Você está na página 1de 20

Matéria: Imunobiologia

Assunto:

Título: Primeira aula 25/10/2021

Início Essa disciplina traz um novo


conceitos e vocabulários.
Professora: Ana Carolina
Gostou da galera ter abrido a turma.
Fala que a disciplina de Não acumule. Os livros indicados
imunobiologia é a mais difícil. Ela estão no material que ela
parece ser durona. disponibilizou.
Mandou ler o cronograma. Ela gosta
muito que a turma interaja.
Quatro avaliações, geralmente ela dá
uma semana a 10 dias para fazer. Só
é cobrado na avaliação os conteúdos
que estão no vídeo gravado.

Ela trabalha com um roteiro de


estudos após as aulas. Isso é muito
semelhante aos estudos dirigidos da
Cátia. Ela faz um resumo de 20
minutos antes de iniciar a aula. Não
acumule matéria porque essa aqui é
como um quebra cabeça. É uma
matéria que está em constante
atualização. Ela sempre coloca alguns
Visão geral:
matérias de apoio.
Peculiaridades do sistema imune
Homeostasia é um conceito plastico:
imuno regulação. Imunidade inata
Qual a função do sistema imune é de -barreiras anatômicas
manutenção da homeostasia.
-inflamação/mediadores
O objetivo do sistema é manter a inflamatórios
homeostasia. Para isso atenção do
que está vindo externamente e -ativação do complemento
controlar o próprio, o hospedeiro. -sensores celulares/respostas
Para o sistema imune manter a inespecíficas
homeostasia ele precisa estar atento -mediadores inflamatórios/pamps e
de duas formas: atenção contra o damps
que está vindo externamente e
-fagocitose
alcançando o hospedeiro – ele tem
que controlar. Ao mesmo tempo ele -destruição de patógenos
precisa controlar o próprio, ele
precisa controlar o hospedeiro.
Então é isso que temos no processo
de homeostasia
Imunodeficiência compromete o Imunidade adaptativa
processo de homeostasia por parte
do sistema imune. EX: câncer,
tumorigenese. -reconhecimento do Ag
-resposta específica

Controle -migração de linfócitos para tecidos


Infecção/inflamação x
inflamado/infectados
Autoimunidade/hipersensibilidade/desordem
inflamatória
-eliminação do patógeno

