GEANDRO DE OLIVEIRA FAJARDO - ADVOGADO

OAB-PR 35.971
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL
DA COMARCA DE MANDAGUARI – PARANÁ.

CONDOMÍNIO RESIDENCIAL DANIELA, sociedade

civil sem fins lucrativos, inscrita no CNPJ/MF sob n.º 79.266.433/0001-43, sito à Rua
Renê Táccola, nº 708, centro, CEP 86975-000, em Mandaguari-PR, por intermédio de
seu procurador judicial, adiante assinado, advogado devidamente inscrito na Ordem
dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná, sob nº. 35.971, com escritório profissional
na Rua João Ernesto Ferreira, nº 292, centro, fone/pabx 0**(44) 233-2233, caixa postal
52, CEP 86.975-000, em Mandaguari-PR, onde recebe intimações (procuração
inclusa), vem à presença de Vossa Excelência, respeitosamente, nos autos sob n.º
496/92 de Ação de Cobrança, em trâmite perante este r. Juízo, propor a presente

EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL

em face de:

ELIZEU DIAS TEIXEIRA, inscrito no CPF/MF sob nº

349.928.639-49, residente e domiciliado na Avenida Tiradentes, nº 240, centro, em Maringá-
PR, podendo ser encontrado na Nippomag do Brasil – Indústria e Comércio de Importações e
Exportações Ltda, na Avenida Paranavaí, 1164, Parque Industrial Bandeirantes, em
Maringá-PR – telefones: 44-218-0075/218-0074/226-8791; pelos fatos e fundamentos
jurídicos a seguir exarados:

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Conforme se depreende da r. sentença de fls. 68/70,
proferida em data de 12/05/2004, o Executado foi condenado a pagar em favor do
Exeqüente, as despesas condominiais inadimplidas (1ª vencida em 19/08/2003 até a
quem se venceu em 19/04/2004), referente ao apartamento nº 701, incluindo-se o
valor do condomínio, o fundo de reserva e as despesas com gás, devidamente
corrigidas monetariamente pelo INPC, acrescidas de juros de mora de 1,0% ao mês e
multa de 10%, sempre a partir do vencimento de cada obrigação, além das custas
processuais e dos honorários advocatícios do patrono do Exeqüente, fixados em 10%
sobre o montante que resultar ao seu final.

Mencionado título, corrigido monetariamente, acrescido

dos encargos acima citados e das custas processuais, perfaz, nesta data, o valor de R$
3.040,47 (Três mil e quarenta reais e quarenta e sete centavos), conforme
demonstrativo de débito em anexo.

A sentença de fls. 68/70 é título executivo judicial (artigo

584, I, do CPC), preenchendo, portanto as exigências da legislação vigente, ensejando
a cobrança através do rito estatuído pelo artigo 652 e seguintes do Código de
Processo Civil.

Referida decisão transitou em julgado em 27 de maio de

2004, conforme certidão de fls. 70vº. Não obstante a isso, até o presente momento,
não houve o cumprimento da obrigação por parte do Executado, caracterizando,
portanto, sua inadimplência.

Assim, esgotados todos os meios suasórios no sentido

daquele cumprir com a sua obrigação, não resta ao Exeqüente outra saída que não
seja tentar receber coercitivamente o seu crédito.

POSTO ISSO, requer:

I - citação do Executado, no endereço acima descrito,

através de carta precatória a ser expedida para aquela Comarca, para pagar em 24:00
horas, a quantia de R$ 3.040,47 (Três mil e quarenta reais e quarenta e sete
centavos), atualizada a partir desta data, ou seja, 30 de junho de 2004, por índice de

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correção monetária pela variação do INPC, acrescido de juros de mora, sobre o
capital corrigido de 1,0% ao mês; reembolso de custas processuais e honorários
advocatícios que se arbitrar, ou nomear bens, sob pena de penhora de tantos quanto
bastem para garantir a execução.

II - seja autorizada, desde já, a realização da citação e

penhora, fora do horário normal, bem como aos sábados, domingos e feriados, nos
termos do artigo 172, § § 1º e 2º do Código de Processo Civil.

III - não sendo encontrado o Devedor (art. 652, § 2º do

Código de Processo Civil), sejam-lhe arrestados tantos bens quanto bastem para
garantir a execução, consoante autorização do artigo 653, "caput", do Código de
Processo Civil.

Prova o alegado com os documentos constantes dos autos,

e através dos ora apensados, dando à causa o valor de R$ 3.040,47 (Três mil e
quarenta reais e quarenta e sete centavos).

Outrossim, informa a Vossa Excelência que não estão

incluídas na presente execução as despesas condominiais referentes aos meses de
março e abril do corrente ano, tendo em vista que foram pagas pelo Executado nos
respectivos vencimentos.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Mandaguari-PR, 30 de junho de 2004.

GEANDRO DE OLIVEIRA FAJARDO

Advogado - OAB/PR nº 35.971

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