotista ou co-
menclatura que venha a ser registrada. manditário.
45
Lei Complementar N.º 893 – Art. 13

27 - exercer, o militar do Estado função, emprego ou atividade nas


em serviço ativo, o comércio ou entidades mencionadas no artigo 1º
da mesma lei.
tomar parte na administração ou • É destacado, a seguir, no inciso VII,
gerência de sociedade comercial o comportamento de adquirir, para si
com fins lucrativos ou dela ser ou para outrem, no exercício de man-
sócio, exceto como acionista, dato, cargo, emprego ou função pú-
cotista ou comanditário [G]; blica, bens de qualquer natureza cujo
Observar instruções do número ante- valor seja desproporcional à evolu-
rior. ção do patrimônio ou à renda do
agente público.
28 - deixar de fiscalizar o subor-
• A forma da apuração desta espécie
dinado que apresentar sinais ex- de infração administrativa está
teriores de riqueza incompatí- prevista no § 3º do artigo 14, e se-
veis com a remuneração do guintes, da mencionada lei, a qual
cargo [G]; remete para os termos processuais
do RDPM.
A legislação específica é a Lei
8.429/92. 29 - não cumprir, sem justo mo-
Observar também o § 2º do artigo 8º. tivo, a execução de qualquer or-
• § 2º do artigo 8º – Compete aos Co- dem legal recebida [G];
mandantes de Unidade e de Subu- 30 - retardar, sem justo motivo,
nidade destacada fiscalizar os su-
a execução de qualquer ordem
bordinados que apresentarem si-
nais exteriores de riqueza, incom- legal recebida [M];
patíveis com a remuneração do res- 31 - dar, por escrito ou verbal-
pectivo cargo, fazendo-os compro- mente, ordem manifestamente
var a origem de seus bens, medi- ilegal que possa acarretar res-
ante instauração de procedimento
ponsabilidade ao subordinado,
administrativo, observada a legis-
lação específica. ainda que não chegue a ser cum-
• A legislação específica é a Lei Fe- prida [G];
deral 8.429, de 2 de junho de 1992, 32 - deixar de assumir a respon-
que trata da improbidade adminis- sabilidade de seus atos ou pelos
trativa. O artigo 9º da mencionada praticados por subordinados que
lei define o ato de improbidade ad-
ministrativa, que significa, impor- agirem em cumprimento de sua
tando enriquecimento ilícito, aufe- ordem [G];
rir qualquer tipo de vantagem pa- 33 - aconselhar ou concorrer
trimonial indevida em razão do para não ser cumprida qualquer
exercício de cargo, mandato,
46
Lei Complementar N.º 893 – Art. 13

ordem legal de autoridade com- autoridades civis ou dos órgãos


petente, ou serviço, ou para que dos Poderes Executivo, Legisla-
seja retardada, prejudicada ou tivo, Judiciário ou de qualquer
embaraçada a sua execução [G]; de seus representantes [G];
34 - interferir na administração 43 - desrespeitar, desconsiderar
de serviço ou na execução de or- ou ofender pessoa por palavras,
dem ou missão sem ter a devida atos ou gestos, no atendimento
competência para tal [M]; de ocorrência policial ou em ou-
35 - deixar de comunicar ao su- tras situações de serviço [G];
perior a execução de ordem dele 44 - deixar de prestar a superior
recebida, no mais curto prazo hierárquico continência ou ou-
possível [L]; tros sinais de honra e respeito
36 - dirigir-se, referir-se ou res- previstos em regulamento [M];
ponder a superior de modo des- 45 - deixar de corresponder a
respeitoso [G]; cumprimento de seu subordi-
37 - recriminar ato legal de supe- nado [M];
rior ou procurar desconsiderá-lo 46 - deixar de exibir, estando ou
[G]; não uniformizado, documento
38 - ofender, provocar ou desa- de identidade funcional ou recu-
fiar superior ou subordinado hi- sar-se a declarar seus dados de
erárquico [G]; identificação quando lhe for exi-
39 - promover ou participar de gido por autoridade competente
luta corporal com superior, [M];
igual, ou subordinado hierár- 47 - evadir-se ou tentar evadir-se
quico [G]; de escolta, bem como resistir a
40 - procurar desacreditar seu ela [G];
superior ou subordinado hierár- 48 - retirar-se da presença do
quico [M]; superior hierárquico sem obe-
41 - ofender a moral e os bons diência às normas regulamenta-
costumes por atos, palavras ou res [L];
gestos [G]; 49 - deixar, tão logo seus afaze-
42 - desconsiderar ou desrespei- res o permitam, de apresentar-se
tar, em público ou pela im- ao seu superior funcional, con-
prensa, os atos ou decisões das forme prescrições
47
Lei Complementar N.º 893 – Art. 12

regulamentares [L]; em que essas circunstâncias serão


50 - deixar, nas solenidades, de fundamentadas [M];
apresentar-se ao superior hierár- 57 - deixar de encaminhar à au-
quico de posto ou graduação toridade competente, no mais
mais elevada e de saudar os de- curto prazo e pela via hierár-
mais, de acordo com as normas quica, documento ou processo
regulamentares [L]; que receber, se não for de sua al-
51 - deixar de fazer a devida co- çada a solução [M];
municação disciplinar [M]; 58 - omitir, em boletim de ocor-
52 - tendo conhecimento de rência, relatório ou qualquer do-
transgressão disciplinar, deixar cumento, dados indispensáveis ao
de apurá-la [G]; esclarecimento dos fatos [G];
53 - deixar de punir o transgres- 59 - subtrair, extraviar, danificar
sor da disciplina, salvo sehouver ou inutilizar documentos de inte-
causa de justificação [M]; resse da administração pública
54 - não levar fato ilegal ou irre- ou de terceiros [G];
gularidade que presenciar ou de 60 - trabalhar mal, intencional-
que tiver ciência, e não lhe cou- mente ou por desídia, em qual-
ber reprimir, ao conhecimento quer serviço, instrução ou mis-
da autoridade para isso compe- são [M];
tente [M]; 61 - deixar de assumir, orientar
55 - deixar de comunicar ao supe- ou auxiliar o atendimento de
rior imediato ou, na ausência deste, ocorrência, quando esta, por sua
a qualquer autoridade superior natureza ou amplitude, assim o
toda informação que tiver sobre exigir [G];
iminente perturbação da ordem 62 - retardar ou prejudicar o ser-
pública ou grave alteração do ser- viço de polícia judiciária militar
viço ou de sua marcha, logo que te- que deva promover ou em que
nha conhecimento [G]; esteja investido [M];
56 - deixar de manifestar-se nos 63 - desrespeitar medidas gerais
processos que lhe forem encami- de ordem policial, judiciária ou
nhados, exceto nos casos de sus- administrativa, ou embaraçar
peição ou impedimento, ou de ab- sua execução [M];
soluta falta de elementos, hipótese 64 - não ter, pelo preparo próprio
48
Lei Complementar N.º 893 – Art. 13

ou de seus subordinados ou ins- 73 - passar a ausente [G];


truendos, a dedicação imposta 74 - abandonar serviço para o
pelo sentimento do dever [M]; qual tenha sido designado ou re-
65 - causar ou contribuir para a cusar-se a executá-lo na forma
ocorrência de acidente de ser- determinada [G];
viço ou instrução [M]; 75 - faltar ao expediente ou ao
66 - consentir, o responsável serviço para o qual esteja nomi-
pelo posto de serviço ou a senti- nalmente escalado [G];
nela, na formação de grupo ou 76 - faltar a qualquer ato em que
permanência de pessoas junto ao deva tomar parte ou assistir, ou
seu posto [L]; ainda, retirar-se antes de seu en-
67 - içar ou arriar, sem ordem, cerramento sem a devida autori-
bandeira ou insígnia de autori- zação [M];
dade [L]; 77 - afastar-se, quando em ativi-
68 - dar toques ou fazer sinais, dade policial-militar com veí-
previstos nos regulamentos, sem culo automotor, aeronave, em-
ordem de autoridade competente barcação ou a pé, da área em que
[L]; deveria permanecer ou não cum-
69 - conversar ou fazer ruídos prir roteiro de patrulhamento
em ocasiões ou lugares impró- predeterminado [G];
prios [L]; 78 - afastar-se de qualquer lugar
70 - deixar de comunicar a alte- em que deva estar por força de
ração de dados de qualificação dispositivo ou ordem legal [M];
pessoal ou mudança de endereço 79 - chegar atrasado ao expedi-
residencial [L]; ente, ao serviço para o qual es-
71 - apresentar comunicação dis- teja nominalmente escalado ou a
ciplinar ou representação sem qualquer ato em que deva tomar
fundamento ou interpor recurso parte ou assistir [L];
disciplinar sem observar as pres- 80 - deixar de comunicar a
crições regulamentares [M]; tempo, à autoridade competente,
72 - dificultar ao subordinado o a impossibilidade de comparecer
oferecimento de representação à Organização Policial Militar
ou o exercício do direito de pe- [OPM] ou a qualquer ato ou ser-
tição [M]; viço de que deva participar ou a
49
Lei Complementar N.º 893 – Art. 13

que deva assistir [L]; substância proibida, entorpe-


81 - permutar serviço sem per- cente ou que determine depen-
missão da autoridade compe- dência física ou psíquica, ou in-
tente [M]; troduzi-las em local sob admi-
82 - simular doença para esqui- nistração policial-militar [G];
var-se ao cumprimento do de- 89 - embriagar-se quando em
ver [M]; serviço ou apresentar-se embria-
83 - deixar de se apresentar às au- gado para prestá-lo [G];
toridades competentes nos casos 90 - ingerir bebida alcoólica
de movimentação ou quando de- quando em serviço ou apresen-
signado para comissão ou serviço tar-se alcoolizado para prestá-
extraordinário [M]; lo [M];
84 - não se apresentar ao seu su- 91 - introduzir bebidas alcoóli-
perior imediato ao término de cas em local sob administração
qualquer afastamento do serviço policial-militar, salvo se devida-
ou, ainda, logo que souber que o mente autorizado [M];
mesmo tenha sido interrompido As autoridades competentes para autori-
ou suspenso [M]; zar a introdução de bebidas alcoólicas
são aquelas previstas pelo artigo 31.
85 - dormir em serviço de poli- • GOVERNADOR DO ESTADO
ciamento, vigilância ou segu- • SECRETÁRIO DA SEGURANÇA
rança de pessoas ou instalações PÚBLICA
[G]; • COMANDANTE GERAL
86 - dormir em serviço, salvo • SUBCOMANDANTE GERAL
quando autorizado [M]; • CORONEL A CAPITÃO
Aplica-se este dispositivo quando não 92 - fumar em local não permi-
presente qualquer das hipóteses pre- tido [L];
vistas no número 85, por obediência ao 93 - tomar parte em jogos proi-
princípio da especificidade. bidos ou jogar a dinheiro os per-
87 - permanecer, alojado ou não, mitidos, em local sob adminis-
deitado em horário de expedi- tração policial-militar, ou em
ente no interior da OPM, sem au- qualquer outro, quando unifor-
torização de quem de direito [L]; mizado [L];
88 - fazer uso, estar sob ação ou 94 - portar ou possuir arma em
induzir outrem ao uso de desacordo com as normas
50
Lei Complementar N.º 893 – Art. 13

vigentes [G]; 102 - conduzir veículo, pilotar


95 - andar ostensivamente ar- aeronave ou embarcação oficial,
mado, em trajes civis, não se sem autorização do órgão com-
achando de serviço [G]; petente da Polícia Militar,
96 - disparar arma por imprudên- mesmo estando habilitado [L];
cia, negligência, imperícia, ou 103 - transportar na viatura, ae-
desnecessariamente [G]; ronave ou embarcação que esteja
97 - não obedecer às regras bási- sob seu comando ou responsabi-
cas de segurança ou não ter cau- lidade, pessoal ou material, sem
tela na guarda de arma própria autorização da autoridade com-
ou sob sua responsabilidade [G]; petente [L];
98 - ter em seu poder, introduzir, 104 - andar a cavalo, a trote ou
ou distribuir em local sob admi- galope, sem necessidade, pelas
nistração policial-militar, subs- ruas da cidade ou castigar inutil-
tância ou material inflamável ou mente a montada [L];
explosivo sem permissão da au- 105 - não ter o devido zelo, da-
toridade competente [M]; nificar, extraviar ou inutilizar,
99 - dirigir viatura policial com por ação ou omissão, bens ou
imprudência, imperícia, negli- animais pertencentes ao patri-
gência, ou sem habilitação le- mônio público ou particular, que
gal [G]; estejam ou não sob sua respon-
Habilitação legal é a prevista no Có- sabilidade [M];
digo de Trânsito Brasileiro. 106 - negar-se a utilizar ou a re-
100 - desrespeitar regras de trân- ceber do Estado fardamento, ar-
sito, de tráfego aéreo ou de nave- mamento, equipamento ou bens
gação marítima, lacustre ou flu- que lhe sejam destinados ou de-
vial [M]; vam ficar em seu poder ou sob
101 - autorizar, promover ou sua responsabilidade [M];
executar manobras perigosas 107 - retirar ou tentar retirar de lo-
com viaturas, aeronaves, embar- cal sob administração policial-mi-
cações ou animais [M]; litar material, viatura, aeronave,
Manobra perigosa é a geradora de pe-
rigo à integridade física de pessoa ou embarcação ou animal, ou mesmo
patrimônio. deles servir-se, sem ordem do res-
ponsável ou proprietário [G];
51
Lei Complementar N.º 893 – Art. 13

108 - entrar, sair ou tentar fazê- qualquer dependência da OPM,


lo, de OPM, com tropa, sem pré- desde que não seja a autoridade
vio conhecimento da autoridade competente ou sem sua ordem,
competente, salvo para fins de salvo em situações de emergên-
instrução autorizada pelo co- cia [M];
mando [G]; 114 - permanecer em dependên-
109 - deixar o responsável pela se- cia de outra OPM ou local de
gurança da OPM de cumprir as serviço sem consentimento ou
prescrições regulamentares com ordem da autoridade competente
respeito a entrada, saída e perma- [L];
nência de pessoa estranha [M]; Foi alterado de Leve [L] para Média
110 - permitir que pessoa não [M], conforme Bol G PM 064 de
03Abr01, 1ª Parte.
autorizada adentre prédio ou lo-
115 - permanecer em dependên-
cal interditado [M];
O local mencionado deve estar sob res- cia da própria OPM ou local de
ponsabilidade do militar do Estado serviço, desde que a ele estra-
transgressor. nho, sem consentimento ou or-
111 - deixar, ao entrar ou sair de dem da autoridade competente
OPM onde não sirva, de dar ci- [L];
ência da sua presença ao Oficial- 116 - entrar ou sair, de qualquer
de-Dia ou de serviço e, em se- OPM, por lugares que não sejam
guida, se oficial, de procurar o para isso designados [L];
comandante ou o oficial de posto 117 - deixar de exibir a superior
mais elevado ou seu substituto hierárquico, quando por ele so-
legal para expor a razão de sua licitado, objeto ou volume, ao
presença, salvo as exceções re- entrar ou sair de qualquer OPM
gulamentares previstas [M]; [M];
112 - adentrar, sem permissão ou 118 - ter em seu poder, introdu-
ordem, aposentos destinados a zir ou distribuir, em local sob
superior ou onde este se encon- administração policial-militar,
tre, bem como qualquer outro lu- publicações, estampas ou jor-
gar cuja entrada lhe seja vedada nais que atentem contra a disci-
[M]; plina, a moral ou as instituições
113 - abrir ou tentar abrir [L];
52
119 - apresentar-se, em qualquer superiores, de caráter reivindicatório e
situação, mal uniformizado, com de cunho político-partidário, sujeitando-
se as manifestações de caráter individual
o uniforme alterado ou diferente aos preceitos deste Regulamento.
do previsto, contrariando o Re-
126 - autorizar, promover ou par-
gulamento de Uniformes da Po-
ticipar de petições ou manifesta-
lícia Militar ou norma a respeito
ções de caráter reivindicatório, de
[M];
cunho político-partidário, religi-
120 - usar no uniforme, insígnia,
oso, de crítica ou de apoio a ato
medalha, condecoração ou dis-
de superior, para tratar de assun-
tintivo, não regulamentares ou
tos de natureza policial-militar,
de forma indevida [M];
ressalvados os de natureza téc-
121 - usar vestuário incompatí-
nica ou científica havidos em ra-
vel com a função ou descurar do
zão do exercício da função poli-
asseio próprio ou prejudicar o de
cial [M];
outrem [L];
Observar § 3º do artigo 8º.
122 - estar em desacordo com as
normas regulamentares de apre- 127 - aceitar qualquer manifesta-
sentação pessoal [L]; ção coletiva de subordinados,
123 - recusar ou devolver insíg- com exceção das demonstrações
nia, salvo quando a regulamen- de boa e sã camaradagem e com
tação o permitir [L]; prévio conhecimento do home-
124 - comparecer, uniformizado, nageado [L];
a manifestações ou reuniões de Observar § 3º do artigo 8º.
caráter político-partidário, salvo 128 - discutir ou provocar dis-
por motivo de serviço [M]; cussão, por qualquer veículo de
125 - freqüentar ou fazer parte comunicação, sobre assuntos po-
de sindicatos, associações pro- líticos, militares ou policiais, ex-
fissionais com caráter de sindi- cetuando-se os de natureza ex-
cato, ou de associações cujos es- clusivamente técnica, quando
tatutos não estejam de conformi- devidamente autorizado [L];
dade com a lei [G]; Observar o número 11, que trata de
Observar § 3º do artigo 8º. Aos militares transgressão similar, mais grave.
do Estado da ativa são proibidas mani- 11 – publicar, divulgar ou contribuir
festações coletivas sobre atos de para a divulgação irrestrita de fatos,
53
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 13 a 14

documentos ou assuntos administrati- resolver assunto de interesse


vos ou técnicos de natureza policial, pessoal relacionados com a Polí-
militar ou judiciária, que possam con-
correr com o desprestígio da Polícia cia Militar [M];
Militar, ferir a hierarquia ou a disci- Este dispositivo elide a aplicabilidade
plina, comprometer a segurança da so- da última parte da letra “c” do inciso
ciedade e do Estado ou violar a honra I do artigo 2º da Lei Complementar
e a imagem de pessoa [G]. 826, de 20 de junho de 1997 (Lei Orgâ-
129 - freqüentar lugares incom- nica da Ouvidoria da Polícia), no que
se refere à possibilidade de o militar do
patíveis com o decoro social ou Estado prestar queixa, naquele órgão,
policial-militar, salvo por mo- sobre assunto de interesse pessoal re-
tivo de serviço [M]; lacionado com a Polícia Militar.
Compreende-se, preliminarmente,
131 - assumir compromisso em
como lugar incompatível, aquele em
que ocorre:
nome da Polícia Militar, ou re-
presentá-la em qualquer ato, sem
1 – ato ofensivo aos bons costumes e à
legislação vigente; ou estar devidamente autorizado
2 – comportamento ofensivo aos valo-
[M];
res e deveres do militar do Estado, pre-
132 - deixar de cumprir ou fazer
vistos nos artigos 7º e 8º.
cumprir as normas legais ou re-
130 - recorrer a outros órgãos,
gulamentares, na esfera de suas
pessoas ou instituições, exceto
atribuições [M].
ao Poder Judiciário, para
CAPÍTULO V
Das Sanções Administrativas Disciplinares
SEÇÃO I
Disposições Gerais
Artigo 14 - As sanções discipli- IV - detenção;
nares aplicáveis aos militares do V - reforma administrativa disci-
Estado, independentemente do plinar;
posto, graduação ou função que VI - demissão;
ocupem, são: VII - expulsão;
I - advertência; VIII - proibição do uso do uni-
II - repreensão; forme.
III - permanência disciplinar; Parágrafo Único - Todo fato que
54
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 14 a 18

constituir transgressão deverá ser providências disciplinares.


levado ao conhecimento da auto- A expulsão não se aplica a oficiais, em
ridade competente para as razão do disposto no artigo 24.
SEÇÃO II
Da Advertência
Artigo 15 - A advertência, assentamentos individuais.
forma mais branda de sanção, é Observar as instruções do artigo 39.
aplicada verbalmente ao trans- Parágrafo Único - A sanção de
gressor, podendo ser feita parti- que trata o “caput” aplica-se
cular ou ostensivamente, sem exclusivamente às faltas de na-
constar de publicação ou dos tureza leve.
SEÇÃO III
Da Repreensão
Artigo 16 - A repreensão é a nos assentamentos individuais.
sanção feita por escrito ao Parágrafo Único - A sanção de
transgressor, publicada de que trata o “caput” aplica-se às
forma reservada ou ostensiva, faltas de natureza leve e média.
devendo sempre ser averbada
SEÇÃO IV
Da Permanência Disciplinar
Artigo 17 - A permanência disci- Estado nesta situação compare-
plinar é a sanção em que o trans- cerá a todos os atos de instrução
gressor ficará na OPM, sem estar e serviço, internos e externos.
circunscrito a determinado com- Artigo 18 - A pedido do transgres-
partimento. sor, o cumprimento da sanção de
A sanção será cumprida na OPM desig- permanência disciplinar poderá, a
nada pela autoridade que a aplicou, sendo
necessário que, em obedi6encia aos prin- juízo devidamente motivado, da
cípios de hierarquia e disciplina, haja fis- autoridade que aplicou a punição,
calização permanente de superior hierár- ser convertido em prestação de ser-
quico ao militar do Estado punido. viço extraordinário, desde que não
Parágrafo Único - O militar do implique prejuízo para a
55
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 19
18 a 21
19

manutenção da hierarquia e da dis- superior a 8 [oito] horas, nos dias


ciplina. em que o militar do Estado esta-
A expressão “autoridade que aplicou a ria de folga.
punição” será compreendida como a au- § 1º - O limite máximo de con-
toridade que elaborou o enquadramento
disciplinar. Este dispositivo não se aplica versão da permanência discipli-
aos inativos. nar em serviço extraordinário é
§ 1º - Na hipótese da conversão, de 5 [cinco] dias.
a classificação do comporta- A juízo do Comandante da Unidade, a
sanção disciplinar igual ou inferior a 5
mento do militar do Estado será dias poderá ser parcialmente comnver-
feita com base na sanção de per- tida em prestação extraordinária de
manência disciplinar. serviço, isto é, parte em permanência
§ 2º - Considerar-se-á 1 [um] dia disciplinar e parte em serviço extraor-
de prestação de serviço extraor- dinário.
dinário equivalente ao cumpri- § 2º - O militar do Estado, pu-
mento de 1 [um] dia de perma- nido com período superior a 5
nência. [cinco] dias de permanência dis-
§ 3º - O prazo para o encaminha- ciplinar, somente poderá pleitear
mento do pedido de conversão a conversão até o limite previsto
será de 3 [três] dias, contados da no parágrafo anterior, a qual, se
data da publicação da sanção de concedida, será sempre cum-
permanência. prida na fase final do período de
§ 4º - O pedido de conversão elide punição.
o pedido de reconsideração de ato. § 3º - A prestação do serviço ex-
O pedido de conversão impede a re- traordinário não poderá ser execu-
consideração apenas quanto à sanção tada imediatamente após o tér-
aplicada, ficando possibilitada, ainda, mino de um serviço ordinário.
a reconsideração quanto à negativa da Entre o término do serviço ordinário e
conversão. o início do serviço extraordinário deve
Artigo 19 - A prestação do ser- existir um intervalo mínimo de 8 (oito)
viço extraordinário, nos termos horas, para fins de recuperação física
e mental.
do “caput” do artigo anterior, Os serviços extraordinários deverão
consiste na realização de ativida- ser cumpridos seqüencialmente, sem
des, internas ou externas, por pe- interrupção, ocupando todos os perío-
ríodo nunca inferior a 6 [seis] ou dos de folga subseqüentes, até o
56
integral cumprimento da sanção.
SEÇÃO V
Da Detenção
Artigo 20 - A detenção consiste afetados pela aplicação da sanção te-
na retenção do militar do Estado rão de adotar, principalmente, as se-
guintes providências administrativas,
no âmbito de sua OPM, sem par- dentre outras:
ticipar de qualquer serviço, ins- 1 – exclusão do valor dos dias de san-
trução ou atividade. ção na folha de pagamento; e
A sanção será cumprida no OPM da 2 – desconto no tempo de serviço, com
autoridade competente, sendo necessá- os necessários reflexos deste período
rio que, em obediência aos princípios debitado de seu tempo de serviço para
de hierarquia e disciplina, haja fiscali- a aposentação e outros benefícios.
zação permanente de superior hierár- Artigo 21 - A detenção será apli-
quico ao militar do Estado punido. cada pelo Secretário da Segu-
§ 1º - Nos dias em que o militar rança Pública, pelo Comandante
do Estado permanecer detido Geral e pelos demais oficiais
perderá todas as vantagens e di- ocupantes de funções próprias
reitos decorrentes do exercício do posto de coronel.
do posto ou graduação, tempo § 1º - A autoridade que entender
esse não computado para efeito necessária a aplicação desta san-
algum, nos termos da legislação ção disciplinar providenciará
vigente. para que a documentação alusiva
§ 2º - A detenção somente po- à respectiva transgressão seja re-
derá ser aplicada quando da rein- metida à autoridade competente.
cidência no cometimento de A autoridade que entender necessária
transgressão disciplinar de natu- a aplicação da pena de detenção de-
reza grave. verá remeter a documentação direta-
OBS.: A reincidência, prevista neste mente àquela prevista no “caput”
dispositivo, não é a específica, uma vez deste artigo, sem passagem pelas auto-
que, nos casos em que se exigiu a espe- ridades intermediárias.
cificidade, isto expressamente foi res- As autoridades previstas no “caput”
saltado pelo legislador (inciso III e § 2º deste artigo, se entenderem que o fato
do artigo 36 e inciso III do artigo 42). não constitui motivo para aplicação de
Em assim sendo, quando aplicada esta detenção, deverão aplicar a sanção ca-
sanção, os órgãos diretamente bível, não devendo restituir a docu-
mentação para que seja aplicada por
57
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 21 a 23

autoridade subordinada. disciplinar em grau de recurso,


§ 2º - Ao Governador do Estado quando tiver sido aplicada pelo
compete conhecer desta sanção Secretário da Segurança Pública.
SEÇÃO VI
Da Reforma Administrativa Disciplinar
Artigo 22 - A reforma adminis- II - à praça que se tornar incom-
trativa disciplinar poderá ser patível com a função policial-
aplicada, mediante processo re- militar, ou nociva à disciplina, e
gular: tenha sido julgada passível de re-
I - ao oficial julgado incompatí- forma.
vel ou indigno profissional- Este dispositivo revogou a alínea “d”
mente para com o oficialato, do inciso I do artigo 29 do Decreto-Lei
Estadual 260, de 29 de maio de 1970.
após sentença passada em jul-
Parágrafo Único - O militar do
gado no tribunal competente,
Estado que sofrer reforma admi-
ressalvado o caso de demissão;
Este dispositivo revogou a alínea “c” nistrativa disciplinar receberá re-
do inciso I do artigo 29 do Decreto-Lei muneração proporcional ao
Estadual 260, de 29 de maio de 1970. tempo de serviço policial-militar.
SEÇÃO VII
Da Demissão
Artigo 23 - A demissão será profissionalmente inidôneo para
aplicada ao militar do Estado na a promoção ou revelar incompa-
seguinte forma: tibilidade para o exercício da
I - ao oficial quando: função policial-militar, por sen-
a] for condenado a pena restri- tença passada em julgado no tri-
tiva de liberdade superior a 2 bunal competente;
[dois] anos, por sentença pas- Estes dispositivos revogaram os inci-
sada em julgado; sos I, II e III e parágrafo único do ar-
b] for condenado a pena de tigo 40 do Decreto-Lei Estadual 260,
de 29 de maio de 1970.
perda da função pública, por A aplicação da pena de demissão de
sentença passada em julgado; oficial exige o devido processo legal
c] for considerado moral ou previsto no § 1º do artigo 42 e nos in-
cisos VI e VII do § 3º do artigo 142
58
LeiLei
Complementar
Complementar
N.ºN.º – Arts.
893893 – Art.
2423
a 26

da Constituição Federal, e nos §§ 4º ato de ofício, obrigatório no qual so-


e 5º do artigo 138 da Constituição do mente serão apuradas a existência da
Estado de São Paulo. transgressão disciplinar grave e o
II - à praça quando: tempo de permanência no mau com-
portamento, sem qualquer verificação
a] for condenada, por sentença de ordem moral ou subjetiva.
passada em julgado, a pena res- O processo regular deve ser prece-
tritiva de liberdade por tempo dido de apuração preliminar do come-
superior a 2 [dois] anos; timento da falta grave, por meio de
A aplicação da demissão não exige qualquer instrumento administrativo
processo regular. ou de polícia judiciária militar.
b] for condenada, por sentença Será objeto de processo regular, nos
termos deste dispositivo, apenas a
passada em julgado, a pena de falta grave praticada na vigência do
perda da função pública; presente regulamento.
A demissão será aplicada sem pro- e] houver cumprido a pena con-
cesso regular. Trata-se de execução de
um dos efeitos da sentença. seqüente do crime de deserção;
A demissão será aplicada sem pro-
c] praticar ato ou atos que reve- cesso regular.
lem incompatibilidade com a f] considerada desertora e captu-
função policial-militar, com- rada ou apresentada, tendo sido
provado mediante processo re- submetida a exame de saúde, for
gular; julgada incapaz definitivamente
A instauração do processo regular é
ato de ofício, obrigatório. para o serviço policial-militar.
A demissão será aplicada sem pro-
d] cometer transgressão discipli- cesso regular. Estes dispositivos revo-
nar grave, estando há mais de 2 garam os incisos I a VI do artigo 45 do
[dois] anos consecutivos ou 4 Decreto-Lei Estadual 260, de 29 de
[quatro] anos alternados no mau maio de 1970.
comportamento, apurado medi- Parágrafo Único - O oficial de-
ante processo regular; mitido perderá o posto e a pa-
A instauração de processo regular é tente, e a praça, a graduação.
SEÇÃO VIII
Da Expulsão
Artigo 24 - A expulsão será apli- praça que atentar contra a segu-
cada, mediante processo regular, à rança das instituições nacionais ou

