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Norma Técnica Sabesp

NTS 279

Medição individualizada em condomínios


horizontais ou verticais – Sistema interno
de automação

São Paulo
Dezembro - 2008 - Rev. 1
NTS 279 : 2008 – Rev. 01 Norma Técnica SABESP

SUMÁRIO

1 OBJETIVO ..................................................................................................................... 1
2 PREMISSAS .................................................................................................................. 1
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ..................................................................................... 1
4 DEFINIÇÕES ................................................................................................................. 2
5 SISTEMAS DE LEITURA E TRANSMISSÃO DE DADOS............................................. 3
5.1 Sistema por rádio freqüência ................................................................................... 3
5.1.2 Receptor no concentrador geral............................................................................ 4
5.2 Sistema por barramento RS-485 ..............................................................................4
5.3 Sistema por rede elétrica (“Power Line Communication – PLC”).......................... 4
5.4 Sistema por protocolo de comunicação “Mbus” .................................................... 5
6 DISPOSITIVO DE BLOQUEIO....................................................................................... 5
7 LACRE LÓGICO ............................................................................................................ 5
8 CONCENTRADOR GERAL ........................................................................................... 5
8.1 Acesso aos dados ..................................................................................................... 6
8.2. Acesso aos dados pelo cliente................................................................................ 6
9 INSTALAÇÃO DO SISTEMA INTERNO DE AUTOMAÇÃO .......................................... 6
10 DOCUMENTOS ........................................................................................................... 6
ANEXO A – ESPECIFICAÇÃO FUNCIONAL DO CONCENTRADOR GERAL ................ 7

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Norma Técnica SABESP NTS 279 : 2008 – Rev. 01

Medição individualizada em condomínios horizontais ou


verticais – Sistema interno de automação

1 OBJETIVO

Descrever as características técnicas necessárias para implantação de um sistema


interno de automação para medição individualizada em condomínios, horizontais ou
verticais, residenciais, comerciais, industriais, públicos ou mistos.

2 PREMISSAS

O sistema de leitura e corte de fornecimento de água é composto de hidrômetro(s) da


unidade autônoma, dispositivo(s) de bloqueio(s), transmissor(es), meio físico de
comunicação, concentrador(es) intermediário(s), receptor(es), concentrador geral e
hidrômetro principal.

Os componentes do sistema devem possuir dispositivos de proteção contra descargas


atmosféricas e surtos de tensão conforme NBR 5410.

Deve ser protegido contra campos magnéticos externos, descargas eletrostáticas,


interferências eletromagnéticas de acordo com as resoluções ANATEL nos 442 e 238.

Deve ser assegurado que o sistema não ocasione qualquer tipo de interferência em
sistemas e/ou aparelhos típicos de uso urbano normalmente existentes em edifícios.

Os componentes devem ser protegidos contra ação dos agentes atmosféricos e à


corrosão.

Deve garantir a continuidade da aquisição de dados de medição em casos de falta de


alimentação principal por um período mínimo de 24 horas.

O sistema utilizado deve possuir proteção contra manipulações físicas e lógicas


indevidas, não devendo ocorrer desvios entre a indicação de consumo registrado no
hidrômetro e o valor do consumo registrado no concentrador geral.

As informações armazenadas no concentrador devem ser enviadas somente para


equipamentos de leituras utilizados pela Sabesp.

Os hidrômetros individuais, dispositivos de bloqueio e concentradores devem atender


as especificações Sabesp. Além disso, devem ser qualificados pela Sabesp.

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Todas as normas mencionadas devem ser adotadas em sua última revisão publicada.

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NTS 277:2007 - Critérios para implantação de medição individualizada em


condomínios horizontais ou verticais.

NBR 5410:2004 - Instalações elétricas de baixa tensão.

NBR IEC 60529:2005 - Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos


(código IP).

Resolução ANATEL 442 – 21/06/2006 – Regulamento para a certificação de


equipamentos de telecomunicações junto aos aspectos de compatibilidade
eletromagnética.

Resolução ANATEL 238 – 09/11/2000 – Regulamento para certificação de


equipamentos de telecomunicação quanto aos aspectos de segurança elétrica.

Especificação Técnica Sabesp HID 011 – Condições gerais de entrega, ensaios,


recebimento e qualificação de hidrômetros e de kits em geral.

4 DEFINIÇÕES

Concentrador geral
Conjunto de dispositivos responsáveis pelo processamento e transmissão dos dados
enviados pelos concentradores intermediários ou diretamente dos hidrômetros.

Concentrador intermediário
Dispositivo que recebe e acumula os pulsos emitidos pelos hidrômetros, transmite os
sinais para os dispositivos de bloqueio, envia os pulsos para o concentrador geral e
eventualmente para outros concentradores intermediários.

Equipamento do TACE
Equipamento de registro da leitura de hidrômetros, faturamento e emissão de
conta/fatura utilizado pela Sabesp.

Hidrômetro
Aparelho destinado a indicar e totalizar, continuamente, o volume de água que o
atravessa.

Hidrômetro individual
Hidrômetro instalado para cada unidade autônoma.

Hidrômetro principal
Hidrômetro instalado no cavalete, destinado a medir todo o consumo da ligação
principal do condomínio.

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Unidade autônoma
Unidade residencial, comercial, industrial ou pública cujo consumo de água será
contemplado com a medição individualizada.

Lacre
Dispositivo mecânico utilizado entre os componentes do sistema de medição remota
para permitir a identificação de violação lógica (através de alarme no concentrador
geral) ou física (identificação visual).

Lacre Lógico
Responsável pela identificação de manipulação de, no mínimo, os seguintes
componentes: hidrômetro, dispositivo de bloqueio, fiação e conexões hidráulicas do
hidrômetro.

Dispositivo de bloqueio
Válvula operada por pulso, destinada a interromper e restabelecer o fornecimento de
água, para uma unidade autônoma, acionado eletricamente por via remota.

5 SISTEMAS DE LEITURA E TRANSMISSÃO DE DADOS

Devem possuir comunicação bidirecional e possibilitar a leitura do volume indicado no


hidrômetro e alarmes (vazamentos, hidrômetros parados, manipulações, etc.), bem
como a atuação de abertura e fechamento do dispositivo de bloqueio.

A alimentação elétrica deve ser compatível com o padrão de tensão da edificação.

O sistema deve assegurar a continuidade da aquisição de dados de medição em casos


de falta de energia elétrica por um período mínimo de 24 horas.

5.1 Sistema por rádio freqüência


Deve possuir Certificado de Homologação da ANATEL – Agência Nacional de
Telecomunicações para todos os equipamentos envolvidos, ou seja, transmissores e
receptores.

5.1.1 Transmissor

O transmissor deve possuir bateria interna com vida útil de no mínimo 8 anos e pode
ser:

a) Embarcado: módulo de transmissão e antena embutido no corpo do hidrômetro.

b) Externo: acoplado ao hidrômetro convencional com saída pulsada e dispositivos de


bloqueio, permitindo comunicação bidirecional para que os dispositivos de bloqueio
possam ser atuadas à distância.

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Dependendo das condições específicas dos locais de instalação, se houver


necessidade, devem ser utilizados repetidores de sinal.

5.1.2 Receptor no concentrador geral

Deve possuir um receptor de rádio-freqüência para comunicação com os transmissores


das unidades autônomas.

5.2 Sistema por barramento RS-485

5.2.1 Transmissor

Deve possibilitar a conexão de hidrômetro e dispositivo de bloqueio.