Primeiro sldid -particioação da imunidade inata


memória
Sistema fixo e móvel, o móvel
transita ambos os sistemas.
Circulação sanguíneo e sistema
linfático linfa Imunopatologia
resposta imune primária por ela ser o primeiro
contato com o patógeno. Essa resposta – inata
-imunodeficiências -vai criar um determinado cenário que vai contar
à resposta adaptativa o que ela precisa ter para
-alergias conter essa invasão. Então quando há
comprometimento em vias da imunidade inata
-autoimunidades ocorre consequente o comprometimento da
resposta adaptativa.
-tumores
Em termo de moléculas ela é específica, em
O sistema imune falha? termos de patógeno não. Reconhece uma
proteína que tem em vários tipos de patógenos.
O sistema imune não falha, ele Por isso não deixa de ser seletivo e específico.
trabalha de acordo com o que ele -inflação
tem, então ele não funciona
-reconhecimento específico do ag
corretamente porque falta algo.
- Essa inespecificidade da imunidade inata não
Nessa perspectiva, você pode ter atribuída à resposta essa inespecificidade está
imunodeficiências que podem ser relacionada com a prosmiquidade, ou seja, a
compensadas, isso significa dizer que imunidade inata ela é específica para
determinadas moléculas, mas ela é
você pode ter vias com funções inespecífica/independe daquele patógeno.
muito semelhantes, então a ausência
- o sistema imune inato diferencia/distingue
de uma via pode ser compensada por situações não danosas/não perigosas das que
outra. Existem outras promovem impactos danosos/perigosos.
imunodeficiências que são absolutas, EX: o sistema sabe o que é a flora e sabe que ela
porque, a via dela é exclusiva e dessa não é danosa e também sabe que não é você. Ela
ver o que é externo, ela não está sendo ignorada.
forma não pode ser compensada por A imunidade inata está vendo o que é externo,
outra via. Então o sistema não está mas ela não vai eliminar.
falhando, ele está trabalhando com o -detecta estresse e perigo
que está sendo oferecido a ele. - Resposta imediata
A falha é no outro sistema e não -ELA é transmitida? Sim de geração a geração
propriamente no sistema imune. - Não antígeno – ag – específico, pois ataca vários
patógenos que compartilham uma proteína igual.
-Com memória, pois é lembrado em geração em
Imunidade inata – os genes estão no geração
genoma- coevoluiu, pois essa moléculas
evoluíram com todos os patógenos e assim foi
transmitido através da gerações após ser Comparação entre imunidade inata vs
imprimida no genoma. adaptativa
A resposta inata é a primeira a ser acionada – A imunidade inata terá moléculas presentes que
em segundos após a invasão de um patógeno. A estará em fulano e beltrano, e o mesmo sensor
resposta adaptativa só existe por conta da molecular vai responder. Ele não está fazendo
uma diferenciação se aquele problema vai causar A imunidade inata já tem proteínas. A adaptativa
um sistema na mucosa pulmonar, se aquilo vai possui sensores celulares específicos que vão
causar um problema na mucosa intestinal, se é conhecer uma particulazinha do patógeno. Ele é
um fungo que vai causar um problema de pele. capaz de reconhecer especificamente um
Ele não tá fazendo essa distinção, ele só está patógeno.
mostrando aquilo que é estranho/danoso e
-Resposta tardia
também por conta do quadro inflamatório que é
montado. Então ele gera uma resposta de Dias, transmitida, específica, memória.
eliminação e não de homeostasia.
