Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Oi, amigos. Esse blog trata de assuntos diversos do esoterismo, religiões, ciências e demais
correntes da espiritualidade. A intenção do autor é passar algo do conhecimento adquirido
em suas pesquisas e vivências, bem como receber postagens dos visitantes. Sejam bem
vindos e ajudem-nos a enriquecer nossos conhecimentos com suas efetivas contribuições.
PRIMEIRA PARTE
Mercúrio é a fundação do templo, mas vocês não compreenderão o que seja a fundação
se inicialmente não compreenderem o que é o templo. Se olharem para a fundação
isoladamente não lhes fará nenhum sentido. Deste modo, revelaremos antes de tudo o
templo – o templo é você mesmo, o seu Ser, a individualidade completa que por ultérrimo
você será. O Mercúrio é o agente que tornará isso possível.”
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
alch-tree-fire
1. As primeiras duas letras são: “AL”, que é arábico por Al de Allah, “Deus”, e corresponde
diretamente ao Hebreu אלEl, Deus.”
2. “Chem” ou “Khem” [ou “Quim”] tem diferentes raízes que se aplicam inteiramente. Kimia
(grego χυμεία) significa “fundir ou moldar um metal.” A maioria das pessoas ouviu que
Alquimia é sobre transmutar chumbo em ouro ou transformar metais impuros em metais
puros. Ao mesmo tempo, chem ou khem é também do Egípcio. Traduzido do Egípcio antigo,
khem significa “a terra negra.”
Na primeira palestra desta série sobre Alquimia, explicamos que os quatro elementos da
Alquimia são simbólicos, não literais. Expusemos que o elemento terra representa nosso
corpo, a matéria, quer a matéria física ou a matéria dos mundos internos. Nossa terra,
nosso corpo ou ego, é enegrecido, impuro, preenchido com sofrimento, ódio, sensualidade,
orgulho, inveja e com todos os demais problemas que detemos. Deste modo, o termo
Alquimia é sobre a relação entre Al (Deus) e khem (a terra negra: nós), e nosso objetivo é
fundi-los. Para tal acontecimento, nossa terra precisa tornar-se pura.
Nosso corpo físico não é tão importante quanto pensamos que seja. O corpo físico é
impermanente, temporário. Sequer sabemos por quanto tempo o teremos. Precisamos ter
os cuidados com ele, usando-o bem, entretanto, é verdade, já tivemos muitos corpos e
felizmente teremos mais se os ganharmos. O que mais importa é o que habita o corpo, que
é nossa psique. Esta é que é a nossa terra, falando em termos alquímicos. É aquela parte
de nós que está aqui na terra física, a qual também precisa ser purificada.
alchemy-thework
Então, estas imagens são sobre o processo de purificação psicológica, como limparmo-
nos no sentido de nos libertarmos da armadilha energética. Samael Aun Weor nos diz que
há quatro elementos primários na Alquimia. Já tínhamos falado sobre os quatro elementos:
ar, água, fogo e terra. Aqueles quatro elementos constituem tudo, porém não o único
caminho para verem-se as coisas.
Em Alquimia falamos sobre os elementos noutro sentido: a trindade sal, mercúrio, enxofre
e um quarto princípio chamado Azoth: os conhecidos quatro elementos da Alquimia.
SAL
Salt
Este símbolo é bastante significativo de várias maneiras. Simboliza a unidade e também a
dualidade. Tem duas metades. O Sal é como isso. Se você já estudou química física saberá
que os sais são polarizados. Fisicamente falando, há sais masculinos (+) e sais femininos
(-). Esotericamente falando, dizemos as mesmas coisas. O Sal é também polarizado, vemos
isso em qualquer forma de matéria.
Quando falamos do Sal em Alquimia, não estamos nos referindo a tablete de sal, o sal
físico, o sal usado no alimento. O Sal na Alquimia é algo mais sutil; é um símbolo que
representa qualquer tipo de matéria. Matéria física é “Sal”, falando-se alquimicamente.
