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Parte II - alterações ante-mortem / etiologia
Exame ante-mortem
Caixa de transporte das aves: não descarte a caixa sem procurar por parasitas nas
fendas e frestas, assim como pela evidência de diarréia.
Ácaros nas fendas ou frestas da caixa: Ornithonyssus sylviarum: é um parasita
permanente da galinha. Se presente em grande número, pode ser encontrado na
caixa, bem como sobre o corpo da galinha. Dermanyssus gallinarum (ácaro
vermelho): é encontrado sobre a ave somente durante a noite. Pode estar
presente na caixa durante o dia, se a ave foi pega à noite.
Oocistos de Eimeria sp. ou ovos de parasitas: coccídios, e parasitas intestinais
são muito comuns em galinhas, e podem ser encontrados na ausência de doença
clínica.
Diarréia sanguinolenta: pode indicar infecção por Eimeria tenella, [E. necatrix];
enterite hemorrágica em perus.
Diarréia esverdeada: doença de Marek, tifo, septicemia, viremia (doença de
Newcastle, p.ex.), febre em geral.
Diarréia esbranquiçada: Lesões renais, pulorose.
1. Pescoço
1.1 Paralisia (pescoço flácido): botulismo, pseudobotulismo (doença de Marek).
1.2 Torcicolo, epistótono, opistótono: infecção do ouvido médio, doença de
Newcastle.
1.3 Espondilose: congênito, lesão vertebral do pescoço.
2. Asa e Movimentos de Asa
2.1 Falta de coordenação: doença de Marek.
2.2 Paralisia: doença de Marek, fadiga de gaiola em poedeiras, doença de
Newcastle, encefalomielite aviária em pintos muito jovens, encefalomalácia.
3. Cabeça
3.1 Tremor em galinhas entre 1-4 semanas (e perus): encefalomielite aviária.
3.2 Tiques: doença de Newcastle.
3.3 Torcicolo, opistótono, epistótono: doença de Newcastle, infecções do ouvido
médio (cólera aviária, salmonelose, pseudomonose em pombos),
encefalomalácia (condições septicêmicas em galinhas jovens).
3.4 Cabeça inchada: cólera aviária, septicemia, síndrome da cabeça inchada
(pneumovirose), influenza aviária, doença de Newcastle velogênica
viscerotrópica.
4. Crista e Barbelas
4.1 Falta de desenvolvimento: ave jovem.
4.2 Murcha: doenças crônicas.
4.3 Cianose: febre, septicemia, viremia, cólera aviária, cepas nefrotrópicas de
bronquite infecciosa (pode ter causado o que foi diagnosticado como crista azul
de galinhas no passado), leucose; "cabeça negra" (histomonose), crista azul ou
erisipelose dos perus.
4.4 Necrose aguda em perus: erisipela, cólera aviária.
4.5 Dermatite escamosa: favo (Dermatophyton gallinae).
4.6 Crostas: canibalismo, bouba aviária, favo.
4.7 Pústulas, crostas: bouba aviária.
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4.8 Vesículas, nódulos: bouba aviária, [fotossensibilização], [dermatite
vesicular].
4.9 Necrose: influenza aviária, septicemia, [ulceração por frio (em galinhas
criadas extensivamente)].
4.10 Edema, inflamação, exsudato caseoso nas barbelas: cólera aviária.
5. Olhos
5.1 Crostas, pústulas em torno do olho: bouba aviária.
5.2 Adesão das pálpebras: bouba aviária, laringotraqueíte infecciosa, coriza
infecciosa, [deficiência de vitamina A].
5.3 Pulgas sobre a pele, ao redor do olho: Echidnophaga gallinaceae.
5.4 Descoloração, ou deformação da íris (assimetria ou cegueira): doença de
Marek.
5.5 Hemorragia da pálpebra: laringotraqueíte infecciosa.
5.6 Exsudato caseoso entre a pálpebra e a córnea: bouba aviária, aspergilose,
[Oxyspirura mansoni (nematódeo da terceira pálpebra), deficiência de vitamina
A].
5.7 Opacidade da córnea: doença de Marek, doença de Newcastle velogênica.
5.8 Panoftalmite: Salmonella sp., Pseudomonas sp., Aspergillus sp., e outras
septicemias, particularmente nas primeiras semanas de vida.
