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Licenciatura em
Engenharia Mecatronica
e Civil
FISICA II
ELECTRICIDADE E MAGNETISMO
2º Semestre do 1º Ano
Aula N.º 01
Paulino Muguirrima
Apresentação da disciplina
Distribuição da carga de trabalho
1º 2º 128 TP:68 56 4
FISICA II
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Paulino Muguirrima
Apresentação da disciplina
I. OBJECTIVOS GERAIS
Ao concluir esta disciplina, o aluno deve ser capaz de:
Identificar as principais leis da electricidade e magnetismo
e suas aplicações;
Resolver problemas práticos de electricidade e magnetismo;
Interpretar e explicar os fenómenos naturais relacionados
com a electricidade e magnetismo;
Verificar experimentalmente as leis de electricidade e
magnetismo e montar circuitos eléctricos de experiências
básicas.
Aplicar as Leis de Maxwell FISICA II
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Apresentação da disciplina
HORAS
FISICA II
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Apresentação da disciplina
Metodologia de Avaliação
A avaliação será contínua e consiste na realização de diversos trabalhos e 3 testes escritos,
no decorrer do semestre, nos períodos destinados ao desenvolvimento de estudo
autónomo.
Época de Frequência
Serão realizadas duas provas escritas e trabalhos práticos:
25% - Classificação do 1º Teste
25% - Classificação do 2º Teste
25% - Classificação do 3º Teste
25% - Classificação dos Trabalhos
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Apresentação da disciplina
Bibliografia:
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Fundamentos da Electricidade e Magnetismo.
Aspetos básicos e introdutórios
Constituição dos Átomos
A matéria é formada por átomos, que por sua vez por partículas
elementares, que esta distribuídas nas duas regiões de átomos,
nomeadamente núcleo e electrosfera.
No núcleo- parte central do átomo, onde praticamente se encontra toda
massa do átomo encontram-se nele os protões e neutrões.
Na electrosfera- encontramos electrões. Esta camada envolve o núcleo.
A quantidade dos protões (portadores de carga positiva) é igual a quantidade
de electrões (portadores de carga negativas), por isso o átomo é electricamente
neutro.
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Carga Eléctrica
Todos os corpos da natureza podem se electrizar-se, quer dizer adquirir carga eléctrica.
A existência da carga eléctrica se manifesta quando um corpo carregado se interage com
outros corpos também carregados.
Há dois tipos de cargas eléctricas, chamadas convencionalmente de positivas e
negativas. Temos carga positiva quando temos defeito de cargas negativas, já que no
átomo o número de protões é igual ao número de electrões.
Já que os átomos são compostos por cargas positivas e cargas negativas, como torna-los
electrizados?
Para tal existem vários métodos de electrização a saber:
a) Electrização por Fricção
Experiências mais antigas foram a fricção de certos materiais com o âmbar, este tornava-
se electrizado.
Na verdade o que acontece se formos a olhar a constituição dos átomos, por fricção nos
retiramos alguns electrões livres dos subníveis mais externos, criando assim defeitos de
electrões em excesso de protões, em suma, no fim o corpo friccionado torna-se
electrizado positivamente e outro negativamente. FISICA II
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Caso a carga total de um sistema for q esta será formada por um conjunto de cargas
elementares ou simplesmente um múltiplo inteiro da carga e:
q N e
Já que a carga elementar é tão pequena, que a magnitude das cargas macroscópicas,
pode-se considerar que esta varia em modo discreto, dai conjugando com a relação (1)
temos que a carga é quantizada.
A medida da carga em diferentes sistemas inerciais de referência, resulta ser igual. Por
conseguinte ela é invariante relativista, por conseguinte temos que a magnitude da carga
não depende do seu estado de movimento ou de repouso.
As cargas eléctricas podem aparecer ou desaparecer, pelo que sempre que uma partícula
encontra sua antipartícula elas aniquilam-se criando o tal chamado fotão gama.
Aniquilação de pares.
A carga total de um sistema electricamente isolado não pode trocar suas partículas, isto
é, o número de cargas em um sistema isolado se mantem constante. Lei de conservação
de cargas.
A lei de conservação de cargas está intimamente ligada a invariante relativista de carga,
no facto de que a magnitude de carga dependerá da sua velocidade. Pondo em FISICA II
movimento as cargas de qualquer sinal, variando assim a carga total do sistema isolado.