59
praticar atos desonrosos ou ofensi- Observar o inciso VII do artigo 14 e o
vos ao decoro profissional. artigo 48. Foram revogados os incisos
I e II do artigo 46 do Decreto-Lei Esta-
dual 260, de 29 de maio de 1970.
SEÇÃO IX
Da Proibição do Uso de Uniformes
Artigo 25 - A proibição do uso policial-militar, até o limite de
de uniformes policiais-milita- 1 [um] ano.
res será aplicada, nos termos Sanção referida no inciso VIII do ar-
deste Regulamento, temporari- tigo 14. A aplicação da sanção será
amente, ao inativo que atentar feita mediante procedimento discipli-
contra o decoro ou a dignidade nar.
CAPÍTULO VI
Do Recolhimento Disciplinar
Artigo 26 - O recolhimento de seguida do posto ou graduação do
qualquer transgressor à prisão, recolhido, destinada ao cumpri-
mento do recolhimento disciplinar
sem nota de punição publicada de militar do Estado, nos termos do
em boletim, poderá ocorrer artigo 26.
quando: • Quando não houver disponibili-
I - houver indício de autoria de dade de local que atenda aos requi-
infração penal e for necessário sitos da “prisão”, a autoridade que
determinou o recolhimento disci-
ao bom andamento das investi- plinar deverá designar OPM que
gações para sua apuração; possa dar atendimento ao previsto,
II - for necessário para a preser- mediante prévio entendimento.
vação da ordem e da disciplina • Os Comandantes de Unidades que
policial-militar, especialmente possuam “prisão”, deverão reco-
lher presos de outras Unidades,
se o militar do Estado mostrar-se
bem como manter registro e con-
agressivo, embriagado ou sob trole próprios.
ação de substância entorpecente. • As autoridades que apresentarem
• Prisão é o local fechado, do tipo militares do Estado para o cumpri-
alojamento, com acesso restrito e mento de recolhimento disciplinar
identificado na entrada com placa deverão providenciar roupa de
contendo a denominação “prisão” cama, vales de alimentação, bem
60
LeiLei
Complementar
Complementar
N.ºN.º – Arts.
893893 – Art.
2626
a 28

como prestar-lhes a assistência ne- recolhimento disciplinar aquelas


cessária, inclusive médica. elencadas no artigo 31 deste Re-
• Caso o militar do Estado prefira re-
alizar sua alimentação por meios
gulamento.
próprios, deverá manifestar-se por § 2º - A condução do militar do
escrito, assumindo tal encargo, ex- Estado à autoridade competente
pondo seus motivos e indicando o para determinar o recolhimento
modo pelo qual se alimentará, somente poderá ser efetuada por
sendo certo que todas as refeições
deverão ser realizadas no local de-
superior hierárquico.
terminado para o cumprimento da § 3º - As decisões de aplicação
medida. do recolhimento disciplinar se-
• Deverão ser disciplinados pelos rão sempre fundamentadas e co-
Comandantes de Unidades os dias, municadas ao Juiz Corregedor
horários, locais e condições em que
da polícia judiciária militar.
o militar do Estado será autorizado
a receber visitas, consideradas as Todo recolhimento disciplinar, bem
peculiaridades de cada Unidade, como a soltura, deverá ser imediata-
respeitando o intervalo máximo de mente comunicado por telex, fax ou qual-
2 (dois) dias e mínimo de 2 (duas) quer meio eletrônico escrito, ao Meritís-
horas. simo Juiz-Auditor Corregedor da Justiça
• Devem ser asseguradas ao reco- Militar Estadual, constando:
lhido as garantias constitucionais, 1. Nome e RE do militar do Estado re-
principalmente a de receber assis- colhido ou solto;
tência de advogado, independente 2. Unidade a que pertence;
de horário, ainda que este não es- 3. Data – hora precisa do recolhimento
teja de posse de procuração, con- ou soltura;
forme preceitua o inciso LXIII do 4. Síntese da acusação motivadora do
artigo 5º da Constituição Federal e recolhimento; e
o inciso III do artigo 7º da Lei Fe- 5. Local de recolhimento.
deral 8.904/94 – Estatuto da Advo- § 4º - O militar do Estado preso
cacia. nos termos deste artigo poderá
• Executor do recolhimento, logo ao permanecer nessa situação pelo
efetuá-lo, indagará ao militar do prazo máximo de 5 [cinco]
Estado a quem deseja comunicar
sobre sua situação, e providenciará
dias.
Aplica-se a regra do § 1º do artigo
o aviso solicitado, no mais breve
52, ou seja, deve-se considerar o ho-
prazo.
rário em que se iniciou o recolhi-
§ 1º - São autoridades competen- mento para contagem do tempo em
tes para determinar o dias, por períodos de 24 (vinte e
61
quatro) horas. O tempo de recolhi- descontado da sanção aplicada ao fi-
mento disciplinar não será nal da apuração.
CAPÍTULO VII
Do Procedimento Disciplinar
SEÇÃO I
Da Comunicação Disciplinar
Artigo 27 - A comunicação dis- 1/214/96 (PATDS), deve-se obedecer o
ciplinar dirigida à autoridade po- rito previsto no Anexo III da presente
Portaria.
licial-militar competente destina-
se a relatar uma transgressão dis- § 1º - A comunicação disciplinar
ciplinar cometida por subordi- deverá ser apresentada no prazo
nado hierárquico. de 5 [cinco] dias, contados da
A autoridade competente para a aplica- constatação ou conhecimento do
ção da sanção disciplinar que presen- fato, ressalvadas as disposições
ciar o cometimento de transgressão ou relativas ao recolhimento disci-
a transgressão for praticada contra si plinar, que deverá ser feita ime-
pode, por despacho fundamentado, for-
malizar a acusação, observando o dis- diatamente.
posto no “caput” e §§ 3º e 5º do artigo § 2º - A comunicação disciplinar
28. deve ser a expressão da verdade,
Artigo 28 - A comunicação dis- cabendo à autoridade competente
ciplinar deve ser clara, concisa e encaminhá-la ao acusado para
precisa, contendo os dados capa- que, por escrito, manifeste-se pre-
zes de identificar as pessoas ou liminarmente sobre os fatos, no
coisas envolvidas, o local, a data prazo de 3 [três] dias.
e a hora do fato, além de carac- § 3º - Conhecendo a manifesta-
terizar as circunstâncias que o ção preliminar e considerando
envolveram, bem como as alega- praticada a transgressão, a auto-
ções do faltoso, quando presente ridade competente elaborará
e ao ser interpelado pelo signatá- termo acusatório motivado, com
rio das razões da transgressão, as razões de fato e de direito,
sem tecer comentários ou opini- para que o militar do Estado
ões pessoais. possa exercitar, por escrito, o seu
Revogada a Portaria CORREGPM- direito a ampla defesa e ao
62
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 28 a 29

contraditório, no prazo de 5 acusado, prorrogável no máximo


[cinco] dias. por mais 15 [quinze] dias, medi-
A instrução pode ser delegada, após a ante declaração de motivos no pró-
elaboração do Termo Acusatório. prio enquadramento.
§ 4º - Estando a autoridade con- • A prorrogação independe de apro-
vencida do cometimento da trans- vação ou autorização. Os motivos
gressão, providenciará o enquadra- que geraram a prorrogação do
mento disciplinar, mediante nota prazo deverão ser expostos no en-
quadramento.
de culpa ou, se determinar outra
• descumprimento dos prazos estipula-
solução, deverá fundamentá-la por dos neste artigo constitui infração
despacho nos autos. disciplinar do responsável, mas não
§ 5º - Poderá ser dispensada a gera nulidade do procedimento.
manifestação preliminar quando § 2º - No caso de afastamento re-
a autoridade competente tiver gulamentar do transgressor, os
elementos de convicção sufici- prazos supracitados serão inter-
entes para a elaboração do termo rompidos, reiniciada a contagem
acusatório, devendo esta cir- a partir da sua reapresentação.
cunstância constar do respectivo A interrupção deverá gerar os efeitos da
suspensão, ou seja, os prazos terão con-
termo.
tinuidade a partir da reapresentação.
Situação especialmente aplicável na
hipótese de conhecimento direto da in- § 3º - Em qualquer circunstân-
fração por uma das autoridades pre- cia, o signatário da comunicação
vistas no artigo 31. deverá ser notificado da respec-
Artigo 29 - A solução do proce- tiva solução, no prazo máximo
dimento disciplinar é da inteira de 90 [noventa] dias da data da
responsabilidade da autoridade comunicação.
competente, que deverá aplicar § 4º - No caso de não cumpri-
sanção ou justificar o fato, de mento do prazo do parágrafo an-
acordo com este Regulamento. terior, poderá o signatário da co-
§ 1º - A solução será dada no prazo municação solicitar, obedecida a
de 30 [trinta] dias, contados a partir via hierárquica, providências a
do recebimento da defesa do respeito da solução.
SEÇÃO II
Da Representação
63
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 29 a 30

Artigo 30 - Representação é toda Os recursos disciplinares próprios es-


comunicação que se referir a ato tão previstos no Capítulo X (artigos 56
a 61). Nos termos deste parágrafo, a
praticado ou aprovado por supe- representação contra sanção discipli-
rior hierárquico ou funcional, que nar é recurso disciplinar impróprio.
se repute irregular, ofensivo, in- § 3º - A representação nos ter-
justo ou ilegal. mos do parágrafo anterior será
A representação a que se refere o “ca- exercida no prazo estabelecido
put” deve ser utilizada exclusivamente
para assuntos que versem sobre maté- no § 1º, do artigo 62.
ria disciplinar. Contra outras espécies O prazo para representação contra san-
de atos administrativos, reputados pelo ção disciplinar que contenha ilegalidade
representante como ilegais, irregula- será de 5 (cinco) anos a contar da data
res, ofensivos ou injustos, deve-se ob- da publicação da mesma. O prazo de
servar o disposto na legislação especí- prescrição para ação disciplinar da ad-
fica. ministração constante no artigo 85 é de
5 (cinco) anos a contar da data do fato
§ 1º - A representação será diri- que resultou na sanção.
gida à autoridade funcional imedi- § 4º - O prazo para o encaminha-
atamente superior àquela contra a mento de representação será de 5
qual é atribuída a prática do ato ir- [cinco] dias contados da data do
regular, ofensivo, injusto ou ile- ato ou fato que o motivar***.
gal. A representação contra sanção disci-
§ 2º - A representação contra ato plinar terá o prazo mencionado no § 3º
disciplinar será feita somente após acima. Nos demais casos de represen-
solucionados os recursos discipli- tação aplica-se o prazo previsto no §
4º.
nares previstos neste Regula- *** alterado através do Bol G. PM –
mento e desde que a matéria re- 064abr01, 1ª parte, onde se lê: “ato ou
corrida verse sobre a legalidade fato que o motivar”, leia-se: “conheci-
do ato praticado. mento do ato ou fato que o motivar”.
CAPÍTULO VIII
Da Competência, do Julgamento, da Aplicação e do
Cumprimento das Sanções Disciplinares
SEÇÃO I
Da Competência

64
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 31 a 32

Artigo 31 - A competência dis- Polícia Militar do posto de coro-


ciplinar é inerente ao cargo, fun- nel a capitão: aos militares do
ção ou posto, sendo autoridades Estado que estiverem sob seu co-
competentes para aplicar sanção mando ou integrantes das OPM
disciplinar: subordinadas.
I - o Governador do Estado: a to- § 1º - Ao Secretário da Segurança
dos os militares do Estado sujei- Pública e ao Comandante Geral
tos a este Regulamento; da Polícia Militar compete co-
II - o Secretário da Segurança Pú- nhecer das sanções disciplinares
blica e o Comandante Geral: a to- aplicadas aos inativos, em grau
dos os militares do Estado sujeitos de recurso, respectivamente, se
a este Regulamento, exceto ao oficial ou praça.
Chefe da Casa Militar; § 2º - Aos oficiais, quando no
III - o Subcomandante da Polí- exercício interino das funções de
cia Militar: a todos os integran- posto igual ou superior ao de ca-
tes de seu comando e das unida- pitão, ficará atribuída a compe-
des subordinadas e às praças ina- tência prevista no inciso IV deste
tivas; artigo.
IV - os oficiais da ativa da Observar o artigo 32.
SEÇÃO II
Dos Limites de Competência das Autoridades
Artigo 32 - O Governador do disciplinares de advertência, re-
Estado é competente para aplicar preensão, permanência discipli-
todas as sanções disciplinares nar, detenção e proibição do uso
previstas neste Regulamento, ca- de uniformes de até os limites
bendo às demais autoridades as máximos previstos;
seguintes competências: III - aos oficiais do posto de co-
I - ao Secretário da Segurança ronel: as sanções disciplinares
Pública e ao Comandante Geral: de advertência, repreensão, per-
todas as sanções disciplinares manência disciplinar de até 20
exceto a demissão de oficiais; [vinte] dias e detenção de até 15
II - ao Subcomandante da Polí- [quinze] dias;
cia Militar: as sanções IV - aos oficiais do posto de
65
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 35
32 a 37
35

tenente-coronel: as sanções dis- permanência disciplinar de até


ciplinares de advertência, repre- 15 [quinze] dias;
ensão e permanência disciplinar VI - aos oficiais do posto de ca-
de até 20 [vinte] dias; pitão: as sanções disciplinares de
V - aos oficiais do posto de ma- advertência, repreensão e per-
jor: as sanções disciplinares de manência disciplinar de até 10
advertência, repreensão e [dez] dias.
SEÇÃO III
Do Julgamento
Artigo 33 - Na aplicação das desde que a ordem recebida não
sanções disciplinares serão sem- seja manifestamente ilegal;
pre considerados a natureza, a V - uso de força para compelir o
gravidade, os motivos determi- subordinado a cumprir rigorosa-
nantes, os danos causados, a per- mente o seu dever, no caso de
sonalidade e os antecedentes do perigo, necessidade urgente, ca-
agente, a intensidade do dolo ou lamidade pública ou manuten-
o grau da culpa. ção da ordem e da disciplina.
Observar o artigo 37. Artigo 35 - São circunstâncias
Artigo 34 - Não haverá aplica- atenuantes:
ção de sanção disciplinar quando I - estar, no mínimo, no bom
for reconhecida qualquer das se- comportamento;
guintes causas de justificação: II - ter prestado serviços rele-
I - motivo de força maior ou caso vantes;
fortuito, plenamente comprova- III - ter admitido a transgressão
dos; de autoria ignorada ou, se conhe-
II - benefício do serviço, da pre- cida, imputada a outrem;
servação da ordem pública ou do IV - ter praticado a falta para
interesse público; evitar mal maior;
III - legítima defesa própria ou V - ter praticado a falta em de-
de outrem; fesa de seus próprios direitos ou
A atenuante diz respeito à apuração da dos de outrem;
autoria da transgressão. VI - ter praticado a falta por mo-
IV - obediência a ordem superior, tivo de relevante valor social;
66
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 37 a 39

VII - não possuir prática no ser- hierárquica ou funcional.


viço; § 1º - Não se aplica a circunstân-
VIII - colaborar na apuração da cia agravante prevista no inciso
transgressão disciplinar. V quando, pela sua natureza, a
A atenuante diz respeito à materiali- transgressão seja inerente à exe-
dade da transgressão. cução do serviço.
Artigo 36 - São circunstâncias § 2º - Considera-se reincidência
agravantes: específica o enquadramento da
I - mau comportamento; falta praticada num mesmo item
II - prática simultânea ou conexão dos previstos no artigo 13 ou no
de duas ou mais transgressões; item II do § 1º do artigo 12.
III - reincidência específica; A reincidência específica do item 2 do
IV - conluio de duas ou mais § 1º do artigo 12, caracteriza-se pelo
cometimento de transgressão ofensiva
pessoas; a um mesmo valor ou dever, dentre os
V - ter sido a falta praticada du- previstos nos artigos 7º e 8º, respecti-
rante a execução do serviço; vamente.
VI - ter sido a falta praticada em A falta que tenha resultado em aplica-
presença de subordinado, de ção de advertência não deve ser consi-
derada para efeito de reincidência es-
tropa ou de civil; pecífica, visto não ser objeto de publi-
VII - ter sido a falta praticada cação e registro em Assentamento in-
com abuso de autoridade dividual.
SEÇÃO IV
Da Aplicação
Artigo 37 - A aplicação da san- transgressão cometida, dele de-
ção disciplinar abrange a análisevendo constar, resumidamente, o
do fato, nos termos do artigo 33 seguinte:
deste Regulamento, a análise das I - indicação da ação ou omissão
circunstâncias que determina- que originou a transgressão;
ram a transgressão, o enquadra- II - tipificação da transgressão
mento e a decorrente publicação. disciplinar;
Observar o artigo 33. III - discriminação, em incisos e
Artigo 38 - O enquadramento dis- artigos, das causas de justifica-
ciplinar é a descrição da ção ou das circunstâncias
67
atenuantes e ou agravantes; não deverá constar de publicação
IV - decisão da autoridade im- em boletim, figurando, entretanto,
pondo, ou não, a sanção; no registro de informações de pu-
V - classificação do comporta- nições para os oficiais, ou na nota
mento policial-militar em que o de corretivo das praças.
punido permaneça ou ingresse; • Para a aplicação da sanção de ad-
VI - alegações de defesa do vertência deve-se realizar o devido
procedimento disciplinar, entre-
transgressor; tanto, não deve a sanção ser objeto
VII - observações, tais como: de publicação em boletim e, por-
a] data do início do cumpri- tanto, não se insere no Assenta-
mento da sanção disciplinar; mento individual. É obrigatória a
b] local do cumprimento da san- elaboração do enquadramento dis-
ciplinar, tomando o acusado ciên-
ção, se for o caso; cia da punição aplicada.
c] determinação para posterior • Fica instituído o documento deno-
cumprimento, se o transgressor minado “Registro de Informações
estiver baixado, afastado do ser- de Punições de Oficiais” com a fi-
viço ou à disposição de outra au- nalidade única da transcrição das
advertências para oficiais, cons-
toridade;
tante no anexo II da presente Por-
d] outros dados que a autoridade taria. A advertência não será utili-
competente julgar necessários; zada para classificação de compor-
VIII - assinatura da autoridade. tamento, conforme entendimento
Observar o modelo no anexo II da pre- do § 4º do artigo 54.
sente Portaria. Artigo 40 - As sanções de ofici-
Artigo 39 - A publicação é a di- ais, aspirantes-a-oficial, alunos-
vulgação oficial do ato adminis- oficiais, subtenentes e sargentos
trativo referente à aplicação da serão publicadas somente para co-
sanção disciplinar ou à sua justi- nhecimento dos integrantes dos
ficação, e dá início a seus efei- seus respectivos círculos e superi-
tos. ores hierárquicos, podendo ser da-
Em se constatando a inexistência de
transgressão disciplinar, o acusado e o
das ao conhecimento geral se as
signatário da comunicação deverão ser circunstâncias ou a natureza da
cientificados da solução da autoridade, transgressão e o bem da disciplina
sem necessidade de publicação. assim o recomendarem.
Parágrafo Único - A advertência Artigo 41 - Na aplicação das
68
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 39 a 42

sanções disciplinares previstas De acordo com a interpretação do con-


neste Regulamento, serão rigoro- tido no parágrafo único do artigo 16, é
possível a aplicação de repreensão nas
samente observados os seguintes faltas médias, desde que não haja rein-
limites: cidência específica. A reincidência es-
I - quando as circunstâncias ate- pecífica de falta média implica na apli-
nuantes preponderarem, a san- cação de permanência disciplinar em
quantidade de dias superior à aplicada
ção não será aplicada em seu li- na sanção anterior.
mite máximo;
III - as faltas graves são puníveis
II - quando as circunstâncias
com permanência de até 10 [dez]
agravantes preponderarem, po-
dias ou detenção de até 8 [oito]
derá ser aplicada a sanção até o
dias e, na reincidência específica,
seu limite máximo;
com permanência de até 20
III - pela mesma transgressão [vinte] dias ou detenção de até 15
não será aplicada mais de uma [quinze] dias, desde que não caiba
sanção disciplinar. demissão ou expulsão.
Artigo 42 - A sanção disciplinar A reincid6encia específica de falta
será proporcional à gravidade e grave implica na aplicação de perma-
natureza da infração, observados nência disciplinar ou detenção, de
os seguintes limites: forma mais severa, quer em relação ao
tipo de sanção, quer em relação à
I - as faltas leves são puníveis
quantidade de dias.
com advertência ou repreensão Artigo 43 - O início do cumpri-
e, na reincidência específica, mento da sanção disciplinar de-
com permanência disciplinar de penderá de aprovação do ato
até 5 [cinco] dias; pelo Comandante da Unidade ou
A reincidência específica de falta leve
implica na aplicação de permanência pela autoridade funcional imedi-
disciplinar, sendo vedada a cominação atamente superior, quando a san-
de sanção de advertência ou de repreen- ção for por ele aplicada, e prévia
são. publicação em boletim, salvo a
II - as faltas médias são puníveis necessidade de recolhimento
com permanência disciplinar de disciplinar previsto neste Regu-
até 8 [oito] dias e, na reincidência lamento.
específica, com permanência dis- Observar os artigos 31,62 e 86.
ciplinar de até 15 [quinze] dias; • início do cumprimento da sanção

69
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 47
43 a 50
47

não deverá ser aprovado previa- territorial onde ocorreu o fato apu-
mente, no entanto depende ele da rar ou determinar a apuração e, ao
aprovação da reprimenda e de sua
publicação, o que significa a apro- final, se necessário, remeter os au-
vação total do ato. tos à autoridade funcional superior
• Os atos praticados pelo Coman- comum aos envolvidos.
dante Geral e pelo Subcomandante Entende-se por envolvidos os eventuais
PM não precisam ser aprovados, autores da transgressão. Nas situações
tendo em vista o disposto nos inci- previstas no presente dispositivo, a
sos II e III do artigo 31. apuração deverá limitar-se à coleta
Artigo 44 - A sanção disciplinar preliminar de provas, antes da instau-
não exime o punido da responsa- ração do Procedimento Disciplinar,
visto que este só pode iniciar-se com a
bilidade civil e criminal emana- formulação do termo acusatório, ato
das do mesmo fato. de competência exclusiva da autori-
Parágrafo Único - A instaura- dade que disponha de poder discipli-
ção de inquérito ou ação crimi- nar sobre o envolvido. Na apuração
nal não impede a imposição, na preliminar, caracterizada pela celeri-
dade e informalidade, dispensa-se a
esfera administrativa, de sanção formalização dos depoimentos.
pela prática de transgressão dis-
Artigo 47 - Quando duas autori-
ciplinar sobre o mesmo fato.
Artigo 45 - Na ocorrência de mais dades de níveis hierárquicos dife-
de uma transgressão, sem cone- rentes, ambas com ação discipli-
nar sobre o transgressor, conhece-
xão entre elas, serão impostas as
rem da transgressão disciplinar,
sanções correspondentes isolada-
competirá à de maior hierarquia
mente; em caso contrário, quando
apurá-la ou determinar que a me-
forem praticadas de forma co-
nexa, as de menor gravidade serão nos graduada o faça.
Parágrafo Único - Quando a apu-
consideradas como circunstâncias
ração ficar sob a incumbência da
agravantes da transgressão princi-
autoridade menos graduada, a pu-
pal.
nição resultante será aplicada após
Artigo 46 - Na ocorrência de
a aprovação da autoridade supe-
transgressão disciplinar envol-
rior, se esta assim determinar.
vendo militares do Estado de mais Neste caso, a apuração será efetivada
de uma Unidade, caberá ao co- com a elaboração do Procedimento
mandante do policiamento da área Disciplinar, decorrendo de

70
determinação de autoridade discipli- constitua infração disciplinar
nar competente e iniciada com a for- grave e que denote incapacidade
mal acusação, eventualmente emba-
sada nas informações obtidas na coleta moral para a continuidade do
preliminar de provas. exercício de suas funções.
Artigo 48 - A expulsão será apli- A expulsão ocorrerá após o trânsito em
julgado da sentença condenatória e
cada, em regra, quando a praça elaboração do devido processo legal,
policial-militar, independente- na esfera disciplinar. Observar tam-
mente da graduação ou função bém o inciso VII do artigo 14 e o artigo
que ocupe, for condenado judici- 24. Este dispositivo revogou os incisos
almente por crime que também I e II do artigo 46 do Decreto-Lei Esta-
dual 260, de 29 de maio de 1970.
SEÇÃO V
Do Cumprimento e da Contagem de Tempo
Artigo 49 - A autoridade que ti- em estado de embriaguez, ou sob
ver de aplicar sanção a subordi- a ação de substância entorpecente
nado que esteja a serviço ou à ou que determine dependência fí-
disposição de outra autoridade sica ou psíquica, devendo se ne-
requisitará a apresentação do cessário, desde logo***, recolhido
transgressor. disciplinarmente.
Entende-se como aplicação da sanção Entende-se como aplicação da sanção o
o cumprimento da reprimenda. cumprimento da reprimenda.
Parágrafo único - Quando o lo- *** alterado através do Bol G. PM –
cal determinado para o cumpri- 064abr01, 1ª Parte, onde se lê: “de-
mento da sanção não for a res- vendo se necessário, desde logo,”, leia-
pectiva OPM, a autoridade indi- se: “devendo, se necessário, ser, desde
logo,”.
cará o local designado para a
Artigo 51 - O cumprimento da
apresentação do policial***.
*** alterado através do Bol G. PM – sanção disciplinar, por militar do
064abr01, 1ª Parte, onde se lê: “a Estado afastado do serviço, de-
apresentação do policial”, leia-se: “a verá ocorrer após a sua apresen-
apresentação do punido”. tação na OPM, pronto para o ser-
Artigo 50 - Nenhum militar do viço policial-militar, salvo nos
Estado será interrogado ou ser- casos de interesse da preserva-
lhe-á aplicada sanção se estiver ção da ordem e da disciplina.
71
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 50 a 52