Assim, nosso corpo é Sal em Alquimia e eis porque Jesus disse no evangelho: “Vos sois o
sal da terra.” – Mateus 5:13. Isto foi uma afirmação Alquímica. Nosso Sal, nosso corpo, é o
primeiro elemento.
MERCÚRIO
Mercúrio representa a energia sexual. Novamente não estamos falando sobre a matéria
física, porque esta é sal. Ens Seminis é a energia da sexualidade. Esta é o mercúrio.
Era declarado entre os antigos Alquimistas: “Louve a Deus, porque sem o mercúrio não
haveria esperança.”
Mercúrio é a chave da Alquimia. Energia sexual é a chave. É fácil ver-se por que. É a mais
criativa, a mais poderosa força que temos de acessar. Eis porque nós – mesmo sendo
impuros, mesmo inúteis, cheios de defeitos, vícios e problemas – temos o poder de Deus:
de criar vida. É o mais terrível, tremendo e massivo poder que detemos. Física e
estritamente falando, podemos realmente criar vida. É uma responsabilidade inacreditável,
mesmo fisicamente, sem estarmos falando sobre espiritualidade. Quando se fala sobre
espiritualidade aquele poder então é bem maior. Na Bíblia, em Hebreu, “vida” pronuncia-se
“chai”. Há um inusitado segredo escondido naquelas letras, que vimos explicando em
palestras e livros. Chai, vida, está oculta na vida física e vida espiritual de mercúrio.
“Então formou o Senhor Deus [Jehovah Elohim] ao homem do pó da terra, e lhe soprou
nas narinas o fôlego da vida [neshamah chaiah] e o homem passou a ser alma vivente” –
Genesis 2:7.
Naturalmente, a raça humana – você e eu – perdemos aquele poder. Não somos viventes,
porém mortos. Esta é a base da doutrina Cristã e a da Alquimia. Necessitamos voltar à vida.
Para tal, necessitamos preservar a fonte da vida. “Ele não é Deus de mortos e sim de ζάω
vivos.” Mateus 22:32.
Esta palavra grega ζάω, significa “vivente, vivo,” e também “água vivente,” existindo nela
poder vital, exercendo o mesmo ante a alma. Estamos mortos porque abusamos da energia
sexual (ζάω, nosso poder vital: mercúrio) nós a desperdiçamos, não somente nesta vida,
porém em muitas vidas.
Não estamos vivendo no Éden do mesmo modo que Adão e Eva fizeram. Éden é uma
palavra Hebraica que significa “felicidade.” Para voltarmos ao Éden precisamos corrigir o
erro que nos mandou para fora e isso é trabalho com a Árvore do Conhecimento (Daath)
onde o mercúrio encontra-se oculto. Precisamos aprender a trabalhar com a energia sexual,
aprender a enxergar o fruto na árvore, apreciar o fruto, mas não abusar dele. Aquele fruto é
a sexualidade.
ENXOFRE
O terceiro elemento é enxofre. Enxofre representa o fogo, mas não o fogo físico e sim o
fogo no corpo, o fogo nos átomos, o fogo em cada coisa existente: o fogo da vida. Há
muitos tipos de enxofre, não unicamente um, por isso genericamente falando enxofre
representa o fogo.
sulphur
Estes três elementos formam a trindade, um poder criativo (a lei dos três). “Há três
substâncias químicas básicas chamadas pelos filósofos, sal, enxofre e mercúrio, que não
devem ser confundidos de nenhum modo com o sal bruto, enxofre e mercúrio retirados da
terra, conservados pelo farmacêutico. Sal, enxofre e mercúrio cada um tem uma natureza
tripla, pois cada uma dessas substâncias contem, na verdade, também as duas outras
substâncias, de acordo com o arcano secreto dos sábios. Por conseguinte, o corpo do sal é
desdobrado três vezes, denominados sal, enxofre e mercúrio; porém, no corpo do sal um
dos três sais predomina. Mercúrio é da mesma forma composto de sal, enxofre e mercúrio,
com o último elemento predominante. Enxofre, similarmente, é na realidade, sal, enxofre e
mercúrio, com o enxofre predominando.” – von Welling.