A cada contato a memória fica mais forte.
O sistema imune se comunica com vários outros
No caso da adaptativa, esses sensores sistemas.
moleculares vão ser específico para reconhecer
uma partezinha de uma proteína da bactéria
micro tuberculose por exemplo, então por conta Indivíduos com diferenças imunológicas podem
dessa particularidade desses sensores ser selecionados adaptativamente.
moleculares adaptativa ele é capaz não só de
reconhecer um patógeno como também guardar
memória para o próximo encontro com esse
patógeno.

O sistema falha?
Imunidade adaptativa – os genes não estão
Obesidade é um sistema crônico de inflamação. O
diretamente no genoma. Os sensores
sistema imune de um indivíduo saudável vai
moleculares das células que compõe a resposta
responder de forma diferente em comparação ao
adaptativa eles não estão diretamente
de um indivíduo com obesidade. Assim, já que o
codificado no genoma. Existe um número
sistema trabalha de acordo com o que foi
limitado de genes que codificam esses sensores
oferecido, fica nítido que ele não falha, ele tá
moleculares e o que já se sabe desde a década
trabalhando de acordo com o que foi oferecido a
de 70 é que esses genes sofrem um processo de
ele.
recombinação e é por conta desse processo de
recombinação que se gera um número ilimitado Então um antígeno (molécula) tem vários
de receptores da imunidade adaptativa, o que epítopos/determinates antigênicos (locais de
significa dizer que por conta desse processo de reconhecimento).
recombinação teremos um número limitado de
Como o SI reconhece/distingue o próprio e do
genomas que geram proteínas ilimitadas. Essa
não próprio? Resposta de tolerância e ativação.
resposta é capa de reconhecer especificamente
qualquer dano/ataque que o sistema sofra O sistema imune matem o equilíbrio. O sistema
especificamente. imune não ignora nada, ele sabe o que é próprio
e impróprio. Então ele vai diferir antígenos seu e
do externos. Então é resposta de tolerância e não
ignorância do antígeno.
-reconhecimento específico do patógeno ag Doença autoimune, ele monta uma resposta
imune contra um antígeno seu.
-diferencia estruturas próprias e não próprias
Como o SI reconhece/distingue patógenos e
- o processo de recombinação que gera proteínas
moos – microrganismo - da microbiota?
limitadas de proteínas
Principal característica: a interação biológica e o - MOOS invadem a barreira epitelial, colonizam
desfecho final com o hospedeiro!!! Ou seja, a tecidos, danificam a estrutura e originam infecção
gente vive em simbiose com esses microrganismo local e/ou sistêmica. Desencadeando uma
da microbiota. resposta inflamatória, mediadores inflamatórios,
transito de leucócitos então o sistema imune
A microbiota é fundamental para que o sistema
consegue ver que opa houve um ataque.
surja e se desenvolva até a vida adulta.
-PAMPS (padrões moleculares associados aos
patógenos) Fatores de virulência: o mesmo fator
compartilhado entre os patógenos que os
-MAMPs (padrões moleculares associados aos
capacitam a invadir a barreira epitelial, coloniza
moos)
e danificar estruturas. São esses fatores de
-DAMPs (padrões moleculares associados aos virulência que torna possível o moos se manter
danos) vivo. Então os epitos dos moos são geralmente
os fatores de virulência, porque quando o
-PRRs (receptores de reconhecimento de
sistema imune tira os fatores de virulência dá
padrões)
parada o moos não consegue se proliferar e se
manter.