Parágrafo Único - A interrup- cumprimento é de 3 (três) dias, con-


ção de afastamento regulamen- forme o disposto no artigo 60.
tar, para cumprimento de sanção § 1º - A contagem do tempo de
disciplinar, somente ocorrerá cumprimento da sanção começa
quando determinada pelo Go- no momento em que o militar do
vernador do Estado, Secretário Estado iniciá-lo, computando-se
da Segurança Pública ou pelo cada dia como período de 24
Comandante Geral. [vinte e quatro] horas.
Aplica-se a presente regra para o Re-
A interrupção tem, neste caso, os efei- colhimento Disciplinar.
tos jurídicos de suspensão, ou seja, sig-
nifica que os prazos do afastamento de- § 2º - Não será computado, como
verão ter continuidade após cumprida cumprimento de sanção discipli-
a sanção disciplinar, sem que haja rei- nar, o tempo em que o militar do
nício de contagem. Estado passar em gozo de afas-
Artigo 52 - O início do cumpri- tamentos regulamentares, inter-
mento da sanção disciplinar de- rompendo-se a contagem a partir
verá ocorrer no prazo máximo de do momento de seu afastamento
5 [cinco] dias após a ciência, até o seu retorno.
pelo punido, da sua publicação. A interrupção terá efeitos de suspen-
• A ciência deverá ser lançada nos são, ou seja, os prazos terão continui-
autos do procedimento e o prazo de dade a partir do momento do retorno
5 (cinco) dias para início do corre- do militar do Estado.
tivo deverá começar a fruir a partir § 3º - O afastamento do militar do
do momento em que ocorrer a de- Estado do local de cumprimento
cadência dos prazos recursais, pre- da sanção e o seu retorno a esse
vistos nos artigos 57 e 58.
local, após o afastamento regular-
• No caso de interposição de recurso
disciplinar, o prazo para início do mente previsto no § 2º, deverão
ser objeto de publicação.
CAPÍTULO IX
Do Comportamento
Artigo 53 - O comportamento da ponto de vista disciplinar.
praça policial-militar demonstra Artigo 54 - Para fins disciplinares
o seu procedimento na vida pro- e para outros efeitos, o comporta-
fissional e particular, sob o mento policial-militar classifica-
72
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 54
53 a 56
54

sede em 1 ano disciplinares ou


se em: mais de 1 deten-
Observar o § 4º abaixo. ção em 1 ano
I - excelente - quando, no perí- § 1º - A contagem de tempo para
odo de 10 [dez] anos, não lhe te- melhora do comportamento se
nha sido aplicada qualquer san- fará automaticamente, de acordo
ção disciplinar; com os prazos estabelecidos
II - ótimo - quando, no período de neste artigo.
5 [cinco] anos, lhe tenham sido § 2º - Bastará uma única sanção
aplicadas até 2 repreensões; disciplinar acima dos limites es-
III - bom - quando, no período tabelecidos neste artigo para al-
de 2 [dois] anos, lhe tenham sido terar a categoria do comporta-
aplicadas até 2 [duas] permanên- mento.
cias disciplinares; Visto que a sanção de advertência não
IV - regular - quando, no período é objeto de publicação em boletim e re-
de 1 [um] ano, lhe tenham sido gistro em Assentamento Individual (ar-
tigo 15 e § 4º do artigo 54), não deve
aplicadas até 2 [duas] permanên- ela ser utilizada para aferição de com-
cias disciplinares ou 1 [uma] de- portamento.
tenção; § 3º - Para a classificação do
V - mau - quando, no período de comportamento fica estabele-
1 [um] ano, lhe tenham sido apli- cido que duas repreensões equi-
cadas mais de 2 [duas] perma- valerão a uma permanência dis-
nências disciplinares ou mais de ciplinar.
1 [uma] detenção. § 4º - Para efeito de classifica-
Quadro demonstrativo de correlação de comportamentos
R-2-PM antigo R-2A-PM antigo Novo RDPM ção, reclassificação ou melhoria
Excepcional = 9 Excepcional = 9 Excelente = 10
anos sem sanção anos sem sanção anos sem sanção
do comportamento, ter-se-ão
Ótimo = 5 anos Ótimo = 5 anos
Ótimo = 5 anos como base as datas em que as
com até 2 repre-
sem sanção sem sanção
ensões sanções foram publicadas.
Bom = 2 anos
Bom = 2 anos • Para classificação do comporta-
Bom = 2 anos com até 2 perma-
com até 2 prisões
com até 2 perma-
nências discipli- mento militar de que trata o presente
nências
nares artigo, tomar-se-á como base a data
Regular = até 2 da publicação do ato punitivo em bo-
Insuficiente = até Insuficiente = até permanências
2 prisões em 1 2 permanências disciplinares ou 1 letim, consoante o artigo 39.
ano na sede em 1 ano detenção em 1 • Para aferição do comportamento,
ano
Mau = mais de 2 Mau = mais de 2 Mau = mais de 2 deve-se iniciar a verificação da situ-
prisões em 1 ano permanências na permanências ação do militar do Estado pelo
73
melhor comportamento, ou seja, pelo • As reclassificações, efetuadas de
comportamento excelente. Caso não acordo com os novos critérios esta-
se enquadre no comportamento exce- belecidos pelas regras de classifica-
lente, deve-se seguir a verificação pe- ção de comportamento do Regula-
las classificações seguintes, até atin- mento Disciplinar, deverão ser con-
gir o primeiro comportamento que se sideradas a data em que a sanção foi
enquadre ao caso analisado, no qual publicada, de acordo com o § 4º do
será classificado. artigo 54, portanto, não se compu-
• Para essa verificação, observar-se- tando as advertências.
á a escala de rigor das sanções pre- Quadro demonstrativo de correlação de sanções
vistas no artigo 14 e no § 2º do ar- R-2-PM antigo R-2A-PM antigo RDPM novo
Permanência na
tigo 54. Isso significa que ao aferir Prisão sem fazer sede sem fazer Detenção
serviço
o comportamento ótimo, por exem- serviço
Permanência na Permanência
plo, uma detenção extrapolaria o Prisão sede disciplinar
limite previsto no inciso II do artigo Permanência
Detenção Recolhimento
54, remetendo a situação do militar disciplinar
Repreensão es- Repreensão es-
do Estado a comportamento imedi- crita crita
Repreensão
atamente inferior. Em outra hipó- Repreensão ver- Repreensão ver- Advertência
tese, a existência de pelo menos bal bal

uma detenção no período de 2 Artigo 55 - Ao ser admitida na


(dois) anos também refutaria a Polícia Militar, a praça policial-
classificação do militar do Estado militar será classificada no com-
no comportamento bom.
portamento “bom”.
CAPÍTULO X
Dos Recursos Disciplinares
Artigo 56 - O militar do Estado, é a representação prevista no artigo
que considere a si próprio, a su- 30.
bordinado seu ou a serviço sob Parágrafo Único - São recursos
sua responsabilidade prejudi- disciplinares:
cado, ofendido ou injustiçado 1 - pedido de reconsideração de
por ato de superior hierárquico, ato;
poderá interpor recursos disci- 2 - recurso hierárquico.
A representação contra sanção disci-
plinares. plinar, prevista no § 2º do artigo 30, é
Os recursos disciplinares de que trata recurso disciplinar impróprio.
o presente artigo versam apenas sobre
a aplicação de sanção disciplinar. Nos Artigo 57 - O pedido de reconsi-
demais casos, o instrumento adequado deração de ato é recurso
74
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 56 a 57

interposto, mediante parte ou ofí- [dez] dias, a contar da data de rece-


cio, à autoridade que praticou, ou bimento do documento, dando co-
aprovou, o ato disciplinar que se nhecimento ao interessado, medi-
reputa irregular, ofensivo, injusto ante despacho fundamentado que
ou ilegal, para que o reexamine. deverá ser publicado.
O pedido de reconsideração de ato deve § 4º - O subordinado que não ti-
ser encaminhado à autoridade que apro- ver oficialmente conhecimento
vou a sanção. No caso em que a aprova-
ção da sanção é desnecessária, a recon- da solução do pedido de reconsi-
sideração deverá ser encaminhada à au- deração, após 30 [trinta] dias
toridade que praticou o ato, ou seja, ela- contados da data de sua solicita-
borou o enquadramento disciplinar. Ob- ção, poderá interpor recurso hie-
servar o artigo 43. rárquico no prazo previsto no
§ 1º - O pedido de reconsidera- item 1 do § 3º., do artigo 58.
ção de ato deve ser encami- Artigo 58, § 3º, item 1 – Os prazos re-
nhado, diretamente, à autoridade ferentes ao recurso hierárquico são:
recorrida e por uma única vez. 1 – para interposição: 5 (cinco) dias, a
Visando a agilização da decisão, o pe- contar do conhecimento da solução do
dido deve ser entregue diretamente à au- pedido de reconsideração pelo interes-
toridade competente, sem obediência ao sado ou do vencimento do prazo do §
canal hierárquico ou funcional. 4º do artigo anterior;
§ 2º - O pedido de reconsideração § 5º - O pedido de reconsidera-
de ato, que tem efeito suspensivo, ção de ato deve ser redigido de
deve ser apresentado no prazo forma respeitosa, precisando o
máximo de 5 [cinco] dias, a contar objetivo e as razões que o funda-
da data em que o militar do Estado mentam, sem comentários ou in-
tomar ciência do ato que o moti- sinuações, podendo ser acompa-
vou. nhado de documentos compro-
A ciência do militar do Estado punido batórios.
deverá ser procedida após a publica- § 6º - Não será conhecido o pe-
ção da sanção em boletim. dido de reconsideração intem-
§ 3º - A autoridade a quem for di- pestivo, procrastinador ou que
rigido o pedido de reconsideração não apresente fatos novos que
de ato deverá, saneando se possí- modifiquem a decisão anterior-
vel o ato praticado, dar solução ao mente tomada, devendo este ato
recurso, no prazo máximo de 10 ser publicado, obedecido o prazo
75
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 57 a 58

do § 3º. deste artigo. OPM da autoridade destinatária;


Artigo 58 - O recurso hierárquico, 3 - para solução: 10 [dez] dias, a
interposto por uma única vez, terá contar do recebimento da inter-
efeito suspensivo e será redigido posição do recurso no protocolo
sob a forma de parte ou ofício e da OPM da autoridade destinatá-
endereçado diretamente à autori- ria.
dade imediatamente superior § 4º - O recurso hierárquico, em
àquela que não reconsiderou o ato termos respeitosos, precisará o
tido por irregular, ofensivo, in- objeto que o fundamenta de
justo ou ilegal. modo a esclarecer o ato ou fato,
§ 1º - A interposição do recurso podendo ser acompanhado de
de que trata este artigo, a qual documentos comprobatórios.
deverá ser precedida de pedido § 5º - O recurso hierárquico não
de reconsideração do ato, so- poderá tratar de assunto estranho
mente poderá ocorrer depois de ao ato ou fato que o tenha moti-
conhecido o resultado deste pelo vado, nem versar sobre matéria
requerente, exceto na hipótese impertinente ou fútil.
prevista pelo § 4º do artigo ante- § 6º - Não será conhecido o recurso
rior. hierárquico intempestivo, procras-
§ 2º - A autoridade que receber o tinador ou que não apresente fatos
recurso hierárquico deverá co- novos que modifiquem a decisão
municar tal fato, por escrito, anteriormente tomada, devendo
àquela contra a qual está sendo ser cientificado o interessado, e pu-
interposto. blicado o ato em boletim, no prazo
§ 3º - Os prazos referentes ao re- de 10 [dez] dias.
curso hierárquico são: Artigo 59 - Solucionado o re-
1 - para interposição: 5 [cinco] curso hierárquico, encerra-se
dias, a contar do conhecimento para o recorrente a possibilidade
da solução do pedido de reconsi- administrativa de revisão do ato
deração pelo interessado ou do disciplinar sofrido, exceto nos ca-
vencimento do prazo do § 4º do sos de representação previstos
artigo anterior; nos § § 3º e 4º do artigo 30.
2 - para comunicação: 3 [três] • § 3º – A representação nos termos
dias, a contar do protocolo da do parágrafo anterior será
76
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 62
58 a 68
62

exercida no prazo estabelecido no Artigo 60 - Solucionados os re-


§ 1º, do artigo 62. cursos disciplinares e havendo
• prazo para representação contra sanção disciplinar a ser cum-
sanção disciplinar que contenha
ilegalidade será de 5 (cinco) anos a prida, o militar do Estado inici-
contar da data da publicação da ará o seu cumprimento dentro do
mesma. O prazo de prescrição para prazo de 3 [três] dias:
ação disciplinar da administração I - desde que não interposto re-
constante no artigo 85 é de 5
(cinco) anos a contar da data do
curso hierárquico, no caso de so-
fato que resultou na sanção. lução do pedido de reconsidera-
• § 4º – O prazo para o encaminha- ção;
mento de representação será de 5 II - após solucionado o recurso
(cinco) dias contados da data do hierárquico.
ato ou fato que o motivar.
Artigo 61 - Os prazos para a in-
• A representação contra sanção dis-
ciplinar terá o prazo mencionado terposição dos recursos de que
no § 3º acima. Nos demais casos de trata este Regulamento são deca-
representação aplica-se o prazo denciais.
previsto no § 4º.
CAPÍTULO XI
Da Revisão dos Atos Disciplinares
Artigo 62 - As autoridades com- IV - anulação.
petentes para aplicar sanção dis- § 1º - A anulação de sanção ad-
ciplinar, exceto as ocupantes do ministrativa disciplinar somente
posto de major e capitão, quando poderá ser feita no prazo de 5
tiverem conhecimento, por via [cinco] anos, a contar da data da
recursal ou de ofício, da possível publicação do ato que se pre-
existência de irregularidade ou tende invalidar.
ilegalidade na aplicação da san- § 2º - Os atos previstos neste ar-
ção imposta por elas ou pelas au- tigo deverão ser motivados e pu-
toridades subordinadas, podem blicados.
praticar um dos seguintes atos: Artigo 63 - A retificação con-
I - retificação; siste na correção de irregulari-
II - atenuação; dade formal sanável, contida na
III - agravação; sanção disciplinar aplicada pela
77
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 68 a 70

própria autoridade ou por autori- assim o exigir o interesse da disci-


dade subordinada. plina e a ação educativa sobre o
Artigo 64 - Atenuação é a redu- militar do Estado.
ção da sanção proposta ou apli- Parágrafo Único - Não caberá
cada, para outra menos rigorosa agravamento da sanção em razão
ou, ainda, a redução do número da interposição de recurso disci-
de dias da sanção, nos limites do plinar.
artigo 42, se assim o exigir o in- Artigo 66 - Anulação é a decla-
teresse da disciplina e a ação ração de invalidade da sanção
educativa sobre o militar do Es- disciplinar aplicada pela própria
tado. autoridade ou por autoridade su-
Artigo 65 - Agravação é a ampli- bordinada, quando, na aprecia-
ação do número dos dias propos- ção do recurso, verificar a ocor-
tos para uma sanção disciplinar ou rência de ilegalidade, devendo
a aplicação de sanção mais rigo- retroagir à data do ato.
rosa, nos limites do artigo 42, se
CAPÍTULO XII
Das Recompensas Policiais - Militares
Artigo 67 - As recompensas po- PÚBLICA
liciais - militares constituem re- • COMANDANTE GERAL
• SUBCOMANDANTE GERAL
conhecimento dos bons serviços
• CORONEL A CAPITÃO
prestados pelo militar do Estado
II - cancelamento de sanções.
e consubstanciam-se em prê-
Parágrafo Único - O elogio in-
mios concedidos por atos meri-
dividual, ato administrativo que
tórios e serviços relevantes.
coloca em relevo as qualidades
Artigo 68 - São recompensas
morais e profissionais do militar,
policiais-militares:
poderá ser formulado indepen-
I - elogio;
O elogio independe de aprovação por dentemente da classificação de
autoridade superior que o formulou. São seu comportamento e será regis-
autoridades competentes para a conces- trado nos assentamentos.
são as especificadas no artigo 31. Artigo 69 - A dispensa do ser-
• GOVERNADOR DO ESTADO viço não é uma recompensa
• SECRETÁRIO DA SEGURANÇA
78
policial-militar e somente po- Informações de Punições de Oficiais, e
derá ser concedida quando hou- não poderão ser utilizadas para ne-
nhum fim.
ver, a juízo do Comandante da
Unidade, motivo de força maior. § 1º - O cancelamento de san-
As dispensas recompensas concedidas ções é ato do Comandante Geral,
e publicadas até a data de sanção da praticado a pedido do interes-
lei que institui o Regulamento Discipli- sado, e o seu deferimento deverá
nar poderão ser usufruídas normal- atender aos bons serviços por ele
mente.
prestados, comprovados em seus
Parágrafo Único - A concessão
assentamentos, e depois de de-
de dispensas do serviço, obser-
corridos 10 [dez] anos de efetivo
vado o disposto neste artigo, fica
serviço, sem qualquer outra san-
limitada ao máximo de 6 [seis]
ção, a contar da data da última
dias por ano, sendo sempre pu-
pena imposta.
blicada em boletim.
A dispensa do serviço não poderá ser A expressão “bons serviços por ele
prestados” significa ausência de puni-
concedida para gozo oportuno.
ções e a existência de elogios, con-
Artigo 70 - O cancelamento de forme indica o artigo 67, acrescidos
sanções disciplinares consiste na dos cursos, láureas, medalhas, conde-
retirada dos registros realizados corações, participação em comissões
nos assentamentos individuais entre outros atos meritórios.
do militar do Estado, relativos às § 2º - O cancelamento de sanções
penas disciplinares que lhe fo- não terá efeito retroativo e não
ram aplicadas. motivará o direito de revisão de
As punições canceladas deverão ser outros atos administrativos decor-
retiradas do Assentamento Individual, rentes das sanções canceladas.
da Nota de Corretivo e do Registro de
CAPÍTULO XIII
Do Processo Regular
SEÇÃO I
Disposições Gerais
Artigo 71 - O processo regular a para os militares do Estado, será:
que se refere este Regulamento, I - para oficiais: o Conselho de

79
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 71 a 73

Justificação; Artigo 72 - O militar do Estado


II - para praças com 10 [dez] ou submetido a processo regular de-
mais anos de serviço policial- verá, quando houver possibili-
militar: o Conselho de Disci- dade de prejuízo para a hierar-
plina; quia, disciplina ou para a apura-
III - para praças com menos de ção do fato, ser designado para o
10 [dez] anos de serviço policial- exercício de outras funções, en-
militar: o Processo Administra- quanto perdurar o processo, po-
tivo Disciplinar. dendo ainda a autoridade instau-
Este dispositivo revogou o artigo 48 do radora proibir-lhe o uso do uni-
Decreto-Lei Estadual 260, de 29 de forme, como medida cautelar.
maio de 1970. A proibição do uso de uniforme menci-
Na hipótese de o militar do Estado onada neste artigo caracteriza uma me-
completar 10 (dez) anos de serviço du- dida cautelar, não se confundindo com
rante a instrução do PAD, deve-se dar a previsão do artigo 14, onde está esta-
continuidade ao processo já instau- belecida como pena.
rado, sem qualquer prejuízo para a sua
validade.
SEÇÃO II
Do Conselho de Justificação
Artigo 73 - O Conselho de Jus- Artigo 74 - O oficial submetido
tificação destina-se a apurar, na a Conselho de Justificação e
forma da legislação específica, a considerado culpado, por deci-
incapacidade do oficial para per- são unânime, poderá ser agre-
manecer no serviço ativo da Po- gado disciplinarmente mediante
lícia Militar. ato do Comandante Geral, até
A legislação específica trata-se da Lei decisão final do tribunal compe-
Federal 5.836/72 e da Lei Estadual tente, ficando:
186/73.
A agregação disciplinar é figura cri-
Parágrafo único - O Conselho ada pelo Regulamento Disciplinar,
de Justificação aplica-se tam- visto inexistir tal previsão no Decreto-
Lei 260/70.
bém ao oficial inativo presumi-
O Presidente do Conselho de Justificação,
velmente incapaz de permanecer ao final da apuração, deverá remeter có-
na situação de inatividade. pia do Relatório ao Comandante Geral,
80
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 73 a 78

via Corregedoria PM, para subsídio de


IV - mantido no respectivo Qua-
eventual ato de agregação. dro, sem número, não concor-
I - afastado das suas funções e rendo à promoção.
adido à Unidade que lhe for de- Artigo 75 - Ao Conselho de Jus-
signada; tificação aplica-se o previsto na
II - proibido de usar uniforme; legislação específica, comple-
III - percebendo 1/3 [um terço] mentarmente ao disposto neste
da remuneração; Regulamento.
SEÇÃO III
Do Conselho de Disciplina
Artigo 76 - O Conselho de Disci- insuficiente a acusação e, em con-
plina destina-se a declarar a inca- seqüência, deixar de instaurar o
pacidade moral da praça para per- Conselho de Disciplina, sem pre-
manecer no serviço ativo da Polí- juízo de novas diligências.
cia Militar e será instaurado: Artigo 78 - O Conselho será
I - por portaria do Comandante composto por 3 [três] oficiais da
da Unidade a que pertencer o ativa.
acusado; § 1º - O mais antigo do Conse-
II - por ato de autoridade supe- lho, no mínimo um capitão, é o
rior à mencionada no inciso an- presidente, e o que lhe seguir em
terior. antigüidade ou precedência fun-
Parágrafo único - A instaura- cional é o interrogante, sendo o
ção do Conselho de Disciplina relator e escrivão o mais mo-
poderá ser feita durante o cum- derno.
primento de sanção disciplinar. § 2º - Entendendo necessário, o
O Conselho de Disciplina instaurado presidente poderá nomear um
deve ter fato gerador diverso daquele,
cujo cumprimento está ocorrendo.
subtenente ou sargento para fun-
cionar como escrivão no pro-
Artigo 77 - As autoridades referi- cesso, o qual não integrará o
das no artigo anterior podem, com Conselho.
base na natureza da falta ou na in- Artigo 79 - O Conselho poderá
consistência dos fatos apontados, ser instaurado, independente-
considerar, desde logo, mente da existência ou da
81
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 82
78 a 85
82

instauração de inquérito policial continuidade ou em concurso,


comum ou militar, de processo esta poderá ser aditada, abrindo-
criminal ou de sentença criminal se novos prazos para a defesa.
transitada em julgado. Artigo 81 - A decisão da autori-
Parágrafo único - Se no curso dade instauradora, devidamente
dos trabalhos do Conselho surgi- fundamentada, será aposta nos
rem indícios de crime comum ou autos, após a apreciação do Con-
militar, o presidente deverá ex- selho e de toda a prova produ-
trair cópia dos autos, remetendo- zida, das razões de defesa e do
os por ofício à autoridade com- relatório, no prazo de 15
petente para início do respectivo [quinze] dias a contar do seu re-
inquérito policial ou da ação pe- cebimento.
nal cabível. Artigo 82 - A autoridade instau-
Artigo 80 - Será instaurado ape- radora, na sua decisão, conside-
nas um processo quando o ato ou rará a acusação procedente, pro-
atos motivadores tenham sido cedente em parte ou improce-
praticados em concurso de agen- dente, devendo propor ao Co-
tes. mandante Geral, conforme o
§ 1º - Havendo dois ou mais acu- caso, a aplicação das sanções ad-
sados pertencentes a OPM diver- ministrativas cabíveis.
sas, o processo será instaurado Parágrafo único - A decisão da
pela autoridade imediatamente autoridade instauradora será pu-
superior, comum aos respectivos blicada em boletim.
comandantes das OPM dos acu- Artigo 83 - Recebidos os autos,
sados. o Comandante Geral, dentro do
§ 2º - Existindo concurso ou prazo de 45 [quarenta e cinco]
continuidade infracional, deve- dias, fundamentando seu despa-
rão todos os atos censuráveis cho, emitirá a decisão final sobre
constituir o libelo acusatório da o Conselho, que será publicada
portaria. em boletim e transcrita nos as-
§ 3º - Surgindo, após a elabora- sentamentos da praça.
ção da portaria, elementos de au- O rito, prazos e regras de funciona-
toria e materialidade de infração mento do Conselho de Disciplina deve-
disciplinar conexa, em rão atender ao disposto nas I-16-PM
82
Lei Complementar N.º 893 – Arts. 86 a 89

(Instruções do Processo Administrativo da Polícia Militar).


SEÇÃO IV
Do Processo Administrativo Disciplinar
Artigo 84 - O Processo Admi- Parágrafo único - Recebido o
nistrativo Disciplinar seguirá Processo, o Comandante Geral
rito próprio ao qual se aplica o emitirá a decisão final.
disposto nos incisos I, II e pará- O rito, prazos e regras de funcionamento
grafo único do artigo 76 e os ar- do Conselho de Disciplina deverão aten-
der ao disposto nas I-16-PM (Instruções
tigos 79, 80 e 82 deste Regula- do Processo Administrativo da Polícia
mento. Militar).

CAPÍTULO XIV
Disposições Finais
Artigo 85 - A ação disciplinar da A instauração de processo regular,
Administração prescreverá em 5 procedimento disciplinar ou sindicân-
cia não interrompe a prescrição.
[cinco] anos, contados da data A interrupção deverá gerar o reinício
do cometimento da transgressão da contagem do prazo prescricional.
disciplinar. Artigo 86 - Para os efeitos deste
§ 1º - A punibilidade da transgres- Regulamento, considera-se Co-
são disciplinar também prevista mandante de Unidade o oficial
como crime prescreve nos prazos que estiver exercendo funções
estabelecidos para o tipo previsto privativas dos postos de coronel
na legislação penal, salvo se esta e de tenente-coronel.
prescrição ocorrer em prazo infe- Parágrafo único - As expres-
rior a 5 [cinco] anos. sões diretor, corregedor e chefe
§ 2º - A interposição de recurso têm o mesmo significado de Co-
disciplinar interrompe a prescri- mandante de Unidade.
ção da punibilidade até a solução Artigo 87 - Aplicam-se, supleti-
final do recurso. vamente, ao Conselho de Disci-
A Representação sobre sanção disci- plina as disposições do Código
plinar tem efeitos de recurso discipli- de Processo Penal Militar.
nar, portanto, também interrompe a
prescrição. Artigo 88 - O Comandante
83
Geral baixará instruções com- Artigo 89 - Esta lei complemen-
plementares, necessárias à inter- tar entra em vigor na data de sua
pretação, orientação e fiel apli- publicação, revogadas as dispo-
cação do disposto neste Regula- sições em contrário.
mento.

Palácio dos Bandeirantes, 9 de março de 2001


GOVERNADOR GERALDO ALCKMIN
Secretário da Segurança Pública – Marco Vinicio Petrelluzzi
Secretário-Chefe da Casa Civil – João Caramez
Secretário do Governo e Gestão Estratégica – Antonio Angarita
Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 9 de março de 2001

Diário Oficial – Poder Executivo - Seção I - Estado de São Paulo


Volume 111 - Número 46 - São Paulo, sábado, 10 de março de 2001.

84
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-001/305/01

PORTARIA DO
CMT G CORREGPM-001/305/01
Rito do Procedimento Disciplinar
a que se Referem os Artigos 27 a 29 do Regulamento Disciplinar

Hipóteses de Cabimento
Artigo 1º - As transgressões disciplinares que, por sua natureza e
complexidade, não exigirem a instauração de Sindicância, de Pro-
cesso Administrativo Disciplinar, de Conselho de Disciplina ou de
Conselho de Justificação serão apuradas por meio do procedimento
disciplinar a que se referem os artigos 27 a 29 do Regulamento Dis-
ciplinar da Polícia Militar.
Conhecimento da Transgressão
Artigo 2º - O procedimento será iniciado com o recebimento de
comunicação disciplinar ou qualquer documento legal, não anô-
nimo, que noticie a prática de transgressão disciplinar.
Dispensa da Comunicação Disciplinar
Parágrafo único. Quando a transgressão disciplinar ocorrer na pre-
sença da autoridade competente, for contra esta ou dela chegar ao
conhecimento por qualquer veículo idôneo de comunicação social,
dispensa-se o documento citado no "caput".
Recolhimento Disciplinar
Artigo 3º - Presente uma das excepcionais hipóteses de aplicação
de recolhimento disciplinar, poderá ser aplicada a medida, nos ter-
mos do artigo 26 do RDPM, sem prejuízo da elaboração imediata
dos documentos, despachos e decisões explicitados nesta norma.
Análise Preliminar
Artigo 4º - Por meio de despacho motivado, a autoridade compe-
tente realizará análise preliminar, decidindo:
I - restituir à origem para complementação de dados, se possível,
85
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-001/305/01

caso não tenha sido observado o previsto no artigo 28 do RDPM;


II - arquivar, caso presente uma das causas de justificação do artigo
34 do RDPM ou a inexistência de transgressão disciplinar, devendo
deste ato ser cientificado o militar do Estado envolvido e o signatá-
rio da comunicação disciplinar;
III - encaminhar ao militar do Estado envolvido, para que se mani-
feste preliminarmente sobre os fatos, no prazo máximo de 03 [três]
dias; ou
IV - formular acusação, sem manifestação prévia do militar do Es-
tado envolvido, caso haja elementos de convicção suficientes para
adoção desse procedimento, devendo tal circunstância ser objeto de
registro no Termo Acusatório.
Termo Acusatório. Prazo para Elaboração
Artigo 5º - A autoridade competente, ao receber a manifestação
preliminar por escrito do militar do Estado acusado e considerando
praticada a transgressão disciplinar, elaborará Termo Acusatório,
no prazo de 5 [cinco] dias, no qual descreverá e tipificará a conduta
nos preceitos do RDPM, zelando pela clareza e precisa delimitação
e indicando o rol de testemunhas, se houver.
Prazo de Defesa
Parágrafo único. O prazo para entrega de defesa escrita é de 5
[cinco] dias, a contar da ciência e do recebimento do Termo Acu-
satório pelo militar do Estado acusado.
Apresentação de Defesa
Artigo 6º - Apresentada a defesa pelo militar do Estado acusado ou
seu defensor constituído, a autoridade atenderá aos requerimentos,
se pertinentes, bem como o que mais entender necessário.
Prazo para a Solução. Prorrogação de Prazo
§ 1º - O prazo para solução do procedimento disciplinar é de 30
[trinta] dias, incluindo-se neste a instrução, podendo ser prorrogado
por mais 15 [quinze] dias, motivando tal ato no enquadramento
86
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-001/305/01

disciplinar.
Ausência de Requerimentos da Defesa. Confissão
§ 2º - A ausência de requerimentos da defesa ou a confissão permi-
tirá à autoridade competente passar diretamente à fase de julga-
mento, acarretando na imediata solução, observando-se, contudo, o
disposto no inciso IV do artigo 7º. desta norma.
Instrução do Procedimento Disciplinar
Artigo 7º - Para a instrução do procedimento disciplinar, deverá ser
observado, no que couber, o seguinte:
Delegação da Instrução
I - a autoridade competente poderá delegar a instrução, por despa-
cho, a Oficial ou Praça Especial, o qual assumirá a presidência, obe-
decido o princípio da hierarquia.
Horário dos Atos Procedimentais
II - os atos procedimentais serão públicos e poderão ser realizados
em qualquer horário, procurando-se evitar prejuízo ao serviço a que
o militar do Estado acusado deva concorrer.
Ampla Defesa e Contraditório. Atos Probatórios
III - os atos probatórios serão realizados na presença do militar do
Estado acusado ou do seu defensor, sendo a qualquer deles permi-
tido perguntar e reperguntar às testemunhas, por intermédio do pre-
sidente, de tudo, mantendo-se registros escritos.
Verdade Real
IV - o imperativo da busca da verdade real obriga a se considerar,
em defesa do militar do Estado acusado, todo argumento que, por
inépcia ou outra razão, não tenha sido usado, mas que seja de co-
nhecimento.
Publicidade dos Atos Subseqüentes
V - a publicidade dos atos procedimentais subseqüentes será reali-
zada ao término de cada sessão, com a advertência de que o não
comparecimento do militar do Estado acusado ou do seu defensor
87
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-001/305/01

importará na realização do ato sem a sua presença.


