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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA - AM.

Curso: Licenciatura em Física – 2º Período


Disciplina: Organização e Legislação da Educação Brasileira
Professor: MSc Maria Stela de Vasconcelos Nunes de Mello
Aluno: Anderson Pereira Franco Matricula: 2018000256

RESUMOS

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

1 O conceito No Brasil a Educação à Distância apareceu por volta de 1904. Na


2 ocasião, as instituições de ensino internacionais ofereciam cursos pagos por correspondência,
3 ou seja, via correio, onde os alunos efetuavam o pagamento do referido curso desejado,
4 recebia o material impresso para estudar em casa e posteriormente preenchia as atividades e
5 as enviava para correção, nesse tempo, eram apena o aluno e o material didático, era uma
6 autonomia muito mais centrada no individuo, o qual ficava sem auxilio algum para tirar
7 dúvidas.
8 Em 1934, surge o Instituto Universal Brasileiro, com cursos à distância, de várias
9 áreas, no estilo de capacitação e aprimoramento, e muitos voltados para o mercado de
10 trabalho profissional. Em 1939 surgem também o Instituto Monitor, no mesmo seguimento.
11 Hoje estes institutos provêm de campanhas de marketing apenas nos próprios correios ou
12 diretamente na internet. 1947 SENAC e SESC, com a colaboração de emissoras de rádios,
13 criaram a Nova Universidade do Ar, ofertando curso via ondas radiofônicas, os alunos se
14 inscreviam e ficaram aguardando as aulas nos horários combinados dos referidos programas,
15 eram aproximadamente 1 hora a 1 hora e 30 minutos via rádio. E na época, aprendia-se
16 apenas pelos áudios, os quais tinham grandes diferenciais, pois os alunos que estavam
17 ouvindo, criavam em suas mentes as mais belas interpretações e compreensões do que não
18 estavam vendo naquele momento.
19 Em 1960, o Movimento de Educação de Base (MEB), também passa a usar o sistema
20 radiofônico para difundir o ato educativo, reconhecendo assim que o rádio estaria
21 promovendo a educação de forma coletiva, conscientização e politização entre as pessoas.
EDUCAÇÃO INDÍGENA

1 Nessa Atualmente, a maioria das comunidades indígenas tem um contato muito


2 próximo com a "civilização", por esse motivo está se tornando mais difícil manter os
3 costumes dos índios e ensinar a sua língua junto com outras matérias. Apesar das escolas
4 indígenas assegurarem um currículo diferenciado, os indígenas estão em constante contato
5 com a língua oficial do país, o que dificulta a preservar da sua língua materna (tupi-guarani).
6 Com essa diversidade linguística, o processo educacional atual visa manter um
7 equilíbrio, para que a língua oficial do país não seja imposta, mas também haja espaço para o
8 ensino da língua indígena, de modo que esta não se perca, daí a importância do professor
9 bilíngue e que seja indígena. Outros aspectos que devem ser assegurados são os processos
10 próprios de aprendizagem, o desenvolvimento de currículos e programas específicos.
11 O papel da educação indígena é reafirmar as identidades étnicas, valorizando suas
12 línguas e ciências e garantindo aos índios e as suas comunidades, o acesso às informações,
13 conhecimentos técnicos e científicos da sociedade nacional e das demais sociedades seja elas
14 indígenas ou não.
15 Dessa forma, os índios deixam de ser considerados como uma categoria social em
16 processo de extinção e passam a ser respeitados como grupos étnicos diferenciados, com seus
17 costumes, crenças e direitos preservados.
18 As comunidades indígenas estão tendo um maior amparo legal na área educacional e
19 na preservação da sua cultura. Através desse contexto, podemos perceber uma preocupação
20 em preservar a identidade e a culturas dessas comunidades.
21 Para isso o governo criou leis resguardando os direitos da criança e valorizando sua
22 cultura. A Lei de Diretrizes e Bases de 1996 garante aos índios o acesso ao conhecimento
23 proveniente de uma educação especializada, com programas e currículos específicos para a
24 comunidade.
25 De acordo com a LDB (1996), a educação infantil como sendo a primeira etapa da
26 educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos
27 de idade. Compete aos municípios oferecê-la em creches para crianças de até seis anos idade e
28 em pré-escolas para as crianças de quatro a seis anos de idade.
29 As bases legais que constituem a educação escolar indígena perpassada pela
30 Constituição Federal de 1988, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, resolução de
31 1999 e o Decreto Presidencial de 2004.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

1 To Em 2008, a EJA, passou a fazer parte das Leis das Diretrizes e Bases da Educação
2 (LDB) e ficou reconhecida como de Direito Público. E o parecer CNE CEB 11/2000,
3 inclusive trata de esclarecer que a Educação de Jovens e Adultos, não é uma forma de suprir a
4 educação perdida e sim uma nova educação. Sobre a LDB, a Lei nº 9.394, Haddad afirma, que
5 essa lei “ dedica a essa educação de jovens e adultos uma seção curta e pouco inovadora”.
6 Embora que essas legislações tenham se mantido assistencialista e bem populistas,
7 com caráter compensatório, mas de uma forma de outra, essa nova configuração de educação
8 passou a ser realizado de forma mais aceitável do que a posição marginal que ocupava
9 anteriormente.
10 Houve assim o surgimento de financiamento de vários programas para implementar
11 projetos, cujo objetivo maior era alfabetizar com ajuda principalmente de movimentos da
12 sociedade civil e instituições de ensino e pesquisa. O PAS - Programa de Alfabetização
13 Solidária foi um desses programas, em 1990 ele deu uma grande contribuição a alfabetização,
14 porém as gestões governamentais e organizações trabalharam focando no público jovem e os
15 municípios as periferias urbanas, primeiro, para até depois atingir outros públicos.
16 Esses movimentos de ensino, passa a valorizar o aluno e seus conhecimentos prévios,
17 assim ele consegue acesso a novos conhecimentos. Aparece aqui a conscientização dos
18 indivíduos, e aos poucos a valorização, primeiro pela sua autoestima. A EJA, passa a ser
19 valorizada, deixando de ser apenas assistencialista, para que os alunos entendessem que a
20 escola era um lugar de preparo social.
21 Os programas também passaram a se preocupar com as questões físicas dos
22 indivíduos, como no caso dos alunos da EJA menos assistidos, os que exerciam normalmente
23 trabalho extenuantes e árduos que cansados, tinham muitas dificuldades na aprendizagem
24 como também provocava a evasão escolar na EJA.
25 É daí que vem a proposta de atendimento diferenciado dos indivíduos, preocupados
26 com cada indivíduo, com mudanças positivas sociais que possa obter e esses projetos são
27 agora voltados exclusivamente para EJA.
28 Ainda hoje as propostas de desenvolvimento da EJA, dependem de ações
29 governamentais. Mais contemporâneas observamos o caso no governo Lula, onde foi criado o
30 Programa Brasil Alfabetizado, onde até, através ações de sua pasta, o Ministro da educação
31 contribuiu muito para diminuir o analfabetismo no Brasil.

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