O módulo de comunicação com os hidrômetros deve possuir bateria interna para


garantir a continuidade da captação dos pulsos emitidos pelos medidores em caso de
falta de energia elétrica.

5.2.2 Receptor no concentrador geral

Deve possuir um decodificador do protocolo RS-485.

5.3 Sistema por rede elétrica (“Power Line Communication – PLC”)

O sistema deve realizar a comunicação de dados nas 3 fases da rede elétrica, com
freqüência de 60 Hz, a uma velocidade de transferência de dados igual ou superior a
300 bps.

5.3.1 Transmissor

Deve possibilitar a conexão de hidrômetro e dispositivo de bloqueio.

O módulo de comunicação com os hidrômetros deve possuir bateria interna para


garantir a continuidade da captação dos pulsos emitidos pelos medidores em caso de
falta de energia elétrica.

5.3.2 Receptor do concentrador geral

Deve possuir um receptor PLC no concentrador geral.

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5.4 Sistema por protocolo de comunicação “Mbus”

5.4.1 Transmissor

Devem ser utilizados hidrômetros eletrônicos com protocolo de comunicação Mbus


e/ou hidrômetros com saída pulsada equipados com dispositivos de comunicação
Mbus.

Os hidrômetros eletrônicos e/ou dispositivos Mbus devem possuir baterias internas


com vida útil de no mínimo 8 anos.

Dependendo das condições específicas dos locais de instalação, se houver


necessidade, devem ser utilizados repetidores de sinal.

5.4.2 Receptor no concentrador geral

Deve possuir um receptor Mbus no concentrador geral.

6 DISPOSITIVO DE BLOQUEIO

Deve ser alimentado com tensão entre 12 e 24 Vcc e operar por pulso enviado pelo
concentrador geral, nas manobras de abertura e fechamento.

Na ocorrência do fechamento da válvula solenóide, o sistema deve continuar lendo o


hidrômetro da unidade autônoma pelo concentrador geral.

A instalação e manutenção deste equipamento devem seguir todas as recomendações


do fornecedor.

No caso da instalação de mais de uma válvula, as mesmas deverão ser atuadas com
um único comando.

7 LACRE LÓGICO

Para os sistemas que necessitem de concentrador intermediário, deve ser instalado


um fio de baixa resistência mecânica ao longo de todos os componentes da instalação
de cada unidade autônoma, incluindo as fiações, de modo que não seja facilmente
identificável. Quando do seu rompimento, o concentrador intermediário enviará um
alarme para o concentrador geral identificando a unidade autônoma.

8 CONCENTRADOR GERAL

Deve possuir uma identificação numérica única, exclusiva e imutável, cujo


fornecimento e controle será de responsabilidade do órgão certificador.

Deve possibilitar o acesso à leitura do(s) hidrômetro(s) de cada unidade autônoma.


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Deve permitir a totalização de um ou dois hidrômetros por unidade autônoma, receber


os dados provenientes dos dispositivos de transmissão e ser compatível com o sistema
de leitura escolhido.

Deve ser um dispositivo dedicado para recebimento, armazenamento e visualização


dos dados fornecidos pelo sistema, não sendo permitida solução baseada em
computadores padrões, seja de uso doméstico ou industrial.

Deve armazenar de forma não volátil e íntegra os dados do sistema permitindo sua
conferência presencial nos hidrômetros das unidades autônomas.

Deve registrar e armazenar eventos de todos componentes do sistema.

Deve permitir configurações de níveis diferenciados de leitura e comando.

Deve possuir visor, teclado e interfaces bidirecionais de comunicação RS 232 serial e


Bluetooth, integrados no mesmo gabinete.

Deve estar alojado em local de livre acesso e protegido de intempéries e operações


indevidas.

8.1 Acesso aos dados

O técnico da Sabesp deve acessar o concentrador geral através de chave de acesso


para obter os dados de leitura dos hidrômetros das unidades autônomas.

A leitura do hidrômetro principal deve ser presencial (diretamente no visor do


hidrômetro).

8.2. Acesso aos dados pelo cliente

Deve possibilitar o acesso pelo cliente, via teclado, dos dados permitidos pelo seu
perfil de acesso, conforme item A.4.2 do Anexo A.

9 INSTALAÇÃO DO SISTEMA INTERNO DE AUTOMAÇÃO

A instalação dos componentes do sistema deve estar em conformidade com o Anexo B


da NTS 277.

10 DOCUMENTOS

Toda documentação técnica de projeto e instalação referente ao sistema interno de


automação deve ser preservada para consulta pela Sabesp.

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ANEXO A – ESPECIFICAÇÃO FUNCIONAL DO CONCENTRADOR GERAL

A.1 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DO CONCENTRADOR GERAL


Cada concentrador deve possuir identificação (ID) única, exclusiva e imutável,
composta de 10 algarismos numéricos.

Deve possibilitar a leitura de maneira clara e sem ambigüidades a um ângulo de 55


graus tomando como referência um eixo perpendicular ao visor. O visor deve possuir
no mínimo 16 linhas e 40 colunas.

O concentrador deve possuir as interfaces bidirecionais de comunicação RS 232 serial


(conector nove pinos fêmea) e Bluetooth. Para a comunicação com o Bluetooth a
distância mínima deve ser de 10 metros - classe 2.

Deve possuir mecanismo de reinicialização do sistema operacional ou aplicativos de


acesso restrito do perfil administrativo descrito no item A.4.3, sem que haja perda de
dados armazenados em hipótese alguma.

Deve possuir teclado com no mínimo: 10 dígitos numéricos, setas direcionais, tecla
“ENTER” e tecla Esc. A seta direcional horizontal esquerda deve ter a funcionalidade
de Backspace. As setas direcionais verticais, quando acionadas, devem se posicionar
no final da linha de cada campo.

O concentrador deve realizar a varredura do sistema automaticamente a cada uma


hora para atualização dos dados.

A unidade de medida adotada deve ser o m3.

A.2 ARMAZENAMENTO E EXTRAÇÃO DE DADOS

As informações devem ser armazenadas em uma área de memória não volátil de


modo a preservá-las mesmo em ausência total de energia.

O concentrador deve permitir o armazenamento e a extração completa das seguintes


informações: cadastro, configuração, log, status (posição atual de variáveis) e demais
variáveis.

A arquitetura e o software de aplicação do concentrador deve prever:


- uma variável para armazenar a quantidade de unidades autônomas
cadastradas,
- uma variável para armazenar a quantidade de alarmes registrados,
- uma variável para armazenar a quantidade de registros de log.

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A.2.1 CADASTRO
O concentrador deve permitir a inserção e o armazenamento dos dados cadastrais
fornecidos pela Sabesp e condomínio.

O cadastro deve permitir a associação de até dois hidrômetros, diferenciando o de


água fria do de água quente, para uma mesma unidade autônoma.

O dado de cadastro do hidrômetro de água fria será utilizado para identificação da


unidade autônoma.

O cadastro deve permitir a associação de uma unidade autônoma para um único RGI e
para um único imóvel.

O layout do arquivo de cadastro deve conter no mínimo os campos descritos na Tabela


A.1.

