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UEMA
Universidade Estadual do Maranhão
21 de janeiro de 2021
Prof. MS. Jadiel Carlos Aula 4 -Interpretação Geométrica das Derivadas Parciais de uma Função de Dua
Introdução
Exemplo
Em cada um dos seguintes itens, calcule a derivada parcial indicada.
∂f ∂f
(a) f (x, y) = 2xy + y 2 ; ∂x e ∂y
∂f ∂f ∂f
(b) f (x, y, z) = 2xy(1 − 3xz)2 ; ∂x , ∂y e ∂z ;
x ∂z ∂z
(c) z = x ln ; ∂x e ∂y
y
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Introdução
f : A ⊆ R2 → R
z = f (x, y)
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Introdução
Para y = y0 temos que f (x, y0 ) é uma função de uma variável cujo gráfico é uma
curva C1 , resultante da intersecção da superfı́cie z = f (x, y) com o plano y = y0 (ver
Figura).
A inclinação ou coeficiente angular da reta tangente à curva C1 no ponto (x0 , y0 ) é
dada por
∂f
tan α = ∂x (x0 , y0 ),
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(Ver Figura)
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Exemplos
Exemplo (1)
Seja z = 6 − x2 − y 2 .Encontrar a inclinação da reta tangente à curva C2 , resultante da
intersecção de z = f (x, y) com x = 2, no ponto (2, 1, 1).
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Exemplo (2 )
Seja z = 2x2 + 5y 2 x − 12x. Encontrar a inclinação da reta tangente à curva C1 ,
resultante da intersecção de z = f (x, y) com y = 2, no ponto (2, 1, −6).
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Introdução
Podemos generalizar o conceito 1º ordem para funções com mais de duas variáveis.
Dada
f : A ⊆ Rn → R
f = f (x1 , . . . , xn )
onde
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EXEMPLOS
Exemplo (1)
Calcular as derivadas parciais de 1º ordem da função
f (x, y, z, t, w) = xyz ln(x2 + t2 + w2 ).
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Diferenciabilidade
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f (x) − f (x0 )
lim = f 0 (x0 ) (1)
x→x0 x − x0
Podemos reescrever a equação (1) como
f (x) − f (x0 ) 0
lim − f (x0 ) = 0
x→x0 x − x0
ou
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Introdução
que é a reta tangente ao gráfico de f no ponto (x0 , f (x0 )), é uma boa ”boa
aproximação”de f
pero de x0 .Em outras palavras, quando x se aproxima x0 , a diferença entre f (x) e y se
aproxima de zero de uma forma mais rápida.
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Introdução
Figura: .
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Introdução
Assim como a derivada de uma função de uma variável está ligada à reta tangente ao
gráfico da função, as derivadas parciais estão relacionadas com o plano
tangente ao gráfico de uma função de duas variáveis. No entanto, nesse último
caso, devemos fazer uma análise bem mais cuidadosa, pois somente a existência das
derivadas parciais não garante que existirá um plano tangente, como veremos mais
adiante. Por enquanto, vamos raciocinar mais intuitivamente, dispensando um pouco o
formalismo.
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Introdução
∂f
Como vimos, a derivada parcial (x0 , y0 ) é o coeficiente angular da reta tangente à
∂x
curva de intersecção do plano y = y0 com a superfı́cie z = f (x, y), no ponto (x0 , y0 ).
∂f
Da mesma forma, (x0 , y0 ) é o coeficiente angular da reta tangente à curva de
∂y
intersecção do plano x = x0 com a superfı́cie z = f (x, y), no ponto (x0 , y0 )(ver
Figuras) .
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Figura: .
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Intuitivamente, percebemos que essas retas tangentes devem estar contidas no plano
tangente à superfı́cie, se esse plano existir (VeRr Figura)
Figura: .
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Introdução
Assim, se o plano tangente a z = f (x, y), no ponto (x0 , y0 , f (x0 , y0 )), fosse dado pela
equação
h(x, y) = ax + by + c, (3)
terı́amos que:
(a) sua inclinação na direção do eixo dos x seria
∂f
a= (x0 , y0 ) (4)
∂x
(b) sua inclinação na direção do eixo dos y seria
∂f
b= (x0 , y0 ) (5)
∂y
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∂f ∂f
h(x, y) = (x0 , y0 )x + (x0 , y0 )y + c. (7)
∂x ∂y
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Introdução
∂f ∂f
c = f (x0 , y0 ) − (x0 , y0 )x0 − (x0 , y0 )y0 . (8)
∂x ∂y
∂f ∂f
h(x, y) = f (x0 , y0 ) + (x0 , y0 )[x − x0 ] + (x0 , y0 )[x − x0 ]. (9)
∂x ∂y
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Introdução
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Definição
Dizemos que a função f (x, y) é diferenciável no ponto (x0 , y0 ) se as derivadas
∂f ∂f
parciais (x0 , y0 ) e (x0 , y0 ) existem e se
∂x ∂y
∂f ∂f
f (x, y) − f (x0 , y0 ) + (x0 , y0 )[x − x0 ] + (x0 , y0 )[y − y0 ]
∂x ∂y (10)
lim .
(x,y)→(x0 ,y0 ) |(x, y) − (x0 , y0 )|
onde
|(x, y) − (x0 , y0 )|
p
representa a distância de (x, y) a (x0 , y0 ) que é dada por (x − x0 )2 + (y − y0 )2 .
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PROPOSIÇÃO
Proposição
Se f (x, y) é diferenciável no ponto (x0 , y0 ), então f contı́nua nese ponto.
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EXEMPLOS
Exemplo (1)
Usando a definição, prove que a função f (x, y) = x2 + y 2 é diferenciável em R2 .
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Exemplo (2)
Verifique se as funções dadas são diferenciáveis na origem
p
(a) f (x, y) = x2 + y 2
(b)
2
p x
se (x, y) 6= (0, 0);
f (x, y) = x2 + y 2
0 se (x, y) = (0, 0).
(c)
3
p 2y
se (x, y) 6= (0, 0);
f (x, y) = x2 + y 2
0 se (x, y) = (0, 0).
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Exemplo (1)
f (x, y) = x2 + y 2
f (x, y) = 3xy 2 + 4x2 y + 2xy
f (x, y) = sin(xy 2 )
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Exemplo (2)
Verificar que as funções dadas são diferenciáveis em todos os pontos de R2 , exceto na
origem
x2
f (x, y) = 2
x + y2
p
f (x, y) = x2 + y 2
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