5.9 Cegueira: doenças acima, glaucoma [predisposição genética].
6. Narinas
6.1 Descarga nasal: bronquite infecciosa, doença de Newcastle, micoplasmose,
coriza infecciosa (mau cheiro).
7. Penas
7.1 Crescimento irregular das penas: síndrome de má absorção, [deficiências de
aminoácidos].
7.2 Perda de penas: muda natural ou induzida, [ácaros (Knemidocoptes gallinae,
Megninia)].
7.3 Penas quebradas: alojamento em gaiola, deficiência de aminoácidos.
7.4 Penas muito facilmente destacáveis: botulismo, dermatite gangrenosa.
7.5 "Lêndeas" na base das penas, presença de piolhos: infestação por piolhos.
7.6 Pulgas
7.7 Moscas: Pseudolynchia canariensis, em pombos.
8. Cloaca
8.1 Penas da cloaca sujas: (veja diarréia no início deste artigo).
8.2 Penas da cloaca "encarvoadas", presença de ácaro: Ornithonyssus sylviarum.
8.3 Sangue nas penas da cauda e/ou asa: canibalismo.
8.4 Sangue sobre a cloaca: prolapso de cloaca, canibalismo.
8.5 Prolapso de pênis em patos e outras aves aquáticas: enterite viral de patos
(peste dos patos).
9. Pele
9.1 Hemorragias: anemia infecciosa das galinhas, hepatite por corpúsculo de
inclusão.
9.2 Inflamação do folículo da pena: doença de Marek.
9.3 Pústulas, crostas: bouba aviária.
9.4 Crostas: favo (Dermatophyton gallinae).
9.5 Gangrena úmida: dermatite gangrenosa (Clostridium septicum e infecção por
Staphylococcus spp. em galinhas imunodeprimidas).
9.6 Gangrena seca: erisipela.
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9.7 Vesículas: bouba aviária, dermatite vesicular (infecção por Staphylococcus
sp.).
9.8 Enfisema subcutâneo: ruptura de saco aéreo.
9.9 Pele engrossada (aparência de pasta): xantomatose.
10. Jarretes, pés
Examine os jarretes da ave, procurando edema, que possa ser evidência de
artrite, e também examine os pés, verificando a presença ou não de anomalias,
tais como: endurecimento de excreta, e crescimento anormal das unhas.
10.1 Edema na articulação do jarrete: com exsudato amarelo claro - infecção por
Mycoplasma gallisepticum; cor de rosa - infecção por Mycoplasma synoviae;
turvado ou caseoso - estafilococose, estreptococose, salmonelose, etc.
10.2 Encurtamento do tendão (gastrocnêmio): perose.
10.3 Engrossamento dos ossos: osteopetrose.
10.4 Aumento da epífise, curvatura dos ossos: raquitismo.
10.5 Ruptura do tendão gastrocnêmio: artrite viral.
10.6 Eritema dos jarretes: septicemia - dermatite gangrenosa; estafilococose;
viremia - doença de Newcastle, influenza aviária.
10.7 Hiperqueratose dos jarretes e metatarso: ácaro escamoso das pernas
(Knemidocoptes mutans).
10.8 Despigmentação em poedeiras: fêmeas que vem produzido ovos há várias
semanas.
10.9 Despigmentação em frangos de corte: síndrome de má absorção ou
deficiência de pigmentos na ração.
10.10 Rachaduras sobre a pele interdigital: deficiência de biotina, ácido
pantotênico.
10.11 Almofada plantar edemaciada: abscesso da almofada plantar, gota.
10.12 Necrose do dedo: trauma mecânico, ulceração por frio.
10.13 Excrementos encrostados: cama úmida.
10.14 Unhas dos dedos supercrescidas: alojamento em gaiola.
11. Sangue
11.1 Gotículas de gordura no sangue: parasitas sangüíneos: Haemoproteus
columbiae, espiroquetas em pombos.
11.2 Hematócrito baixo: anemia infecciosa das galinhas, leucoses, hepatite por
corpúsculo de inclusão.
No próximo artigo, discutiremos as alterações postmortem
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Parte III - lesões post-mortem / etiologia
1. Articulação coxofemoral
1.1 Erosão da cabeça do fêmur ou cabeça do fêmur quebrada: necrose da
cabeça do fêmur, osteomielite. (a cartilagem pode ser separada facilmente até
em galinhas normais).