Não Comparecimento Justificado
VI - na hipótese de não comparecimento justificado do militar do
Estado acusado e seu defensor, o presidente adiará o ato do proce-
dimento disciplinar por uma única vez, constando nos autos.
Demais Situações de Não Comparecimento
VII - nas demais situações de não comparecimento do militar do
Estado acusado e seu defensor, o presidente designará como defen-
sor "ad hoc" um Oficial, Praça Especial, Subtenente ou Sargento,
constando nos autos.
Designação de Defensor Dativo
VIII - a ausência continuada do defensor constituído para os de-
mais atos de instrução importará na designação de defensor dativo,
fazendo constar nos autos.
Nulidade
IX - a nulidade de ato somente será declarada se houver efetiva de-
monstração de prejuízo à defesa, devendo qualquer incidente nesse
sentido ser resolvido de plano, com registro obrigatório nos autos.
Rejeição de Requerimentos Protelatórios
X - a autoridade competente ou o presidente indeferirá, motivada-
mente, o requerimento de qualquer prova ilegal, tumultuária, im-
pertinente ou protelatória.
Declaração de Sigilo
XI - a autoridade competente ou o presidente poderá, por conveniência
da disciplina, da ordem pública ou da ordem administrativa militar,
declarar sigiloso o procedimento disciplinar, garantida sempre a pre-
sença do militar do Estado acusado ou do seu defensor.
Suspensão do Prazo do Procedimento Disciplinar
XII - nos casos de extravio ou de gozo de afastamento regular do
militar do Estado acusado, o prazo do procedimento disciplinar fi-
cará suspenso, reiniciando sua contagem no dia útil seguinte ao
88
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-001/305/01

término do afastamento.
Aditamento do Termo Acusatório
Artigo 8º - O Termo Acusatório poderá ser aditado antes do julga-
mento, tornando-se obrigatória a execução do procedimento disci-
plinar, em relação à nova imputação.
Impossibilidade de Uso da Defesa Contra o Militar do Estado
Acusado
Parágrafo único. Nenhum argumento usado pelo militar do Estado
acusado, em sua defesa, quando apresentado em termos respeitosos,
poderá ser objeto de aditamento do Termo Acusatório ou de nova
acusação disciplinar, salvo se capcioso, fútil ou claramente estra-
nho ao fato motivador do procedimento.
Vistas dos Autos. Alegações Finais de Defesa. Prazo
Artigo 9º - Instruído o procedimento disciplinar, o presidente abrirá
vistas em cartório, pelo prazo de 5 [cinco] dias, para alegações fi-
nais de defesa.
Não Apresentação de Alegações Finais de Defesa
Parágrafo único. Caso não tenham sido apresentadas as alegações
finais de defesa no prazo estipulado neste artigo, o presidente de-
verá nomear defensor dativo para apresentá-las, obedecendo-se o
mesmo prazo.
Relatório do Presidente
Artigo 10 - O presidente emitirá relatório sobre as provas produzi-
das, manifestando-se sobre a existência ou não da transgressão dis-
ciplinar imputada, encaminhando o procedimento disciplinar à au-
toridade competente para julgamento e solução.
Julgamento e Solução
Artigo 11 - A autoridade competente julgará com base nos elemen-
tos de convicção existentes nos autos e na verdade real, emitindo a
Solução, escrita e motivada.
Conteúdo da Solução
89
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-001/305/01

§ 1º - A Solução terá natureza sancionatória, justificante, declara-


tória de inexistência de infração ou resultará na instauração de pro-
cesso regular.
Função da Planilha PM-C-117-A
§ 2º - Emitida a Solução, a autoridade competente determinará o
preenchimento do enquadramento disciplinar - planilha PM-C-117-
A -, para a devida publicação.
Ciência ao Signatário da Comunicação
Artigo 12 - O signatário da comunicação disciplinar deverá ser ci-
entificado da solução, após a aprovação do ato disciplinar, no prazo
máximo de 90 [noventa] dias, a contar da data da comunicação dis-
ciplinar.
Aplicação das I-16-PM
Artigo 13 - Aplica-se, no que couber, a parte geral das I-16-PM.

[PORTARIA CORREGPM-1/305/01].

90
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública


Polícia Militar do Estado de São Paulo

CORREGEDORIA DA POLÍCIA MILITAR


PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01
1. O Comandante Geral da Polícia Militar, no uso das atribuições
inscritas no artigo 88 da Lei Complementar 893, de 09 de março de
2001, que instituiu o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar –
RDPM, baixa, neste ato, instruções necessárias à interpretação, ori-
entação e fiel aplicação do disposto no novo Regulamento, estabe-
lecendo procedimentos padronizados para as regras dos itens 3 e 4
da Portaria CorregPM-001/305/01, que tratam da apuração de
transgressões disciplinares praticadas na vigência do Regulamento
Disciplinar anterior e saneamento dos processos e procedimentos
iniciados e não encerrados.
2. As normas da Lei Complementar 893, de 09 de março de 2001,
aplicam-se a todas as transgressões disciplinares, processos e pro-
cedimentos pendentes, sem prejuízo da validade de todos os atos já
iniciados ou realizados sob a vigência do Regulamento Disciplinar
anterior.
3. Todo fato transgressional, processo ou procedimento disciplinar,
verificado ou iniciado na vigência do Regulamento anterior, por-
tanto, até 09 de março de 2001, data imediatamente anterior à vi-
gência do novo Regulamento Disciplinar, é considerado pendente
na hipótese de ainda não ter ocorrido:
a. a elaboração da comunicação disciplinar;
b. a elaboração do termo acusatório, ofício de convocação ou por-
taria de processo disciplinar sumário;
c. a citação do acusado;
d. a apresentação da defesa prévia;

91
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

e. a realização da coleta de provas requeridas;


f. a apresentação de defesa final;
g. a elaboração do enquadramento, do parecer, da homologação, e
da solução;
h. a ciência do acusado ou a transcrição da decisão punitiva em bo-
letim ou Diário Oficial;
i. o resultado do recurso tempestivamente interposto;
j. o início do cumprimento da sanção;
l. o término do cumprimento da sanção;
m. o lançamento do cumprimento da sanção em boletim; e
n. o lançamento do cumprimento da sanção no Assentamento Indivi-
dual.
Regras Gerais de Transição
4. Na hipótese de existência de algumas das situações arroladas
no número anterior, deverão ser realizados, pelas autoridades
disciplinares competentes, os seguintes atos administrativos de
natureza saneadora da situação, do processo ou do procedimento,
para perfeita adequação aos novos preceitos legais:
a. na hipótese de não ter sido confeccionada a comunicação disci-
plinar:
1) elaborar a comunicação disciplinar, nos termos do artigo 28
do novo Regulamento Disciplinar;
2) dar seguimento ao rito do procedimento nos termos do novo
Regulamento Disciplinar e da Portaria CmtG CorregPM-
001/305/01.
b. na hipótese de não ter sido elaborado termo acusatório, ofício de
convocação (ou portaria a partir da vigência do novo Regula-
mento) de Conselho de Disciplina ou portaria de processo discipli-
nar sumário (ou processo administrativo disciplinar a partir da
vigência do novo Regulamento):

92
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

1) elaborar o termo acusatório ou a portaria do Conselho de Dis-


ciplina ou do Processo Administrativo Disciplinar, nos termos do
novo Regulamento Disciplinar;
2) ressaltar que o fato foi praticado na vigência do Regula-
mento anterior, para fins de aplicação, ao final, de eventual sanção,
com base na classificação mais benigna da transgressão disciplinar,
quanto à gravidade; e
3) dar seguimento ao rito do processo ou procedimento nos ter-
mos do novo Regulamento Disciplinar, das I-16-PM e da Portaria
CmtG CorregPM-001/305/01.
Modelo do texto referente à menção ao RD anterior:
.................................
X. Ressalto, para fins de aplicação, ao final do (processo/procedi-
mento), de eventual sanção, com base na classificação mais be-
nigna da transgressão disciplinar, quanto à gravidade, que o fato
constante da peça acusatória foi praticado na vigência do Regula-
mento Disciplinar anterior.
....................................
c. na hipótese de não ter sido elaborada a citação do acusado:
1) elaborar despacho, nos autos, declarando válidos os atos já
praticados, quanto ao conteúdo, e retificando, por substituição, os
artigos, parágrafos, incisos e números empregados na acusação pe-
los artigos, parágrafos, incisos e números do novo Regulamento
Disciplinar, aplicáveis ao caso concreto;
2) ressaltar que o fato foi praticado na vigência do Regula-
mento anterior, para fins de aplicação, ao final, de eventual sanção,
com base na classificação mais benigna da transgressão disciplinar,
quanto à gravidade;
3) elaborar a citação do acusado, nos termos do novo Regula-
mento Disciplinar, para o procedimento em tela; e
4) dar seguimento ao rito do processo ou procedimento nos ter-
mos do novo Regulamento Disciplinar, das I-16-PM e da Portaria
CmtG CorregPM-001/305/01.
93
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

Modelo de despacho saneador:


Em ___de ______________ de 2001
Ref: (Processo/Procedimento) nº _____

1. Declaro válidos, quanto ao conteúdo e à forma, os atos pratica-


dos neste (processo ou procedimento) e retifico a tipificação da
transgressão disciplinar, inicialmente fundada no(s) [consignar a
tipificação inicial (artigo(s) e parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou
item(ns) )] do Decreto Estadual 13657, de 09 de dezembro de 1943,
combinada (se for o caso) com o(s) [consignar a tipificação inicial
(artigo(s) e parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou item(ns) )] do De-
creto-lei 260, de 29 de maio de 1970, para o(s) [consignar a nova
tipificação (artigo(s) e parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou
item(ns) )] da Lei Complementar 893, de 09 de março de 2001.
2. Ressalto, para fins de aplicação, ao final do (processo/procedi-
mento), de eventual sanção, com base na classificação mais be-
nigna da transgressão disciplinar, quanto à gravidade, que o fato
constante da peça acusatória foi praticado na vigência do Regula-
mento Disciplinar anterior.
3. Cito o acusado, nos termos da Lei Complementar 893, de 09 de
março de 2001, para conhecer a acusação e apresentar defesa, no
prazo de 5 (cinco) dias, a contar da data da ciência.

nome
posto – autoridade policial-militar instauradora

d. na hipótese de não ter sido apresentada a defesa prévia:


1) elaborar despacho, nos autos, declarando válidos os atos já
praticados, quanto ao conteúdo, e retificando, por substituição, os
artigos, parágrafos, incisos e números empregados na acusação pe-
los artigos, parágrafos, incisos e números do novo Regulamento
Disciplinar, aplicáveis ao caso concreto;
94
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

2) ressaltar que o fato foi praticado na vigência do Regula-


mento anterior, para fins de aplicação, ao final, de eventual sanção,
com base na classificação mais benigna da transgressão disciplinar,
quanto à gravidade;
3) notificar o acusado ou defensor a respeito dos termos do des-
pacho e conceder o prazo integral previsto no novo Regulamento Dis-
ciplinar para a apresentação da defesa, de acordo com o rito do proce-
dimento ou processo em tela; e
4) dar seguimento ao rito do processo ou procedimento nos ter-
mos do novo Regulamento Disciplinar, das I-16-PM e da Portaria
CmtG CorregPM-001/305/01.
Modelo de despacho saneador:
Em ___de ______________ de 2001
Ref: (Processo/Procedimento) nº _____

1. Declaro válidos, quanto ao conteúdo e à forma, os atos praticados


neste (processo ou procedimento) e retifico a tipificação da transgres-
são disciplinar, inicialmente fundada no(s) [consignar a tipificação
inicial (artigo(s) e parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou item(ns) )] do
Decreto Estadual 13657, de 09 de dezembro de 1943, combinada (se
for o caso) com o(s) [consignar a tipificação inicial (artigo(s) e pará-
grafo(s), inciso(s), alínea(s) ou item(ns) )] do Decreto-lei 260, de 29
de maio de 1970, para o(s) [consignar a nova tipificação (artigo(s) e
parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou item(ns))] da Lei Complementar
893, de 09 de março de 2001.
2. Ressalto, para fins de aplicação, ao final do (processo/procedi-
mento), de eventual sanção, com base na classificação mais be-
nigna da transgressão disciplinar, quanto à gravidade, que o fato
constante da peça acusatória foi praticado na vigência do Regula-
mento Disciplinar anterior.
3. Notifico o acusado (ou defensor, conforme o caso), nos termos
da Lei Complementar 893, de 09 de março de 2001, para conhecer
95
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

os termos do presente despacho e concedo prazo de 5 (cinco) dias,


a contar da data da ciência, para manifestação, após o qual, será
dado seguimento ao rito do (processo/procedimento) nos termos do
novo Regulamento Disciplinar, da Portaria CmtG CorregPM-
001/305/01 e das I-16-PM.

nome
posto – autoridade policial-militar instauradora

e. na hipótese de ainda não ter sido realizada a coleta de provas


requeridas:
1) elaborar despacho, nos autos, declarando válidos os atos já
praticados, quanto ao conteúdo, e retificando, por substituição, os
artigos, parágrafos, incisos e números empregados na acusação pe-
los artigos, parágrafos, incisos e números do novo Regulamento
Disciplinar, aplicáveis ao caso concreto;
2) ressaltar que o fato foi praticado na vigência do Regula-
mento anterior, para fins de aplicação, ao final, de eventual sanção,
com base na classificação mais benigna da transgressão disciplinar,
quanto à gravidade;
3) notificar o acusado ou defensor a respeito dos termos do
despacho;
4) indeferir eventual novo pedido de provas por parte da de-
fesa, em não havendo alteração dos fatos narrados inicialmente;
5) decidir o requerimento anterior de provas, deferindo as per-
tinentes e indeferindo, motivadamente, as demais; e
6) dar seguimento ao rito do processo ou procedimento nos ter-
mos do novo Regulamento Disciplinar, das I-16-PM e da Portaria
CmtG CorregPM-001/305/01.

96
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

Modelo de despacho saneador:


Em ___de ______________ de 2001
Ref: (Processo/Procedimento) nº _____

1. Declaro válidos, quanto ao conteúdo e à forma, os atos pratica-


dos neste (processo ou procedimento) e retifico a tipificação da
transgressão disciplinar, inicialmente fundada no(s) [consignar a
tipificação inicial (artigo(s) e parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou
item(ns) )] do Decreto Estadual 13657, de 09 de dezembro de 1943,
combinada (se for o caso) com o(s) [consignar a tipificação inicial
(artigo(s) e parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou item(ns) )] do De-
creto-lei 260, de 29 de maio de 1970, para o(s) [consignar a nova
tipificação (artigo(s) e parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou
item(ns) )] da Lei Complementar 893, de 09 de março de 2001.
2. Ressalto, para fins de aplicação, ao final do (processo/procedi-
mento), de eventual sanção, com base na classificação mais be-
nigna da transgressão disciplinar, quanto à gravidade, que o fato
constante da peça acusatória foi praticado na vigência do Regula-
mento Disciplinar anterior.
3. Notifico o acusado (ou defensor, conforme o caso), nos termos
da Lei Complementar 893, de 09 de março de 2001, para conhecer
os termos do presente despacho e concedo prazo de 5 (cinco) dias,
a contar da data da ciência, para manifestação, após o qual, será
dado seguimento ao rito do (processo/procedimento) nos termos do
novo Regulamento Disciplinar, da Portaria CmtG CorregPM-
001/305/01 e das I-16-PM.

nome
posto – autoridade policial-militar instauradora

f. na hipótese de não ter sido apresentada a defesa final;


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PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

1) elaborar despacho, nos autos, declarando válidos os atos já


praticados, quanto ao conteúdo, e retificando, por substituição, os
artigos, parágrafos, incisos e números empregados na acusação pe-
los artigos, parágrafos, incisos e números do novo Regulamento
Disciplinar, aplicáveis ao caso concreto;
2) ressaltar que o fato foi praticado na vigência do Regula-
mento anterior, para fins de aplicação, ao final, de eventual sanção,
com base na classificação mais benigna da transgressão disciplinar,
quanto à gravidade;
3) notificar o acusado ou defensor a respeito dos termos do
despacho e conceder o prazo integral previsto no novo Regula-
mento Disciplinar para a apresentação da defesa final, de acordo
com o rito do processo em tela; w
4) dar seguimento ao rito do processo ou procedimento nos ter-
mos do novo Regulamento Disciplinar, das I-16-PM e da Portaria
CmtG CorregPM-001/305/01.
Modelo de despacho saneador:
Em ___de ______________ de 2001
Ref: (Processo/Procedimento) nº _____

1. Declaro válidos, quanto ao conteúdo e à forma, os atos pratica-


dos neste (processo ou procedimento) e retifico a tipificação da
transgressão disciplinar, inicialmente fundada no(s) [consignar a
tipificação inicial (artigo(s) e parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou
item(ns) )] do Decreto Estadual 13657, de 09 de dezembro de 1943,
combinada ( se for o caso) com o(s) [consignar a tipificação inicial
(artigo(s) e parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou item(ns) )] do De-
creto-lei 260, de 29 de maio de 1970, para o(s) [consignar a nova
tipificação (artigo(s) e parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou
item(ns) )] da Lei Complementar 893, de 09 de março de 2001.
2. Ressalto, para fins de aplicação, ao final do (processo/procedi-
mento), de eventual sanção, com base na classificação mais
98
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

benigna da transgressão disciplinar, quanto à gravidade, que o


fato constante da peça acusatória foi praticado na vigência do Re-
gulamento Disciplinar anterior.
3. Notifico o acusado (ou defensor, conforme o caso), nos termos
da Lei Complementar 893, de 09 de março de 2001, para conhecer
os termos do presente despacho e concedo prazo de 5 (cinco) dias,
a contar da data da ciência, para manifestação, após o qual, será
dado seguimento ao rito do (processo/procedimento) nos termos do
novo Regulamento Disciplinar, da Portaria CmtG CorregPM-
001/305/01 e das I-16-PM.

nome
posto – autoridade policial-militar instauradora

g. na hipótese de não ter sido elaborado o enquadramento, o pare-


cer, a homologação ou a solução:
1) elaborar despacho, nos autos, declarando válidos os atos já
praticados, quanto ao conteúdo, e apenas retificando, por substitui-
ção, os artigos, parágrafos, incisos e números empregados na acu-
sação pelos artigos, parágrafos, incisos e números do novo Regula-
mento Disciplinar, aplicáveis ao caso concreto;
2) ressaltar que o fato foi praticado na vigência do Regula-
mento anterior, para fins de aplicação, ao final, de eventual sanção,
com base na classificação mais benigna da transgressão disciplinar,
quanto à gravidade;
3) elaborar, no mesmo despacho ou em apartado, o enquadra-
mento disciplinar ou decidir o processo ou procedimento, nos ter-
mos do novo Regulamento Disciplinar, e aplicar, se for o caso, san-
ção correspondente à classificação mais benigna da transgressão
disciplinar, quanto à gravidade; e

99
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

4) dar seguimento ao rito do processo ou procedimento nos ter-


mos do novo Regulamento Disciplinar, das I-16-PM e da Portaria
CmtG CorregPM-001/305/01.
Modelo de despacho saneador:
Em ___de ______________ de 2001
Ref: (Processo/Procedimento) nº _____

1. Declaro válidos, quanto ao conteúdo e à forma, os atos pratica-


dos neste (processo ou procedimento) e retifico a tipificação da
transgressão disciplinar, inicialmente fundada no(s) [consignar a
tipificação inicial (artigo(s) e parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou
item(ns) )] do Decreto Estadual 13657, de 09 de dezembro de 1943,
combinada (se for o caso) com o(s) [consignar a tipificação inicial
(artigo(s) e parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou item(ns) )] do De-
creto-lei 260, de 29 de maio de 1970, para o(s) [consignar a nova
tipificação (artigo(s) e parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou
item(ns) )] da Lei Complementar 893, de 09 de março de 2001.
2. Ressalto, para fins de aplicação, ao final do (processo/procedi-
mento), de eventual sanção, com base na classificação mais be-
nigna da transgressão disciplinar, quanto à gravidade, que o fato
constante da peça acusatória foi praticado na vigência do Regula-
mento Disciplinar anterior.

nome
posto – autoridade policial-militar instauradora

h. na hipótese de não ter sido o acusado cientificado do enquadra-


mento disciplinar ou transcrita a decisão punitiva em boletim:
1) elaborar despacho nos autos:
a) declarando válidos os atos já praticados, quanto ao conteúdo;

100
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

b) retificando, por substituição, os artigos, parágrafos, incisos e nú-


meros empregados no enquadramento disciplinar ou decisão do
processo ou procedimento pelos artigos, parágrafos, incisos e nú-
meros do novo Regulamento Disciplinar, aplicáveis ao caso con-
creto;
c) ressaltando que o fato de que a transgressão foi praticada na vi-
gência do Regulamento anterior;
d) modificando, se necessário, o nome da sanção imposta; e
e) reduzindo o número de dias de sanção, se a decisão anterior hou-
ver cominado quantidade de dias superior aos limites previstos no
artigo 42 do novo Regulamento Disciplinar.
(1) esta hipótese somente é aplicável ao caso de punição isolada
superior ao limite máximo atual. Se a quantidade de dias for decor-
rente da somatória de diversas punições, cada sanção deve ser ana-
lisada separadamente.
2) dar ciência ao punido dos termos do enquadramento disciplinar
original e do despacho saneador e realizar a transcrição dos dois
atos em boletim; e
3) dar seguimento ao rito do processo ou procedimento nos termos
do novo Regulamento Disciplinar, das I-16-PM e da Portaria CmtG
CorregPM-001/305/01.
Modelo de despacho saneador:
Em ___de ______________ de 2001
Ref: (Processo/Procedimento) nº _____

1. Declaro válidos, quanto ao conteúdo e à forma, os atos pratica-


dos neste (processo ou procedimento) e retifico a tipificação da
transgressão disciplinar, inicialmente fundada no(s) [consignar a
tipificação inicial (artigo(s) e parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou
item(ns) )] do Decreto Estadual 13657, de 09 de dezembro de 1943,
combinada (se for o caso) com o(s) [consignar a tipificação inicial
101
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

(artigo(s) e parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou item(ns) )] do De-


creto-lei 260, de 29 de maio de 1970, para o(s) [consignar a nova
tipificação (artigo(s) e parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou
item(ns) )] da Lei Complementar 893, de 09 de março de 2001.
2. Ressalto que o fato constante da peça acusatória foi praticado
na vigência do Regulamento Disciplinar anterior.
3. Modifico (se for o caso) o nome da sanção imposta de
___________________ para __________________.
4. Reduzo (se for o caso) o número de dias de sanção de ___ dias
de _____________ para o limite máximo de ___ dias de
____________, previsto no novo Regulamento Disciplinar.
5. Publique-se (ou notifique-se o acusado ou defensor, conforme o
caso) o enquadramento disciplinar original e este despacho.

nome
posto – autoridade policial-militar que aprovou a sanção

i. na hipótese de não ter sido o acusado cientificado do resultado do


recurso tempestivamente interposto:
1) elaborar despacho, nos autos:
a) retificando, por substituição, os artigos, parágrafos, incisos e nú-
meros empregados no enquadramento disciplinar ou decisão do
processo ou procedimento pelos artigos, parágrafos, incisos e nú-
meros do novo Regulamento Disciplinar, aplicáveis ao caso con-
creto;
b) ressaltando que o fato foi praticado na vigência do Regulamento
anterior;
c) modificando, se necessário, o nome da sanção imposta; e
d) reduzindo o número de dias de sanção, se a decisão anterior hou-
ver cominado quantidade de dias superior aos limites previstos no
artigo 42 do novo Regulamento Disciplinar.
102
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

2) adotar as providências previstas no §3º do art 57 ou o §6º do art


58, ambos do RDPM; e
3) dar ciência ao punido ou defensor, conforme o caso, dos termos
do saneamento e do resultado do recurso e publicar o ato em bole-
tim.
Modelo de despacho saneador:
Em ___de ______________ de 2001
Ref: (Processo/Procedimento) nº _____

1. Declaro válidos, quanto ao conteúdo e à forma, os atos praticados


neste (processo ou procedimento) e retifico a tipificação da transgres-
são disciplinar, inicialmente fundada no(s) [consignar a tipificação
inicial (artigo(s) e parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou item(ns) )] do
Decreto Estadual 13657, de 09 de dezembro de 1943, combinada (se
for o caso) com o(s) [consignar a tipificação inicial (artigo(s) e pará-
grafo(s), inciso(s), alínea(s) ou item(ns) )] do Decreto-lei 260, de 29
de maio de 1970, para o(s) [consignar a nova tipificação (artigo(s) e
parágrafo(s), inciso(s), alínea(s) ou item(ns) )] da Lei Complementar
893, de 09 de março de 2001.
2. Ressalto que o fato constante da peça acusatória foi praticado
na vigência do Regulamento Disciplinar anterior.
3. Modifico (se for o caso) o nome da sanção imposta de
___________________ para __________________.
4. Reduzo (se for o caso) o número de dias de sanção de ___ dias
de _____________ para o limite máximo de ___ dias de
____________, previsto no novo Regulamento Disciplinar.
5. Decido o recurso interposto, declarando que,(nos termos do §3º
do art 57 ou do §6º do art 58, ambos do RDPM)...
6. Publique-se (ou notifique-se o acusado ou defensor, conforme o
caso).
nome
posto – autoridade policial-militar que aprovou a sanção
103
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

j. na hipótese de não ter sido determinado o início do cumprimento


da punição:
1) elaborar despacho, nos autos:
a) ressaltando que o fato foi praticado na vigência do Regulamento
anterior;
b) modificando, se necessário, o nome da sanção imposta; e
c) reduzindo o número de dias de sanção, se a decisão anterior hou-
ver cominado quantidade de dias superior aos limites previstos no
artigo 42 do novo Regulamento Disciplinar.
2) fixar data de início do cumprimento da sanção; e
3) dar ciência ao punido dos termos do despacho saneador e publi-
car o ato em boletim.
Modelo de despacho saneador:
Em ___de ______________ de 2001
Ref: (Processo/Procedimento) nº _____

1. Declaro válidos, quanto ao conteúdo e à forma, os atos pratica-


dos neste (processo ou procedimento) e ressalto que o fato cons-
tante da peça acusatória foi praticado na vigência do Regulamento
Disciplinar anterior.
2. Modifico (se for o caso) o nome da sanção imposta de
___________________ para __________________.
3. Reduzo (se for o caso) o número de dias de sanção de ___ dias
de _____________ para o limite máximo de ___ dias de
____________, previsto no novo Regulamento Disciplinar.
4. Fixo a data de cumprimento da sanção em ______.
5. Notifique-se o punido dos termos deste despacho.
6. Solicito (ou determino) a publicação em boletim.

nome
posto – autoridade policial-militar que aprovou a sanção
104
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

l. na hipótese de não ter ocorrido o término do cumprimento da san-


ção.
1) elaborar despacho, nos autos:
a) ressaltando que o fato foi praticado na vigência do Regulamento
anterior;
b) modificando, se necessário, o nome da sanção imposta; e
c) reduzindo o número de dias de sanção, se a decisão anterior hou-
ver cominado quantidade de dias superior aos limites previstos no
artigo 42 do novo Regulamento Disciplinar.
2) proceder a cientificação do punido a respeito do enquadramento
disciplinar original e do despacho saneador;
3) dar continuidade ao cumprimento da sanção, se a quantidade de
dias imposta ainda permitir; e
4) publicar o ato em boletim.
Modelo de despacho saneador:
Em ___de ______________ de 2001
Ref: (Processo/Procedimento) nº _____

1. Declaro válidos, quanto ao conteúdo e à forma, os atos pratica-


dos neste (processo ou procedimento) e ressalto que o fato cons-
tante da peça acusatória foi praticado na vigência do Regulamento
Disciplinar anterior.
2. Modifico (se for o caso) o nome da sanção imposta de
___________________ para __________________.
3. Reduzo (se for o caso) o número de dias de sanção de ___ dias
de _____________ para o limite máximo de ___ dias de
____________, previsto no novo Regulamento Disciplinar.
4. Determino a continuidade da execução da sanção (ou suspendo
a execução da sanção), pois faltam ___ dias para o exauri-
mento.(ou já exaurida a pena).
105
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

5. Notifique-se o punido dos termos deste despacho.


6. Solicito (ou determino) a publicação em boletim.

nome
posto – autoridade policial-militar que aprovou a sanção

m. na hipótese de não ter sido realizado o lançamento do cumpri-


mento da sanção em boletim:
1) efetuar o lançamento do cumprimento da sanção em boletim, nos
termos em que esta foi aplicada e executada.
n. na hipótese de não ter sido realizado o lançamento do cumpri-
mento da sanção no Assentamento Individual.
1) efetuar o lançamento do cumprimento da sanção em boletim, nos
termos em que esta foi aplicada e executada.
Regras Especiais de Transição
5. Na hipótese de fato ou processo ou procedimento pendente, que
trata de transgressão disciplinar não mais prevista especificamente
nos números do parágrafo único do artigo 13 ou que não puder ser
considerada, genericamente, implícita em um dos valores ou deve-
res éticos policiais-militares, constantes dos artigos 7º e 8º, respec-
tivamente, todos do novo Regulamento Disciplinar, o despacho de
saneamento deve declarar, motivadamente, extinta a punibilidade
por inexistência de previsão legal de sanção para o fato constante
da peça acusatória e determinar que seja arquivado, após a publica-
ção do ato e comunicação do resultado ao signatário da comunica-
ção disciplinar.
Modelo de despacho saneador:
Em ___de ______________ de 2001
Ref: (Processo/Procedimento) nº _____

106
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

1. O fato descrito na peça acusatória do presente (processo ou pro-


cedimento pendente) foi praticado na vigência do Regulamento
Disciplinar anterior.
2. Tal comportamento deixou de constituir transgressão discipli-
nar, por não mais estar prevista especificamente em qualquer dos
números do parágrafo único do artigo 13 do novo Regulamento
Disciplinar (ou por não puder ser considerada genericamente im-
plícita em qualquer um dos incisos dos artigos 7º e 8º combinado
com o número 2 do §1º do artigo 12, todos do RDPM)
3. Declaro extinta a punibilidade por inexistência de previsão legal
de sanção para o fato constante da peça acusatória
4. Determino que o (processo ou procedimento pendente) seja ar-
quivado.
5. Publique-se o presente ato e comunique-se, por ofício, o autor
da acusação (ou signatário da comunicação disciplinar).

nome
posto – autoridade policial-militar que aprovou a sanção

6. Nas hipóteses de apurações de transgressões disciplinares ou dos


processos ou procedimentos pendentes, devem ser observadas as
novas regras de prescrição da ação disciplinar da Administração
Militar do Estado, previstas no artigo 85 do novo Regulamento Dis-
ciplinar, decidindo-se, em despacho motivado, pelo arquivamento
quanto à transgressão disciplinar, por extinção da punibilidade pela
prescrição, caso haja transcorrido período de tempo maior que 05
(cinco) anos a partir da data do cometimento da falta e a não inter-
posição de qualquer recurso.
a. se interposto um ou mais recursos, novo prazo de cinco anos deve
ser contado a partir do dia subseqüente à data da interposição do
último recurso.