AZOTH
Kundalini / Azoth é a energia que emerge dos primeiros três elementos quando as
condições estão corretas e o karma assim permite. Karma significa causa e efeito. Se as
condições estão estabelecidas, o fogo emerge. É o mesmo que desejar acender um fósforo:
são necessários os componentes para obter a chama, a faísca da chama. Kundalini não é
diferente, embora não seja uma força física. Está na matéria física, mas é uma energia que
vem de muito mais além da fisicalidade.
Se vocês lerem as antigas escrituras, Azoth é ali referido como o maior poder no universo.
É a fonte da juventude, a medicina universal, a pedra filosofal, o grande poder dos magos, a
chave ou caminho universal. É o poder exercido por todos os grandes profetas e mestres de
cada grande tradição. Isto tem muitos nomes: Azoth em Alquimia, Kundalini em yoga e
Tantra na India; Candali no budismo tântrico, Tummo em Tibetano, Okidanokh no sistema
Gurdjieff.
Assim sendo, estamos falando hoje sobre Azoth, o que realmente significa e como
podemos obter experiências dele.
O SIGNIFICADO DE AZOTH
trinity
Precisamos falar sobre aqueles três primeiros, porque para todos nós ainda não temos
Azoth. Mas está latente dentro de nós. A potencialidade está lá, não a temos ainda, porém
podemos adquiri-la ainda que a aquisição não seja fácil. É o poder de Deus, é o poder que
os apóstolos tinham para curar, expulsar demônios. É o poder sobre a natureza, sobre os
elementos. Quando Moisés separou o mar vermelho, quando Jesus andou sobre as águas,
quando ele ressuscitou mortos, tudo isso aconteceu porque eles tinham o poder de Azoth /
Kundalini. Deste modo, todas aquelas pessoas ao redor do mundo que estão proclamando
terem despertado o Kundalini, se não tiverem aquele poder são então mentirosos, simples
assim. Azoth / Kundalini proporciona poder sobre a natureza.
O belo nisto tudo é que matematicamente falando, o sal é uma trindade nele mesmo,
significando que nosso corpo tem fogo (enxofre) e energia sexual (mercúrio). Então o sal é
três. Nossa energia sexual, o nosso mercúrio, tem também sal nele, e também enxofre, o
fogo. Assim, realmente o mercúrio nele mesmo é também três e, similarmente, o enxofre é
também três.
Consequentemente, nesta análise, há três, três e três, que é igual a nove. O número nove
e extremamente significante em qualquer tradição esotérica. Quando se compreende que
aqueles noves são derivados de uma só fonte, que é Ain Soph, a raiz de todas as forças e
energias – que podemos chamá-lo “quintessência” – é o Azoth em seu estado original. Isto
nos dá nove e um, igual a dez. Este número dez é também significativo em toda tradição.
Se vocês estudaram Pitágoras, saberão sobre a década. Se estudaram Hebreu, sabem que
dez é o número de sephirot na Árvore da Vida, sendo a letra יlod.
Compreendendo esta base numérica (desde que tudo esteja manifestado de acordo com a
lei dos números) podemos então entender porque é impreciso o que os estudantes e
papagaios de repetição do esoterismo dizem: “Azoth é mercúrio.” Mercúrio vem do Azoth.
Azoth não é Mercúrio sozinho. Azoth é sal, enxofre e mercúrio purificado, a essência última
deles. Então, sendo realmente todos os estudantes imprecisos, necessitamos buscar em
outro lugar se queremos saber de onde a palavra se origina. Encontramos isto na Bíblia.
Primeiramente, necessitamos saber que o Adão da Bíblia não é um homem físico como
um de nós. Eu sei que muitas pessoas foram à igreja e aprenderam que Adão foi um
homem que era o pai de todos os seres humanos. Isto é completamente inadequado; é
nada mais do que uma história para crianças. A realidade é que Adão é um símbolo de
muitos níveis de entendimento.