2. Pele da coxa, perna, peito e músculos
2.1 Aumento do folículo da pena: doença de Marek.
2.2 Depenamento muito fácil: botulismo, dermatite gangrenosa.
2.3. Transudato sanguinolento sob a pele: dermatite gangrenosa, diátese
transudativa (deficiência de vitamina E / Se).
2.4 Petéquias nos músculos: sacrifício da ave, doença de Gumboro, anemia
infecciosa das galinhas, hepatite por corpúsculo de inclusão, aflatoxicose,
intoxicação por sulfa.
2.5 Necrose muscular: músculo branco (deficiência de vitamina E / Se),
aplicação de vacinas emulsificadas com óleo ou antibióticos.
2.6 Músculos congestos: desidratação, septicemia, viremia (febre).
2.7 Músculos emaciados: doença de Marek, leucose linfóide, condições
crônicas.
2.8 Tumores musculares: doença de Marek.
3. Sinus infraorbitário
3.1 Edema ou inflamação: laringo-traqueíte infecciosa, varíola aviária (bouba
aviária), Mycoplasma gallisepticum, coriza infecciosa tem um "mau cheiro".
3.2 Hemorragia: laringotraqueíte infecciosa.
3.3 Exsudato caseoso: laringotraqueíte infecciosa, varíola aviária,
Mycoplasma gallisepticum em perus, coriza infecciosa.
4. Orofaringe
4.1 Bico amarelo em poedeiras: não está em produção ou está recentemente
começando.
4.2 Bico pálido em poedeiras: em produção ou recentemente fora de produção.
4.3 Bico supercrescido ou calos no bico: técnicas de debicagem defeituosa.
4.4 Engrossamento da comissura do bico: micotoxinas, (vistas mais
freqüentemente quando aves são alimentadas com ração farelada, ao invés de
peletizada).
4.5 Rachaduras na comissura do bico: deficiência de biotina, ácido
pantotênico.
4.6 Exsudato caseoso na fenda do palato: cólera aviária, varíola aviária
diftérica, e outras doenças respiratórias.
4.6 Manchas brancas: deficiência de vitamina A.
4.7 Pseudomembranas na faringe e traquéia: forma úmida da varíola aviária,
tricomoníase em pombos.
5. Traquéia
5.1 Traqueíte necrótica: laringotraqueíte infecciosa, forma úmida da varíola
aviária.
5.2 Hemorragias na traquéia: laringotraqueíte infecciosa.
5.3 Nematódeos hematófagos na traquéia: Syngamus trachea em perus, faisões,
codorna, e outros. [raro em galinhas].
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5.4 Traqueíte catarral: bronquite infecciosa, cepas suaves da doença de
Newcastle, vacinas com vírus vivo contra doença de Newcastle, bronquite
infecciosa, [laringotraqueíte infecciosa].
6. Quilha
6.1 Bursite da quilha (edema, inflamação e/ou exsudato caseoso na bursa da
quilha): manqueira, prostração devido a outras doenças, cama com pouca
espessura de maravalha, cama úmida, piso duro.
6.2 Deformação da quilha: Raquitismo, osteoporose.
7 Costelas
7.1 Aumento das junturas costocondrais: raquitismo, osteomalácia.
7.2 Pontos brancos: leucose mielóide.
8. Subcutâneo do pescoço
8.1 Gotinhas de óleo na base do pescoço, abcessos, e/ou granulomas sob a pele
do pescoço: aplicação recente de vacina emulsificada com óleo.
8.2 Edema subcutâneo, pode estar tingido com sangue: doença de Newcastle
velogênica viscerotrópica, influenza aviária.
8.3 Atrofia do timo: doença de Marek, anemia infecciosa das galinhas, doença
de Gumboro.
8.4 Aumento do nervo Vago: doença de Marek.
9. Perna
9.1 Aumento no nervo ciático: doença de Marek.
9.2 Epífise tibial: (proximal).
9.3 Placa de crescimento do osso engrossada: raquitismo.
9.4 Crescimento anormal de cartilagem: discondroplasia tibial.
10. Medula Óssea
10.1 Abscessos: osteomielite.
10.2 Pálida a amarela: anemia infecciosa das galinhas (em pintos de 2-3
semanas de idade), micotoxicose, intoxicação por sulfa.