107
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

Modelo de despacho saneador:


Em ___de ______________ de 2001
Ref: (Processo/Procedimento) nº _____

1. O fato descrito na peça acusatória do presente (processo ou pro-


cedimento pendente) foi praticado na vigência do Regulamento
Disciplinar anterior.
2. A regra prescricional atual é mais benigna que a anterior, pois
exige apenas o transcurso de cinco anos a contar da data do fato
ou da interposição do último recurso disciplinar.
3. Consta dos autos que a data do fato (ou da interposição do úl-
timo recurso disciplinar) foi _______, a partir da qual já houve o
transcurso do prazo de cinco anos.
4. Declaro, sob fundamento da prescrição, extinta a punibilidade.
5. Determino que o (processo ou procedimento pendente) seja ar-
quivado.
6. Publique-se o presente ato e comunique-se, por ofício, o autor
da acusação (ou signatário da comunicação disciplinar).

nome
posto – autoridade policial-militar que aprovou a sanção

7. Nas situações previstas nos dispositivos anteriores em que não


tenha ainda ocorrido o início do cumprimento da sanção disciplinar
eventualmente aplicada, bem como tenha havido a troca do nome
da sanção para Permanência Disciplinar no despacho saneador, é
cabível a aplicação do instituto da conversão, se atendidas as regras
dos artigos 18 e 19 do novo Regulamento Disciplinar.
8. Às Sindicâncias em curso na Corporação, que tenham por objeto
a apuração de cometimento de transgressões disciplinares, aplicam-
se as mesmas regras de transição previstas nesta Portaria.
108
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-002/305/01

9. Na hipótese do processo pendente ser um Conselho de Justifica-


ção, o Presidente deverá elaborar despacho de suspensão do feito,
notificar o defensor a respeito do conteúdo do despacho e remeter
os autos ao Secretário da Segurança Pública, sugerindo as medidas
pertinentes de saneamento.
10. Publique-se. Cumpra-se.

São Paulo, 26 de março de 2001

RUI CESAR MELO


Coronel PM – Comandante Geral
Responsável pela lavratura do ato Responsável pela conferência do ato

Sérgio Teixeira Alves José Vasconcellos Filho


Major PM – Presidente da Comissão Coronel PM - Corregedor

109
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública


Policia Militar do Estado de São Paulo
Corregedoria da Polícia Militar

PORTARIA DO CMT G Nº CORREGPM-


003/305/01
Considerando a sanção da Lei Complementar 893, de 9 de Março de
2001, que instituiu o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar;
Considerando que a Sindicância deve ser utilizada apenas como
meio sumário de investigação;
Considerando que a apuração de transgressão disciplinar se rege
por instrução própria;
Considerando a necessidade de adequar as Sindicâncias e os pro-
cessos regulares à nova ordem legal,
1. Altero os dispositivos das I-16-PM que passarão a vigorar com a
seguinte redação:
(...)
Tríplice responsabilidade
Artigo 5º – O militar do Estado que pratica ato irregular responde
administrativa, penal ou civilmente, isolada ou cumulativamente.
Dever de representar
Artigo 6º – (...)
Parágrafo único – A comunicação de transgressão disciplinar ou
a representação devem observar os preceitos do Regulamento Dis-
ciplinar da Polícia Militar – RDPM (Lei Complementar 893, de 9
de março de 2001).
Autoridades competentes
Artigo 7º – São autoridades com competência disciplinar as
110
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

relacionadas no artigo 31, observados os limites de competência


previstos no artigo 32, ambos do RDPM.
I ao XX – REVOGADOS
Decisão do processo
Artigo 8º – A autoridade responsável pelo processo, motivará a de-
cisão, que deverá decorrer logicamente das provas constantes dos
autos, dos preceitos legais e dos valores e deveres éticos estipulados
no RDPM.
Autoridade instauradora
Artigo 9º – A autoridade competente para instaurar o processo é a
responsável pela fiscalização e pelo saneamento dos atos praticados.
(...)
Seção II
Da competência para instaurar e decidir
Determinação da competência
Artigo 11 – A competência administrativa para instaurar e decidir
será determinada:
(...)
§ 1º – REVOGADO.
Limitação das atribuições
§ 2º – O Oficial ou Aspirante a Oficial, em serviço, podem instaurar
Sindicância, por dever de ofício, devendo seu ato ser aprovado, poste-
riormente, por autoridade competente.
(...)
Avocação por autoridade superior
§ 5º – A autoridade superior poderá avocar, motivadamente, a apuração
de fato, esteja ou não iniciado o procedimento, quando houver a prática
de atos irregulares, circunstâncias ou situações que o recomendem e for
importante para a preservação da hierarquia e da disciplina.
(...)
111
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

Seção III
Da competência para decisão final em âmbito administrativo
Decisão final
Artigo 12 – REVOGADO.
I – REVOGADO.
II – REVOGADO.
(...)
Competência do Comandante Geral
Artigo 15 – A decisão final no processo regular de Praça é de com-
petência do Comandante Geral, conforme o previsto no RDPM.
Competência do Secretário da Segurança Pública
Artigo 16 – O processo regular contra Oficial, previsto nos artigos
73 a 75 do RDPM, é instaurado e decidido pelo Secretário da Se-
gurança Pública.
(...)

Seção IV
Do defensor
Artigo 22 – REVOGADO.
Defensor
Artigo 23 – O militar do Estado acusado poderá constituir advo-
gado para defendê-lo no processo regular e, na falta deste, o Presi-
dente solicitará à autoridade competente a designação de militar do
Estado bacharel em Direito.
(...)
Defesa própria
§ 4º – A nomeação do defensor, atendidas as peculiaridades de cada
processo, não obsta ao militar do Estado acusado o direito de se
defender, mas o Presidente manterá o defensor, exceto com a recusa
112
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

expressa do acusado, a qual constará dos autos.


Substituição por recusa
§ 5º – Na hipótese de recusa do defensor designado por motivo
comprovado, constante do artigo 32 destas Instruções, deverá ser
feita a substituição.
Presença do defensor
Artigo 24 – O defensor do militar do Estado acusado deverá estar
presente em todas as sessões do processo, observados o artigo 303
e o § 1º do artigo 306, ambos do CPPM.
(...)
Vistas dos autos
Artigo 26 – As vistas dos autos pelo defensor será em cartório,
sempre que necessária sua manifestação, podendo ser concedida a
carga dos autos nos termos do Estatuto da Advocacia.
Manifestação nos autos
§ 1º – A manifestação será escrita ou datilografada, inserida nos
autos em ordem cronológica.
Cobrança de cópia dos autos
§ 2º – O fornecimento de cópia dos autos ocorrerá às expensas da
parte interessada, observadas as exceções previstas na legislação
tributária.
Seção V
Dos impedimentos e suspeições
Impedimentos do Presidente
Artigo 27 – São impedimentos do Presidente:
(...)
II – tiver subscrito o documento motivador do processo regular.
III – REVOGADO.
(...)
Parágrafo único – No processo regular, os impedimentos do
113
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

Presidente podem ser argüidos contra os demais membros.


Artigo 28 – (...)
Parágrafo único – No processo regular as suspeições do Presidente
poderão ser argüidas contra os demais membros.
Presidente de Sindicância
Artigo 29 – É vedado opor impedimentos ou suspeições contra o
Presidente de Sindicância, mas este deverá declará-los quando
ocorrer motivo legal que seja aplicável, devendo a autoridade ins-
tauradora decidir por ato motivado nos autos.
Impedimentos e suspeições do Escrivão e auxiliares
Artigo 30 – Aplicam-se ao Escrivão e auxiliares os impedimentos
dos incisos II e IV do artigo 27 e os casos de suspeição do artigo
28, excetuando-se o inciso III, ambos destas Instruções.
Impedimentos e suspeições dos peritos
Artigo 31 – São impedimentos dos peritos:
(...)
VI – Os dos incisos II e IV do artigo 27 destas Instruções.
(...)
Substituição do impedido ou suspeito
Artigo 40 – Determinada a substituição, mediante despacho da au-
toridade instauradora publicado em boletim, dar-se-á prossegui-
mento ao processo.
(...)
Adoção de medidas.
Artigo 42 – (...)
II – suspenderá o prazo de instrução do processo, na fase que se
encontre, até a apresentação do laudo, mandando certificar nos au-
tos tal medida; e
(...)

114
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

Perícia. Quesitos obrigatórios


§ 1° – Caso a perícia seja determinada de ofício pelo Presidente do
processo, deverá ser intimado o defensor para que, no prazo de até
3 (três) dias, ofereça os quesitos que entenda necessários ao escla-
recimento da verdade.
§ 2° – Quando o defensor requerer a realização de perícia deverá
no ato do requerimento apresentar os quesitos que entenda neces-
sários ao esclarecimento da verdade.
Artigo 43 – (...)
I – Se o militar do Estado acusado sofre de doença mental, desen-
volvimento mental incompleto ou retardado;
(...)
III – REVOGADO;
VI – Se o militar do Estado acusado deve ou não ser considerado
apto para o serviço policial-militar e se é ou não necessária a inter-
nação hospitalar para tratamento médico – psiquiátrico.
(...)
Prosseguimento do feito
Artigo 46 – Se os peritos consideraram o militar do Estado acusado
imputável ou semi-imputável, o rito processual terá prossegui-
mento normal, fazendo constar dos autos a deliberação.
(...)
Decisão da autoridade instauradora
Artigo 48 – (...)
I – Arquivará o processo, ao receber o laudo, solicitando a baixa do
militar do Estado acusado ao Centro Médico ou proporá a reforma ad-
ministrativa, conforme legislação pertinente;
(...)
Parágrafo único – REVOGADO.
Medidas após decisão
Artigo 49 – REVOGADO.
115
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

I – REVOGADO.
II – REVOGADO.
Imputabilidade diminuída
Artigo 50 – Ainda que o militar do Estado acusado seja considerado
de imputabilidade diminuída, de acordo com o contido no laudo, o
processo prosseguirá normalmente.
(...)
Medidas para prosseguimento
Artigo 52 – Instaurado o processo e ocorrendo a deserção do militar
do Estado acusado ficando impossibilitada a sua citação pessoal, o
Presidente fará certificar o ocorrido nos autos e adotará medidas
para prosseguimento, observando o seguinte:
Citação por edital
I – Publicará a citação em edital no Diário Oficial, por três vezes ou,
na falta deste, em jornal que tenha circulação diária, bem como fixará
a citação em local ostensivo da Unidade.
(...)
Artigo 57 – (...)
Parágrafo único – O Presidente do processo representará à autori-
dade competente para a adoção das medidas cautelares previstas em
lei.
Conceito
Artigo 58 – A citação é o ato de chamamento ao processo do militar
do Estado acusado.
Conteúdo
§ 1º – A citação conterá:
(...)
II – o nome do militar do Estado acusado e sua qualificação;
(...)
V – o lugar, dia e hora em que o militar do Estado acusado e seu
defensor deverão comparecer para a realização do interrogatório.
(...)
116
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

Citação por edital


§ 3º – Na hipótese do militar do Estado acusado estar desertor, au-
sente ou esquivar-se da citação, deverão ser adotadas as medidas
expressas nos incisos do artigo 52 destas Instruções.
(...)
Conceito
Artigo 59 – (...)
(...)
Intimação no autos
§ 3º – O militar do Estado acusado e o seu defensor serão intimados
na própria sessão, constando tal fato da ata.
§ 4º – Os agentes públicos deverão comparecer por meio de solici-
tação ou requisição à autoridade competente, devendo o Ofício con-
ter os requisitos previstos no § 1°.
(...)
Assinatura das peças dos autos
Artigo 62 – O Presidente deve assinar e rubricar os documentos, as
atas de sessão, os documentos probatórios e o relatório.
(...)
Numerador de processo
Artigo 63 – A portaria de instauração do processo regular será nu-
merada em ordem cronológica crescente e dentro de cada ano, em
duas séries distintas:
I – Processo Administrativo Disciplinar;
II – Conselho de Disciplina.
Numerador de Sindicância
Parágrafo único – A Sindicância deverá ser numerada em ordem
cronológica crescente e dentro de cada ano.
Cópias para arquivo
Artigo 64 – Os autos do processo e da Sindicância serão elabora-
dos, no mínimo, em duas vias, devendo uma das vias permanecer
nos arquivos da Unidade da autoridade instauradora.
117
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

Local do arquivo dos autos originais


Artigo 65 – O processo regular findo será encaminhado à autori-
dade competente para a adoção das medidas pertinentes e, posteri-
ormente, arquivado no Órgão Corregedor.
I – REVOGADO.
II – REVOGADO.
Parágrafo único – A Sindicância será arquivada na Unidade da
autoridade que decidir.
Publicação e teor da decisão
Artigo 66 – A autoridade competente fará publicar a ementa de sua
decisão.
Parágrafo único – É garantido ao militar do Estado acusado e ao
seu defensor vistas dos autos em cartório para ciência do inteiro
teor da decisão.
(...)
Instauração de Sindicância
Artigo 68 – (...)
Fontes de conhecimento
§ 1º – A instauração será feita após conhecimento das autoridades
competentes indicadas no artigo 7° destas Instruções ou por meio
de documentos que noticiem os fatos.
(...)
§ 3º – REVOGADO.
(...)
§ 5º – A designação de Escrivão para Sindicância caberá ao respectivo
Presidente, se não tiver sido feita pela autoridade que instaurou, re-
caindo em Oficial Subalterno, se o sindicado for Oficial, e em Sar-
gento, Subtenente ou Aspirante a Oficial nos demais casos.
Conhecimento do fato
Artigo 69 – As autoridades previstas no artigo 7º destas Instruções,
ao tomarem conhecimento de fato irregular e não tiverem subsídios
118
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

suficientes para a instauração imediata de Sindicância, deverão


mandar investigar o evento, a fim de coletar outras informações.
Investigação preliminar
§ 1º – A investigação preliminar é o meio de apuração informal de
fato irregular, realizada no prazo de 8 (oito) dias, e finalizada por
relatório descritivo das medidas adotadas, elementos de prova ob-
tidos e indicação de medidas complementares necessárias.
Presidente da investigação preliminar
§ 2º – A investigação preliminar será presidida por:
I – Oficial ou Aspirante a Oficial, como regra, atendidos os princí-
pios da hierarquia; ou
II – Sargento, excepcionalmente e apenas quando houver envolvi-
mento de Cabo ou Soldado.
Providências do Presidente na investigação preliminar
§ 3º – O Presidente da investigação preliminar de um fato deverá:
I – dirigir-se ao local do fato, providenciando sua preservação, bem
como das coisas que contenha, para a realização dos exames e pe-
rícias necessárias;
II – entrevistar as pessoas que saibam do fato, anotando os dados
qualificadores da pessoa e os dados principais sobre a autoria e a
materialidade;
III – coletar os instrumentos e objetos que tenham relação com os
fatos, quando cabível e enquanto houver interesse; e
IV – colher todas as provas que tenham relação com o fato.
Encerramento da investigação preliminar
§ 4º – Havendo necessidade de coleta de provas por meio de oitivas,
bem como de diligências que requeiram medidas mais complexas,
o Presidente da investigação deverá encerrar suas atividades, pro-
pondo em seu relatório a instauração de Sindicância ou de outro
processo.

119
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

Registro da ocorrência
§ 5º – Havendo indícios da existência de fatos passíveis de apuração
por meio de Sindicância, o Oficial ou o Aspirante a Oficial, em ser-
viço, poderão lavrar a portaria e demais documentos, registrando a
notícia e a coleta de provas realizada, cujo ato dependerá de apro-
vação do Comandante da Unidade.
Apreciação do registro
Artigo 70 – A autoridade que receber os documentos elaborados pelo
Comandante de Companhia, Oficial ou Aspirante a Oficial, em serviço,
analisará os autos, manifestando-se no prazo de 5 (cinco) dias, sobre sua
legalidade, mérito e aspectos formais, por meio de despacho.
I – estando em ordem, determinará seu prosseguimento, substi-
tuindo ou não o Presidente e o Escrivão.
(...)
Proibição de arquivamento
Artigo 71 – Toda Sindicância instaurada deverá ter curso normal,
não podendo ser sua portaria revogada ou invalidada, a não ser que
apresente vício insanável ou que os fatos nela citados estejam sendo
apurados em outro procedimento.
§ 1º – O ato de revogação ou invalidação deverá ser motivado, in-
dicando as razões de fato e de direito e publicado em boletim.
§ 2º – A autoridade competente para instauração da Sindicância é a
responsável pela remessa imediata de cópia da portaria ao Órgão
Corregedor.
Termo de recebimento
Artigo 72 – Recebida a portaria e seus anexos, após despacho da
autoridade competente, o Presidente lavrará termo de recebimento,
certificando a data.
Prazo do termo de recebimento
§ 1º – O termo de recebimento deverá ser lavrado no prazo de 5 (cinco)
dias, a contar do despacho ou portaria da autoridade competente.
120
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

Substituição do Presidente
§ 2º – A substituição do Presidente ocorrerá por despacho moti-
vado da autoridade competente ou autoridade funcional superior,
devendo ser aposto nos autos.
Impedimento ou suspeição do Presidente
§ 3º – O Presidente da Sindicância poderá declarar-se motivada-
mente, impedido ou suspeito, com base no inciso I do artigo 27 e
nos incisos I, II, III, V, VI e VII do artigo 28, respectivamente, des-
tas Instruções, e remeter os autos à autoridade competente.
Instrução
Artigo 73 – (...)
Rol das atividades instrutórias
§ 1º – (...)
I – tomar as providências relacionadas nos incisos do § 2º do artigo
69 destas Instruções, se não tiverem sido realizadas;
(...)
Prova emprestada
Artigo 74 – (...)
Complementação de prova emprestada
§ 1º – A prova pessoal emprestada deverá ser complementada, se
necessário, quanto ao seu conteúdo, para o esclarecimento de ponto
obscuro, omisso ou contraditório.
(...)
Arts. 76 a 79 – REVOGADOS.
(...)
Conteúdo
Artigo 80 – (...)
IV – REVOGADO.
(...)
121
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

Responsabilidade Disciplinar
§ 3° – Concluindo pela existência de indícios de transgressão dis-
ciplinar cometida pelo militar do Estado, o Presidente da Sindicân-
cia deverá descrever a conduta passível de sanção e encaminhar os
autos à autoridade competente.
Remessa para a autoridade competente
Artigo 83 – (...)
II – Determinar a instauração de procedimento disciplinar ou pro-
cesso regular;
(...)
§ 1º – A decisão conterá também a indicação da instauração ou não de
procedimentos paralelos sobre os fatos, bem como da remessa de có-
pias de peças a outras autoridades.
§ 2º – (...)
I – Remeter cópia do relatório e decisão aos demais órgãos e auto-
ridades responsáveis por questões contidas no feito.
II – Remeter cópia do relatório e decisão ao Órgão Corregedor para
controle.
III – Publicar a decisão em boletim, no prazo de 10 (dez) dias.
(...)
§ 3º – REVOGADO.
§ 4º – REVOGADO.
§ 5º – REVOGADO.
(...)
Competência punitiva
Artigo 85 – REVOGADO
(...)
Poder revisional
Artigo 87 – (...)
122
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

Competência para requisitar


Parágrafo único – O Órgão Corregedor poderá requisitar, a qual-
quer tempo, Sindicância decidida, para apreciação quanto à legali-
dade dos atos praticados, propondo ao Comandante Geral a refor-
mulação do ato, se for o caso.
(...)
Ressarcimento amigável
Artigo 90 – Imputada a responsabilidade civil pelo dano causado e
havendo interesse de efetuar o ressarcimento amigável, deverá:
I – se militar do Estado autorizar, por escrito, o desconto em folha
de pagamento;
II – se particular ou servidor público, ser elaborado o Termo de Reco-
nhecimento de Culpa por Danos, devidamente assinado por ele e por
duas testemunhas, juntando-se aos autos.
§ 1º – REVOGADO.
§ 2º – REVOGADO.
(...)
Providências junto ao CDP
Artigo 94 – Na hipótese prevista no inciso I do artigo 90 destas
Instruções, a autoridade que decidiu a Sindicância deverá enviar
ofício ao Centro de Despesa de Pessoal comunicando a indenização
devida e a forma combinada de desconto, juntamente com cópia da
decisão, para as providências necessárias e canalização da quantia
correspondente ao Tesouro do Estado.
(...)
Especificação do ressarcimento
Artigo 96 – As providências relativas ao ressarcimento efetuado,
por meio de desconto em folha de pagamento ou pago em moeda
corrente, devem constar do relatório e da decisão da Sindicância.
(...)
123
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

Recusa de ressarcimento
Artigo 99 – Caso o responsável pelo dano experimentado pelo Es-
tado, militar ou particular, não aceite efetuar o ressarcimento, a via
original da Sindicância deverá ser encaminhada, pela autoridade
que decidiu ao Gabinete do Comandante Geral, com proposta de
ajuizamento de ação de cobrança do valor estipulado.
(...)
Consulta à DPC
Artigo 104 – (...)
Parágrafo único – Tal providência e os resultados obtidos deverão
constar do relatório e decisão.
Movimentação documental e física de armas e munições
Artigo 105 – Toda arma e munição, objeto de Sindicância, deverá
ser movimentada ao Órgão Provedor Central, acompanhada de có-
pia da respectiva decisão.
(...)
Indicação da exclusão de arma e munições
Artigo 106 – Na decisão, observado o previsto no artigo 83 destas
Instruções, a autoridade deverá propor ao Órgão Provedor Central
a exclusão da arma e da munição do patrimônio da Corporação.
(...)
Documentos obrigatórios
VARINDREM "veiculo ofic. Documentos obrigatórios
Artigo 110 – (...)
I – cópia autenticada do Boletim de Ocorrência da Polícia Militar e
ou do Boletim de Ocorrência da Companhia de Trânsito;
II – certidão do órgão responsável que aponte o fato do motorista
estar ou não habilitado para conduzir veículo oficial da Polícia Mi-
litar, ou cópia do boletim que publicou a autorização;
III – croqui do local do acidente;
124
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

IV – fotografia do local e dos veículos envolvidos;


V – certificado de propriedade expedido pelo DETRAN dos veícu-
los envolvidos;
VI – BO da Delegacia de Polícia – se houver, com o respectivo
desfecho do inquérito policial, bem como eventual notícia da exis-
tência de ação penal derivada (se houver);
VII – depoimentos colhidos: constando RG, CPF, endereço resi-
dencial e comercial das partes envolvidas e testemunhas;
VIII – perícia técnica especializada no veículo oficial para fins de
afastar o defeito mecânico como causa do evento – sempre que o
Sindicado e ou testemunhas se referirem como sendo o defeito me-
cânico a causa direta ou indireta do sinistro;
IX – no que se refere a reparação do dano:
a) se o veículo foi reparado pelo Setor de Manutenção do próprio
órgão de origem: basta o orçamento interno declinando e discrimi-
nando o valor das peças trocadas e o custo total da reparação;
b) se houver a inclusão de mão de obra no orçamento interno da Ad-
ministração, o valor desta deverá estar embasado em documentos idô-
neos, por meio de orçamentos, preferencialmente 3 (três), e represen-
tar a opção, pela Administração, da cobrança do menor valor;
c) se efetivado o procedimento licitatório para o reparo do veículo,
a juntada do inteiro teor do procedimento licitatório e a respectiva
nota fiscal de pagamento dos serviços à empresa escolhida, vence-
dora do certame;
d) se o reparo for realizado por empresa privada devem ser juntados
3 (três) orçamentos idôneos, datados e assinados pelo responsável,
colhidos à época do fato.
X – se o veículo oficial for segurado:
a) cópia da apólice de seguro;
b) cópia do orçamento efetivado que assinale e discrimine os danos
efetivos sofridos pelo veículo oficial em decorrência do sinistro; e
125
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

c) cópia da nota fiscal do pagamento da franquia.