Tabela A.1 – Layout do arquivo de cadastro


Campo Tipo Posições Descrição
Alfa- Nome do condomínio (exemplo: Ed
CONDOMÍNIO 25
Numérico Marina ou EdJardimAmerica, etc.)
Identificação da unidade autônoma
Alfa-
IMOVEL 10 (exemplo: Ap102 ou Casa3 ou Conj49 ou
Numérico
BL5Ap43 ou TorAAp32, etc.)
Número de registro do imóvel no
RGI Numérico 10
cadastro comercial da Sabesp.
Alfa- Identificação gravada em sua carcaça
HIDROMETRO AF 10
Numérico (exemplo: Y07L123456).
Alfa- Identificação gravada em sua carcaça
HIDROMETRO AQ 10
Numérico (exemplo: Y07L123456).

Obs: A ordenação das unidades autônomas cadastradas deve ocorrer pelo campo
IMOVEL de acordo com padrão definido pela SABESP.

A.2.2 CONFIGURAÇÃO

Deve permitir a inserção de leitura inicial do hidrômetro no momento da inicialização


do concentrador ou substituição do hidrômetro.

Deve permitir a parametrização das seguintes resoluções de pulso: 100 ml, 1 L, 10 L,


100 L, 1 m3. Os pulsos devem ser convertidos e armazenados em m3.

Deve permitir o cadastramento da identificação dos concentradores intermediários.

Caso inexista concentrador intermediário, deve permitir o cadastramento da


identificação (ID) dos hidrômetros.

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A.2.3 LOG
Deve armazenar e registrar eventos de todos componentes do sistema.

O arquivo de log deve permitir o armazenamento de 5000 (cinco mil) eventos, no


mínimo. O primeiro e segundo registros devem ser reservados para eventos
específicos. Toda vez que o arquivo de log for iniciado deve ser registrado no próprio
arquivo este evento, no primeiro registro. Toda vez que o concentrador for iniciado
deve ser registrado o evento de inicialização, no segundo registro do arquivo de log.

O evento de realização das leituras deve ser registrado no arquivo de log, gerando
dois registros, diferenciando-se pela data e hora inicial e data e hora final do processo
(inicio do processo de leitura e final do processo de leitura).

Os eventos relacionados a corte, supressão, restabelecimento e religação devem ser


registrados conforme a opção de comando selecionada, de forma distinta. Deve ainda
ser registrado o número da Ordem de Serviço e o número do(s) hidrômetro(s)
envolvido(s).

Nos eventos de corte, restabelecimento, supressão e religação, deve registrar a(s)


leitura(s) e consumo no momento do comando de fechamento/abertura da dispositivo
de bloqueio.
Cada registro deve ser gravado por linha e deve apresentar o caracter “ponto e
vírgula” entre os campos.

Atributos do arquivo:
– DATA (dd/mm/aa);
– HORA (hh:nn);
– EVENTO (alfa-numérico 80 posições);
– IMÓVEL (alfa-numérico 10 posições);
– MATRÍCULA (numérico 7 posições - quando existir);
– SOLICITAÇÃO DE SERVIÇO OU ORDEM DE CORTE, REST, SUP.
E REL. (numérico 11 posições - quando existir);
– RGI (numérico 10 posições - quando existir);
– NRO. HIDRÔMETRO (alfa-numérico 10 posições - quando
existir).
Quando atingir seu limite de registros, sobrescrever a partir do terceiro (inclusive)
mais antigo, preservando os dois primeiros.

Os eventos de sucesso de validação das chaves de acesso devem ser registrados,


discriminando a natureza de operação.

Os eventos geradores de alarmes devem ser registrados conforme mensagem de


alarme descritos na Tabela A.3.

Quando ocorrer a substituição do(s) hidrômetro(s), registrar no evento a leitura e


número do(s) hidrômetro(s) retirado(s) e do(s) novo(s) hidrômetro(s) instalado(s).

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A.2.4 VALOR ATUAL DO REGISTRADOR

Os valores de todas as variáveis armazenadas devem ser disponibilizadas.

Deve prever o restabelecimento do status dos dispositivos de bloqueio das unidades


autônomas no caso de troca de hidrômetros, dos dispositivos de bloqueio ou do
concentrador geral.

A.3 DISPONIBILIZAÇÃO DE DADOS

Deve ser previsto acesso ao concentrador geral através de interface de comunicação


digital, serial de dados RS 232 e Bluetooth.

A.3.1 OPERAÇÕES (LEITURA SABESP, CORTE, SUPRESSÃO,


RESTABELECIMENTO E RELIGAÇÃO, CONSULTA CONDÔMINOS, MANUTENÇÃO,
ARQUIVO DE LOG e VISTORIA SABESP)

A.3.1.1 LEITURA SABESP

Deve possibilitar o acesso à(s) leitura(s) do(s) hidrômetro(s) de cada unidade


autônoma, através da opção LEITURA SABESP do menu inicial do concentrador geral.

Há necessidade de validação de chave de acesso (vide item A.4.1 – Perfil leiturista


Sabesp).

Deve possibilitar a consulta aos alarmes registrados desde a data da leitura anterior,
possibilitando a navegação para os próximos alarmes.

O concentrador geral deve requisitar dados de leitura totalizados a cada m³. A


execução da funcionalidade de operação de leitura deve obter a leitura sob demanda.

O conteúdo do campo leitura deve ser exibido na Tela 3, após a totalização da(s)
leitura(s) do(s) hidrômetro(s) da unidade autônoma. Este campo será acumulativo,
sendo que a variável consumo deve ser zerada no evento de avanço para a próxima
unidade autônoma, após a execução da leitura. O arquivo de alarme também deve ser
zerado após a leitura das unidades autônomas.

No concentrador geral a operação de zerar o consumo não pode ser repetida mesmo
para as unidades autônomas sem comunicação com o concentrador geral. Isso deve
ocorrer nas seguintes condições:
a) durante o mesmo período de leitura (27 dias),
b) durante a operação de leitura do conjunto das unidades autônomas cadastradas no
concentrador.

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A.3.1.2 CORTE, RESTABELECIMENTO, SUPRESSAO E RELIGACAO

Deve possibilitar o acesso às operações de corte, restabelecimento, supressão e


religação do(s) hidrômetro(s) de cada unidade autônoma, através da opção “Corte,
Restabelecimento, Supressão e Religação” do menu inicial do concentrador geral. Há
necessidade de validação de chave de acesso (vide item A.4.4 – Perfil Corte).

Deve possibilitar a consulta ao status do(s) dispositivo(s) de bloqueio de cada unidade


autônoma.

Quando da realização de qualquer uma das operações aqui descritas, no caso de


existir mais de um hidrômetro na unidade autônoma, o comando deve atuar em
ambos os dispositivos de bloqueio existentes.
Para efeito de comandos:

- corte e supressão devem atuar no fechamento do dispositivo de bloqueio, gerando


eventos de log distintos (vide item A.2.3 – Log);

- restabelecimento e religação devem atuar na abertura do dispositivo de bloqueio,


gerando eventos de log distintos (vide item A.2.3 – Log).

A.3.1.3 CONSULTA CONDÔMINOS

Deve possibilitar o acesso à(s) leitura(s) do(s) hidrômetro(s) de cada unidade


autônoma, através da opção CONSULTA CONDÔMINOS do menu inicial do
concentrador geral.

Deve possibilitar a consulta aos alarmes registrados desde a data da leitura anterior,
possibilitando a navegação para os próximos alarmes.

O concentrador não deve zerar o consumo quando a leitura for consultada pelo
condômino.