11 Articulação do jarrete
11.1 Exsudatos: micoplasmose, estafilococose, estreptococose, salmonelose,
artrite viral.
11.2 Ruptura de tendão gastrôcnemico: artrite viral.
11.3 Deslocamento de tendão: perose.
12. Almofada plantar
12.1 Abcesso: estafilococose, micoplasmose, estreptococose, "pé inchado".
12.2 Deposição de uratos: gota.
13. Cavidade abdominal
13.1 Ascite: síndrome ascítica (hipóxia e outros fatores), adenocarcinoma,
[intoxicação por sal, envenenamento com fenol em galinhas jovens],
[intoxicação crotalária], [síndrome tóxico gordurosa].
13.2 Hemorragias: ruptura do fígado devido à síndrome do fígado gorduroso
ou outras causas (leucose linfóide, por exemplo); hemorragia capsular perirrenal
e ruptura da aorta em perus.
13.3 Peritonite: viremia, septicemia.
13.4 Ovos (parcialmente ou completamente formados) na cavidade abdominal:
disfunção do oviduto (septicemia, viremia).
14. Sacos Aéreos
14.1 Exsudatos, vascularização: doença crônica respiratória (DCR), outras
infecções respiratórias, peritonite.
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14.2 Nódulos brancos (granulomas): aspergilose em pintos jovens (perus, aves
de caça, e outras aves são suscetíveis em idade mais avançada. Pode haver
colônias fúngicas nos sacos aéreos).
15. Glândula Paratireóide
15.1 Aumento: raquitismo, osteomalácia.
16. Bursa de Fabricius
16.1 Atrofia: doença de Gumboro, aflatoxicose, doença de Marek, anemia
infecciosa das galinhas.
16.2 Inflamação e edema: estágios iniciais da doença de Gumboro.
16.3 Crescimento tumoral: leucose linfóide, [doença de Marek].
16.4 Exsudato: doença de Gumboro, doença de Newcastle viscerotrópica
velogênica.
16.5 Necrose epitelial: doença de Newcastle viscerotrópica velogênica.
17. Pulmão
17.1 Aumento, consolidação: DCR, cólera aviária, Mycoplasma meleagridis
(sinusite infecciosa dos perus).
17.2 Nódulos brancos (granulomas): aspergilose, pulorose.
18. Costelas
18.1 Deformação: raquitismo.
18.2 Costelas frágeis: osteoporose.
18.3 Fratura da vértebra torácica: osteoporose (fadiga de gaiola em poedeiras).
18.4 Petéquias na caixa torácica: septicemia, viremia.
18.5 Aumento do plexo braquial: doença de Marek.
19. Testis
19.1 Tumores: doença de Marek, leucose linfóide.
19.2 Coloração escura: septicemia.
20. Ovário
20.1 Tumores: doença de Marek, leucose linfóide, adenocarcinoma (em
poedeiras velhas).
20.2 Forma anormal do óvulo: septicemia, viremia, manipulação brusca, falta de
água e/ou comida.
20.3 Óvulo descorado: septicemia.
21. Rim
21.1 Tumores: doença de Marek, leucose linfóide.
21.2 Nefrite: falta de água, doença de Gumboro, bronquite infecciosa.
21.3 Aumento do plexo ciático: doença de Marek, deficiência de riboflavina.
22. Coração
22.1 Coração Aumentado: síndrome ascítica, endocardite vegetativa;
hemorragia perirrenal capsular em perus, coração arredondado de perus.
22.2 Pericardite: DCR.
22.3 Nódulos brancos: Salmonella pullorum e aspergilose nos jovens de várias
espécies, doença de Marek em galinhas mais velhas.
22.4 Necrose miocárdica: [listeriose].
22.5 Endocardite: erisipela, estreptococose.
22.6 Petéquias na gordura coronária: septicemia (pasteurelose), viremia.
23. Fígado
23.1 Aumentado, pálido e com nódulos: doença de Marek, leucose linfóide.
23.2 Aumentado, necrose focal, coloração esverdeada: salmonelose (tifo).
23.3 Aumento, coloração esverdeada: Mycoplasma synoviae.
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23.4 Necrose focal do fígado: septicemia.