Adão pode representar o estado primordial da humanidade, um estado que nós como
humanidade uma vez tivemos: um estado de inocência e pureza e ainda de poder e
conhecimento no qual conhecemos Deus diretamente; falamos com Deus, andamos com
Deus – conversamos com Ele – e detínhamos o comando sobre a natureza.
“Também disse Deus [ אלהיםElohim] (que é plural de ‘deuses e deusas’): façamos o homem
à nossa imagem [tselem], conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os
peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e
sobre todos os répteis que rastejam pela terra.
Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os
criou. E Deus os abençoou e lhes disse: sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e
sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que
rasteja sobre a terra.” Gênesis 1-26:27:28.
Então, física e historicamente falando, quando na Bíblia Adão foi primeiramente criado ele
tinha comando e controle sobre o jardim, ele nomeou as criaturas e foi a mais valorosa
criatura no jardim com perfeita felicidade. Aquele estado é de Adão primeval, um estado que
temos em nossa consciência que podemos recuperar. Como se sabe, Adão deixou o Éden
por desobediência à lei, e aquela história é um processo de como seu protetor foi elaborado
e problemas advieram ao interior do cenário.
Assim, quando analisamos isto em relação a nós mesmos, Adão também representa
nosso cérebro, mente e intelecto. Espiritualmente falando, Adão pode também representar
nosso Ser, nosso íntimo. Psicologicamente [esotericamente] falando, Adão pode também
representar um dos dois canais de energia que sobem envolvendo nossa coluna espinhal.
Há dois canais: um masculino e um feminino. Em Sânscrito, são chamados Idâ e Pingalâ.
Na Bíblia são Adão e Eva.
Estou prefaciando deste modo porque Azoth não é fácil entender. Peço desculpas, porém,
espiritualmente, não é uma invenção da humanidade, algo simples que possa ser vendido
numa garrafa. Eu sei que todos querem isso [a facilidade], mas é somente porque as
pessoas são preguiçosas e não querem mudar. A realidade é que espiritualmente trata-se
de algo muito difícil, posto que temos nos corrompido demasiadamente. Se alguém quer ter
o poder de Deus, precisa crescer e aprender. Isso não nos vem por uma pílula numa
garrafa, ou pagando a alguém uma quantia. É conseguido por divindade, quando
conquistarmos.
“Disse mais o Senhor Deus (Jehovah Elohim): Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei
uma auxiliadora que lhe seja idônea.
Havendo, pois, Deus (Jehovah Elohim) formado da terra todos os animais do campo, e
todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome
que o homem desse a todos os seres viventes, este seria o nome deles.
Deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos céus, e a todos os
animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse
idônea.
Então o Senhor Deus (Jehovah Elohim) fez cair pesado sono sobre o homem, e este
adormeceu; tomou uma de suas costelas e fechou o lugar com carne.
E a costela que o Senhor Deus (Jehovah Elohim) tomara ao homem transformou-a numa
mulher ( אשהishshah) e lha trouxe.” – Genesis 2:18-19-20-21-22
eve-engraving
Ishshah אשהpode ser traduzido com “mulher”, porém as letras são muito significativas. O
Hebreu é escrito da direita para a esquerda. Ishshah é pronunciado אשהAleph, Shin, Hei.
Estas letras são importantes, não dizem simplesmente de uma mulher física.
A segunda letra de אשהishshah é שshin, que também é uma trindade constituída de três י
Iods. A letra שshin representa “Fogo”, e podemos ver que seu formato leva-nos a imaginar
um fogo, chamas. שshin é também uma trindade – três em um.
Ambas essas letras são “letras irmãs” em Hebreu. Em muitas palestras e em livros temos
falado sobre as três letras irmãs: אAleph, שShin e מMem, que são ar, fogo e água. Então,
em ishshah temos dois elementos: אar e שfogo.