O conteúdo dos campos consumo e leitura devem ser exibidos na Tela 9, após a
operação de adição do(s) consumo(s) do(s) hidrômetro(s) da unidade autônoma.
Devem ser considerados nessa soma as casas decimais de cada leitura.

Deve existir um campo de totalização do(s) hidrômetro(s) da unidade autônoma para


obtenção do consumo mensal. No caso de leitura por interface de comunicação RS232
ou Bluetooth, o concentrador geral deve descartar a casa decimal da totalização
realizada.

A.3.1.4 MANUTENÇÃO

Deve possibilitar o acesso da empresa certificada via senha de perfil administrativo,


através de interface dedicada RS 232 e Bluetooth, após seleção da opção
MANUTENÇÃO do menu inicial do concentrador geral.

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Deve possibilitar a extração de dados cadastrais, configurações, status do dispositivo


de bloqueio, log, leitura e consumo.

Deve possibilitar a alteração de dados cadastrais, configurações e leitura.

Qualquer intervenção de manutenção deve ser realizada através de aplicativo


específico com a utilização de equipamento externo ao concentrador (por exemplo,
notebook, PDA, etc.).

A.3.1.5 VISTORIA SABESP

Deve possibilitar o acesso à(s) leitura(s) do(s) hidrômetro(s) e consulta ao status


do(s) dispositivos(s) de bloqueio de cada unidade autônoma, através da opção
VISTORIA SABESP do menu inicial do concentrador geral. Há necessidade de validação
de chave de acesso (vide item A.4.5 – Perfil vistoria).

Deve possibilitar a consulta aos alarmes registrados desde a data da leitura anterior,
possibilitando a navegação para os próximos alarmes.

A execução da funcionalidade de operação de vistoria deve obter a leitura sob


demanda e o status dos dispositivos de bloqueio.

O conteúdo dos campos consumo e leitura acumulada devem ser exibidos na Tela 11.
Quando existir dois hidrômetros na unidade autônoma, a leitura acumulada deve ser a
soma das leituras de ambos os hidrômetros. Estes campos serão acumulativos.

Deve existir um campo de totalização do(s) hidrômetro(s) da unidade autônoma para


obtenção do consumo mensal.

A.3.1.6 EXTRAÇÃO DE LOG PELA SABESP

Deve possibilitar a extração de eventos de log através da transferência dos dados via
interface dedicada RS 232 e Bluetooth, após a validação das chaves correspondentes a
operação de Leitura ou Vistoria e seleção da opção de EXTRAÇÃO DE LOG.

Caso a extração do log ocorra antes das operações de leitura ou vistoria o


concentrador deve permitir a execução das mesmas sem requisitar as chaves de
acesso novamente.

A.3.2 VISUALIZAÇÃO

A.3.2.1 Características gerais das telas

A tecla ESC ao ser pressionada deve sempre provocar o retorno ao menu inicial (tela
1).

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Para operação de leitura, uma tela de retomada de leitura (protetor de tela) deve ser
exibida após três minutos em caso de inoperância. A matrícula inserida na tela de
retomada de leitura deve ser comparada àquela do início do processo de leitura.

Caso o resultado da comparação seja positivo, o concentrador deve retornar à tela de


leitura no mesmo ponto anterior à inoperância. Caso o resultado da comparação seja
negativo, o concentrador deve retornar à tela de retomada de leitura. Caso a operação
de leitura (utilização da Tela 3) permaneça inoperante por mais de 60 minutos, o
concentrador deve exibir o menu inicial.

O evento de realização das leituras deve ser registrado no arquivo de log, gerando
dois registros, diferenciando-se pela data e hora inicial e data e hora final do processo
(inicio do processo de leitura e final do processo de leitura).

Os campos para as variáveis descritas nas Telas de 1 a 11 devem apresentar


rigorosamente o número de caracteres e espaços indicados nas respectivas telas.

Nas telas que solicitam chave de acesso, a navegação para a próxima tela se dará
imediatamente após a digitação do último algarismo da chave.

Nas telas em que houver necessidade de digitação de algarismo de menu, a


navegação para a próxima tela ocorrerá imediatamente após a digitação deste
algarismo.

A.3.2.2 Layout e descrição das telas

TELA 1 (MENU INICIAL)

DD/MM/AA HH:NN
ID: 9999999999
CONDOMINIO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

1 – LEITURA SABESP
2 – CORTE/RESTABELECIMENTO/
SUPRESSAO/RELIGAÇÃO
3 – CONSULTA CONDOMINOS
4 – MANUTENÇÃO
5 – VISTORIA SABESP

DIGITE A OPCAO: n

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A tela do menu inicial deve exibir a identificação do condomínio, ID do concentrador


geral, e permitir a inserção das opções de comandos: 1 – LEITURA SABESP,
2 - CORTE/RESTABELECIMENTO/SUPRESSÃO/RELIGAÇÃO, 3 – CONSULTA
CONDÔMINOS, 4 - MANUTENÇÃO, 5 – VISTORIA SABESP.

TELA 2 (CAPTURA DE CHAVE DE ACESSO LEITURA)

ID: 9999999999
CONDOMINIO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

DIGITE A MATRICULA: 9999999


CHAVE DE ACESSO: 9999999

1 – LEITURA
2 – EXTRACAO DE LOG
3 – RETORNAR AO MENU INICIAL

DIGITE A OPCAO: n

A tela de captura da chave de acesso e matrícula do leiturista deve exibir o nome do


condomínio e o “ID” do concentrador geral para conferência do leiturista.

A tela deve permitir a inserção da matrícula e da chave de acesso do leiturista. Após a


validação da chave, deve permitir a inserção da opção de operação desejada: 1 –
LEITURA, 2 – EXTRAÇÃO DE LOG, 3 – RETORNAR AO MENU INICIAL.

Após 3 minutos de inoperância retornar ao menu inicial (Tela 1).

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TELA 3 (LEITURA DE UNIDADE AUTÔNOMA)

ID: 9999999999 IMOVEL: AAAAAAAAAA

RGI: 9999999999 LEITURA: 99999,9


ESTADO DA VALVULA (ABERTA/FECHADA): A

ALARMES:

99-XXXXXXXXXXXXXXXX , DD/MM/AA HH:NN


99-XXXXXXXXXXXXXXXX , DD/MM/AA HH:NN
99-XXXXXXXXXXXXXXXX , DD/MM/AA HH:NN

ENTER PARA PROXIMA LEITURA OU


SETA  PARA PROXIMO ALARME:

Nessa tela o concentrador geral deve exibir a identificação do ID do concentrador


geral, imóvel, RGI do imóvel, leitura da unidade autônoma e estado do dispositivo de
bloqueio (válvula) ABERTA (A) e FECHADA (F).

As mensagens de alarme armazenadas para o período (a partir da última leitura)


devem ser exibidas seguidas de data (dia, mês e ano) e momento (hora e minuto) de
ocorrência do evento e devem ser exibidos em ordem cronológica decrescente, ou
seja, do mais recente para o mais antigo.

Deve exibir na parte inferior da tela os comandos DIGITE ENTER para próxima leitura
(unidade autônoma) e SETA  para o próximo alarme.

Obs: A ordenação das unidades autônomas lidas deve ocorrer pelo campo IMOVEL de
acordo com padrão definido pela SABESP.
Se durante o processo de leitura o concentrador geral perder ou não receber
informações dos concentradores intermediários, por exemplo, por falta de
comunicação, o respectivo campo deve apresentar “------“.

