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Emergencias Por Agentes Fisicos
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Emergencias Por Agentes Fisicos
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................2
AFOGAMENTO........................................................................................................................3
GOLPE DE CALOR/INSOLAÇÃO..........................................................................................5
ELECTROCUSSÃO................................................................................................................10
CONCLUSÃO.........................................................................................................................14
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................15
INTRODUÇÃO
O presente Trabalho, tem como tema Emergências por Agentes Físicos, dos quais
Abordaremos acerca dos Afogamentos, Electrocussão e Golpe de Calor.
É importante conhecer estes agentes causais, porque é frequente a entrada nos serviços de
Emergência no nosso dia-a-dia da prática profissional. Sendo assim, são situações que
exigem atendimento imediato de modo a salvaguardar a vida dos pacientes enfermos.
EMERGÊNCIAS POR AGENTES FÍSICOS
AFOGAMENTO
CLASSIFICAÇÃO
Morte súbita (hidrocução): parada cardíaca súbita após imersão em água fria
(reflexo vaso-vagal).
Afogamento sem aspiração de líquidos (20%): produzido pelo laringoespasmo ao
tentar respirar debaixo da água.
Afogamento com aspiração de fluido (80%): produzido pela entrada de fluido na via
aérea.
Água doce (hipotônica): hipervolemia e hemodiluição devido à rápida absorção
através dos alvéolos
Agua salgada (hipertônica): hipovolemia e hemoconcentração.
Anamnese:
DIAGNOSTICO
Colar cervical
Monitoramento da função cardiorrespiratória
Devemos sempre manter esses pacientes sob observação de 24 horas, monitorando de perto
sua função respiratória, cardiovascular e respiratória.
Piperacilina-Tazobactan
Amoxicilina-Clavulanato
Em caso de alergia a penicilinas: Cipro ou Levofloxacina + Clindamicina.
COMPLICAÇÕES
GOLPE DE CALOR/INSOLAÇÃO
Patologia grave que se deve à acção citolítica directa do calor como agente físico nos
diferentes órgãos-alvo.
A gravidade desses distúrbios varia de leve, como cãibras de calor, exaustão e síncope, até a
forma mais grave, que é a insolação.
Cãibras de Calor
Eles são observados em jovens atletas ou após muito trabalho a temperaturas elevadas. Essas
pessoas suam muito perdendo assim, em abundância e bebem grandes quantidades água ou
outros líquidos hipotônicos facilitando a presença de hiponatremia.
Tratamento: Consiste na administração de sal na forma de soro 0,1% de solução salina por
via oral (1/4 de uma colher de chá de sal em 1 litro de água).
Exaustão de Calor
Insolação
Clássico (ganho de calor passivo): típico de pacientes idosos com patologia prévia,
polimedicado. A mesa de instaura em 1-2 dias, apresentando sintomas inespecíficos (letargia,
fraqueza, náuseas, vómitos) e descompensação da doença de base.
Activo (por exercício): característica de jovens destreinados, que praticam exercícios físicos
intensos. Temperatura exterior alta favorece, mas não causa a condição (estando mais
relacionado à produção endógena de calor). Tem melhor prognóstico do que a insolação
clássica.
CRITÉRIO DE DIAGNÓSTICO
Anidrose: não é essencial e é mais frequente em pacientes que tomam medicamentos que
reduzem a transpiração.
Afecções musculoesqueléticas: mialgia, cãibras musculares, necrose muscular (se for uma
insolação activa).
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL
Bioquímica: íons, proteínas totais, glicose, ureia, creatinina, cálcio, amilase, bilirrubina
directa e total, CPK, GOT, GPT.
Gasometria arterial de linha de base: indica hipoxemia com hipocapnia. O pH pode ser
normal, mas pode haver alcalose respiratória e em casos graves acidose metabólica grave.