Quando temos ataques propriamente de -sistemas de secreção conservados entre os


patógenos é estabelecido um cenário patógenos
inflamatório. Assim temos febre, dor,
-Diferentes proteínas secretadas com múltiplas
vermelhidão, edema que são característica da
funções: atuam nas vias de sinalização das células
inflamação, a qual faz parte da resposta imune
hospedeiras, alteram as funções biológicas,
inata. A geração de dano ocasionada pela
driblam as respostas imunológicas inatas (EX:
entrada do patógeno gera padrões moleculares
atividade fagocítica, etc)
associados ao dano que aqueles tecidos estão
sofrendo. Agora, o sistema imune inato através Teoria do sinal de perigo: Polly Matzinger
de seus receptores e sensores moleculares não
- A imunidade inata ela reconhece todo mundo,
reconhece os supracitados padrões moleculares
mas o que vai acontecer para que ocorra uma
devido a diferença na proporção da composição
imunidade inata – de eliminação/esterilização
molecular. E isso que possibilita fazer a distinção
propriamente – é quando ela reconhece o que é
entre você manter uma resposta de tolerância
de fora com a presença do dano.
para uma resposta de eliminação/esterilização.
- Próprio não perigoso e próprio perigos!
A sopa inflamatória é lida como dano, por isso a
importância de uma vida saudável. Porque um Não próprio perigoso e não próprio não perigoso!
indivíduo em plano de inflamação crônica haverá
o comprometimento da resposta imunológica –
do equilíbrio homeostático – haverá também
problema em relação à sua microbiota. A gente
tem também padrões moleculares associados aos
patógenos que são compartilhados com o da Especificidades das respostas imunes
microbiota. No entanto eles têm outros
características que possibilitam o organismo Inata Adaptativa
diferenciar eles como exemplo:

Genes de patogenicidade
- Reconhece - Temos uma série plasmáticas outros
DAMPs e de sensores Células Fagócitos, NK, Linfócitos
PAMPs moleculares que vão ILÇs
- Reconehce responder
Especificida diferentes especificamente aos
de patógenos por diversos patógenos Quando é acionada a imunidade inata?
meio de Momentos após o encontro com o moos. A
mesmos imunidade adaptativa só acionada devido a
receptores
imunidade inata.
Algo físico quebrou a barreira e então o patógeno
entro – é claro que ele pode entrar sem lise da
EX: PAMPs TIPO DE PATÓGENO barreira. No momento em que o patógeno entrou
Ác. ssRNA Vírus você permitiu a entrada moos que podem ser
nucleicos dsRNA Vírus patogênico. Nesse momento, minutos depois as
CpG Bactéria células da imunidade inata vão reconhecer e vão
Proteínas Pilina Bactéria montar o que a gente chama de resposta
Flagelina Bactéria
inflamatória inicial. Os cinco pilares da inflamação
Lipídeos LPS Bactéria gram –
são acionados. Acontece uma mudança vascular e
Parede Ác. lipotricoico Bactéria gram +
celular celular, por conta dessa mudança vascular e
Carboidrato Mananas Fungo e bactéria celular a gente tem o extravasamento do plasma.
s Glucana Fungo Então tudo que é plasma vai passar para o lado
EX: DAMPs externo, no local da lesão/invasão, como
Proteínas HPSs, ATP, ROS, consequência dessa passagem do plasma haverá
induzida e Heparanase o edema porque estará cheio de moléculas e por
por estresse que tem a dor? Porque na região temos
Cristais Urato terminações nervosas. Então todo esse processo
monossódico inflamatório também conversão com o sistema
Proteínas HMGB1, DNA nervoso e vai ter sensores moleculares do tecido
nucleares nervoso que também vão responder a esse
ataque. Por isso que quando ocorre a quebra da
Especificida DAMPs e Antígenos homeostasia são sistemas que estão ali checando
de PAMPs patogênicos ou não e vão responder àquele ataque que está
Diversidade Limitada/codific Ilimitada/recombina
sofrendo. Existem mediadores inflamatórios que
ada no genoma ção somática
vão ser liberados nesses locais, mas que vão se
Receptores Não clonal Clonal
distribuir sistemicamente, essa distribuição
Especificidade
distintas sistemicamente vai falar diretamente com o
Memória Não Sim hipotálamo que carrega ali o termostato, por isso
Reatividade sim sim que você terá tanto o calor inicial ali, que
ao próprio também é uma forma de tentar eliminar o
hospedeiro patógeno, e a própria febre que é um aumento
Discrimina Sim Sim de calor sistêmico generalizado na tentativa do
ção entre - Moléculas - Auto- organismo eliminar aquilo que está fazendo
próprio e inibitórias imunidade/alergias/ mal/patogênica. Por que o organismo vai ter a
não-próprio tumores sua melhor função entre 36 – 37 c. Se você
Barreira Pele, mucosa e Linfócitos aumenta essa temperatura ele não suporta, ele
celulares e moléculas epiteliais,Acs vai ser termosensível, é claro que não todos, mas
químicas antimicrobianas a maioria. É uma forma de o sistema se precaver
Proteínas Complexo e Anticorpos desse processo de invasão. Então teremos
mudanças locais e sistêmica mesmo que tenha primeiro vai influenciar a regulação imune, que ai
ocorrido uma invasão sistêmica local. Perde a você tira alguns componentes seja celular ou
função porque precisamos desligar quando temos molecular desse cenário pra depois levar à perda
um processo de inflamação. A gente acaba da estrutura da função.
ficando cansado porque o sistema desliga, assim
todo o metabolismo vai ficar voltado para oque
processo de inflamação. Anteriormente eu falei que a imunidade inata vai
educar a imunidade adaptativa. A gente vai
entender quando a agente tem a perda de algum
A imunidade inata vai contar à imunidade componente desse sistema você vai
adaptativa o que está acontecendo, quem é que comprometer completamente a imunidade
está invadindo, quais são as características do adaptativa, então ela começa com esse tipo. Aí a
invasor e o que o sistema precisa para conter gente vai ver que dependendo do cenário, seja
aquele processo de invasão. Células dendritica uma invasão patogênica, seja um quadro de
apresentadoras. imunodeficiência, seja um quadro de
hipersensibilidade nós teremos respostas
A inflamação é um mecanismo de defesa
completamente distintas. O que significa dizer
benéfico do hospedeiro, em resposta a um
que é o cenário que a célula apresentadora de
estímulo lesivo que, por sua vez, provoca uma
antígeno vai levar ao linfonodo diz assim: olha... é
injúria tecidual.
do tipo invasão, olha... é do tipo
imunodeficiência, olha ... é do tipo
hipersensibilidade. Existe uma plasticidade
-Inflamação: é parte da resposta do sistema
incrível com respostas infinitas da imunidade
imune inato. Em alguns casos, requer também,
adaptativa por conta da história que a imunidade
em uma fase posterior, a participação do sistema
inata vai contar pra ela nesse processo educativo.
imune adaptativo.
Estímulo lesivo: Estresse mecânico, estresse
químico, estresses térmicos, infecção, radiação, Como é que então se a inflamação faz parte da
respostas imunológicas (autoimunes e alergia). imunidade inata, como que na verdade essa