Após 3 minutos de inoperância, ir para a tela 4.

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NTS 279 : 2008 – Rev. 01 Norma Técnica SABESP

TELA 4 (RETOMADA DE LEITURA)

ID: 9999999999
DIGITE A MATRICULA: 9999999

A tela de retomada de leitura deve exibir o ID do concentrador geral, campo DIGITE


MATRÍCULA para inserção da matrícula do leiturista. Após 60 minutos de inoperância
retornar ao menu inicial (tela 1).

TELA 5 (CORTE /RESTABELECIMENTO/SUPRESSÃO/RELIGAÇÃO)

ID: 9999999999
CONDOMINIO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

DIGITE A MATRICULA: 9999999


ORDEM DE SERVIÇO: 99999999999
RGI: 9999999999
CHAVE DE ACESSO: 9999999

ENTER PARA RETORNAR AO MENU INICIAL

A tela de captura da chave de acesso deve exibir o nome do condomínio e o “ID” do


concentrador geral. Deve apresentar campos: DIGITE MATRÍCULA, ORDEM DE CORTE
/RESTABELECIMENTO/SUPRESSÃO/RELIGAÇÃO, RGI, CHAVE DE ACESSO para
inserção dos respectivos números.

16 19/12/2008
Norma Técnica SABESP NTS 279 : 2008 – Rev. 01

Após 3 minutos de inoperância retornar ao menu inicial (tela 1).

TELA 6 (OPERAÇÃO DA VÁLVULA)

IMOVEL: 000 RGI: 0000000000


LEITURA: 99999,9 CONSUMO: 9999,9
ESTADO DA VALVULA (ABERTA/FECHADA): A

ALARMES:
99-XXXXXXXXXXXXXXXX , DD/MM/AA HH:NN
99-XXXXXXXXXXXXXXXX , DD/MM/AA HH:NN
99-XXXXXXXXXXXXXXXX , DD/MM/AA HH:NN

1- CORTE
2- SUPRESSAO
3- RESTABELECIMENTO
4- RELIGACAO
5- RETORNAR MENU INICIAL
DIGITE A OPÇÃO: n
SETA  PARA PROXIMO ALARME:

Deve exibir os campos: IMÓVEL, RGI do imóvel, LEITURA, CONSUMO, ESTADO DO


DISPOSITIVO DE BLOQUEIO (VÁLVULA) (ABERTA (A) E FECHADA (F)), ALARMES,
prevendo código e mensagens seguidas de data (dia, mês e ano) e momento (hora e
minuto) de ocorrência do evento. Deve exibir também as opções de comando de
operação: 1 – CORTE, 2 – SUPRESSÃO, 3 – RESTABEL., 4 –RELIG., 5 – RETORNAR AO
MENU INICIAL.

Na parte inferior da tela deve exibir um campo DIGITE A OPÇÃO para inserção da
alternativa escolhida.

Deve exibir na parte inferior da tela os comandos DIGITE SETA  para o próximo
alarme. Na tela de operação da válvula, não deve ser permitida a navegação para
outro imóvel, somente podendo ocorrer através do retorno à tela 5 pela digitação da
opção 2- EFETUAR OUTRA OPERAÇÃO na tela 7.

Se no momento de apresntação da tela de operação da válvula o concentrador geral


perder ou não receber informações dos concentradores intermediários, por exemplo,
por falta de comunicação, os campos de LEITURA, ESTADO DA VÁLVULA e CONSUMO
devem apresentar “------“.

Após 3 minutos de inoperância retornar à tela 5.

Obs. Enquanto o comando não tiver sido executado pelo concentrador, deve ser
exibida uma tela que indique que o comando está em andamento, por exemplo,
“comando em execução”, “em progresso”, etc.
19/12/2008 17
NTS 279 : 2008 – Rev. 01 Norma Técnica SABESP

TELA 7 (RETORNO DA OPERAÇÃO DA VÁLVULA)

IMOVEL: AAAAAAAAAA
RGI: 9999999999

COMANDO ACEITO!

1 – RETORNAR AO MENU INICIAL


2 – EFETUAR OUTRA OPERAÇÃO

DIGITE A OPCAO: n

A tela de retorno da operação do dispositivo de bloqueio (válvula) deve exibir a


identificação do imóvel (unidade autônoma), RGI do imóvel e a mensagem:
“COMANDO ACEITO”, caso o comando tenha sido enviado com sucesso. Caso
contrário, emitir a mensagem: “NÃO FOI POSSÍVEL EFETUAR A OPERAÇÃO”. Deve
exibir também as opções de comando de operação: 1 - RETORNAR AO MENU INICIAL,
2 - EFETUAR OUTRA OPERAÇÃO.

Na parte inferior da tela deve exibir um campo DIGITE A OPÇÃO para inserção da
alternativa escolhida. O comando 2 deve retornar a Tela 6.

Após 3 minutos de inoperância retornar ao menu inicial (tela 1).

TELA 8 (CAPTURA DO IMÓVEL PARA CONSULTA DO SÍNDICO/CONDÔMINO)

ID: 9999999999

DIGITE O RGI: 99999999999

A tela de captura do imóvel para consulta do síndico/condômino deve exibir


automaticamente o número de ID do concentrador geral no campo ID e um campo
DIGITE O RGI do imóvel, para inserção de seu número.

Após 3 minutos de inoperância retornar ao menu inicial (tela 1).

18 19/12/2008
Norma Técnica SABESP NTS 279 : 2008 – Rev. 01

TELA 9 (DADOS PARA CONSULTA DO SINDICO/CONDÔMINO)

ID: 9999999999 IMOVEL: 000


RGI: 0000000001 LEITURA ACUMULADA: 99999,9

HIDRO AF: AAAAAAAAAA LEITURA: 9999,9


HIDRO AQ: AAAAAAAAAA LEITURA: 9999,9
ESTADO DA VALVULA (ABERTA/FECHADA): A
CONSUMO:9999,9

ALARMES:
99-XXXXXXXXXXXXXXXX , DD/MM/AA HH:NN
99-XXXXXXXXXXXXXXXX , DD/MM/AA HH:NN
99-XXXXXXXXXXXXXXXX , DD/MM/AA HH:NN

ENTER PARA RETORNAR AO MENU INICIAL


SETA  PARA PROXIMO ALARME

A tela para dados de consulta do síndico/condômino deve exibir os campos: ID,


IMÓVEL (unidade autônoma), RGI, NÚMERO DO HIDRÔMETRO AF (água fria),
LEITURA, LEITURA ACUMULADA, NÚMERO DO HIDRÔMETRO AQ (água quente),
LEITURA, CONSUMO, ESTADO DO DISPOSITIVO DE BLOQUEIO (VÁLVULA) (ABERTA
(A) FECHADA (F)) ALARMES, prevendo código e mensagens seguidas de data (dia,
mês e ano) e momento (hora e minuto) de ocorrência do evento. Deve exibir na parte
inferior da tela para efetuar o comando, a mensagem: DIGITE ENTER PARA
RETORNAR AO MENU PRINCIPAL, SETA  PARA PRÓXIMO ALARME. Não deve ser
permitida a navegação para outro imóvel através de acesso pela digitação de um
único RGI.

Se durante o processo de consulta o concentrador geral perder ou não receber


informações dos concentradores intermediários, por exemplo, por falta de
comunicação, os campos LEITURA ACUMULADA, LEITURA DO HIDROMETRO DE AGUA
FRIA, LEITURA DO HIDROMETRO DE AGUA QUENTE, CONSUMO e ESTADO DA
VÁLVULA devem apresentar “------“. No caso de não haver hidrometro de agua
quente, o campo No. HIDRO AQ deve apresentar “----------“.