XI – certidão, se ocorrer a perda total ou descarregamento em razão
do sinistro, que apontem a diferença de preço entre o valor de mer-
cado do veículo e do valor da sucata, apurados na mesma data;
XII – se necessária a comprovação do valor de mercado do veículo:
a) fixação por perícia direta, no órgão de manutenção da frota do
setor; ou perícia indireta, assinada e datada por profissional especi-
alizado; ou
b) avaliação com base em revistas e jornais especializados que fi-
xem o valor do veículo (com seus dados específicos) na data do
sinistro ou do descarregamento.
XIII – orçamentos por empresas idôneas para comprovação do va-
lor da sucata.
(...)
Identificação do vveículo
VARINDREM "veiculo ofic. Identificação do veículo
Artigo 111 – A portaria de Sindicância, bem como o relatório e
decisão devem conter, além do número do cadastro do veículo aci-
dentado, o respectivo número de patrimônio e das placas.
Arquivo dos autos
Artigo 112 – Os autos originais da Sindicância que verse sobre da-
nos em veículos oficiais, arquivados na Unidade da autoridade ins-
tauradora, não devem e não podem ser destruídos antes do lapso
temporal de 20 (vinte) anos ou até que se tenham ultimado todas as
providências judiciais para ressarcimento do erário.
Cópias ao órgão ccentral
VARINDREM "veiculo ofic. Cópias ao órgão central
Parágrafo único – Serão enviadas cópias do relatório e decisão da
Sindicância, pela autoridade decisória, ao Órgão Central de Apoio
Logístico, para medidas complementares quanto ao controle do ma-
terial.
126
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

(...)
Remessa de cópia dos autos ao órgão conveniado
VARINDREM "veiculo ofic. Remessa de cópia dos autos ao ór-
gão conveniado
Artigo 114 – Cópia da portaria, relatório e decisão da Sindicância
serão encaminhadas pela autoridade competente, diretamente ao ór-
gão conveniado, juntamente com o prontuário (se houver) do veí-
culo.
(...)
Dos acidentes pessoais e atos de bbravura
VARINDREM "Acidentes. Dos acidentes pessoais e atos de
bravura
Artigo 118 – (...)
Remessa ao órgão de recursos hhumanos
VARINDREM "Acidentes. Remessa ao órgão de recursos hu-
manos
§ 4º – A autoridade competente, após a decisão, deverá requisitar
ao Órgão Central de Recursos Humanos as medidas complementa-
res de regularização dos benefícios e licenças concedidas.
Ato de bravura. Remessa à CPO ou CPP
VARINDREM "Acidentes.Ato de bravura. Remessa à CPoou
CPP
Artigo 119 – A Sindicância de investigação de ocorrência de ato
de bravura deverá, após decisão, ser remetida ao Comando Geral,
via órgão responsável pela promoção de Oficiais ou de Praças, para
apreciação e medidas cabíveis.
(...)
Finalidade da Sindicância Regular

Artigo 121 – A Sindicância Regular destina-se a apurar autoria e


materialidade de transgressão disciplinar, que não esteja relacio-
nada a outro evento, apurado por meio de outra espécie de
127
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

Sindicância.
Preliminar do prrocesso
VARINDREM "Sindireg. Preliminar do processo
Parágrafo único – A Sindicância Regular pode servir como meio
de instrução provisória destinada a colher e fornecer elementos para
a propositura da instauração de procedimento disciplinar ou pro-
cesso regular.
(...)
Fundamentos do Direito Administrativo Disciplinar
Artigo 122 – REVOGADO.
§ 1º – REVOGADO.
§ 2º – REVOGADO.
§ 3º – REVOGADO.
Artigo 123 – REVOGADO.
§ 1º – REVOGADO.
§ 2º – REVOGADO.
Medidas que recaem sobre o militar do Estado acusado
Artigo 124 – O Comandante Geral, mediante ato administrativo,
poderá determinar que o militar do Estado acusado em processo re-
gular fique:
I – Se Oficial:
a) vinculado à Unidade do Presidente do processo regular ou a outra
Unidade, na condição de adido, se necessário, desde a representa-
ção ao Secretário da Segurança Pública pela perda do posto e da
patente, até a data da remessa dos autos conclusos;
b) afastado das atividades operacionais, inclusive de supervisão,
devendo ser empregado exclusivamente em serviços internos, em
horário de expediente administrativo, e desprovido de autorização
de carga pessoal de arma de fogo da Corporação;
c) impedido de ser designado para função de Comandante, Chefe ou
Diretor, exceto nos casos em que a assunção de Comando, Chefia ou
Direção for obrigatória por previsão legal;
128
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

d) impedido de assumir funções diretamente ligadas ao Ensino e


Instrução, Planejamento Operacional, Justiça e Disciplina, Infor-
mações, Finanças e atendimento ao público em geral; e
e) impedido de ser designado para compor Conselho de Justiça Mi-
litar, Conselho de Justificação ou Conselho de Disciplina, nem pre-
sidirá Processo Administrativo Disciplinar e Procedimento Admi-
nistrativo Exoneratório (PAE);
II – Se Aspirante a Oficial:
a) vinculado à Unidade do Presidente do processo regular, como
adido se necessário, desde a instauração do Conselho de Disciplina
ou do Processo Administrativo Disciplinar, até a publicação da de-
cisão definitiva;
b) afastado de atividades operacionais, inclusive de supervisão, de-
vendo ser empregado exclusivamente em serviços internos, em ho-
rário de expediente administrativo, e desprovido de autorização de
carga pessoal de arma de fogo da Corporação; e
c) impedido de assumir funções diretamente ligadas ao Ensino ou
Instrução, Justiça e Disciplina, Informações, Finanças e atendi-
mento ao público em geral;
III – Se Aluno Oficial:
a) vinculado à APMBB, participando das atividades escolares com-
patíveis com seu grau hierárquico, desprovido de autorização de
carga pessoal de arma de fogo da Corporação, além das restrições
que, fundamentadamente, ser-lhe-ão impostas pelo Comandante da
APMBB, até a publicação da decisão final do Conselho de Disci-
plina ou do Processo Administrativo Disciplinar;
IV – Se Praça:
a) vinculado à Unidade do Presidente do Processo Administrativo
Disciplinar, como adido se necessário, desde a instauração do Con-
selho de Disciplina ou do Processo Administrativo Disciplinar, até
a publicação da decisão definitiva;
b) prestando serviços internos, exceto os diretamente ligados às

129
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

funções de Ensino ou Instrução, Justiça e Disciplina, Informações, Fi-


nanças e atendimento ao público em geral; e
c) afastado de atividades operacionais, devendo ser empregado exclusi-
vamente em serviços internos, em horário de expediente administrativo,
e desprovido de autorização de carga pessoal de arma de fogo.
§ 1º – As presentes determinações alcançam, também, o militar do
Estado nas seguintes condições:
I – reintegrado por força de ordem liminar, até o julgamento defi-
nitivo da ação correspondente;
II – reintegrado judicialmente, desde que seja permitida à Administra-
ção a instauração de novo processo regular, pelos mesmos fundamen-
tos, observando-se o prazo de prescrição qüinqüenal do RDPM.
§ 2º – Em nenhuma hipótese, o militar do Estado que se encontrar nas
situações previstas neste artigo deverá ser escalado para representar a
Corporação ou a Unidade em ato público, interno ou externo.
§ 3º – As medidas administrativas previstas neste artigo poderão
ser implementadas de ofício pelo Comandante Geral, ou a pedido
do Presidente do processo regular ou do Comandante da Unidade
do militar do Estado acusado.
§ 4º – Por decisão motivada a autoridade competente poderá, como
medida cautelar, proibir o uso de uniformes por parte do militar do
Estado acusado, até decisão final do processo regular.
§ 5º – A autoridade competente remeterá ao Órgão Corregedor, até o
5º dia útil de cada mês:
I – a relação nominal dos militares do Estado do seu efetivo que se
encontrem respondendo a processo regular, indicando as funções
por eles exercidas;
II – a relação dos militares do Estado que se encontram aguardando
a instauração de processo regular (CD e PAD), discriminando as
funções por eles exercidas.
(...)
Casos de expulsão
130
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

VARINDREM "expulsão. Rol de casos de expulsão


Artigo 126 – A sanção disciplinar de expulsão de Praças será apli-
cada nos termos dos artigos 24 e 48 do RDPM.
I ao IX – REVOGADOS.
Artigo 127 – A sanção disciplinar de demissão de Praças será apli-
cada, mediante processo regular, nos casos das alíneas “c” e “d” do
inciso II do artigo 23 do RDPM.
I ao V – REVOGADOS.
Parágrafo único – Nos demais casos arrolados no inciso II do ar-
tigo 23 do RDPM, a sanção de demissão de Praças será aplicada
sem a necessidade de processo regular.
Processo contra OOficial
VARINDREM "Process discip. Processo contra Oficial
Artigo 128 – A instauração do Conselho de Justificação relativa à
incapacidade do Oficial para permanecer no serviço ativo ou na ina-
tividade, observará os disposto nos artigos 73 a 75 do RDPM, bem
como o disposto na Lei Federal 5.836, de 5 de dezembro de 1972,
e na Lei Estadual 186, de 14 de dezembro de 1973.
(...)
Processo regular de Praça com dez ou mais anos de serviço po-
licial-militar
Artigo 130 – A instauração de Conselho de Disciplina para os Praças
com 10 (dez) ou mais anos de serviço policial-militar observará o dis-
posto nos artigos 76 a 83 e artigo 87, todos do RDPM.
Decisão do Comandantee Geral
VARINDREM "Process discip. Decisão do Comandante Geral
Parágrafo único – A decisão final do Conselho de Disciplina é de com-
petência do Comandante Geral, conforme o artigo 83 do RDPM.
Processo regular de Praça com menos de dez anos de serviço
policial-militar
Artigo 131 – A instauração de Processo Administrativo Disciplinar
para apurar a incapacidade moral de Praça com menos de dez anos
131
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

de serviço policial-militar observará o disposto nos artigos 76, 79,


80, 82 e 84, todos do RDPM, e nas presentes Instruções.
Decisão do Comandantee Geral
VARINDREM "Process discip. Decisão do Comandante Geral
Parágrafo único – A decisão final do Processo Administrativo
Disciplinar é competência do Comandante Geral, nos termos do pa-
rágrafo único do artigo 84 do RDPM.
CAPÍTULO II
DO PROCESSO REGULAR
Seção I
Disposições iniciais
(...)
Independência de esferas julggadoras
VARINDREM "Process discip. Independência de esferas jul-
gadoras
Artigo 133 – O processo regular será instaurado independentemente
da existência de outras medidas cabíveis na esfera penal ou civil, nos
termos dos artigos 11 e 79 do RDPM.
Independência de apuração de responsabilidade.
§ 1° – A absolvição judicial pelo mesmo fato que originou o pro-
cesso regular não se constituirá em motivo impeditivo de apuração
de responsabilidade disciplinar, por meio do devido processo, salvo
se a decisão judicial declarar a inexistência material do fato, do
crime ou negativa de autoria.
§ 2° – A absolvição judicial nas hipóteses tratadas na parte final
do parágrafo anterior, não obsta a apuração de outras condutas
conexas, não abrangidas pela decisão criminal.
Amplitude do julgamento
Artigo 134 – Na aplicação das sanções disciplinares serão sempre
consideradas a natureza, a gravidade, os motivos determinantes, os da-
nos causados, a personalidade e os antecedentes do agente, a intensi-
dade do dolo ou o grau de culpa, nos termos do artigo 33 do RDPM.
132
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

Fundamentos da portaria
Artigo 135 – A portaria constitui a peça inicial do processo regular,
contendo:
(...)
Qualificação
II – a qualificação do autor ou autores, contendo o posto ou graduação,
RE, nome completo, subunidade e Unidade a que pertence;
(...)
A norma legal
IV – a tipificação legal da conduta, ainda não punida, classificada
como transgressão disciplinar grave nos termos do RDPM ou dos
incisos do artigo 2º da Lei 186/73.
(...)
Concurso ou continuidade de infrações
§ 1º – Existindo concurso ou continuidade infracional, deverão to-
dos os atos censuráveis constar do libelo acusatório da portaria, nos
termos do § 2º do artigo 80 do RDPM.
Emenda da portaria
§ 2º – Surgindo, após a elaboração da portaria, elementos de autoria
e materialidade de infração disciplinar conexa, em continuidade ou
concurso, não expressa na peça inicial, poderá esta ser aditada,
abrindo-se novos prazos para a defesa, nos termos do § 3º do artigo
80 do RDPM.
Conselho de Justficação
VARINDREM "CJ. Conselho de Justifificação
Artigo 136 – O Conselho de Justificação é processo regular que
visa apurar a incapacidade do Oficial de permanecer no serviço
ativo ou de permanecer na condição de Oficial na inatividade, para
posterior decisão do TJM, conforme legislação específica.
(...)
Conselho de Disciplinaciplina
VARINDREM "CD. Co
133
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

Artigo 137 – O Conselho de Disciplina é o processo regular que


visa apurar a incapacidade moral da Praça com 10 (dez) ou mais
anos de serviço policial-militar para permanecer no serviço ativo,
fornecendo subsídios para decisão final do Comandante Geral.
Processo Administrativo Disciplinar
Artigo 138 – O Processo Administrativo Disciplinar é o processo
regular que visa apurar a incapacidade moral da Praça com menos
de 10 (dez) anos de serviço policial-militar para permanecer no ser-
viço ativo, fornecendo os fundamentos para decisão final do Co-
mandante Geral.
(...)
Artigos 139 a 151 – REVOGADOS
Capítulo IV
DO CONSELHO DE DISCIPLINA E DO PROCESSO AD-
MINISTRATIVO DISCIPLINAR
Seção I
Da instauração
Legislação fundaamental
VARINDREM "CD. Legislação fundamental
Artigo 152 – As normas de funcionamento do Conselho de Disciplina
estão previstas nos artigos 76 a 83 e 87 do RDPM e nestas Instruções.
Rito do Processo Administrativo Disciplinar
Parágrafo único – Para elaboração do Processo Administrativo Dis-
ciplinar (PAD), deverão ser observados o disposto no artigo 84 do
RDPM e o rito do Conselho de Disciplina previsto nestas Instruções,
devendo ser presidido por um Oficial, preferencialmente subalterno.
Composição do Coonselho
VARINDREM "CD. Composição do Conselho
Artigo 153 – A composição do Conselho de Disciplina dar-se-á nos
termos do artigo 78 do RDPM.
Designação de Escrivão
Parágrafo único – O Presidente do Conselho poderá designar um
134
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

subtenente ou sargento para funcionar como Escrivão no processo.


Portariavocação
VARI
Artigo 154 – O Conselho é instaurado por portaria das autoridades
previstas nos incisos I e II do Artigo 76 do RDPM.
Concurso de aagentes
VARINDREM "CD. Concurso de agentes
§ 1º – Será instaurado apenas um Conselho de Disciplina, quando o ato
ou atos motivadores tenham sido praticados em concurso de agentes,
desde que ao menos um dos acusados tenha 10 (dez) ou mais anos de
serviço policial-militar nos termos do artigo 80 do RDPM.
Concurso de agentes
§ 2º – Havendo 2 (dois) ou mais militares do Estado acusados per-
tencentes a Unidades diversas, o processo será instaurado pela au-
toridade policial-militar imediatamente superior, comum aos Co-
mandantes das Unidades dos acusados, nos termos do § 1º do artigo
80 do RDPM.
Medida de coontrole
VARINDREM "CD. Medida de controle
§ 3º – A autoridade instauradora é responsável pela remessa de có-
pia da portaria ao Órgão Corregedor no prazo de 5 (cinco) dias a
contar da data de sua elaboração.
§ 4º – Nas situações em que forem constatados concurso, conexão
ou continuidade infracional, deverão ser observados os §§ 2º e 3º
do artigo 80 do RDPM.
§ 5º – O Conselho de Disciplina não será instaurado com base em
transgressão disciplinar da qual o militar do Estado já tenha cum-
prido a sanção, nos termos do inciso III do artigo 41 do RDPM.
Requisitos da portaria
Artigo 155 – A portaria deverá conter a acusação que fundamenta a
instauração do processo regular e deve ser formulada nos termos do

135
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

artigo 135 destas Instruções, contendo ainda:


I – REVOGADO.
(...)
IV – O rol de testemunhas de acusação, em número de até 6 (seis);
e
(...)
Parágrafo único – A oitiva das testemunhas deverá observar o pre-
visto no artigo 417 do CPPM.
Artigo 156 – REVOGADO.
Parágrafo único – REVOGADO.
Do recebimento doss autos
VARINDREM "CD. Do recebimento dos autos
Artigo 157 – O Presidente do Conselho, ao receber os autos, poderá
restituí-los à autoridade instauradora se constatar que:
I – a portaria não contém os requisitos previstos no artigo 155 des-
tas Instruções;
(...)
IV – for manifesta a incompetência da autoridade instauradora.
Termo de recebbimento
VARINDREM "CD. Termo de recebimento
§ 1º – Recebida a portaria, o Presidente lavrará termo de recebi-
mento, certificando a data.
Prazo do termo de recebbimento
VARINDREM "CD. Prazo do termo de recebimento
§ 2º – O termo de recebimento deverá ser lavrado no prazo de 3
(três) dias, a contar da data de publicação da portaria.
Ciência da Accusação
VARINDREM "CD. Ciência da Acusação
Artigo 158 – Ao receber os autos, o Presidente citará o militar do Es-
tado acusado, conforme o previsto no artigo 58 destas Instruções.
Parágrafo único – A primeira sessão do Conselho somente poderá

136
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

ocorrer após 3 (três) dias da citação do militar do Estado acusado


ou de seu defensor.
Da instalação do Coonselho
VARINDREM "CD. Da instalação do Conselho
Artigo 159 – A primeira sessão do Conselho destina-se à leitura
dos autos e ao interrogatório do militar do Estado acusado, devendo
ser realizada no prazo máximo de 7 (sete) dias a contar do recebi-
mento dos autos pelo Presidente.
Realização de oitivas de testemunhas na Primeira Sessão
§ 1º – Na primeira sessão poderá ser realizada, após a realização do
interrogatório do acusado, a inquirição das testemunhas constantes
da portaria, desde que, para tanto tal fato seja comunicado ao militar
do Estado acusado na citação.
Ata da sessão
§ 2º – Em todas as sessões do Conselho de Disciplina deverá ser
lavrada ata, assinada pelos membros do Conselho, pelo militar do
Estado acusado e seu defensor.
I – Na ata devem ser registrados:
a) os atos e deliberações dos membros do Conselho;
b) os incidentes ocorridos;
c) os requerimentos apresentados pelo defensor;
d) a intimação do defensor e do militar do Estado acusado para a
próxima sessão;
e) todos os assuntos que tenham interesse para o processo.
Compromisso dos membros do Conselho
§ 3º – Iniciada a primeira sessão, o Presidente e os membros, prestarão,
pela ordem de antigüidade, o seguinte compromisso: "Prometo dedi-
car especial atenção aos elementos de prova produzidos no presente
processo e manifestar-me, ao final dos trabalhos, de acordo com a le-
gislação vigente, as provas dos autos e os ditames da justiça, morali-
dade e imparcialidade".
Leitura doss autos
VARINDREM "CD. Leitura dos autos
137
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

§ 4º – O Presidente determinará ao Relator que proceda à leitura da


portaria e demais documentos que a acompanham.
Incidentes
§ 5º – Verificada a existência de incidente pelos membros do Conselho
ou apontada pela defesa, deverá ser adotada a medida prevista na Parte
I destas Instruções para o prosseguimento do processo.
Do interrogatório do aacusado
VARINDREM "CD. Do interrogatório do acusado
Artigo 160 – (...)
Interrogatório
§ 4º – O interrogatório será procedido pelo Oficial interrogante.
Questões dos outros membros do Coonselho
VARINDREM "CD. Questões dos outros membros do Conse-
lho
§ 5º – Esgotando suas perguntas, o Interrogante solicitará aos de-
mais integrantes do Conselho que elaborem questões julgadas con-
venientes ao esclarecimento da verdade, as quais serão repassadas
ao militar do Estado acusado para que as responda, fazendo-as
constar dos autos, bem como suas respostas.
(...)
Proibição de interferência do deefensor
VARINDREM "CD. Proibição de interferência do defensor
§ 7º – O defensor constituído pelo militar do Estado acusado, o da-
tivo ou o “ad-hoc”, não interferirá no interrogatório ou nas respos-
tas do militar do Estado acusado.
Direito do siilêncio
VARINDREM "CD. Direito do silêncio
Artigo 161 – Antes de iniciar o interrogatório, o Interrogante infor-
mará ao militar do Estado acusado que não está obrigado a respon-
der às perguntas que lhe forem formuladas, respeitando o direito
constitucional de permanecer em silêncio.
(...)
138
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

Verdadde real
VARINDREM "CD. Verdade real
Artigo 162 – O interrogatório deve ser completo e minucioso, de-
vendo o Oficial Interrogante realizar todas as perguntas necessárias
ao esclarecimento das infrações e circunstâncias contidas na porta-
ria, buscando-se a verdade real.
(...)
Transcrição literal das resspostas
VARINDREM "CD. Transcrição literal das respostas
Artigo 165 – As respostas do militar do Estado acusado serão dita-
das na forma como foram proferidas pelo Interrogante ao Escrivão,
que as reduzirá a termo.
Exceções e incidente de sanidade mental
Artigo 166 – Após a sessão do Conselho em que se realizar o interro-
gatório do militar do Estado acusado, seu defensor poderá, em 48
(quarenta e oito) horas, apresentar por escrito, independentemente de
intimação, exceções ou requerer a realização de perícia médica para
avaliação da sanidade mental do acusado, observado o disposto na
Parte I destas Instruções.
(...)
Testemunhas de accusação
VARINDREM "CD. Testemunhas de acusação
Artigo 167 – As testemunhas da acusação, são aquelas que efetiva-
mente têm conhecimento dos fatos geradores da instauração do
Conselho.
Indicação das testemunhas de defesa
§ 1º – As testemunhas de defesa, no máximo de 3 (três), poderão
ser indicadas em qualquer fase da instrução, desde que não seja ex-
cedido o prazo de 5 (cinco) dias, após a inquirição da última teste-
munha de acusação.

139
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

Testemunhas referidas ou informantes


§ 2º – O militar do Estado acusado poderá ainda requerer a oitiva
de testemunhas referidas ou informantes, desde que não exceda a 3
(três).
Prova emprrestada
VARINDREM "CD. Prova emprestada
Artigo 168 – (...)
Prova pessoal de accusação
VARINDREM "CD. Prova pessoal de acusação
§ 1º – REVOGADO.
(...)
Complemento da prova testemunhal
VARINDREM "CD. Complemento da prova testemunhal
Artigo 169 – O Conselho, quando julgar necessário, poderá inquirir
outras testemunhas, além das referidas em depoimentos prestados
no processo ou em documentos juntados aos autos, observando-se
o disposto no artigo 417 do CPPM.
(...)
Intimação do militar do Estado acusado e do deefensor
VARINDREM "CD. Intimação do acusado ou defensor
Artigo 171 – Nenhuma testemunha será inquirida sem que sejam
intimados o militar do Estado acusado e seu defensor, com pelo
menos 3 (três) dias de antecedência.
Apresentação das testemunhas de defesa
VARINDREM "CD. Apresentação das testemunhas dedefesa
Artigo 172 – As testemunhas de defesa deverão ser apresentadas pelo
militar do Estado acusado ou defensor, independente de intimação ofi-
cial, no dia e hora designados para a inquirição, salvo se agente pú-
blico, cujo comparecimento será requisitado regularmente.
Contradita da testtemunha
140
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

VARINDREM "CD. Contradita da testemunha


Artigo 173 – Antes de iniciado o depoimento, o Interrogante ou o
defensor poderão contraditar a testemunha ou argüir circunstâncias
ou defeitos que a tornem suspeita de parcialidade ou indigna de fé.
(...)
Qualificação e leitura da acusação
VARINDREM "CD. Qualificação e leitura da acusação
Artigo 175 – Após a testemunha ser devidamente qualificada, o
Relator ou o Escrivão, lhe fará a leitura da portaria, antes de inici-
ada a inquirição.
(...)
Forma e requisitos do depooimento
VARINDREM "CD. Forma e requisitos do depoimento
Artigo 176 – (...)
III – quais as suas relações com o militar do Estado acusado, e relatar
o que sabe ou tem razão de saber a respeito dos fatos narrados na por-
taria e circunstâncias que com o mesmo tenham pertinência.
(...)
Reperguntasrguntas
VARINDREM "CD. Reper
Artigo 179 – Os integrantes do Conselho e o defensor podem, em
assunto pertinente à matéria, perguntar às testemunhas, por meio de
quesitos, bem como reperguntar e contestar as testemunhas de acu-
sação, tudo por intermédio do Interrogante.
Indeferimento de perrguntas
VARINDREM "CD. Indeferimento de perguntas
Artigo 180 – Não poderão ser recusadas as perguntas do defensor,
salvo se ofensivas ou impertinentes ou sem relação com o fato des-
crito na portaria, ou importarem na repetição de outra pergunta já
respondida.
Retificação dee termo

141
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

VARINDREM "CD. Retificação de termo


Artigo 181 – A testemunha poderá, após a leitura do seu depoimento
pelo Relator ou pelo Escrivão, pedir a retificação do tópico que não
tenha, em seu entender, traduzido fielmente sua declaração.
(...)
Requerimento de diliggências
VARINDREM "CD. Requerimento de diligências
Artigo 186 – Encerrada a oitiva das testemunhas da defesa, o de-
fensor será notificado, na própria sessão, que poderá, no prazo de 5
(cinco) dias, indicar diligências necessárias ao esclarecimento dos
fatos. Igual medida poderá ser determinada, de ofício, pelo Presi-
dente do Conselho.
(...)
Diligências extternas
VARINDREM "CD. Diligências externas
§ 3º – O Conselho, incorporado e acompanhado pelo defensor e o
militar do Estado acusado, poderá proceder a toda e qualquer dili-
gência, mesmo fora do local onde funcionar, sempre que tal proce-
dimento seja julgado indispensável à busca da verdade real.
(...)
Intimação para defesa
VARINDREM "CD. Intimação paradefesa
Artigo 187 – Conclusos os autos, o Presidente intimará o defensor e o
militar do Estado acusado para a vista dos autos em cartório e ofereci-
mento das razões escritas de defesa.
Vedação de juntada de documentos
§ 1º – Não poderá ser juntado aos autos qualquer outro documento
após a abertura de vistas ao militar do Estado acusado e ao seu de-
fensor.
Certidão de inttimação
VARINDREM "CD. Certidão de intimação
142
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

§ 2º – O Relator ou o Escrivão certificará, por despacho, haver cum-


prido a intimação.
Vista doss autos
VARINDREM "PDS. defes. Vista dos autos
§ 3º – A vista dos autos deverá ser feita na Unidade a partir da data da
intimação citada no "caput", podendo ser fornecida cópia do feito, me-
diante requerimento motivado do defensor.
Prazo de entrega da defesa
VARINDREM "CD. Prazo de entrega dadefesa
§ 4º – O prazo para entrega da peça contendo as razões finais de
defesa é de 8 (oito) dias, contados da data da intimação.
Caso fortuito ou forçaa maior
VARINDREM "CD. Caso fortuito ou força maior
§ 5º – O prazo citado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado
pelo Presidente até 3 (três) dias, por meio de despacho fundamen-
tado, desde que a defesa demonstre o motivo de força maior ou caso
fortuito, por meio de requerimento.
Juntada das alegações de defesa
VARINDREM "CD. Juntada das alegações dedefesa
§ 6º – As alegações de defesa serão juntadas aos autos mediante a
lavratura de termo pelo Escrivão.
Preclusão de ddireito
VARINDREM "CD. Preclusão de direito
Artigo 188 – Não é admitida suspensão ou interrupção do prazo para
a defesa, devendo, ao final, os autos irem conclusos aos membros do
Conselho, para elaboração do relatório.
(...)
Seção V
Do Relatório
Realização do relatório
Artigo 191 – Recebida a peça de defesa, deve ser elaborado o

143
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

relatório pelos membros do Conselho.


Parágrafo único – REVOGADO.
Conteúdo do relatório
Artigo 192 – Inicialmente o Conselho se manifestará sobre qual-
quer nulidade que possa ter ocorrido, argüida ou não pela defesa e
que não tenha conseguido saná-la, fazendo as considerações julga-
das necessárias.
§ 1º – REVOGADO.
(...)
Da conclusão do relatório
Artigo 193 – As deliberações para a elaboração do relatório do
Conselho serão tomadas por maioria de votos, computado o do Pre-
sidente.
§ 1º – As deliberações do Conselho de Disciplina serão realizadas por
votação na seguinte ordem : Relator, Interrogante e o Presidente.
§ 2º – Quando a decisão ocorrer por maioria de votos, o membro
do Conselho que não concordar com a decisão poderá apresentar
declaração de seu voto divergente por escrito apartado do relatório,
que deverá ser encartado aos autos após o relatório.
Conteúdo do relatório Parecer
VARINDREM "CD. Conteúdo do P
Artigo 194 – Do relatório constará:
I – a qualificação do militar do Estado acusado;
II – indicação do local, data e horário onde ocorreu o fato constante
da portaria;
III – se o militar do Estado acusado estava de serviço e fardado
quando dos fatos constantes da portaria;
IV – data de ingresso do militar do Estado acusado na Corporação;
V – a exposição sucinta da acusação;
VI – as provas obtidas no processo;
VII – as diligências realizadas;

144
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

VIII – a exposição sucinta da defesa;


IX – o parecer de procedência, procedência em parte ou improce-
dência da acusação;
X – se o militar do Estado acusado por sua conduta apurada no pro-
cesso regular, está moralmente capacitado a permanecer na Corpo-
ração;
XI – a proposta da medida aplicável ao caso concreto.
Propositura da medida
VARINDREM "CD. Propositura damedida
Artigo 195 – Se o Conselho julgar a acusação:
I – procedente: deverá propor a aplicação da sanção de reforma ad-
ministrativa disciplinar, de demissão ou de expulsão, prevista no
RDPM;
II – procedente em parte: poderá propor a aplicação de outra san-
ção, observado o artigo 42 do RDPM;
III – improcedente: deverá propor o arquivamento dos autos.
Artigo 196 – REVOGADO.
Remessa doss autos
VARINDREM "CD. Remessa dos autos
Artigo 197 – Elaborado e assinado o Relatório, o Presidente do
Conselho remeterá os autos do processo, por despacho, à autoridade
instauradora.
Prazo de connclusão
VARINDREM "CD. Prazo de conclusão
Artigo 198 – Os trabalhos do Conselho, não tendo ocorrido inter-
rupções ou suspensões legais, devem ser encerrados com o relatório
no prazo de 75 (setenta e cinco) dias, contados da data de sua por-
taria.
Afastamento dos membros do Conselho de Disciplina
§ 1º – O Comandante Geral, atendendo a solicitação da autoridade
Instauradora, poderá afastar os membros do Conselho de Disciplina
de suas funções normais, para que, com exclusiva dedicação à
145
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

instrução do processo, possa dar celeridade a apuração dos fatos.