resposta inata, sendo composta também pela
Aspectos inter-relacionados: vasculares,
inflamação vai conversar com a adaptativa? E
celulares, moleculares, neurológicos e
mais importante entender é que depois que a
proliferativos. Suas combinações funcionam em
imunidade adaptativa está pronta ela volta pra
vias inflamatórias distintas.
conversar com a inata e com a inflamação o que
I. Inflamação do tipo I (perda de estrutura) significa dizer a resposta adaptativa utiliza
Invasão patogênica, estrese lesivo gera a perda ferramentas desses braços – inata e processos
da estrutura ai o sistema vai responder. inflamatórios – para eliminar especificamente
aquele patógeno que está entrando em contato.
II. Inflamação do tipo II (perda de função) 
Estamos falando de patógeno mais isso também
Hipersensibilidades respiratória por exemplo,
se aplica às doenças de cunho imunológico. Então
você vai ter o contato com aquele antígeno, vai
eu vou ter quebra de tolerância, por exemplo que
ficar cheio de secreção e então você perde a
é um quadro anormal/atípico de desregulação só
função respiratória, se for superior – asma.
que o sistema não está falhando, ele tá
Primeiro uma inflamação que houve perda de
trabalhando com aquilo que está sendo
função, aí depois trabalha na estrutura e na
apresentado a ele. Então eu vou gerar uma
regulação imune.
doença? Vou! É uma patologia? Sim, que está na
III. Inflamação do tipo III (perda de regulação)  ausência de patógeno, mas que tem uma
Quando você tem os casos imunodeficiências, patologia.
Então como se comunicam?
As barreiras né, a gente sabe que existem física
químicas e biológicas.
Pele e Mucosas
- Superfície de rápida regeneração
- Movimento peristáltico
- Secreções: Muco, gordura e enzimas.
Então a gente sabe que é por conta dessa quebra
de barreiras que pode acontecer a invasão e uma
possível infecção. Isso acontece nas barreira da Aqui são as portas de entradas para vocês
pele e das superfícies mucosas – que são na lembrarem:
verdade os representantes das portas de
entradas. Mas são superfícies de rápida
regeneração, então existem uma série de
mecanismos que na verdade controlam, que são
muitos específicos para essas partes do tecido. A
gente sabe que barreiras físicas, não somente
elas são formadas pelo tecido epitelial
propriamente dito, mas eu já falei que existe
moléculas acessórias, que existe a própria
microbiota a microbiota produzindo uma série de
metabólitos, fatores que trabalham por exemplo
no peristaltismo, o peristaltismo por exemplo é
um movimento pra eliminar aquele patógeno que
está invadindo, a gente tem a própria secreção de
muco, muita gordura e enzimas nesses locais que
também funcionam com uma forma de se livrar
daquele possível ataque que o sistema está se
envolvendo. A partir disso a imunidade inata
através desses sensores a imunidade inata é
acionada, a partir desse acionamento a
inflamação responde, então a partir do memento É lícito postular que a maioria das invasões são
que você invade tudo isso agora eu vou ter uma contidas pela imunidade inata.
resposta inflamatório. As respostas inflamatórias
estão relacionadas então com células e A pesar dessa contenção muito boa a
moléculas, mudanças vasculares celulares e imunidade adaptativa é educada? Sim,
moleculares enfim. Naquele local onde o sistema mesmo que a imunidade inata já
está sofrendo a invasão. A partir dessas situações contenha, ou seja, as células censoras
você terá a educação da imunidade adaptativa a
perceberam, começaram a se instruir para
educação dos linfócito T e B.
conter aquela invasão e concomitante a
isso as células apresentadoras
profissionais já estão alcançando o
linfonodo, se a imunidade inata vai
conseguir conter ou não é outra situação.
A imunidade adaptativa vai ser sempre
educada, o que significa dizer que é pode
acontecer de quando a imunidade
adaptativa estiver pronta não há mais
necessidade, pois não mais infecção. Ai
você me pergunta, vai ter memória
estocada? Sempre qualquer quadro vai
gerar uma memória, mas hoje em dia a EX: Enzima lisozima:
gente sabe do ponte de vista das pessoas Elas funcionam em ambas, no entanto
que trabalham com memória imunológica mais eficientemente nas gram +, elas
que memória só mantida dependendo do funcionam degradando esse peptídeo
estímulo que as células sofram no glancano, esse glicocálix. Ação de
processo de estocagem. Células que são degradação.
pouco utilizadas ou não utilizadas acabam
sendo eliminadas pelo próprio sistema, EX: Alfa e beta defensivas:
porque não espaço para a memória de Expressa pelo epitelial e microbiota, elas
tudo que a gente tiver ao longo de nossa por conta da carga acabam se inserindo na
vida, então ganha quem é mantido em membrana dos patógenos e provocando
contato o tempo inteiro. Por exemplo, se poros que vão acabar levando a morte
for microrganismo que a gente está em desses microrganismo que estão tentando
contato o tempo inteiro, que exista o invadir.
mimetismo molecular, então a gente pode
ter a ativação inespecífica dessas células
por moléculas que se pareçam. Esses mecanismos são inatos, o que quer
dizer que estarão em toda a nossa
superfície.