A terceira letra de אשהishshah é a letra הhei, que é a quinta letra Hebraica. É a letra
feminina que representa um útero. Vemos aqui então ishshah, a mulher: אar, שfogo, e ה
útero. A razão porque isto é importante está na primeira linha da próxima passagem da
escritura onde diz:
“E disse o homem: Esta (‘ זאתZoth ) afinal é osso dos meus ossos e carne de minha carne;
(‘ זאתZoth) chamar-se-á varoa (Ishshan), porquanto do varão ( אישiysh) foi tomada.”
Eis porque é importante saber Hebreu quando se estuda a Bíblia. Traduzido diretamente,
זאתZoth em Hebreu significa “isto.” Se fossemos ler a Bíblia como a um livro de histórias
comuns de ficção (como a maioria das pessoas faz), pensaríamos que isto é literalmente
sobre Deus estar criando a primeira mulher de uma costela. Então pensaríamos: “Por que
um homem físico chama sua primeira mulher, a primeira mulher a existir de “isto? ”É
realmente desrespeitoso, não soa como ele estar falando sobre uma pessoa. Não tratamos
a cada um por “isto” ou “aquilo.” Assim, a escolha das palavras é aqui interessante. זאת
Zoth, “isto”, não se refere a uma pessoa física.
O significado se encontra oculto, mas é muito belo. Adão está dizendo que אשהIshshah
saiu da אישiysh. Então olhemos para essa אישiysh: Aleph, Iod, Shin. אAleph é o ar. שShin
é o fogo. Entre as duas letras está יIod, o número dez. O Iod é justamente um número, mas
é a primeira letra do nome de Deus: יהוה, Jehovah. Então aqui vemos em אישiysh: Deus ()י
entre o ar ( )אe o fogo ()ש. Agora, se retirarmos aquele Iod teremos exatamente Aleph e
Shin, que pronunciamos אשesh e literalmente significa “fogo.” Deste modo, o “homem”
(iysh), nesta passagem, é uma chama de fogo que tem o Iod dentro, Deus, e de Adão
aquela chama é tirada: Ishshah, Zoth.
Em outras palavras: de Adão (nosso Ser) Jehovah Elohim (O Santo Espírito) tirou o fogo
para ser de ajuda ao próprio Adão.
Estão seguindo? Estamos falando sobre o Adão primordial, o puro Adão, o esh, fogo, que
é iysh, um homem de quem vem “a mulher” – um fogo feminino chamado Zoth. Esta é a
sequência.
Neste contexto iysh possui níveis de significados: representa nosso Ser (Adão) e ao
mesmo tempo representa qualquer um que alcança o mestrado, despertando, através do
quem Azoth emerge pela graça de Jehovah Elohim. A pessoa que obtém isso adquire o
título Ish, “Homem.” Porém, esse “homem” não reflete o gênero: refere ao status da alma.
Está relacionado ao “homem” como ser humano “uma pessoa de integridade e honra”,
chamado “humano.”
AZOTH EM HEBREU
Azoth em Hebreu: הזאתHa-zoth. Estas letras são realmente importantes e para o seu real
entendimento é necessário estudar o Hebreu.
Deixem-me falar sobre as letras na palavra Ha-zoth de tal modo que vocês possam ver
uma pontinha do significado aqui colocado. A primeira letra de Ha-zoth é a quinta letra do
alfabeto Hebraíco, a letra הHei. A letra הHei é feminina, e representa um útero.
A próxima letra é זZayin, a sétima letra. זZayin representa uma espada, uma arma. ז
Zayin é também feminina.
A próxima letra é אAleph, que é ar. A letra seguinte é תTav, a letra final do alfabeto
Hebráico, a vigésima segunda letra, que significa “um pacto, um lacre, um selo, um
preenchimento, um término, uma conclusão.”
Assim, esta palavra Hazoth tem: הum útero, זuma espada, אa trindade, e תuma
conclusão.
