Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tumores Benignos e Malignos de Esfago
Tumores Benignos e Malignos de Esfago
de Esôfago
Sintomas:
o disfagia
o dor retroesternal
o pirose
o tosse
o odinofagia
o perda ponderal
o hemorragia digestiva
> (2:1)
Idade: 5ª - 7ª décadas
Assintomático
Subtipos:
Congênitos:
duplicação
Broncogênicos
gástricos
de inclusão
Neuroentéricos
Adquiridos (retenção)
Cistos de Duplicação
Resultam de anomalias congênitas do período embrionário.
Segunda malformação mais comum do TGI: 10 – 15% dos casos.
Presentes no esôfago, no estômago e no intestino.
> (2:1)
Localização esofágica: distal (60%) > proximal > médio
Características:
Crescem com a parede do esôfago
Cobertos por duas camadas musculares
Epitélio escamoso ou tecido semelhante ao esôfago embrionário
Intra-luminais.
Clínica:
Assintomáticos em 25% dos casos.
Conduta expectante.
Pólipos Inflamatórios (Sentinela)
Lesões raras.
Tratamento:
Medidas antirrefluxo: tendência de diminuição da lesão.
Ressecção em casos sintomáticos.
Acantose Glicogênica
Etiologia desconhecida.
Assintomática.
Heterotipia Gástrica:
A mais comum.
Localizada em terço superior do esôfago.
Patogênese desconhecida.
Capaz de produzir ácido e hormônios.
Áreas planas, ovaladas, de coloração alaranjada; lesões em espelho.
Histopatológico: tecido colunar gástrico.
Complicações: erosões, ulcerações, estenoses, fístulas, metaplasia
intestinal, adenocarcinoma.
Conduta expectante.
Leiomioma
Conduta:
Casos assintomáticos: expectante.
Casos sintomáticos ou diagnóstico incerto: ressecção endoscópica ou
cirúrgica.
Tumores de Células Granulares
Pode acometer pele, língua, mama e TGI (10% dos casos).
Geralmente assintomáticos.
Disfagia progressiva
Regurgitação
Perda ponderal
Pneumonia aspirativa
Rouquidão
Anemia
Profundidade Apresentação
M1 (epitélio) 0-IIb (100%)
M3 (muscular) 0IIa/IIb/IIc
Submucosa 0IIa (50%)
Carcinoma avançado:
Lesões friáveis, ulceradas, ocupando parte ou toda a luz do órgão, com
margens pouco definidas.
Outros métodos:
TC tórax e abdome – estadiamento
Ecoendoscopia
Lesões Malignas
Estadiamento: TNM
Lesões Malignas
Tratamento:
Carcinoma superficial:
Coagulação bipolar, plasma de argônio, laser evitar
Mucosectomia
Dissecção da submucosa: retirada em bloco permite análise das
margens e da profundidade de invasão; menor recorrência.
OBS: após dissecção de submucosa, manter IBP por 8 semanas e avaliar uso
de antibióticos na suspeita de perfuração.
Lesões Malignas
Carcinoma avançado:
Ressecção cirúrgica
RT
QT
Injeção de cisplatina/epinefrina
Crioablação
Lesões Malignas
Stents metálicos auto-expansíveis:
• Método de escolha;.
• Mais bem indicados para lesões em terço médio.
• Preferencialmente recobertos (evitar invasão tumoral da malha metálica).
• Realizar esofagograma 24h após inserção para avaliar posicionamento e
expansão da prótese.
• Complicações: reobstrução, migração, dor torácica, refluxo, pneumonia.
Lesões Malignas
Seguimento:
EDA com lugol anualmente em pacientes de grupos de riscos.
Pós-dissecção endoscópica: reavaliação a cada 3 meses no primeiro
ano, semestralmente no segundo ano e anualmente por 5 anos.