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1- Discorra sobre a importância dos diálogos interdisciplinares entre o Direito e a

Psicologia para a resolução de conflitos, bem como destaque suas


complementariedades a partir dos principais aspectos de semelhanças e diferenças
entre essas duas áreas.
R:A partir dos diálogos interdisciplinares entre o direito e a psicologia, é
minimizado os impactos dos processos judiciais e também aumenta o nível de formas
mais leves de tratar o caso em si e os afetados. Ambos estão preocupados com a
conduta humana. A psicologia entende a singularidade, a subjetividade do ser humano
de acordo com cada caso. O Direito entende o sujeito de forma objetiva, que segue ou
não leis.

2- Cite e comente sobre os cinco tipos básicos de conflitos.


R: I – CONFLITOS PESSOAIS OU INTRAPESSOAIS: Surgem quando há
ambiguidade entre os objetivos pessoais ou entre os objetivos sociais,
geralmente referindo a um conflito que ocorre quando uma pessoa não é
capaz de agir em determinada situação, podendo ser causado pela indecisão
de fazer alguma coisa, ou pelo desejo de fazer, ao mesmo tempo, duas coisas
que não podem ser feitas simultaneamente. Envolve os outros “eus internos”
e suas distorções dos fatos: bloqueios da espontaneidade-criatividade.
II – CONFLITOS INTRAGRUPAIS: Acontecem entre indivíduos que pertencem a
um mesmo grupo, podendo gerar instabilidade afetiva e dispersão dentro do
grupo. Quando as ideologias do grupo são muito rígidas a interferência de
pessoas externas produz maiores impactos psicossociais. Ex.: “As panelinhas”.
Na dinâmica grupal estarão presentes forças afetivas diversas e dialéticas:
atração e repulsão; coesão e desintegração grupal.
III – CONFLITOS INTERGRUPAIS: Ocorre nos vínculos que estabelecemos entre
grupos. Os níveis de conflito, de competição, têm uma amplitude maior.
Possuem características muitos fortes. Porém, muitos preferem ignorá-los,
abafá-los, não resolvendo o problema e podendo intensificá-los. Nesse tipo de
conflito são mais evidentes os confrontos e violências relativos à intolerância
às diversidade humanas. A busca de manutenção de privilégios é acirrada pelo
grupo maioritário nas relações de poder, sustentada pelas ideologias impostas
e pela alienação do outro grupo.
IV – CONFLITOS INTERNACIONAIS: O Atritos entre nações. Ex.: Israel e
Palestina; EUA e Afeganistão (Talibã). Geralmente envolvem questões
relacionadas a conflitos étnicos, religiosos, de fronteiras, de comércio e de
preservação da humanidade.
V - CONFLITOS DE CLASSE E CONFLITOS COM GRUPOS OUTSIDERS DA
SOCIEDADE: O Preconceitos e discriminações voltados às minorias sociais nas
relações de poder. O Relacionado aos marcadores sociais de opressão: gênero,
sexualidade, raça-etnia, classe etc. O Esses conflitos se articulam e se
influenciam por meio dos estados conscientes e inconscientes (Teorias do
Psicodrama/Sociodrama).

3- A partir dos estudos sobre a teoria do conflito e da mediação de conflito, explique a


frase: “Nossa principal tarefa é favorecer o diálogo, para enfrentar esse desafio é
preciso adotar uma postura de escuta, acolhimento, cuidado e empatia (sem
julgamentos morais)”.
R: A partir do diálogo e da escuta, conseguimos entender melhor a história das
partes e ter uma visão ampliada, observando todos os detalhes e o passado, para que
seja mais fácil a compreensão do conflito, sem julgar. Pois quando escutamos um lado
da história fora do contexto a decisão a ser tomada nem sempre será a mais correta.

4- O que é cultura de paz? Como esse paradigma de sociedade pode contribuir no


enfrentamento à violência, ao preconceito, à discriminação e às desigualdade sociais?
R: Cultura de paz é um conjunto de valores, atitudes, posturas e modos de vida
que rejeitam a violência e previnem os conflitos, por meio do diálogo e da negociação
entre indivíduos e grupos. Baseado nos princípios dos direitos humanos.

Esse paradigma de sociedade pode contribuir no enfrentamento à violência, ao


preconceito, à discriminação e às desigualdade sociais por meio do diálogo e
ensinamento às pessoas, pois a paz precisa ser aprendida, ensinada e estimulada
porque a violência e a paz são inerentes à humanidade.

5- O que é comunicação não violenta? Cite e descreva os quatro passos que podem
contribuir para nos comunicarmos de forma responsável e sem violência.
R: A comunicação não violenta é prestar atenção aos eixos de seleção e
combinação dos conteúdos a seres utilizados em uma conversa.

1º Observação: Sem julgar e sem juízo de valor; Quando combinamos observação com
avaliação, as pessoas tendem a receber isso como crítica.
2º Sentimentos: O que sinto quando observo; Apresentar nossas vulnerabilidades
pode ajudar a resolver conflito.
3º Necessidades: Necessidades que possuo em relação ao que sinto; Quando
expressamos nossas necessidades, temos mais chance de vê-las satisfeitas.
4º Pedido: Pedido concreto que atende minhas necessidades. É comum não termos
consciência do que estamos pedindo.

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