Quem é o ?אA trindade acima, que se particulariza nas almas puras. Faz isto através de
três respirações akásicas que – através da ciência da Alquimia – são transformadas na
[energia] Kundalini desperta. Através do Kundalini (Azoth), o poder da trindade pode
trabalhar o iniciado, o profeta, o mestre.
O que é o ?תO pacto, o acordo entre o Íntimo e a alma humana. תé também a conclusão
do trabalho: sucesso, completude. Em outras palavras, Hazoth é o Kundalini. É o poder da
Divina Mãe (Athena, Durga, Shekinah, etc). É um fogo feminino na natureza que pode
emergir em nós e dar-nos o poder dos deuses. É o raio de Zeus, de Indra. É o poder de
Poseidon, de Vishnu, de Kali-ma. Hazoth é um tremendo poder e não um brinquedo.
O FOGO DO AZOTH
Se vocês estudaram a Bíblia, então sabem que os Elohim disseram: “Façamos o homem à
nossa imagem; macho e fêmea os criou,” macho-fêmea, um ser, macho-femea. Foi
somente mais tarde que Ishshah foi separado em dois corpos, macho e fêmea separados,
falando-se fisicamente. Isto também tem um componente psicológico e espíritual. Esta
imagem representa a divisão ou separação de Adão e Eva, iysh e ishshah. Quando eles
estão unidos física, psicológica e espiritualmente qual o resultado? Fogo, não é óbvio?
Quando são postos um homem e uma mulher juntos, não haverá sempre fogo? Atração
sexual é fogo. Cooperação sexual é fogo. Algumas vezes, o fogo entre homem e mulher
resulta em argumentação e briga, mas é ardente; são faíscas; energia; vida.
Em nenhum lugar do universo a vida emerge a não ser através da combinação destas
duas polaridades: homem e mulher. Em cada nível de vida, a criação resulta da combinação
de macho e fêmea. Esta combinação produz fogo fisicamente, emocionalmente,
mentalmente, sexualmente.
O fogo debaixo deles está criando nuvens de fumaça e vapor. Em redor é noite e podemos
ver um eclipse ou lua crescente lá atrás. Tudo está acontecendo sob a influência da lua,
porque todos estamos sob sua influência. Isto significa que estamos numa natureza
mecânica, vivemos na escuridão. Esta imagem está mostrando uma escapatória. Vemos
iysh e Ishshah; fogo masculino e feminino, ambos estando de olhos fechados,
espiritualmente cegos. Este é nosso estado. A saída para isto é aprender como trabalhar
com o fogo.
Esta imagem é da Árvore da Vida, da Kabbalah. Sei bem que para iniciantes parece um
tanto intimidante, mas é, na verdade, bastante simples. Quanto mais tempo se dispensa
com isto, mais simples se torna. A grosso modo, a imagem tem várias importantes divisões
que gostaria de destacar para todos.
tree-of-life-ain-soph
Em assim se tornando, Kether, é representado pela letra יIod, a primeira letra de יהוהo
sagrado nome de Deus. A letra יIod é as três partes de אAleph, as três partes de שShin, e
as três partes de מMem. Todas as três letras mães são formadas do יIod. Elas são as
puras transformações daquela primeira trindade: Kether, Chokmah, Binah. A letra יIod
elabora tudo.
Nós somos está Árvore da Vida, mas não temos nenhum conhecimento de nós próprios. A
décima Sephirah é Malkuth, nosso sal, nosso corpo físico. Temos bem pouca consciência
acerca de nosso corpo físico. Usamo-lo todos os dias, porém na maior parte do tempo não
detemos qualquer conhecimento consciente do que se passa dentro dele, como aqui e
agora. Não temos conhecimento de como este corpo está funcionando. Unicamente o
alimentamos, damos-lhe água e deixamos isso cuidar dele; de fato, abusamos dele e não
temos nenhuma pista sobre o incrível poder que está oculto em seu interior.
A Sephirah Malkuth, nossa fisicalidade, tem todo o resto da Árvore da Vida; os céus acima,
ocultos, em potencial e latente interior. Em outras palavras, dentro de cada átomo de nosso
corpo está a sephirah Kether, o Buddha, o Pai do Pai, o puro Eu Sou, a luz do Ain Soph. A
pura luz encontra-se dentro de cada átomo que possuímos.