Após 3 minutos de inoperância retornar à tela 8.

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NTS 279 : 2008 – Rev. 01 Norma Técnica SABESP

TELA 10 (CAPTURA DA CHAVE DE ACESSO PARA VISTORIA SABESP)

ID: 9999999999
DIGITE A MATRICULA: 9999999
ORDEM DE SERVIÇO: 99999999999
CHAVE DE ACESSO: 9999999

1- TODOS OS RGIs
2- RGI ESPECÍFICO
3- RETORNAR MENU INICIAL

DIGITE A OPÇÃO: n

DIGITE O RGI: 99999999999

A tela de captura da chave de acesso para vistoria Sabesp deve exibir


automaticamente no campo “ID” a identificação do concentrador geral. Deve
apresentar campos: DIGITE MATRÍCULA, ORDEM DE SERVIÇO e CHAVE DE ACESSO
para inserção dos respectivos números.
OBS: Se a opção for 2, deve mostrar o campo DIGITE O RGI.
Após 3 minutos de inoperância retornar ao menu inicial (tela 1).

TELA 11 (VISTORIA SABESP DOS DADOS DO CONCENTRADOR)

ID: 9999999999 IMOVEL: 000


RGI: 0000000001 LEITURA ACUMULADA: 99999,9

HIDRO AF: AAAAAAAAAA LEITURA: 9999,9


HIDRO AQ: AAAAAAAAAA LEITURA: 9999,9
ESTADO DA VALVULA (ABERTA/FECHADA): A
CONSUMO:9999,9

ALARMES:
99-XXXXXXXXXXXXXXXX , DD/MM/AA HH:NN
99-XXXXXXXXXXXXXXXX , DD/MM/AA HH:NN
99-XXXXXXXXXXXXXXXX , DD/MM/AA HH:NN

ENTER PARA RETORNAR AO MENU INICIAL


SETA  PARA PROXIMO ALARME
SETA  PARA PRÓXIMO IMÓVEL

20 19/12/2008
Norma Técnica SABESP NTS 279 : 2008 – Rev. 01

A tela de vistoria Sabesp dos dados do concentrador deve exibir os campos: ID,
IMÓVEL (unidade autônoma), RGI, NÚMERO DO HIDRÔMETRO AF (água fria),
LEITURA, LEITURA ACUMULADA, NÚMERO DO HIDRÔMETRO AQ (água quente),
LEITURA, CONSUMO, ESTADO DO DISPOSITIVO DE BLOQUEIO (VÁLVULA) (ABERTA
(A) FECHADA (F)) ALARMES, prevendo código e mensagens seguidas de data (dia,
mês e ano) e momento (hora e minuto) de ocorrência do evento. Deve exibir na parte
inferior da tela para efetuar o comando, a mensagem: DIGITE ENTER PARA
RETORNAR AO MENU PRINCIPAL, SETA  PARA PRÓXIMO ALARME OU SETA  PARA
PRÓXIMO IMÓVEL.

Se durante o processo de vistoria o concentrador geral perder ou não receber


informações dos concentradores intermediários, por exemplo, por falta de
comunicação, os campos LEITURA e CONSUMO devem apresentar “------“.No caso de
não haver hidrometro de agua quente, o campo No. HIDRO AQ deve apresentar “------
----“.

Obs: A ordenação das unidades autônomas vistoriadas deve ocorrer pelo campo
IMOVEL de acordo com padrão definido pela SABESP.

Após 3 minutos de inoperância retornar à tela 10.

A.3.2.3. Seqüência de navegação das telas

As telas descritas anteriormente devem ter uma seqüência de navegação , a partir da


Tela 1 (Inicial), conforme Tabela A.2.

19/12/2008 21
NTS 279 : 2008 – Rev. 01 Norma Técnica SABESP

Tabela A.2 – Seqüência de navegação das telas

Comando ou evento Tela


1 – Leitura Tela 2
2 - Corte /restabelecimento/supressão/religação Tela 5
Tela 1

3 - Consulta Tela 8
4 - Manutenção Tela 1(3)
5 - Vistoria Sabesp Tela 10
1 – Leitura Tela 3
(3)
2 – Extração de Log Tela 2
Tela 2

3 - Retorno Tela 1
Erro na validação da chave Tela 2(4)
Inoperância superior a 3 minutos Tela 1
Enter Próxima leitura(1)
Tela 3

Seta  Próximo alarme


(2)
Inoperância superior a 3 minutos Tela 4
Tela 4

Inoperância superior a 60 minutos Tela 1

Entrada da chave de acesso Tela 6


Tela 5

Erro na validação da chave Tela 5(4)

Inoperância superior a 3 minutos Tela 1

1 – Corte(5) Tela 7
(5)
2 – Supressão Tela 7
Tela 6

3 – Reabastecimento(6) Tela 7
(6)
4 – Religação Tela 7
5 – Retornar ao menu inicial Tela 1
Inoperância superior a 3 minutos Tela 5
1 – Retornar ao menu inicial Tela 1
Tela 7

2 – Efetuar outra operação Tela 5


Inoperância superior a 3 minutos Tela 1
Entrada do RGI Tela 9
Tela 8

Inoperância superior a 3 minutos Tela 1

Enter Tela 1
Tela 9

Seta  Próxima alarme


Inoperância superior a 3 minutos Tela 8
1 – Vistoria a todos os RGI Tela 11 – Posicionado no primeiro
registro
Tela 10

2 – Vistoria a RGI especifico Tela 11 – Posicionado no registro


correspondente ao RGI inserido
3 – Retornar ao menu inicial Tela 1
Erro na validação da chave Tela 10(4)
Inoperância superior a 3 minutos Tela 1
/ continua

22 19/12/2008
Norma Técnica SABESP NTS 279 : 2008 – Rev. 01

Tabela A.2 (conclusão) – Seqüência de navegação das telas

Comando ou evento Tela


Enter Tela 1
Tela 11 Seta  Próximo alarme
Seta  Próximo imóvel(1)
Inoperância superior a 3 minutos Tela 10
(1) - Em se tratando do último registro, retornar à Tela 1.
(2) - Esta opção é exclusiva para a Tela 3. Para as demais telas a inoperância superior
a 3 minutos deve retornar à Tela 1.
(3) - Exibir mensagem “Transferindo dados” durante toda a operação de
transferência. Após a finalização da transferência, exibir mensagem “Transferência
concluída” por 5 s e permanecer na tela atual.
(4) - Exibir mensagem: “Dados não conferem” – Exibir a mensagem por 5 s e limpar
os campos.
(5) - Atua no comando de fechamento do dispositivo de bloqueio (válvula).
(6) - Atua no comando de abertura do dispositivo de bloqueio (válvula).

A.3.2.4 ALARMES

O concentrador deve exibir para cada evento, mensagens de alarmes em seu visor nas
telas correspondentes (item A.3.2.2 – Layout e descrição das telas), conforme Tabela
A.3.

Todos os alarmes devem gerar logs e conter a data, hora e descrição dos eventos.

A exibição das mensagens de alarmes deve aparecer em ordem decrescente de data


de ocorrência e atender ao formato e sequência dos campos descritos nas telas em
que se apresentam.

