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RELATÓRIO DE ELETROENCEFALOGRAMA

EEG Digital
Mapeamento Cerebral (EEG Quantitativo)
Nome: Alda Carvalho Ribeiro Data do exame: 17-11-2021 08:24:38
DN: 26-11-1941 Médico (a) solicitante: Dr. Claudio R Carneiro
Idade: 79 anos Origem: Ambulatório
Medicamentos: “Levotiroxina” Técnico (a): Dayany

• EEG digital, com 21 eletrodos de escalpo conforme o sistema


internacional 10-20.
CONDIÇÕES • Realizado em vigília e sono espontâneo.
TÉCNICAS • Ativado com hiperventilação e fotoestimulação intermitente.
• Condições técnicas satisfatórias.
• Registro com duração de 30 minutos.

• Atividade elétrica cerebral de base simétrica e organizada para idade.


• Em vigília, apresentou ritmo dominante posterior na faixa alfa de frequência, alcançando
aproximadamente 9 Hz, de média amplitude, modulado por esperado contingente de ondas lentas
para a idade e estado de consciência, síncrono, simétrico e reativo à abertura e fechamento ocular.
Ritmo beta de baixa voltagem é observado difusamente, predominando em regiões anteriores.
• Em sono não-REM, estágio N1, houve atenuação e fragmentação do ritmo posterior de vigília e
DESCRIÇÃO / aumento da incidência de ondas lentas na faixa teta difusamente.
ANÁLISE • Foi observada atividade lenta intermitente em regiões temporais à esquerda (predominantemente) e
à direita, independentes, polimórficas, nas faixas teta e delta, em incidência ocasional, ativadas pela
sonolência.
• A hiperventilação e a fotoestimulação intermitente nas variadas frequências não provocou respostas
anormais.
• Realizado mapeamento cerebral dos trechos de vigília. O gráfico da diferença espectral revela
simetria entre os hemisférios. O histograma mostra distribuição espectral normal. As relações entre
os ritmos estão adequadas para a idade.

• EEG, em vigília e sono espontâneo, revelou-se anormal para a idade, evidenciando:


INTERPRETAÇÃO
/ IMPRESSÃO 1) Atividade de base normal;
2) Atividade lenta intermitente em região temporal à esquerda e à direita.

O alentecimento intermitente em regiões temporais está relacionado a uma disfunção


corticossubcortical altamente inespecífica nestas topografias (ressalvada a baixa resolução espacial
CORRELAÇÃO
do método). Possivelmente associado, entre outras, às alterações tóxico-metabólicas, inflamatórias
ELETROCLÍNICA
ou estruturais, incluindo vasculares e degenerativas. É importante correlacionar com os dados
clínicos e de neuroimagem.

HUGO RAFAEL VAZ BRETONES


Laudo por: Médico Neurologista / Neurofisiologista Clínico (Membro Titular da SBNC)
CRM-DF 21.990 / RQE Nº: 13274 / RQE Nº: 14571

“A interpretação do resultado de qualquer exame complementar requer correlação de dados clínico-epidemiológicos,


devendo ser realizada apenas por médico(a).”

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