Impossibilidade de Prorrogações
§ 2º – A inobservância injustificada do prazo previsto para o término
do processo enseja na prática de transgressão disciplinar, bem como
possibilita a substituição em parte ou da totalidade dos membros do
Conselho para a adoção das medidas necessárias conforme o caso.
§ 3º – Sendo necessário prazo para o encerramento do processo, na hi-
pótese prevista no parágrafo anterior, caberá ao Comandante Geral con-
ceder novo prazo não superior a 30 (trinta) dias.
Seção VI
Da Decisão da autoridade Instauradora
Da apreeciação
VARINDREM "CD. Da apreciação
Artigo 199 – A decisão da autoridade instauradora, devidamente fun-
damentada, será aposta nos autos, após a apreciação do processo e de
toda prova produzida, das razões de defesa e do Relatório do Conse-
lho, no prazo de 15 (quinze) dias da data do relatório.
Decisão
§ 1º – A autoridade instauradora, após minuciosa análise, apreciando
o proposto no relatório, as provas produzidas e as argumentações adu-
zidas pela defesa, emitirá sua decisão, não podendo limitar-se a decla-
rar a concordância ou não com o relatório do Presidente.
Fatos aalheios
VARINDREM "CD. Fatos alheios
§ 2º – A autoridade instauradora não deverá abordar fatos ou cir-
cunstâncias que, embora do seu conhecimento, não constem dos
autos.
Conteúdo da decisão
Artigo 200 – Concordando ou discordando no todo ou em parte com
o relatório do Conselho, a autoridade instauradora, obrigatoriamente,
declarará se a acusação é procedente, procedente em parte ou impro-
cedente, observando o disposto no artigo 195 destas Instruções.
146
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

Impossibilidade de qualquer medida puunitiva


VARINDREM "CD. Impossibilidade de qualquer medida pu-
nitiva
Parágrafo único – Qualquer que seja a conclusão da autoridade ins-
tauradora, nenhuma medida poderá ser tomada até a decisão final do
processo pelo Comandante Geral.
Outras medidas complemeentares
VARINDREM "CD. Outras medidas complementares
Artigo 201 – Se a autoridade instauradora verificar a existência de
algum fato passível de responsabilização penal e ou civil do militar
do Estado acusado, determinará a extração de cópias das peças que
contenham os elementos probatórios, adotará a providência perti-
nente ou remeterá à autoridade competente.
Publicidade da ddecisão
VARINDREM "CD. Publicidade da decisão
Artigo 202 – A decisão da autoridade instauradora deverá ser en-
viada no prazo de 3 (três) dias, para publicação em boletim.
Remessa dos autos
VARINDREM "CD. Remessa dos
Artigo 203 – Após a decisão, os autos serão imediatamente remetidos
ao Comandante Geral para decisão final, via Órgão Corregedor.
Parágrafo único – A autoridade instauradora, antes de realizar a re-
messa dos autos do Conselho de Disciplina, deverá apensar à contra-
capa do último volume a nota de corretivo atualizada do militar do
Estado acusado.
Seção VII
Da Decisão Final
Análise do proocesso
VARINDREM "CD. Análise do processo
Artigo 204 – (...)

147
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

§ 1º – O prazo para decisão final do Comandante Geral é o estabe-


lecido no artigo 83 do RDPM, contado do recebimento dos autos
pela Corregedoria PM.
Saneamento e diligências necesssárias
VARINDREM "CD. Saneamento e diligências necessárias
§ 2º – Existindo vícios a serem sanados ou diligências necessárias
no tocante à decisão final, o Comandante Geral, por intermédio da
Corregedoria PM, poderá determinar a restituição dos autos à au-
toridade instauradora, para investigações complementares, fi-
xando prazo de até 30 (trinta) dias, a contar do recebimento dos
autos.
§ 3º – Atendendo convocação do Corregedor PM, os membros do
Conselho de Disciplina e o Oficial de Justiça e Disciplina da Unidade
que instaurou o processo regular deverão comparecer à Corregedoria
PM para receber orientações, ou qualquer outro documento relacio-
nado à apuração.
Da ddecisão
VARINDREM "CD. Da decisão
Artigo 205 – O Comandante Geral, em ato motivado, decidirá, em
instância administrativa final, mantendo ou reformando a decisão
anterior, podendo:
I – arquivar o processo, caso não reste provado a incapacidade mo-
ral do acusado por inexistência da transgressão ou existência de
causa de justificação;
(...)
III – decidir pela reforma administrativa disciplinar, pela demissão
ou pela expulsão, do acusado;
IV a VI – REVOGADOS.
Publicidade da decisão final
Artigo 206 – Ementa da decisão final será publicada em Boletim
Geral e transcrita no Assentamento Individual do militar do Estado
148
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

acusado.
Parágrafo único – No caso de aplicação de sanção disciplinar de
reforma administrativa disciplinar, demissão ou expulsão, ementa
da decisão final será publicada em Diário Oficial do Estado, ge-
rando a partir de então seus efeitos.
(...)
Propositura da medida
VARINDREM "CJ. Propositura da
Artigo 251 – (...)
Agregação disciplinar
Parágrafo único – Sendo unânime a decisão de procedência de
acusação, o Presidente do Conselho remeterá cópia do relatório ao
Comandante Geral que decidirá pela aplicação das medidas da
agregação disciplinar constantes do artigo 74 do RDPM.
(...)
2. Ficam revogados todos os modelos constantes no anexo I das
I-16-PM.
3. A Corregedoria PM deverá disponibilizar na Intranet da Corpora-
ção os modelos e formulários de utilização obrigatória e necessários à
prática dos atos previstos nas I-16-PM.
4. Ficam revogadas as disposições em contrário.

São Paulo, de de 2001.

RUI CESAR MELO


Coronel PM – Comandante Geral

Responsável pela lavratura do ato Responsável pela conferência do ato

149
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-003/305/01

Sérgio Teixeira Alves José Vasconcellos Filho


Major PM – Presidente da Comissão Coronel PM - Corregedor

150
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública


Policia Militar do Estado de São Paulo
Corregedoria da Polícia Militar

PORTARIA DO CMT G Nº CORREGPM-


004/305/01
O Comandante Geral da Polícia Militar, no uso das atribuições ins-
critas no artigo 88 da Lei Complementar 893, de 09 de março de
2001, que instituiu o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar –
RDPM, baixa, neste ato, instruções necessárias à interpretação, ori-
entação e fiel aplicação do disposto no novo Regulamento, comple-
mentando as Portarias do CMT G CORREGPM-001/305/01 e
CMT G CORREGPM-002/305/01.
A publicação de todo ato administrativo disciplinar deverá ser
feita imediatamente após sua prática, sendo de responsabilidade
da autoridade que o praticou e do respectivo Comandante de Uni-
dade que tiver a atribuição de publicar Boletim Interno.
Para a publicação de decisão de Procedimento Disciplinar (Enqua-
dramento Disciplinar) o encarregado de elaboração da nota para bo-
letim deverá observar, no que couber, os modelos de texto para pu-
blicação constantes no anexo III à presente Portaria.
Ficam revogadas as disposições contidas no item 15 do Boletim
Geral nº 47, de 10Mar94, e no item 1 do Boletim Geral nº 94, de
20Mai97, referentes à apuração de transgressão disciplinar prati-
cada por militar do Estado inativo.
Ficam revogados os formulários e modelos previstos no Anexo II
da Portaria do CMT G Nº CORREGPM-001/305/01, devendo ser
utilizados os formulários e modelos constantes no Anexo I à pre-
sente Portaria.
Fica revogado o rito do Procedimento Disciplinar transcrito no Anexo
III da Portaria do CMT G Nº CORREGPM-001/305/01, devendo ser
observado o rito constante no Anexo II à presente Portaria.
151
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

Os dispositivos do Regulamento Disciplinar a seguir transcritos de-


vem ser interpretados na forma das instruções que lhes seguem:
1. § 2º do artigo 11 – Para caracterização do disposto no § 2º do
artigo 11, não há necessidade de que haja vinculação funcional,
bastando a existência de superioridade hierárquica, conforme defi-
nição do artigo 3º do RDPM.
2. Artigo 18 – O pedido de conversão poderá ser formulado pelo
punido de forma parcial, ou seja, parte do total de dias da sanção
em cumprimento e parte em prestação de serviço extraordinário, e
a decisão da autoridade competente, nos termos do artigo 18 do
RDPM, ficará condicionada ao limite do pedido.
3. Artigo 18 – O pedido de conversão de Permanência Disciplinar
em serviço extraordinário, no caso de transferência e apresentação
do militar do Estado em outra Unidade, deverá ser decidido pela
nova autoridade que detenha poder disciplinar diretamente sobre o
militar do Estado sancionado.
4. Artigo 26 – Havendo necessidade de preservação da integridade
física do recolhido ou de terceiros, a prisão mencionada no artigo 26
do RDPM, atendidas as demais características estipuladas na Portaria
do Cmt G nº CORREGPM-001/305/01, poderá ser dotada de grades.
5. § 2º do artigo 36 – A reincidência específica somente ocorrerá
se, anteriormente, tiver sido praticada e sancionada transgressão
disciplinar enquadrada no mesmo item dos previstos no parágrafo
único do artigo 13 ou no mesmo dispositivo dos artigos 7º ou 8º
(combinado com o item 2 do §1º do artigo 12) do novo Regula-
mento Disciplinar, elidindo, assim, a utilização de sanções publica-
das na vigência dos Regulamentos Disciplinares anteriores.
6. Artigo 38 – Para fins de aferição do prazo prescricional, no en-
quadramento disciplinar deverá constar, obrigatoriamente, a data
exata do cometimento da transgressão ou, se não conhecida com
precisão, o período (datas inicial e final) em que teria sido prati-
cada, fundamentada em elementos dos autos.
7. Artigo 43 – O ato sancionatório não poderá ser aprovado pela
mesma pessoa que o aplicou, mesmo tendo sido praticado no
152
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

exercício de função distinta.


8. Artigos 43 e 86 – Todo oficial que exercer funções privativas de
Coronel ou Tenente Coronel (Chefes de Departamento, de Seção do
EM/PM, de Estado Maior de Unidade Operacional etc.) tem compe-
tência para prática dos atos próprios de Comandante de Unidade.
9. Artigos 56 a 61 – No caso de transferência e apresentação do
militar do Estado em outra Unidade, o recurso disciplinar deverá
ser encaminhado pelo canal hierárquico-funcional e decidido pela
autoridade que aplicou ou aprovou a sanção, ou por seu substituto
legal no exercício da função.
10. Artigo 85 – Na hipótese da data exata da transgressão disciplinar
ser desconhecida, deve-se tomar como data inicial do prazo prescrici-
onal o último dia do período em que teria sido ela praticada.
11. Todos os prazos previstos pelo RDPM contam-se de modo con-
tínuo, atendidas as seguintes regras:
a. o cumprimento de sanção (§ 1o do artigo 52 do RDPM) e reco-
lhimento disciplinar (§ 4o do artigo 26 do RDPM) começam a con-
tar a partir do momento em que houver o início do cumprimento ou
recolhimento;
b. os demais prazos, começam a correr a partir da data da cientifi-
cação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e inclu-
indo-se o do vencimento; e
c. considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte,
se o vencimento cair em dia em que não houver expediente ou este
for encerrado antes da hora normal.
Ficam alteradas as instruções contidas na Portaria do Cmt G nº
CORREGPM-001/305/01, na seguinte conformidade:
1. Na instrução inserida após o disposto no §1º do artigo 18,
onde se lê: A juízo do Comandante da Unidade, a sanção dis-
ciplinar igual ou inferior à 5 (cinco) dias poderá ser parcial-
mente convertida em prestação extraordinária de serviço, isto
é, parte em permanência disciplinar e parte em serviço extra-
ordinário, leia-se: A juízo da autoridade competente para deci-
dir do pedido de conversão, a sanção disciplinar igual ou
153
PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

inferior à 5 (cinco) dias poderá ser parcialmente convertida em


prestação extraordinária de serviço, isto é, parte em perma-
nência disciplinar e parte em serviço extraordinário.
2. Na instrução inserida após o disposto no §4º do artigo 18, onde se
lê: o pedido de conversão impede a reconsideração apenas quanto à
sanção aplicada, ficando possibilitada, ainda, a reconsideração quanto
à negativa da conversão, leia-se: o pedido de conversão impede o pe-
dido de reconsideração da sanção aplicada, ficando possibilitada, en-
tretanto, a representação quanto à negativa da conversão.
3. Na instrução inserida após o disposto no §1º do artigo 21, onde se
lê: A autoridade que entender necessária a aplicação da pena de deten-
ção deverá remeter a documentação diretamente àquela prevista no
"caput" deste artigo, sem passagem pelas autoridades intermediárias,
leia-se: A autoridade que entender necessária a aplicação da pena de
detenção deverá remeter a documentação àquela prevista no "caput"
deste artigo, atendendo ao canal hierárquico-funcional.
4. Na instrução inserida após o disposto no §2º do artigo 85, onde
se lê: A interrupção deverá gerar o reinício da contagem do prazo
prescricional, leia-se: A interrupção terá efeito de suspensão do
prazo prescricional até a decisão final do recurso.
Publique-se. Cumpra-se.

São Paulo, ____ de __________________ de 2001

RUI CESAR MELO


Coronel PM – Comandante Geral

Responsável pela lavratura do ato Responsável pela conferência do ato

Sérgio Teixeira Alves José Vasconcellos Filho


Major PM – Presidente da Comissão Coronel PM - Corregedor

154
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública


Policia Militar do Estado de São Paulo
Corregedoria da Polícia Militar

ANEXO I À PORTARIA DO CMT G Nº CORRE-


GPM-004/305/01

FORMULÁRIOS RELATIVOS AO REGULAMENTO


DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR

1. Termo Acusatório;
2. Enquadramento Disciplinar;
3. Pedido de Conversão de Sanção de Permanência Disciplinar;
4. Registro de Informações de Punições de Oficiais;
5. Continuação do Registro de Informações de Punições de Oficiais;
6. Nota de Corretivo;
7. Continuação da Nota de Corretivo;
8. Afastamento; e
9. Elogio Individual.

155
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

FORMULÁRIO PARA TERMO ACUSATÓRIO

156
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

FORMULÁRIO PARA ENQUADRAMENTO


DISCIPLINAR (FOLHA 1)

157
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

FORMULÁRIO PARA ENQUADRAMENTO


DISCIPLINAR (FOLHA 2)
ENQUADRAMENTO DISCIPLINAR - PROCEDIMENTO DISCIPLINAR Nº _______ / _____ / ______ . FOLHA 02

E N Q U AD RAME N TO (C ON TI N UAÇÃO )
R AZ ÕE S D E D E FE SA

PR O VA S O B T ID AS

MOT IV AÇ ÃO D A D EC IS ÃO

CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES ARTIGO 35, INCISOS: CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES ARTIGO 36 , INCISOS:

I II III IV V VI VII VIII. I II III IV V VI VII § 3º DO ART. 11.

158
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

FORMULÁRIO PARA ENQUADRAMENTO


DISCIPLINAR (FOLHA 3)

159
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

FORMULÁRIO PARA ENQUADRAMENTO


DISCIPLINAR (FOLHA 4)
ENQUADRAMENTO DISCIPLINAR - PROCEDIMENTO DISCIPLINAR Nº _______ / _____ / ______ . FOLHA 04

D E C I S Ã O - OFICIAL NA FUNÇÃO DE CORONEL


QUANTO À SANÇÃO APLICADA:

APROVO. RETIFICO. ANULO. ATENUO E APLICO A SANÇ ÃO ABAIXO. AGRAVO E APLICO A SANÇÃO ABAIXO.

DECIDO PELA INEXISTÊNCIA DE TRAN SGRESSÃO DISCI PLINAR.

JUSTIFICO, COM BASE N O ART. 34, INCISO(S) I II III IV V.

DEIXO DE APLICAR A SANÇÃO, DECIDIN DO PELA INSTAURAÇÃO DE PROCESSO REGULAR.

APLICO A SANÇÃO SEGUINTE :

ADVERTÊNCIA. REPREENSÃO. PERMANÊNCIA DISC IPLIN AR DE __________ DIA (S). DETENÇ ÃO DE __________ DIA (S).

MOTI VA Ç ÃO D O A TO

DATA ASSINATU RA E C ARIMBO

D E C I S Ã O - CORONEL FUNCIONALMENTE SUPERIOR


QUANTO À SANÇÃO APLICADA:

APROVO. RETIFICO. ANULO. ATENUO E APLICO A SANÇ ÃO ABAIXO. AGRAVO E APLICO A SANÇÃO ABAIXO.

DECIDO PELA INEXISTÊNCIA DE TRAN SGRESSÃO DISCI PLINAR.

JUSTIFICO, COM BASE N O ART. 34, INCISO(S) I II III IV V.

DEIXO DE APLICAR A SANÇÃO, DECIDIN DO PELA INSTAURAÇÃO DE PROCESSO REGULAR.

APLICO A SANÇÃO SEGUINTE :

ADVERTÊNCIA. REPREENSÃO. PERMANÊNCIA DISC IPLIN AR DE __________ DIA (S). DETENÇ ÃO DE __________ DIA (S).

MOTI VA Ç ÃO D O A TO

DATA ASSINATU RA E C ARIMBO

P U B LI CAÇÃO C I ÊN CIA D A DEC ISÃO


DATA HORA RE DC

ASSINAT URA DO ACUSADO

PUBLICADO EM _____/ _____/ ______ BOL ______ Nº _____.

160
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

FORMULÁRIO PARA PEDIDO DE CONVERSÃO

161
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

FORMULÁRIO PARA RIPO (FOLHA 1)

162
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

FORMULÁRIO PARA RIPO (FOLHA 2)


AD V ER TÊN CIAS
DATA DA C IÊNCIA DA
OPM NOTA DE CULPA
ADVERTÊNCIA

C ON TR OL E
DATA OPM
FOI ADICIONADA A ESTE FORMU LÁRIO A FOLHA 02.
POSTO/GRAD RE DC NOME DE GUERRA ASSIN ATURA

163
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

FORMULÁRIO PARA CONTINUAÇÃO DO RIPO


(FOLHA 1)

164
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

FORMULÁRIO PARA CONTINUAÇÃO DO RIPO


(FOLHA 2)
AD V ER TÊN CIAS
DATA DA C IÊNCIA DA
OPM NOTA DE CULPA
ADVERTÊNCIA

C ON TR OL E
DATA OPM
FOI AD ICION ADA A ESTE FORMULÁRIO A FOLHA ___.
POSTO/GRAD RE DC NOME DE GUERRA ASSIN ATURA

165
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

FORMULÁRIO PARA NOTA DE CORRETIVO (FOLHA 1)

166
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

FORMULÁRIO PARA NOTA DE CORRETIVO (FOLHA 2)

S ANÇ ÕE S
DATA DA PUBLIC/ BOL OU
OPM NOTA DE CULPA
CIÊNCIA DE ADVERTÊNCIA

C ON TR OL E
DATA OPM
FOI ADICIONADA A ESTE FORMU LÁRIO A FOLHA 02.
POSTO/GRAD RE DC NOME DE GUERRA ASSIN ATURA

167
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

FORMULÁRIO PARA CONTINUAÇÃO DE NOTA DE


CORRETIVO (FOLHA 1)

168
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

FORMULÁRIO PARA CONTINUAÇÃO DE NOTA DE


CORRETIVO (FOLHA 2)
S ANÇ ÕE S
DATA DA PUBLIC/ BOL OU
OPM NOTA DE CULPA
CIÊNCIA DE ADVERTÊNCIA

C ON TR OL E
DATA OPM
FOI AD ICION ADA A ESTE FORMULÁRIO A FOLHA ___.
POSTO/GRAD RE DC NOME DE GUERRA ASSIN ATURA

169
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

FORMULÁRIO PARA PEDIDO DE AFASTAMENTO

170
ANEXO I À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

FORMULÁRIO PARA ELOGIO INDIVIDUAL

171
ANEXO II À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública


Policia Militar do Estado de São Paulo
Corregedoria da Polícia Militar

ANEXO II À PORTARIA DO CMT G Nº


CORREGPM-004/305/01

MODELOS DE TEXTO DE DECISÃO PARA


PUBLICAÇÃO EM BOLETIM

NOTA DE CULPA
Por ter o _(posto/graduação)_ PM ____(nome completo)____, da
_(OPM)_, consoante o apurado no PD nº __________, faltado ao
serviço de guarda do Quartel do dia 10 de Março de 2001, para o
qual estava prévia e nominalmente escalado (nº 75 do parágrafo
único do art. 13, sem atenuantes do art. 35 e com a agravante do
inc. III do art. 36, tudo do RDPM, transgressão grave). Aplico a
sanção de Permanência Disciplinar por 4 dias.
NOTA DE JUSTIFICAÇÃO
Por ter o _(posto/graduação)_ PM ____(nome completo)____, da
_(OPM)_, consoante o apurado no PD nº __________,, faltado ao
serviço de guarda do Quartel do dia 11 de Março de 2001, para o
qual estava prévia e nominalmente escalado (nº 75 do parágrafo
único do art. 13). Justifico a falta disciplinar por reconhecer que sua
atitude encontra amparo no disposto no inc. I (ou II, ou III, ou IV,
ou V) do art. 34 do RDPM.
NOTA DE INSTAURAÇÃO DE PROCESSO REGULAR
Vistos e analisados os autos do PD nº ___________, a que respon-
deu o _(posto/graduação)_ PM ____(nome completo)____, da
172
ANEXO II À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

_(OPM)_, restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar


de natureza grave, tipificada no nº 2 do § 1º do art. 12, c.c. o inc.
___ do art. 8º, incidindo, ainda, no nº 3 do § 2º do art. 12 e nº ___
do art. 13, tudo do RDPM, falta passível de apreciação à luz do art.
22 (ou 23, ou 24) do RDPM, razão pela qual deixo de aplicar a
punição e proponho a (decido pela) instauração de processo regular.
NOTA DE ARQUIVAMENTO
Vistos e analisados os autos do PD nº __________, a que respondeu
o _(posto/graduação)_ PM ____(nome completo)____, da _(OPM)_,
verificou-se que (citar a situação motivadora: não restou caracteri-
zada a falta disciplinar descrita na peça acusatória, o acusado foi
expulso, o acusado foi demitido, o acusado foi exonerado a pedido,
o acusado foi transferido de OPM, o acusado faleceu, ocorreu a
prescrição da pretensão punitiva da Administração etc.) no curso
do procedimento disciplinar, razão pela qual decido (lançar a deci-
são: pela inexistência de transgressão e conseqüente arquivamento
dos autos, pelo arquivamento do feito face a perda de objeto, pela
extinção da punibilidade pela morte do agente, pela prescrição da
punibilidade, pela remessa dos autos ao atual Cmt do miliciano,
face a competência disciplinar para decidir sobre a matéria etc.).

173
ANEXO III À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública


Policia Militar do Estado de São Paulo
Corregedoria da Polícia Militar

ANEXO III À PORTARIA DO CMT G Nº


CORREGPM-004/305/01

RITO DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR A QUE SE RE-


FEREM OS ARTIGOS 27 A 29 DO REGULAMENTO DIS-
CIPLINAR
Hipóteses de cabimento
Artigo 1º – As transgressões disciplinares que, por sua natureza e
complexidade, não exigirem a instauração de Sindicância, de Pro-
cesso Administrativo Disciplinar, de Conselho de Disciplina ou de
Conselho de Justificação serão apuradas por meio do Procedimento
Disciplinar a que se referem os artigos 27 a 29 do Regulamento
Disciplinar da Polícia Militar.
Conhecimento da transgressão
Artigo 2º – A comunicação disciplinar, ou qualquer documento le-
gal não anônimo que noticie a prática de transgressão disciplinar,
deve ser dirigida à autoridade policial-militar competente, no prazo
de 5 (cinco) dias.
Conteúdo da comunicação disciplinar
§ 1º – A comunicação disciplinar deve ser clara, concisa e precisa,
contendo os dados capazes de identificar as pessoas ou coisas en-
volvidas, o local, a data e a hora do fato, além de caracterizar as
circunstâncias que o envolveram, bem como as alegações do fal-
toso, quando presente e ao ser interpelado pelo signatário das razões
da transgressão, sem tecer comentários ou opiniões pessoais.
Dispensa da comunicação disciplinar
§ 2º – Quando a transgressão disciplinar ocorrer na presença da
174
ANEXO III À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

autoridade competente, for contra esta ou a ela chegar ao conheci-


mento por qualquer veículo idôneo de comunicação social, dis-
pensa-se o documento citado no “caput”.
Transgressão praticada por inativo
§ 3º – Na hipótese da transgressão disciplinar ter sido praticada por
militar do Estado inativo, a documentação mencionada no “caput”
deve ser remetida ao Comandante Geral, no caso do faltoso ser Ofi-
cial, ou ao Subcomandante PM, no caso do faltoso ser Praça, por
intermédio da Corregedoria PM.
Instrução preliminar de transgressão praticada por inativo
§ 4º – Sempre que possível, antes de efetuar a remessa prevista no
parágrafo anterior, o Comandante da Unidade responsável pela área
da ocorrência deverá formalizar os atos, apurando o ocorrido e jun-
tando a manifestação preliminar do inativo faltoso.
Recolhimento disciplinar
Artigo 3º – Presente uma das excepcionais hipóteses de aplicação de
recolhimento disciplinar, poderá ser aplicada a medida, nos termos do
artigo 26 do RDPM, sem prejuízo da elaboração imediata dos docu-
mentos, despachos e decisões explicitados nesta norma.
Análise preliminar
Artigo 4º – Por meio de despacho motivado, a autoridade compe-
tente realizará análise preliminar, decidindo:
I – restituir à origem para complementação de dados, se possível,
caso não tenha sido observado o previsto no § 1º do artigo 2º;
II – arquivar, caso presente uma das causas de justificação do artigo
34 do RDPM ou no caso da inexistência de transgressão disciplinar,
devendo deste ato ser cientificado o militar do Estado faltoso e o
signatário da comunicação disciplinar;
III – encaminhar ao militar do Estado faltoso, para que se manifeste
preliminarmente sobre os fatos, no prazo máximo de 3 (três) dias;
ou
175
ANEXO III À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

IV – formular acusação, sem manifestação prévia do militar do Es-


tado faltoso, caso haja elementos de convicção suficientes para ado-
ção desse procedimento, devendo tal circunstância ser objeto de re-
gistro no Termo Acusatório.
Termo acusatório. Prazo para elaboração
Artigo 5º – A autoridade competente, ao receber a manifestação pre-
liminar por escrito do militar do Estado acusado e considerando prati-
cada a transgressão disciplinar, elaborará Termo Acusatório, no prazo
de 5 (cinco) dias, no qual descreverá e tipificará a conduta nos precei-
tos do RDPM, zelando pela clareza e precisa delimitação e indicando
o rol de testemunhas, se houver.
Apresentação de defesa
Artigo 6º. – O prazo para entrega de defesa escrita é de 5 (cinco) dias,
a contar da ciência e do recebimento do Termo Acusatório pelo militar
do Estado acusado.
Requerimentos da defesa
§ 1º – Apresentada a defesa, a autoridade atenderá aos requerimen-
tos, se pertinentes.
Ausência de requerimentos da defesa. Confissão
§ 2º – A ausência de requerimentos da defesa ou a confissão permi-
tirá à autoridade competente passar diretamente à fase de julga-
mento, acarretando na imediata solução, observando-se, contudo, o
disposto no inciso IV do artigo 8º desta norma.
Prazo para a solução. Prorrogação de prazo
Artigo 7º – O prazo para solução do Procedimento Disciplinar é de
30 (trinta) dias, incluindo-se neste a instrução, podendo ser prorro-
gado por mais 15 (quinze) dias, motivando tal ato no enquadra-
mento disciplinar.
Instrução do Procedimento Disciplinar
Artigo 8º – Para a instrução do Procedimento Disciplinar, deverá
ser observado, no que couber, o seguinte:
176
ANEXO III À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

Delegação da instrução
I – observadas as regras da hierarquia, a autoridade competente po-
derá delegar a instrução do Procedimento Disciplinar, por despa-
cho, a Oficial, Praça Especial ou, excepcionalmente, a Subtenente
ou Sargento, neste caso motivadamente e quando o faltoso for Cabo
ou Soldado.
Horário dos atos procedimentais
II – os atos procedimentais serão públicos e poderão ser realizados
em qualquer horário, procurando-se evitar prejuízo ao serviço a que
o militar do Estado acusado deva concorrer.
Ampla Defesa e Contraditório. Atos probatórios
III – os atos probatórios serão realizados na presença do militar do
Estado acusado ou do seu defensor, sendo a qualquer deles permi-
tido perguntar e reperguntar às testemunhas, por intermédio do Pre-
sidente, de tudo, mantendo-se registros escritos.
Verdade real
IV – o imperativo da busca da verdade real obriga a se considerar,
em defesa do militar do Estado acusado, todo argumento que, por
inépcia ou outra razão, não tenha sido usado, mas que seja de co-
nhecimento.
Intimação do acusado e seu defensor
V – o acusado e seu defensor constituído deverão ser intimados da
realização de todos os atos do Procedimento Disciplinar, por meio de
correspondência registrada, publicação em Diário Oficial ou publici-
dade pessoal certificada nos autos, com a advertência de que o não
comparecimento do militar do Estado acusado ou do seu defensor im-
portará na realização do ato sem a sua presença.
Falta de comparecimento justificada
VI – na hipótese de falta de comparecimento justificada do militar
do Estado acusado e de seu defensor, o Presidente adiará o ato do
Procedimento Disciplinar por uma única vez, constando nos autos.
177
ANEXO III À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

Falta de comparecimento injustificada


VII – na hipótese de falta de comparecimento injustificada do militar
do Estado acusado e de seu defensor a ato do Procedimento Discipli-
nar, o Presidente designará como defensor “ad hoc” um Oficial, Praça
Especial, Subtenente ou Sargento, constando nos autos.
Designação de defensor dativo
VIII – se a falta de comparecimento do militar do Estado e de seu
defensor constituído persistir, deverá ser designado defensor dativo,
fazendo constar nos autos.
Nulidade
IX – a nulidade de ato somente será declarada se houver efetiva
demonstração de prejuízo à defesa ou à Administração, devendo
qualquer incidente nesse sentido ser resolvido de plano, com regis-
tro obrigatório nos autos.
Rejeição de requerimentos protelatórios
X – no curso da instrução do procedimento disciplinar, a autoridade
competente ou o Presidente indeferirá, motivadamente, o requeri-
mento de qualquer prova ilegal, tumultuária, impertinente ou pro-
telatória.
Declaração de sigilo
XI – a autoridade competente ou o Presidente poderá, por conveniência
da disciplina, da ordem pública ou da ordem administrativa militar, de-
clarar sigiloso o Procedimento Disciplinar, garantida sempre a presença
do militar do Estado acusado e/ou do seu defensor.
Suspensão do prazo do Procedimento Disciplinar
XII – nos casos de extravio ou de gozo de afastamento regulamen-
tar do militar do Estado acusado, o prazo do Procedimento Disci-
plinar ficará suspenso, dando prosseguimento à sua contagem no
dia útil seguinte ao término do afastamento.
Inatividade de militar do Estado acusado
XIII – na hipótese de transferência do militar do Estado acusado
178
ANEXO III À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

para a inatividade, mesmo que temporária, o procedimento terá seu


curso normal, no entanto, a solução competirá às autoridades men-
cionadas nos incisos II e III do artigo 31 do RDPM.
Aditamento do Termo Acusatório
Artigo 9º – O Termo Acusatório poderá ser aditado antes do julga-
mento, tornando-se obrigatória a execução do Procedimento Discipli-
nar, em relação à nova imputação.
Impossibilidade de uso da defesa contra o militar do Estado
acusado
Parágrafo único. Nenhum argumento usado pelo militar do Estado
acusado, em sua defesa, quando apresentado em termos respeitosos,
poderá ser objeto de aditamento do Termo Acusatório ou de nova
acusação disciplinar, salvo se capcioso, fútil ou claramente estra-
nho ao fato motivador do procedimento.
Alegações finais de defesa. Prazo. Vistas dos autos.
Artigo 10 – Instruído o Procedimento Disciplinar, o prazo para
apresentação das alegações finais de defesa será de 5 (cinco) dias,
assegurado, durante esse período, vistas dos autos em cartório.
Não apresentação de alegações finais de defesa
Parágrafo único. Caso não tenham sido apresentadas as alegações
finais de defesa no prazo estipulado neste artigo, o Presidente de-
verá nomear defensor “ad hoc” para apresentá-las, obedecendo-se
o mesmo prazo.
Relatório do Presidente
Artigo 11 – O Presidente emitirá relatório sobre as provas produ-
zidas, manifestando-se sobre a existência ou não da transgressão
disciplinar imputada, encaminhando o Procedimento Disciplinar à
autoridade competente para julgamento e solução.
Julgamento e Solução
Artigo 12 – A autoridade competente julgará com base nos elementos
de convicção existentes nos autos e na verdade real, emitindo a
179
ANEXO III À PORTARIA DO CMT G CORREGPM-004/305/01

solução, escrita e motivada, preenchendo o enquadramento disciplinar


(planilha PM-C-117-A), para a devida publicação.
Avocação do Procedimento Disciplinar
Artigo 13 – As autoridades funcionalmente superiores à instaura-
dora poderão avocar o Procedimento Disciplinar, declarando os
motivos em despacho nos autos.
Ciência ao signatário da comunicação
Artigo 14 – O signatário da comunicação disciplinar deverá ser ci-
entificado da solução, após a aprovação do ato disciplinar, no prazo
máximo de 90 (noventa) dias, a contar da data da comunicação dis-
ciplinar.
Aplicação das I-16-PM
Artigo 15 – Aplica-se, no que couber, a parte geral das I-16-PM.