Devem ser exibidos todos os alarmes armazenados para o período (a partir da última
leitura Sabesp).

Alarmes intermitentes devem ser visualizados com o registro de dia e hora de sua
última ocorrência, sendo as ocorrências anteriores registradas no arquivo de log.

19/12/2008 23
NTS 279 : 2008 – Rev. 01 Norma Técnica SABESP

Tabela A.3 – Eventos e mensagens de alarmes


CÓDIGO
EVENTO DE TELAS 3 e 9 OBSERVAÇÃO
ALARME
1. Desconexão ou
interrupção da fiação ou Quando o sistema
interligação entre o A1 Interrup Hidro/Interm disponibilizar a
hidrômetro e o informação.
concentrador intermediário.
2. Atuação de campo Quando o sistema
magnético no hidrômetro B1 Interrup magnetica disponibilizar a
(fraude magnética). informação.
Quando o sistema
3. Desconexão do sensor de
A2 Falha sensor pulso disponibilizar a
pulso do hidrômetro.
informação.
Quando o sistema
4. Hidrômetro com fluxo
C1 Inversao Hidro disponibilizar a
reverso.
informação.
5. Alteração cadastral no (1)
D1 Alteracao cadastral
concentrador geral.
6. Interrupção na
comunicação entre o Interrup
A3
concentrador geral e o concent/interm(2)
concentrador intermediário.
7. Substituição do
D2 Subst Interm
concentrador intermediário.
8. Interrupção da conexão
Quando o sistema
entre o concentrador
A4 Interrup DB Interm disponibilizar a
intermediário e o
informação.
dispositivo de bloqueio.
9. Existência de fluxo no
dispositivo de bloqueio com
E1 Consumo DB Fechada(3)
status fechado no
concentrador geral.
10. Consumo constante e
ininterrupto durante o F1 Possivel vazamento(4)
período estabelecido.
11. O concentrador não
localiza os dados de leitura
armazenada para um ou D3 Ausencia leitura(5)
mais hidrômetros da
unidade autônoma.
12. O concentrador não
localiza os dados de leitura
D4 Ausencia leitura (6)
armazenada de todas as
unidades autônomas.
Quando o sistema
13. Falta de alimentação
G1 Falta aliment externa disponibilizar a
externa.
informação.
Quando o sistema
14. Bateria fraca. G2 Bateria fraca disponibilizar a
informação.
15. ID do concentrador não
D5 ID nao confere
confere.
/ continua
24 19/12/2008
Norma Técnica SABESP NTS 279 : 2008 – Rev. 01

Tabela A.3 (conclusão) – Eventos e mensagens de alarmes


CÓDIGO
EVENTO DE TELAS 3 e 9 OBSERVAÇÃO
ALARME
16. Chave de acesso não Exibir no arquivo de log.
D6 Chave acesso invalida
confere
17. Violação de lacre do Exibir no arquivo de log.
D7 Violacao lacre
concentrador.
18. Violação de lacre lógico. D8 Violacao lacre logico
(1) – Gerar log de alterações do arquivo de cadastro: Nome do Condomínio, endereço,
número, imóvel, RGI, hidrômetros, resolução de pulso, valor de base ou leitura inicial,
e estado do dispositivo de bloqueio (válvula).
(2) – Gerar um registro de log para o primeiro evento do dia.
(3) – Registro de leitura pelo concentrador com comando de válvula fechado.
(4) – Ausência de ao menos um consumo nulo em um período de varredura de 24
horas.
(5) – Gerar um registro de log para ausência de leitura para cada unidade autônoma
(6) – Gerar um único registro de log para ausência de leitura geral.

Critérios de formação dos códigos de alarme:


Letra Grupo de alarme
A Interrupção da comunicação por motivo físico.
B Interferência eletromagnética.
C Ocorrência com o hidrômetro.
D Ocorrência com o concentrador.
E Ocorrência com o dispositivo de bloqueio (válvula).
F Ocorrência de possível vazamento.
G Problema com o fornecimento de energia.
a) letra define o grupo de alarme em função de sua origem,
b) número define um tipo de alarme específico.

A.3.3 TRANSFERÊNCIAS

A transferência do arquivo do log deve ser via RS 232, ou Bluetooth utilizando as


opções LEITURA SABESP ou VISTORIA SABESP da Tela 1.

A transferência de todo conteúdo do concentrador deve ser via RS 232 ou Bluetooth


utilizando a opção da MANUTENÇÃO da Tela 1.

Quando da substituição do concentrador geral prever parametrização das informações.

Esta funcionalidade será reservada à Sabesp e empresa certificada.

19/12/2008 25
NTS 279 : 2008 – Rev. 01 Norma Técnica SABESP

A.4 PERFIS DE ACESSO

Deve permitir configurações de níveis diferenciados para os perfis de leitura, corte e


vistoria, cada qual com uma chave específica. O condomínio e a empresa certificada
não podem ter chave de acesso.

O Acesso aos dados do concentrador geral pela Sabesp será por meio de chaves de
acesso e deve ser composta de até 11 dígitos numéricos.

A.4.1 PERFIL LEITURISTA SABESP

Deve existir perfil de acesso específico para as equipes de leitura e vistoria que
permita exclusivamente a aquisição do arquivo de logs operacionais via interface
dedicada (RS 232 ou Bluetooth).

Deve existir perfil de acesso específico para as equipes de leitura, que permita
exclusivamente as ações de leitura.

O concentrador deve conter lógica interna para requisitar: (1) matrícula do


profissional, (2) chave de acesso (CH3); e calcular a chave de acesso (CH4).
O concentrador deve comparar a chave de acesso (CH3) com 11 algarismos
significativos que deve ser inserida pelo profissional habilitado, com a chave de acesso
(CH4). Caso o resultado da comparação seja igual, deve ser apresentada a tela de
dados de leitura das unidades autônomas. Caso contrário, voltar à Tela 2 (CAPTURA
DA CHAVE DE ACESSO PARA LEITURA), exibir a mensagem “DADOS NÃO CONFEREM”
e campos de inserção de dados limpos para nova digitação.

Formação da Chave

A formação da chave (CH4) deve obedecer as seguintes regras:

- Obter o número da matrícula do leiturista composta de 07


algarismos numéricos digitados no teclado do concentrador.
Exemplo: 1573241

- Obter o conteúdo dos dígitos das posições: 2, 4 e 6 lendo da


esquerda para a direita e multiplicar o seu conteúdo pela sua
posição. Exemplo:

Número da Matrícula: 1 5 7 3 2 4 1
↑ ↑ ↑
2ª4ª6ª

Posição 2 valor 5
4 valor 3
6 valor 4

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Norma Técnica SABESP NTS 279 : 2008 – Rev. 01

Multiplicar o seu conteúdo pela posição (resultado deve prever 2


dígitos e o zero a esquerda será significativo
5 x 2 = 10
3 x 4 = 12
4 x 6 = 24

- Disponibilizar os resultados na seqüência que foi efetuado o


cálculo. Exemplo: 101224

- Obter o número do “ID” do concentrador geral composto de 10


algarismos numéricos, onde serão executadas as leituras. Exemplo:
0379628752

- Obter a chave de acesso (CH4) através da soma do resultado da


operação imediatamente anterior com o número do ID. Exemplo 101224
+ 0379628752 = 0379729976

A.4.2 PERFIL CONDÔMINO

Deve existir perfil de acesso específico para os condôminos e responsáveis pela


administração do condomínio que permita exclusivamente a visualização de leitura do
hidrômetro, volume, alarmes e status do dispositivo de bloqueio, somente via teclado.

