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DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DE

PRODUTOS CONTROLADOS
DIVISÃO DE REGULAÇÃO

CARTILHA
AQUISIÇÃO
DE MUNIÇÃO
PORTARIA Nº 125-COLOG/2019.
As munições comercializadas para os órgãos/instituições devem ser
identificadas, conforme o art. 23 da Lei 10826/2003.

As munições de uso permitido/restrito comercializadas devem


Aquisição de munição constar do SICOVEM.

Aquisição de munição de uso restrito


1. A aquisição de munição para os órgãos e instituições dos incisos I

Uso
ao XI do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019 será mediante
autorização do Comando do Exército.

2. O órgão/instituição enviará requerimento para aquisição ao

INSTITUCIONAL Comando do Exército por meio do COLOG, e no caso de PM/CBM por


meio do COTER.

3. O requerimento para aquisição de munição deverá vir


acompanhado do Planejamento Estratégico da Instituição.

4. O COLOG/COTER informará ao fornecedor sobre a autorização


para a aquisição.

5. A autorização para aquisição de munição terá validade de 180


dias.

Aquisição de munição de uso permitido


1. A aquisição de munição de uso permitido para os órgãos e
instituições citados independe de autorização do Comando do
Exército.

2. O órgão/instituição adquirente realiza as tratativas de compra


diretamente com o fornecedor e informa ao Comando do Exército
por meio da DFPC ou do COTER, no caso das PM/CBM.
Munição de uso permitido

1. Será necessário apenas que o adquirente apresente ao fornecedor


Aquisição de munição documento de identificação e CRAF válidos.

2. A aquisição de munição ficará restrita ao calibre correspondente à


arma de fogo registrada.

IntegranteS 3. A quantidade anual de munição para cada arma de fogo com


cadastro no SIGMA será regulada pelo Ministro de Estado da Defesa e
Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública em portaria
interministerial.

Munição de uso restrito

Será nos mesmos moldes da aquisição de munição de uso permitido.


Aquisição de munição ou insumos de uso permitido ou
Aquisição de munição restrito

Será efetivada com a apresentação ao fornecedor de:

ATIRADOR
a) documento de identificação válido;
b) CRAF da arma; e
c) Certificado de Registro (CR) de atirador ou caçador

DESPORTIVO E
válido.

Quantidades

CAÇADOR 1. Munição de uso permitido: 5.000 cartuchos ou insumos na


mesma quantidade.

2. Munição de uso restrito: 1000 cartuchos ou insumos na


mesma quantidade

3. Pólvora: até 20kg, por ano, por atirador desportivo ou


caçador registrado no Exército.
1. As munições ou os insumos de munição para recarga serão
adquiridos para realização de cursos e provas de tiro
desportivo.

Aquisição de munição 2. A munição a ser adquirida deverá corresponder a arma de


fogo do acervo da entidade de tiro desportivo.
3. Para a aquisição de munição para cursos de tiro desportivo
a entidade deverá informar:

Entidades de a)A quantidade de instruendos por curso;


b)O tipo e o calibre a arma utilizada;

tiro
c)A quantidade de curso por período; e
d)A quantidade de munição por aluno.

3. Para fins de aquisição de munição, as provas de tiro devem

desportivo constar do calendário anual de competições da entidade.

Autorização para aquisição


1. A autorização para aquisição de munição será dada pela OM
do SisFPC de vinculação da entidade de tiro desportivo, em
despacho no requerimento apresentado pela entidade
adquirente.
3. O requerimento deve ser acompanhado do comprovante de
pagamento da taxa de aquisição.
Fornecimento de munição recarregada
As entidades poderão fornecer munição recarregada a seus
associados, desde que para utilização em cursos, provas e
treinamentos e mediante a apresentação do CR de atirador
válido.
Para a aquisição de munição ou insumos para prova de tiro:
1. A entidade deverá informar a modalidade de tiro e o período
para realização da prova.
Aquisição de munição 2. A entidade nacional de tiro desportivo que aceita tais regras da
prova.

Entidades de 3. Para aquisição de insumos para treinamento a entidade de tiro


deverá informar as quantidades desses insumos.

tiro
4. A quantidade de munição consumida em curso ou provas de tiro
deverá constar no SICOVEM, com a identificação do atirador
desportivo que as utilizou.

desportivo Demonstrativos de entrada e sadia de munição


1. Os demonstrativos de entrada de munição devem apresentar
informações sobre o fornecedor e sobre as munições e/ou seus
insumos.

2. Os demonstrativos de saída de munição devem apresentar


informações sobre as munições, a pessoas que as utilizou e o
evento na qual foi utilizada.

3. Os documentos comprobatórios das informações constantes nos


demonstrativos devem permanecer arquivadas por 24 meses, no
mínimo, a partir de realização de cada evento.
Lei nº 10.826/2003 - Dispõe sobre o registro, posse e
comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema
Nacional de Armas - Sinarm.

Decreto nº 9.845/2019 - Regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de

REFERÊNCIAS
dezembro de 2003, para dispor sobre a aquisição, o cadastro, o
registro e a posse de armas de fogo e de munição.

Decreto nº 9.846/2019 - Regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de


dezembro de 2003, para dispor sobre o registro, o cadastro e a
aquisição de armas e de munições por caçadores, colecionadores
e atiradores.

Decreto nº 9.847/ 2019 - Regulamenta a Lei nº 10.826/2003, para


dispor sobre a aquisição, o cadastro, o registro, o porte e a
comercialização de armas de fogo e de munição e sobre o Sistema
Nacional de Armas e o Sistema de Gerenciamento Militar de
Armas.

Portaria nº 125-COLOG/2019 - Dispõe sobre a aquisição, o


registro, o cadastro e a transferência de armas de fogo de
competência do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas e
sobre aquisição de munição.
DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS
QGEX, BLOCO H, 4º PISO, BRASÍLIA-DF, CEP 70.630-901

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