180
CTV Sociedade de Advogados S/C

A globalização da economia e a abertura do mercado nacional trazem


para as empresas inúmeras consequências na área jurídica. São novas
relações com o exterior, que exigem permanente sintonia com a atuali-
dade e soluções cada vez mais rápidas. E, para receber respostas mais
eficientes e inovadoras, é fundamental contar com a melhor assessoria.
A CTV Sociedade de Advogados S/C, tem como objetivo encon-
trar as mais diversas soluções para empresas e corporações nacio-
nais e multinacionais. Através da reorganização societária, planeja-
mento tributário, auditoria trabalhista e consultoria empresarial, pro-
porciona aos clientes novos caminhos e possibilidades. Ou seja, a con-
sultoria especializada encontra soluções jurídicas nas divisões conten-
ciosa e não-contenciosa para empresas e pessoas físicas nas áreas Tri-
butária, Societária, Comercial, Trabalhista, Cível, Governamentais,
Internacionais e de Meio Ambiente.
Os serviços oferecidos priorizam os aspectos financeiros da área
empresarial, proporcionando aos clientes um resultado altamente
positivo na relação custo-benefício. Por todos estes motivos, o
custo de uma assessoria como esta é considerado um verdadeiro
investimento, de retorno rápido e lucrativo para as empresas.
TRABALHISTA
 CONSULTORIA PREVENTIVA
Orienta sobre a forma de interpretar a Legislação, buscando verificar
conflitos normativos, novas normas e acordos coletivos. Criam-se,
então, condições para que se apliquem as Leis Trabalhistas com se-
gurança.
 PARECERES E PROJETOS ESPECIAIS
Elaboração de pareceres personalizados para questões jurídico-tra-
balhistas de maior complexidade, bem como, implantação de
181
CTV Sociedade de Advogados

projetos especiais para instrução de defesas judiciais; ferramenta


gerencial para abertura de empresas, para alteração de estrutura ju-
rídica e para alteração de objeto social; assessoramento na implan-
tação de Plano de Participação em Resultados; Terceirização de
Serviços; e, Quateirização.
 AUDITORIA
Análise periódica da empresa, visando a verificação dos procedi-
mentos legais, nas seguintes áreas: Departamento Pessoal; Medi-
cina e Segurança do Trabalho; Previdenciária; Folha de Pagamento;
Benefícios; Encargos; Rotinas de RH etc. O procedimento deste
serviço inclui diagnóstico, aconselhamento e execução.
 ASSESSORIA EM RELAÇÕES SINDICAIS
Assistência e assessoramento à empresa nas negociações sindicais,
bem como, participação nas reuniões convocadas pelas entidades
representativas, ou pelo MT.
 CONTENCIOSO
Completa assessoria e acompanhamento de processos trabalhistas
de qualquer natureza, inclusive em dissídio coletivo, em qualquer
instância. Atuação junto à ação fiscalizadora trabalhista, inclusive
em matéria de Segurança do Trabalho e Previdenciária.
SOCIETÁRIO
 REESTRUTURAÇÃO
O Projeto de Reestruturação societária tem por objetivos maximizar
a disponibilidade dos recursos da empresa; racionalizar a carga tri-
butária; proteger o patrimônio empresarial e dos sócios e proteger
o cadastro fiscal e financeiro da empresa.
O planejamento é executado com apoio dos níveis de diretoria da
empresa e através de análise personalizada de todo movimento ope-
racional e negocial da empresa e de seus sócios.
Objetiva, também, no caso de empresas familiares, preparar a cor-
poração para a sucessão na empresa, inclusive com o necessário
apoio psicológico.
182
CTV Sociedade de Advogados

 CONSULTORIA E ASSESSORIA
Verificação e planejamento da melhor forma de organização da em-
presa. Proporciona redução de riscos e melhoria de resultados, atra-
vés de reorganização contratual e societária, abertura de “holdings”,
“off shores” etc.
CÍVEL E COMERCIAL
 CONSULTORIA NA ANÁLISE
E ELABORAÇÃO DE CONTRATOS
Avaliação de todos os contratos da empresa, de natureza cível ou comer-
cial, no intuito de dar segurança jurídica às relações negociais. Reduz os
problemas com fornecedores e clientes e funciona como retaguarda de
eventuais problemas relativos ao Código de Defesa do Consumidor.
 CONSULTORIA IMOBILIÁRIA
Resguarda juridicamente os problemas advindos das negociações de
implantação de novos projetos comerciais e industriais. Utiliza a aná-
lise pormenorizada das questões de ambiente, localizações, tributá-
rias e trabalhistas.
 JUIZO ARBITRAL
Assessoria empresarial destinada a solucionar rapidamente os pro-
blemas e evitar a demora no Poder Judiciário. Assessoramento na
contratação com previsão de solução das questões controversas.
ADMINISTRAÇÃO DE PASSIVO
 TRIBUTÁRIO
Determinação de procedimentos e orientações ao cliente, dentro de
uma filosofia, previamente acordada, na tomada de decisão consci-
ente. Tem por objetivo a administração legal de passivo tributário,
passando sua gestão à CTV Consultoria Jurídico – Empresarial.
Os procedimentos de discussão deste passivo são administrativos e
judiciais, através de impugnações de atos fiscais; ações declarató-
rias; ações anulatórias, embargos, etc. Em geral, as discussões de
débitos vencidos são com referência: ao tributo em si; às multas
183
CTV Sociedade de Advogados

moratórias; aos juros inconstitucionais; às taxas aplicadas; aos ín-


dices de Correção Monetária. Os procedimentos adotados visam
diminuir o perfil da dívida e alongar, no tempo, o seu pagamento.
Tudo isso gera, como conseqüência, melhor administração dos re-
cursos, a gestão empresarial e o fluxo de caixa.
 BANCÁRIO
Compreende a análise e a propositura de ações judiciais, visando a discu-
ção de contratos do âmbito financeiro. Tem por objetivo minimizar o per-
fil de endividamento bancário, através da discussão de sua composição e
sua prolongação no tempo. A discussão judicial do Passivo Bancário
abrange os acréscimos cobrados pelas instituições financeiras, tais como
: juros extorsivos (anatocismo) acima do limite constitucional, multas ele-
vadas quando de eventuais inadimplementos, taxas não previstas contra-
tualmente, bem como cláusulas contratuais abusivas.
No mesmo objetivo, o trabalho desenvolvido poderá ser feito em
nível administrativo, direto com a instituição financeira envolvida.
Assim, com uma análise criteriosa, amigável ou judicial, consegue-
se a redução do montante dos valores que compõem a pendência
existente.
TRIBUTÁRIO
 CONSULTORIA PREVENTIVA
Serviço altamente especializado que busca a melhor performance de re-
sultados para o cliente. A orientação é transmitida pela análise porme-
norizada da situação colocada sob consulta na legislação, na doutrina e
na jurisprudência. O nosso diferencial se traduz na atuação pró-ativa,
que visa encontrar soluções antes que os problemas aconteçam.
 REVISÕES DE
PROCEDIMENTOS FISCAIS
Análise periódica na empresa, com objetivo de verificar as incidên-
cias nas várias espécies tributárias (direta e indireta), bem como no

184
CTV Sociedade de Advogados

IRPJ e CS. As revisões são planejadas a partir de um conhecimento


prévio do ambiente operacional e das transações da empresa. São
executadas em conjunto com o pessoal de níveis adequados do cli-
ente.
 ASSESSORIA
Com um atendimento personalizado, a assessoria concebe, no am-
biente da empresa, a cultura do planejamento estratégico tributário,
atraindo formação de comitês internos, onde são discutidos todos
os aspectos operacionais e negociais, visando, assim, a redução de
carga tributária.
 CONTENCIOSO
Solução de litígios, tais como: impugnações de autos de infração,
mandados de segurança, ações cautelares, compensatórias, declara-
tórias, anulatórias de débito fiscal, repetição de indébitos e embar-
gos.
 APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS
FISCAIS E RECUPERAÇÃO DE
DÉBITOS FISCAIS INDEVIDOS
Análise minuciosa nos procedimentos fiscais para detectar nos arqui-
vos fiscais das empresas eventuais créditos não aproveitados, além
de recuperar pagamentos indevidos, tais como: materiais intermedi-
ários e secundários; compras de comerciantes (50% do IPI); Ativo
Imobilizado; serviços em geral (energia elétrica, comunicações, fre-
tes, etc.); PIS Comércio e Industria; PIS Prestação de Serviços; Fin-
social; Cofins; INSS (pró-labore, autônomo e salário educação);
substituição tributária; multas e correção monetária etc.
 ASSESSORIA PENAL TRIBUTÁRIA
Acompanhamento na instauração de inquéritos penais tributários
provenientes dos crimes contra a ordem tributária, junto às reparti-
ções públicas. Orientação jurídica preventiva, com o objetivo de
evitar os riscos de instauração de inquéritos.

185
SOBRE O AUTOR
SOBRE O AUTOR
O Dr. Jeferson Camillo é paulista, natural de Bauru-SP, advo-
gado, escritor, jornalista, consultor de desenvolvimento pessoal e pro-
fissional, apresentador de TV, é Procurador Nacional da ASBRA (As-
sociação dos Policiais Civis, Militares e Funcionários Públicos dos Es-
tados Federativos do Brasil) desde sua fundação, em 10JAN96; foi De-
legado Geral do SINDCIESP (Sindicato dos Compositores e Intérpretes
do Estado de São Paulo), eleito para o cargo no período de 01Mar01 a
08Out05; e, foi membro da Comissão de Relações Corporativas e Ins-
titucionais da OAB/SP, para o triênio 2004/2006.
Formou-se bacharel em Direito pela FACULDADE DE DIREITO DE
BAURU – Instituição Toledo de Ensino. Advogado especializado nas
áreas administrativa, cível e trabalhista, com mais de 25 anos de expe-
riência em Direito Processual. Em 21Dez90 concluiu pós-graduação
"lato sensu" em Direito Processual Civil, pela FACULDADES METRO-
POLITANAS UNIDAS, a qual o habilitou para o magistério superior. E,
em 27Jun98, concluiu "mestrado" em filosofia, pela FACULDADE IN-
TEGRADA DE TEOLOGIA E FILOSOFIA FLUMINENSE, do Rio de Janeiro.
É membro da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil; e da AASP –
Associação dos Advogados de São Paulo.
Participou, juntamente com a ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRA-
SIL e a HARVARD LAW SCHOOL ASSOCIATION OF BRAZIL, do I ENCON-
TRO JURÍDICO INTERNACIONAL, na Harvard Law School, em Cam-
brige–MA, com a conferência "o direito na era da globalização", bem
como dos eventos jurídicos e culturais em Nova York – NY, no perí-
odo de 14 a 21 de maio de 2000.
É presidente da Editora LION'S e da CTV Sociedade de Advogados
S/C.
Jeferson apresentou o programa "Homens de Honra", que foi
exibido semanalmente pela TVA – Canal 72 e NET – Canal 9, no pe-
ríodo de maio de 2.002 a janeiro de 2.007; e, também apresentou de 2ª
a 6ª feira, das 19 às 22hs, o programa “Show de Estrelas e Você”,

187
SOBRE O AUTOR

transmitido pelo Sistema Digital de Televisão na D+ TV, sendo líder


de audiência no horário, e pode ser assistido pela “web”, no endereço
www.demaistv.com.br.
Jeferson Camillo é um conhecido escritor, educador e treinador
comportamental. É membro da "Casa do Poeta Maçom de São
Paulo"; do "Movimento Poético Mundial"; e, do "Movimento Poé-
tico em São Paulo". É autor de várias obras jurídicas, cientificas e
culturais, dentre as quais podemos destacar:
• MANUAL PRÁTICO DO PROCESSO TRABALHISTA,
ed. Jalovi Ltda., 1ª. ed. 1990 – esgotado;
• ADVOCACIA TRABALHISTA PRÁTICA – APRENDENDO
DOUTRINA E PRÁTICA MAIS RÁPIDO E EFICAZ, Ed. Lion's, 2ª ed.
- 1.998.
• DIREITO DO TRABALHO PERGUNTAS E RESPOS-
TAS – APRENDENDO TEMAS DO DIREITO DO TRABALHO MAIS
RÁPIDO E EFICAZ, Ed. Lion's, 1ª ed. - 1.998.
• DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMA-
NOS – NOVO NOME DA LIBERDADE E DA DEMOCRACIA, Ed. Li-
on's, 1ª ed. - 1.999.
• ANÁLISE EXEGÉTICA DO CREDO DOS APÓSTOLOS,
Ed. Lion's, 1ª ed., 1.999.
• JUSTIÇA MILITAR – MANUAL DE ESCLARECI-
MENTO SOBRE NORMAS E CONDUTAS DO POLICIAL
MILITAR – O BÊ-Á-BÁ DO PM, Ed. Lion's, 2ª ed., 2.001.
• DIREITO AUTORAL DOS MÚSICOS, COMPOSITO-
RES E INTÉRPRETES, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.001.
• COLEÇÃO A B C DAS LEIS DA PM – Vol. 1 – REGULA-
MENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR, Ed. Li-
on's, 1ª ed., 2.002.
• O ADVOGADO REAL TIME – UMA HISTÓRIA DE LIDE-
RANÇA PROFISSIONAL, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.007.

188
SOBRE O AUTOR

O Dr. Jeferson Camillo é um ávido leitor e ativo escritor, confe-


rencista e consultor de desenvolvimento pessoal e profissional. Já es-
creveu mais de uma dezena de Áudio Books a saber:
• CURSO SUPER ADVOGADO – O que não se ensina nas Fa-
culdades de Direito, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.002.
• CURSO HABEAS CORPUS NAS TRANSGRESSÕES DIS-
CIPLINARES – O Direito Legítimo de Ir, Vir e Permane-
cer, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.006.
• CURSO ADVOGADO – PROGRAMANDO-SE PARA
VENCER – As 7 Virtudes dos Vencedores, Ed. Lion's, 1ª ed.,
2.007.
• CURSO MAICOL — O Advogado que os clientes querem,
Ed. Lion's, 1ª ed., 2.007.
• AUTO-AJUDA SUCESSO – Como Conquistar o Resultado
Desejado, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.005.
• AUTO-AJUDA LIDERANÇA – Como Desenvolver suas Ha-
bilidades de Líder, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.005.
• AUTO-AJUDA LIÇÕES DE LIDERANÇA – Aprendendo as
Novas Regras de Liderança e Antecipando o Futuro, Ed. Li-
on's, 1ª ed., 2.005.
• AUTO-AJUDA CHAMADO À LIDERANÇA – Os 12 Princí-
pios que Transformarão sua Vida, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.005.
• AUTO-AJUDA A RODA DA FORTUNA – Desenvolvendo as Ha-
bilidades de Enriquecer e Prosperar, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.006.
• AUTO-AJUDA GENIALIDADE – Despertando o Gênio Den-
tro de Você, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.006.
• AUTO-AJUDA COMUNICAÇÃO & SUCESSO – Arte e Magia
do seu Sucesso Pessoal e Profissional, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.006.
• AUTO-AJUDA AUTO-ESTIMA – As 7 Estratégias da Cons-
trução do seu Poder Pessoal, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.006.
189
SOBRE O AUTOR

• AUTO-AJUDA NEGÓCIO & SUCESSO – Como se tornar


um Empreendedor Bem-Sucedido, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.007.
• AUTO-AJUDA LUCRO & NEGÓCIOS – As 3 Chaves do Ne-
gócio Surpreendentemente Eficaz, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.007.
• AUTO-AJUDA SUCESSO EM VENDAS – Como se tornar
um SuperVendedor, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.007.
• AUTO-AJUDA REALIZE SEUS SONHOS – Todo Sonho Le-
gítimo é Criador, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.007.
• AUTO-AJUDA COMO MODELAR A EXCELÊNCIA HU-
MANA – As 7 Chaves de Todo Sucesso, Ed. Lion's, 1ª ed.,
2.007.
• PERSONAL MIND DINHEIRO – Fazendo Fortuna Nesta
Vida, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.004.
• PERSONAL MIND PROSPERIDADE – Gerando Dinheiro em
sua Vida, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.004.
• PERSONAL MIND SAÚDE – A Revolução do Bem-Estar, Ed.
Lion's, 1ª ed., 2.004.
• PERSONAL MIND SAÚDE INTEGRAL – Desenvolvendo
uma Vida mais Saudável, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.004.
• PERSONAL MIND IMAGINAÇÃO – Dando Asas à sua Cria-
tividade Interior, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.004.
• PERSONAL MIND PODER PESSOAL – Criando uma Pode-
rosa Auto-Imagem, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.004.
• PERSONAL MIND SUCESSO – Aplicando a Autodisciplina
do Sucesso em sua Vida, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.004.
• PERSONAL MIND MAGIA DO AMOR – Despertando o
Amor em sua Vida, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.004.
• PERSONAL MIND PARE DE FUMAR – Eliminando a Com-
pulsão por Cigarro, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.006.

190
SOBRE O AUTOR

• PERSONAL MIND EMAGREÇA – Desperte o seu Corpo Ideal,


Ed. Lion's, 1ª ed., 2.006.
• PERSONAL MIND VOCÊ É ESPECIAL - Desperte seu Gi-
gante Interior, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.007.
• PERSONAL MIND VIVA FELIZ – Viva com Sucesso, Ed. Li-
on's, 1ª ed., 2.007.
• PERSONAL MIND ESTADO DE EXCELÊNCIA – Tenha
Hoje o Melhor Dia da sua Vida, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.007.
• PERSONAL MIND NERVOSO NUNCA MAIS – Conquis-
tando a Paz de Espírito, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.007.
• HISTÓRIAS & METÁFORAS ALÉM DA VIDA – Desvendando
o Segredo da Vida, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.007.
• HISTÓRIAS & METÁFORAS ESTÁ EM TI – Tudo de quanto
necessitas, Ed. Lion's, 1ª ed., 2.007.

Estes livros “Áudio Books” são destinados a advogados e a pes-


soas que buscam a excelência no seu desenvolvimento pessoal e profis-
sional, e isso reflete seu permanente interesse em ajudar pessoas a ex-
perimentarem menos tensão, mais equilíbrio “mente e corpo” e goza-
rem de melhor saúde graças a melhores referências da comunicação.
Finalmente, esclarecemos que o Dr. Jeferson Camillo é o coordenador
das atividades do INSTITUTO LION’S - DESENVOLVENDO E EXPAN-
DINDO DO POTENCIAL HUMANO que vem se destacando como empresa
de treinamento, consultoria e desenvolvimento de recursos humanos,
com uma ampla linha de serviços nas áreas de gerência, liderança situ-
acional, excelência no atendimento a clientes, desenvolvimento de equi-
pes de alto nível de desempenho, autoliderança, administração da mu-
dança, criação de uma visão corporativa e outras. Os materiais produzi-
dos pela LION’S abrangem vídeos, CDs, DVDs, áudio books, livros, ins-
trumentos de aprendizagem, manuais de instrutores e participantes, jo-
gos e outros recursos de aprendizagem.

191
CURSOS DO DR. JEFERSON CAMILLO
CURSOS DO Dr. JEFERSON CAMILLO
I – SUPER ADVOGADO
O objetivo do curso SUPER ADVOGADO é melhorar seu desempe-
nho nas relações pessoais e profissionais por meio de inéditas técnicas
de treinamento. Ao participar desse programa, de um modo estimulante
e interativo, você terá nova percepção de si mesmo e da maneira como
conduz sua vida.
Desenvolver novos recursos que produzirão excelentes resul-
tados de modo imediato e duradouro. Entre outras técnicas de
aprendizado, o SUPER ADVOGADO é baseado em:
• NEUROLINGÜÍSTICA (PNL), que constitui atualmente a
mais poderosa técnica de reestruturação mental. É a disci-
plina que ensina como utilizar seu cérebro de maneira a pro-
duzir os efeitos que você deseja.
• TÉCNICAS DE APRENDIZADO ACELERADO, baseadas nos
trabalhos do búlgaro Dr. GEORGI LOZANOV, com música es-
pecífica para a liberação da criatividade e da expansão men-
tal.
• TÉCNICAS DE PENSAMENTO LATERAL, desenvolvidas na
Inglaterra pelo Dr. DE BONO. Com essas técnicas, você será
capaz de utilizar bem os dois hemisférios cerebrais (direito
e esquerdo) e, dessa forma, aumentar o poder da mente.

II – O ADVOGADO REAL TIME


Vivemos em tempos de grandes e rápidas transformações. O co-
nhecimento humano cresce exponencialmente, os desafios são cada vez
maiores e o dia continua tendo 24 horas. A revolução industrial fez com
que nós mudássemos o modo de fazer as coisas neste planeta. E a revo-
lução digital está mudando o nosso modo de ser. E, infelizmente, o sis-
tema educacional não está preparado para acompanhar essa revolução
tecnológica, e até mesmo nas organizações que investem em programas
de treinamento, os ensinamentos costumam chegar obsoletos e com
193
CURSOS DO DR. JEFERSON CAMILLO

aplicabilidade limitada, uma vez que estão presos a conceitos antigos e


os indivíduos, em sua grande maioria, encontram dificuldades para
acompanhar as profundas transformações do mundo atual.
• EXCELÊNCIA PESSOAL
• INOVAÇÃO JURÍDICA EMPRESARIAL
• ANTECIPAÇÃO MERCADOLÓGICA
Baseando-se neste tripé, o Dr. Jeferson Camillo mostra neste trei-
namento, através de surpreendentes conceitos e revelações, o melhor
caminho para que você passe a atuar poderosamente como elemento
ativo, neste universo em mutação.

III – MENTE MAGRA CORPO MAGRO


Se você pesa mais do que gostaria, está na hora de usar, correta-
mente, seu Poder Mental.
Atualmente existem mais de 250 diferentes dietas no mercado na-
cional. Estudos a OMS – Organização Mundial da Saúde, IBGE – Ins-
tituto Brasileiro de Geografia e Estatística e a OPS – Organização Pan–
Americana de Saúde, mostram que 95% das pessoas que “perderam
peso” apenas através de dieta, num período de aproximadamente doze
meses praticamente recuperam o peso perdido e mais um pouco.
Assim, percebeu-se que se você possui estrutura psicológica de
gordo, pensa como gordo e tem cabeça de gordo, não adianta torturar-
se para emagrecer, porque o peso vai voltar.
Algum dia você chegou a pensar que seu metabolismo pode ser
modificado através da mobilização da energia mental?
MENTE MAGRA CORPO MAGRO – CONQUISTANDO SAÚDE E SEU
CORPO IDEAL é um treinamento por intermédio de modernas técnicas
de reestruturação e reprogramação mental, cujo objetivo maior é o de
atuar de modo como seu cérebro percebe e vivência tempo e experiência
de forma automática.
Neste treinamento, você irá aprender a criar uma poderosa “me-
mória de futuro” do seu CORPO IDEAL. E, para que isso ocorra com
maior rapidez, sua mente e corpo entraram em equilibração e sinergia,
194
CURSOS DO DR. JEFERSON CAMILLO

face a uma tecnologia “hi tech” de conhecimento e comportamento de


expansão em Terapia Corporal.
Neste treinamento de 7 horas, o Dr. Jeferson Camillo mostra a di-
ferença que faz a diferença entre consciente, inconsciente e mobilização
da energia mental.
Descubra como é simples comer, emagrecer e tirar alegria de cada
momento vivido.

INFORMAÇÕES:
I N S T I T U T O L IO N ’ S
D E S E N V O L V E N D O E E X P A N D IN D O O POTENC IAL HU M ANO
Rua João Teodoro, nº. 238 – Luz
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WhatsApp: (11) 9 9215-9325 – Site: www.editoralions.com.br

195
CURSOS DO DR. JEFERSON CAMILLO

“Apraz-me sempre receber


notícias de meus leitores,
amigos e treinandos.”
Dr. Jeferson Camillo

Estas são palavras sempre proferidas pelo Dr.


Jeferson Camillo, que se interessa muito em receber
notícias de seus amigos, leitores e treinandos. Ele
insiste em permanecer em comunicação com todos
com quem tem tido contato ao longo de sua carreira,
colecionando admiradores e amigos por todo o Brasil
e mundo, com quem se corresponde regularmente.
O Dr. Jeferson Camillo deseja continuar com essa
tradição, acolhendo com prazer as cartas, e-mails e
telefonemas com comentários e elogios de seus
leitores e treinandos, quer os antigos quer os novos.
Além disso, você poderá receber, de bom grado,
informações sobre qualquer coisa que desejar saber
sobre o autor, sua vida e descobertas extraordinárias,
além do vasto número de obras por ele lançadas.
Será dada atenção completa e sempre que possível
imediata a qualquer mensagem dirigida ao Dr.
Jeferson Camillo.

INSTITUTO LION’S – DESENVOLVENDO E EXPANDINDO O POTENCIAL H U-


MANO
“DESENVOLVIMENTO PESSOAL ATRAVÉS DE ÁUDIO CURSOS E SEMINÁRIOS AO VIVO COM O DR. JEFERSON CA-
MILLO”.

Rua João Teodoro, nº. 238 - Luz


São Paulo – SP – CEP. 01.105-000

jefersoncamillo@gmail.com

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Formato : 14 x 21 cm
Mancha : 11,7 x 19,2 cm
Tipologia : Times New Roman
Papel : Cartão Supremo 250 g/m2 – capa
Offset 75 g/m2 – miolo
Páginas : 198

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