A.4.3 PERFIL ADMINISTRATIVO (EMPRESA CERTIFICADA)

Deve existir perfil de acesso administrativo específico para a empresa certificada que
permita a leitura de logs operacionais e alteração de dados cadastrais via interface
dedicada (RS 232 e Bluetooth) através de transferência de arquivos.

O perfil deve permitir o restabelecimento do status dos dispositivos de bloqueios das


unidades autônomas em caso de sua troca, dos hidrômetros ou do concentrador geral.

Deve ter permissão para reinicializar o concentrador geral em caso de travamento do


sistema operacional ou aplicativos.

A.4.4 PERFIL CORTE

Deve existir perfil de acesso específico para as equipes de leitura, corte/


restabelecimento e vistoria que permita exclusivamente as ações de leitura, abertura
e fechamento do dispositivo de bloqueio.

O concentrador deve conter lógica interna para requisitar: (1) matrícula do


profissional, (2) número da ordem ser serviço, (3) RGI do imóvel, (4) chave de acesso
(CH1); e calcular a chave de acesso (CH2).

19/12/2008 27
NTS 279 : 2008 – Rev. 01 Norma Técnica SABESP

O concentrador deve comparar a chave de acesso (CH1), com 11 algarismos


significativos que deve ser inserida pelo profissional habilitado, com a chave de acesso
(CH2). Caso o resultado da comparação seja igual, deve ser apresentado o menu de
execução das ações de abertura e fechamento do dispositivo de bloqueio. Caso
contrário, voltar à tela de corte, exibir a mensagem “DADOS NÃO CONFEREM” e
campos de inserção de dados limpos para nova digitação.

A manutenção das unidades autônomas deve ser reservada ao profissional


certificado da empresa contratada para manutenção dos dados do
concentrador geral e das unidades autônomas.

Formação da Chave

A chave de acesso (CH2) para abertura e fechamento do dispositivo de bloqueio deve


ser individual para cada unidade autônoma e obedecer as seguintes regras:

- Obter o número da ordem de serviço (corte, restabelecimento,


supressão ou religação), composto de 11 algarismos numéricos
digitados no teclado do concentrador. Exemplo: 95500300508

- Obter o número do RGI (Registro Geral do Imóvel) composto de 10


algarismos numéricos, digitados no teclado do concentrador, onde
será executada a ordem de serviço. Exemplo: RGI 0654897310

- Obter da ordem de serviço, o conteúdo dos dígitos das posições:


1, 3, 6 e 10 lendo da direita para a esquerda e multiplicar o seu
conteúdo pela sua posição. Exemplo:

Número da Ordem: 9 5 5 0 0 3 0 0 5 0 8
↑ ↑ ↑ ↑
10ª 6ª 3ª1ª

Posição: 1 valor 8,
3 valor 5,
6 valor 3,
10 valor 5

- Multiplicar o seu conteúdo pela posição (resultado deve prever 2


dígitos e o zero a esquerda será significativo). Exemplo:

8 x 1 = 08
5 x 3 = 15
3 x 6 = 18
5 x 10 = 50

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Norma Técnica SABESP NTS 279 : 2008 – Rev. 01

- Disponibilizar os resultados na seqüência que foi efetuado o


cálculo. Exemplo: 08151850

- Obter a chave de acesso (CH2) através da soma do resultado da


operação imediatamente anterior com o número do RGI. Exemplo:
08151850 + 0654897310 = 0663049160

A.4.5 PERFIL VISTORIA

Deve existir perfil de acesso específico para as equipes de leitura e vistoria que
permita exclusivamente a aquisição do arquivo de logs operacionais via interface
dedicada (RS 232 ou Bluetooth).

Deve existir perfil de acesso específico para as equipes de vistoria que permita
exclusivamente as ações de vistoria.

O concentrador geral deve conter lógica interna para requisitar: (1) matrícula do
profissional, (2) número da ordem ser serviço, (3) chave de acesso (CH5); e calcular a
chave de acesso (CH6).

O concentrador deve comparar a chave de acesso (CH5) com 11 algarismos


significativos que deve ser inserida pelo profissional habilitado, com a chave de acesso
(CH6). Caso o resultado da comparação seja igual, deve ser apresentada a tela de
dados de leitura das unidades autônomas. Caso contrário, voltar à Tela 10 (CAPTURA
DA CHAVE DE ACESSO PARA VISTORIA SABESP), exibir a mensagem “DADOS NÃO
CONFEREM” e campos de inserção de dados limpos para nova digitação.

Formação da Chave
A formação da chave (CH6) deve obedecer as seguintes regras:

- Obter o número da ordem de serviço (vistoria), composto de 11


algarismos numéricos digitados no teclado do concentrador.
Exemplo: 95500300508

- Obter da ordem de serviço, o conteúdo dos dígitos das posições:


1, 3, 6 e 10 lendo da direita para a esquerda e multiplicar o seu
conteúdo pela sua posição. Exemplo:

Número da Ordem: 9 5 5 0 0 3 0 0 5 0 8
↑ ↑ ↑ ↑
10ª 6ª 3ª1 ª

Posição: 1 valor 8,
3 valor 5,
6 valor 3,
10 valor 5

19/12/2008 29
NTS 279 : 2008 – Rev. 01 Norma Técnica SABESP

- Multiplicar o seu conteúdo pela posição (resultado DEVE prever 2


dígitos e o zero a esquerda será significativo). Exemplo:

8 x 1 = 08
5 x 3 = 15
3 x 6 = 18
5 x 10 = 50

- Disponibilizar os resultados na seqüência que foi efetuado o


cálculo. Exemplo: 08151850

- Obter o número do “ID” do concentrador geral composto de 10


algarismos numéricos, onde serão executadas as leituras. Exemplo:
0379628752

- Obter a chave de acesso (CH6) através da soma do resultado da


operação imediatamente anterior com o número do ID. Exemplo
08151850 + 0379628752 = 0387780602

30 19/12/2008
Norma Técnica SABESP NTS 279 : 2008 – Rev. 01

Medição individualizada em condomínios horizontais


ou verticais – Sistema interno de automação

Considerações finais:

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico,


podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e
comentários devem ser enviados ao Departamento de Desenvolvimento
Tecnológico e Inovação - TOD;
2) Tomaram parte na elaboração (e) e revisão (r) desta Norma.

UNIDADE DE
ÁREA NOME
TRABALHO
C CIR Cláudio Barbosa (e)
C CIR Helison Samuel Marques (e) (r)
C CIR Ricardo Gutierrez (r)
M MPO José Yazo Gondo (e) (r)
M MPOM Jorge Luis de Campos Bueno (e) (r)
R ROC Norberto Caramez Martinho Junior (e)
R ROP Carlos Almir de Carvalho Dias (e) (r)
T TOD Marco Aurélio Lima Barbosa (e) (r)
T TOD Reinaldo Putvinskis (e) (r)
T TOE Alexandre Magno Parente Rocha (e) (r)

19/12/2008
NTS 279 : 2008 – Rev. 01 Norma Técnica SABESP

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T
Superintendência de Desenvolvimento Operacional – T O
Departamento de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - TOD

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900


São Paulo - SP - Brasil

- Palavras Chave: Medição de consumo, instalação remota

- 30 páginas

19/12/2008

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