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Carga Elétrica
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Distribuição de cargas
Temos 3 tipos de distribuição de cargas:
Distribuição Linear: ao longo de um condutor homogéneo. dQ dx
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Interacções Eléctricas
Lei de Coulombo
A lei de Coulombo subordina a força de interacção das cargas pontuais e foi estabelecida
experimentalmente em 1785 por Charles Austin de Coulombo.
Chama-se carga pontual um corpo carregado cuja as dimensões são dispresiveis em comparação com
a distância entre esses corpos também carregados.
Para a sua determinação experimental usou-se a balança de Torção proposta por Cavendich.
Coulombo mediu a força de interação de duas bolas carregadas em dependência de magnetude de
suas cargas e a distância entre elas.
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.
Interacções Eléctricas
Onde: K é coeficiente de
proporcionalidade.
1
k 9 109 Nm 2 c 2
4 0
0 0.885 1011 F m
e1, 2 vector unitário alinhado na direcção de
-
q1 , q2
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Interacções Eléctricas
Princípio de Sobreposição de Forças
“A força resultante que actua sobre um sistema de cargas é igual ao
somatório das de cada carga em separado.
FR Fi
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Exemplos
A todo ponto do espaço na vizinhança da terra associamos um vector de intensidade do campo gravitacional g
Esse vector representa a aceleração gravitacional à qual fica sujeito um corpo de prova abandonado nesse
ponto. Sendo m a massa do corpo e F a força gravitacional que sobre ela actua, assim temos:
F
g
m0
Este é um exemplo de um campo vectorial. Nos pontos perto da superficie da terra este campo
é frequentemente considerado como uniforme, isto é é o mesmo em todos pontos da região
g
considerada.
Assim defimos o campo gravitacional devido a um conjunto de massas como a força
gravitacional exercida por estas massas sobre uma massa de prova . mo
O campo elétrico é provocado por um conjunto de cargas electricas defini-se
da maneira analoga. Havendo um conjunto de cargas electricas puntiformes , q i
distribuidas em varios pontos do espaço, coloca-se uma carga de prova num
certo ponto P, a força exercida sobre esta carga de prova será a soma
vectorial das forças exercidas pelas cargas individuais. De vez que a cada uma
dessas forças é proporcional a carga q. O campo electrico E no ponto P defini-
o
Para calcular o valor de produzido por varias cargas pontiformes num dado ponto,
procedemos do seguinte modo:
Calculamos o campo electrico produzido por uma carga nesse ponto, como se apenas
essa existisse.
Somamos vectorialmente os campos produzidos por cada carga, que foram calculados
separadamente, E e entretanto o campo resultante nesse ponto. Escrevemo-la sob a
forma n
E E1 E2 E3 ... En Ei n 1,2,3,...
i 1
Calculos do Campo Electrico
Metodo Colombiano
Se a distribuição de cargas for continua, o campo produzido num ponto P é
dado sob a forma
CAMPO ELECTRICO DE UM DIPOLO
ELECTRICO
CAMPO ELECTRICO DE UM DIPOLO
ELECTRICO
Cont.
CAMPO ELECTRICO DE
UM ANEL DE CARGA
UM ANEL DE CARGA
Cont.
CAMPO CRIADO POR UMA LINHA
INFINITA DE CARGAS
CAMPO CRIADO POR UMA LINHA
INFINITA DE CARGAS . cont
CÁLCULO DO CAMPO ELECTRICO APARTIR DAS LEIS DE
GAUS O cálculo do campo Eléctrico a partir da lei de Coulomb quando se conhece o
suficiente sobre o tipo de distribuição das cargas responsáveis pelo campo é
em geral um método trabalhoso, mas sempre conduz a um resultado certo.
O cálculo do campo eléctrico a partir da Lei de Gauss é um método menos
trabalhoso, no entanto o número de problemas que pode ser resolvido por
este é limitado. Este aplica-se para a resolução de problemas com simetria.
CÁLCULO DO CAMPO ELECTRICO
APARTIR DAS LEIS DE GAUS
CAMPO ELECTRICO APARTIR DAS LEIS
DE GAUS
Calculo do campo electrico de uma
carga pontiforme esferica
Paulino Muguirrima
Obrigado
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