Deve ser lembrado que para determinações gasométricas uma correcção deve ser feita em
função de temperatura. Como regra geral, para cada grau em que a temperatura do paciente
sobe acima de 37 ºC, a pressão de oxigénio em 7,2%, a tensão de dióxido de carbono é
aumentada em 4,4% e o pH é reduzido em 0,015 unidades.
Radiografia de tórax: para descartar complicações como pneumonia por aspiração, SDRA e
hemorragia pulmonar.
Se não houver outra causa para alteração do nível de consciência, também solicitaremos:
hemoculturas e cultura de urina, Tóxico na urina, Punção lombar e tomografia
computadorizada de crânio.
FACTORES PREDISPONENTES
TRATAMENTO
RESFRIAMENTO
Os antipiréticos não são úteis (uma vez que os mecanismos termorreguladores sobre os quais
actuam estão alterados). Iniciar medições físicas e mantenha-os até atingir a temperatura
corporal de 38,8ºC para evitar o possível aparecimento de hipotermia e calafrios.
ELECTROCUSSÃO
A electrocussão é chamada de morte real ou aparente produzida por uma descarga eléctrica,
e é chamada de fulguração quando dito a morte é causada pela electricidade atmosférica.
ETIOLOGIA
PATOGENIA
DIAGNOSTICO
Lesões aparentes podem ser a ponta do "iceberg", portanto o paciente deve ser estudado em
profundidade, deve-se avaliar:
Lesões de pele:
Lesões por arco elétrico: afectam a pele das superfícies flexoras activas: axila, joelho e
punho.
Lesões pulmonares: disfunção da parede torácica devido a: queimaduras, danos aos tecidos,
trauma associado.
Lesões abdominais: dano visceral: úlceras, íleo paralítico, perfurações intestinais, etc.
Lesões neurológicas: a inibição dos centros bulbares produz uma paralisia do centro
respiratório. Este tipo de causa de morte não é muito comum em acidentes eléctricos.
TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA
Primeiros socorros: Retire o acidentado do circuito eléctrico, evite fazer parte do acidente.
Reanimação cardiopulmonar: por esse motivo, devemos estabelecer a RCP mesmo que não
haja pulso, respiração ou cianose e midríase. Nestes casos, recomenda-se manter as manobras
de RCP o maior tempo possível.
Inspeção do paciente:
Medidas gerais:
Fluido e electrólitos:
Iniciar reanimação rápida com fluidos intravenosos (IV) intensamente, em pacientes com
destruição de tecido significativo que eles tenham recuperado o pulso
▪ Pacientes afectados por raios geralmente não precisam ressuscitação com tais fluidos
agressivos.
Manitol, em caso de mioglobinúria, para estimular o fluxo de urina. Não deve ser
administrado se também houver queimaduras térmicas, devido ao risco de
hipovolemia.
Bicarbonato, em caso de mioglobinúria, para alcalinização da urina.
Controle da dor:
Devido ao risco de fibrilação ventricular, deve-se monitorar estes pacientes para observação
de 24 horas.
Impacto directo: a pessoa é o motorista, tem alta mortalidade e o feixe entra na cabeça.
Onda de choque: é o efeito que uma explosão produziria devido ao aquecimento e expansão
do ar.
Chamando a atenção para a pele denominada manchas de Lichtenberg, que são anomalias
cutâneas superficiais, eritematosas e lineares que eles não empalidecem sob pressão. Eles
parecem ser devido ao fenómeno Flash over ou transmissão de electricidade estática por
vascularização superficial.
As lesões resultantes destes fenómenos, são variam de leve a grave consoante o tempo, a
intensidade e a exposição. Os afogamentos por agua doce são mais letais que os de em agua
salgada. Os transtornos devido a temperaturas elevadas, resultam numa perda de líquidos em
abundância. A electrocussão causas diversas lesões graves ou ate mesmo a morte, existem
dois tipo de electrocussão: por electricidade industrial e atmosférica.
BIBLIOGRAFIA
Dra. Silvia Soler Otte. Médica Coordinadora del Servicio de Urgencias. Especialista en
Medicina Familiar y Comunitaria, 2008.