23.5 Aparência acinzentada do fígado: infecções clostridiais, e outras
septicemias.
23.6 Grandes áreas necróticas com hemorragia: histomoníase em perus e aves
de caça.
23.7 Camada de fibrina sobre o fígado: DCR, colibacilose, outras septicemias.
23.8 Petéquias no fígado: hepatite por corpúsculo de inclusão, síndrome do
fígado gorduroso.
23.9 Amarelo, fígado gorduroso (normal em pintos recém eclodidos): síndrome
do fígado gorduroso (podem ser petéquias ou grandes hemorragias),
aflatoxicose.
24. Baço
24.1 Aumento: doença de Marek, leucose linfóide, doença de Gumboro,
viremia, salmonelose, cólera aviária, outras septicemias; doença do fígado
marmorizado de faisões; enterite hemorrágica de perus.
24.2 Infarto: envenenamento com sulfa.
25. Intestino proximal
25.1 Entumescimento: decomposição (tempo longo entre morte e necropsia).
25.2 Entumescimento com constrições verticais, "semelhante a salsicha":
Eimeria necatrix.
Serosa intestinal
25.3 Manchas brancas minúsculas e petéquias minúsculas: Eimeria necatrix.
25.4 Nódulos: doença de Marek, leucose linfóide, adenocarcinoma (em
poedeiras jovens).
25.5 Granulomas: [coligranuloma, tuberculose].
26. Pâncreas
26.1 Manchas brancas: pancreatite infecciosa (associada com síndrome de má
absorção), [crista azul de galinhas].
27. Proventrículo
27.1 Parede aumentada: doença de Marek.
27.2 Hemorragia: doença de Newcastle velogênica viscerotrópica, influenza
aviária, septicemia.
27.3 Manchas parecidas com hematomas: nematódeo Tetrameres americana.
27.4 Hemorragia (acompanhada com aumento de parede): doença de Marek.
28. Moela
28.1 Erosão: aflatoxina, gizerotoxina, fome, estresse, nematódeos em gansos.
28.2 Coloração esverdeada da parede: regurgitação de bile.
28.3 Perfuração da moela: aflatoxina, gizerotoxina, estresse severo, corpos
estranhos, etc.
29. Intestino
29.1 Parasitas: Ascaridia galli (mais comum dos nematódeos em galinhas),
tênias.
29.2 Enterite: erisipelas, septicemia.
29.3 Enterite severa em perus: enterite coronaviral, enterite hemorrágica.
29.4 Linhas brancas através da mucosa duodenal: Eimeria acervulina.
29.5 Manchas brancas sobre a mucosa duodenal: Eimeria mivati.
29.6 Ulceras semelhantes a botões sobre a mucosa intestinal e as tonsilas cecais:
doença de Newcastle velogênica viscerotrópica, enterite viral de patos (peste
dos patos).
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29.7 Úlceras hemorrágicas superficiais: enterite ulcerativa (doença da
codorna), (ocasionalmente vista em galinhas imunodeprimidas).
29.8 Enterite severa, e hemorragia do intestino médio: Eimeria necatrix
(somente esquizontes são encontrados em raspados);
29.9 Exsudato cremoso (cor laranja ou tingido com sangue) no intestino inferior:
Eimeria maxima.
29.10 Necrose coagulativa do reto e ceco inferior: Eimeria brunetti.
30. Endoturbinado
30.1 Exsudato: DCR, bronquite infecciosa, coriza infecciosa, doença de
Newcastle, infecções por Mycoplasma gallisepticum e M. synoviae, bronquite
infecciosa das codornas (codorna), clamidiose (pombos, perus).
31. Esôfago
31.1 Placas brancas: deficiência de vitamina A.
31.2 Pseudomembranas: varíola aviária, tricomoníase em pombos.
31.3 Engrossamento da parede: capilaríase em pombos e aves de caça,
candidíase.
32. Papo
Igual no esôfago, e:
32.1 Sangue fresco: má cauterização na debicagem.
32.2 Líquido escuro (sangue digerido): perfuração da moela.
32.3 Distendido: papo pendular em doença de Marek, impactação do papo.
33. Cérebro
33.1 Petéquias, malácia, e/ou edema do cerebelo: encefalomalácia (deficiência
de vitamina E / Selênio).
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