Já não ouvimos falar de uma bomba atômica? Já não vimos imagens ou filmes do poder
da divisão de um simples átomo? Vocês têm algum conceito de quanto poder existe em um
átomo? Detemos agora conhecimento para dividir um átomo e destruir milhares de vidas.
Sabiam que o mesmo poder está em todos os átomos de nossos corpos, em todos os
átomos de nossos cérebros e corações? Aquele puro poder potencial é o poder do Ser de
nosso íntimo: nosso íntimo tem o poder de criar universos, ainda que não o tenhamos
desenvolvido. É o Azoth. Agora podemos compreender de onde vem o poder de Deus: está
dentro de nós, em todos os átomos, em todas as células, em todas as moléculas, em todos
os órgãos. Tudo concorre se soubermos como trabalhar com ele.
alchemy-course
nine-heavens
Abaixo são os mundos inferiores que chamamos inferno, Klipoth, Avitchi. Na realidade
carregamos aqueles dois domínios dentro de nós: eles são psicológicos. Estamos presos no
meio. A maioria de nós já está aprisionada no inferno.
A energia que desce ao nosso interior, que nos deu a existência, aquela luz de Kether, nós
a aprisionamos por meio de ações erradas: por orgulho, ódio, sensualidade, cobiça, inveja –
todos os nossos desejos – ideias erradas, pensamentos danosos, ações danosas –
prejudicando a nós próprios e a outros. Por isso não somos deuses. Por isso não
percebemos o “paraíso.” Nossas mentes não são puras, não conseguimos perceber a
pureza. Nossas mentes estão cheias de desejos demoníacos; deste modo, tudo o que
vemos é desejo, ódio, luxúria, etc. Estamos no inferno por causa de nossas mentes.
Eis porque moramos “no deserto”. Este nosso mundo é o deserto, o inferno, que, nos dias
de hoje, se olharmos à volta, veremos que o estamos trazendo cada vez mais para a
superfície da Terra, pois já temos o inferno dentro de nossas mentes e o queremos viver
fisicamente do mesmo modo como está em nossas mentes. Queremos que todos os nossos
desejos ocultos sejam expressos fisicamente, sem nenhuma consequência. Assim é que
estamos tornando legal aquilo que há poucos anos nos teria levado a uma execução [de
ordem criminal, naturalmente]. Estamos realizando agora todos os tipos legais de
degeneração, aceitáveis, mesmo entretenimento. Trazemos o inferno para a Terra,
fisicamente falando. Ao invés de estarmos trazendo o paraíso para nós próprios,
expressamos o inferno. É este o estado de nosso “ser.”
SEGUE PARTE II
Fonte: http://gnosticteachings.org/courses/alchemy/3363-the-secret-of-azoth.html
Rayom Ra
[Leia mais Rayom Ra (Rayom_Ra) on Scribd | Scribd em páginas on line ou em downloads
completos ]
Rayom Ra às sábado, setembro 06, 2014
6 comentários:
Responder
Respostas
O texto não é meu fiz somente a tradução. Mas tal como você, adorei as abordagens do
autor anônimo sobre este capítulo do hermetismo. Grato pela visita e parabéns pelo
interesse demonstrado.
Rayom Ra
Responder
Responder
Responder
Responder
Responder
Adicionar comentário
‹
›
Página inicial
Visualizar versão para a web
Quem sou eu
Minha foto
Rayom Ra
Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Eu sou mais um daqueles que batem à porta, e este espaço pretende anexar algo do que
seja justo e razoável ao conhecimento do Ser. O universo é vibrante em todos nós em todas
as dimensões de seu oceano de inteligência. Precisamos urgentemente despertar ao
conhecimento do Criador para também nos tornarmos um só com todo o universo. Sejam
bem vindos.
Visualizar meu perfil completo
Tecnologia do Blogger.