Um quadro de inflamação crônica


prejudicam demais todas essas respostas,
a gente acaba quebrando esse processo
de homeostasia. Ai você se pergunta, é o
sistema imune que falha? Claro que não, o
sistema está trabalhando de acordo com o
que foi oferecido a ele.
A gente tem a microflora e os patógenos.
Então a microflora vai secretar peptídeos
com atividade antimicrobiana. Vão reduzir
o ph do lúmen para evitar que esses
patógenos se proliferem. Eles vão também
competir, porque os probióticos estão em
maior número, então eles vão competir
por nutrientes e pelas superfícies de
adesão. Vão formar vários agregados e
vão interferir na sinalização desses
Funções das barreiras microbiológicas;
patógenos que vão tentar invadir. Caso
que são a microbiota de cada superfície
ocorra uma invasão, haverá uma
biológica da nossa pele ela tem três
sinalização da resposta imune. Então a
funções principais.
gente vai ver posteriormente que para
- Resistem à colonização de patógenos, ou que haja a manutenção da resposta de
seja, elas é quem mandam naquele lugar, tolerância existem célula T e B reguladoras
quem vier de fora vai sofrer que funcionam nessa interface. Quando
consequências, então elas resistem a esse você quebra esses mecanismos – os 3
processo de colonização. citados anteriormente - você acaba
- Elas também são capazes de modular o reduzindo essa resposta reguladora para
sistema imunológico por meio da secreção aumentar uma resposta de eliminação.
de metabólito e de ou outros fatores que Quando falamos de modulação, existem
conversão diretamente com as células do uma série de moléculas produzida pela
sistema imune. microbiota que alteram esse processo e
que podem favorecer esse mecanismo de
- Elas também aumentam a função de regulação em prol dos mecanismos de
barreira, aqui a barreira da mucosa eliminação e então a gente vai ter essas
intestinal. Então você tem aquela barreira respostas imunológicas do tipo 1 e do tipo
física com as suas ferramentas: cílios, 2. Quando falamos em aumento de função
mucos. Você tem também as barreiras de barreira a gente está falando do
químicas que são todos os produtos aumento da produção de mucinas, que na
secretados pelos tecidos epiteliais, verdade é glicoproteína, aumenta essas
acessórias, como também pelos junções tight que mantem o tecido
microrganismos da flora. Unindo todos epitelial extremamente unido, impedindo
esses sistemas a gente a barreira física. fisicamente que haja esse processo de
invasão. E também são compostos que a
gente chama de restituição do epitélio,
Quando a gente tá falando dessa pois são tecido extremamente que sofrem
resistência à colonização que que elas proliferação e são capazes de restituir. Foi
fazem? visto que também os probióticos da
microbiota estão relacionados com fatores
de riscos para a geração de tumorigênese,
então a gente vai ver que há uma
interferência muito grande do tipo de
microbiota daqueles indivíduos.
Imuntumoral.
Em uma diarreia muito dos
microorganismos da nossa microbiota vão
ser eliminado, por isso é importante, após
um quadro desse à é importante a
restauração da microflora, por isso é fazer Como o sistema imune lida com uma
o uso de probióticos depois de infecções infecção e/ou injúria Tissular?
gastrointestinais. Os patógenos não são
capacitados com muitos mecanismos de Essa imagem mostra um estresse físico e
adesão. Febre hipotálamo. esse estresse físico levou à destruição de
uma barreira que sabemos ser celular,
física, química e microbiológica. Então
Continuidade – Aula 1 no vídeo 2. você tem todos epitélios dos órgãos
funcionando como barreira. Ela deu alguns
exemplos de barreiras e pediu para que a
Vimos que a função do sistema imune é a gente estudasse sobre elas.
manutenção da homeostasia. Dentro da Então foi visto que existe dois brações
manutenção da homeostasia a gente vai importantes do sistema imune que é o
ter uma resposta de tolerância ao próprio sistema inato e o sistema adaptativo. Foi
e uma resposta de tolerância à microbiota. viste que o sistema imune funciona
Teremos também uma resposta de através de células e sensores moleculares
eliminação caso tenhamos um ataque então por essas células serem móveis elas
patogênico. A gente vai ter também uma estão estrinchando todo o sistema para
conversa do sistema imune com outros saber como está e a partir dessa resposta
sistemas porque ele é um sistema ela executa as diversas funções. Então a
peculiar, é um sistema composto por gente possui sensores moleculares que
órgãos fixos, células, mas as células são receptores para a imunidade inata,
executar suas funções seja de tolerância receptores de padrões moleculares que
seja de eliminação elas estão em consideram não os padrões moleculares
constante transito através do sistema associados aos microrganismos ou
linfático - que veremos hoje – e também patógenos como também os padrões
através da própria circulação sanguínea moleculares associados aos danos. Esses
essas células alcançam órgãos periféricos padrões são codificados genes para
não linfoides. proteínas os quais são codificados no
genoma e todo esse processo até a gente
alcançar o que chamamos de espécie
humana coevoluiu com os microrganismos
que estão em nosso planeta. Em antígenos profissionais que se localizam
contrapartida as células do sistema em todas essas superfícies epiteliais de
adaptativa também tem seus sensores mucosa também, existem uma série de
moleculares, esses sensores não são fenótipos de células dendriticas. Elas na
diretamente codificados na linhagem verdade são sensores sensacionais, elas
germinativa, na sua porção final, eles na vão percebendo o ambiente e a partir
verdade contam com um número limitado dessa percepção do ambiente ela sofre
de gene e ao longo do processo de uma série de alterações e ela deixo o sítio
ontogenia/geração/desenvolvimento de onde está acontecendo o estímulo lesivo e
linfócitos B, linfócitos T na verdade essa alcança o que a gente entende por
ontogenia está relacionada com a geração linfonodos e se encontram com os
desses receptores que surgem através de linfócitos e a partir desse encontro ela
processo de recombinação – que vermos educa os linfócitos/adaptativa e demora
posteriormente – que são sensores da um tempo uns 7 dias até que os linfócitos
imunidade adaptativa, vimos também que estejam prontos, até que eles estejam
a inflamação é processo que faz parte da entendendo qual o tipo de ataque o
resposta imune inata e quando o sistema sistema está sofrendo, aí eles deixam
sofre um determinado ataque – havendo esses órgãos linfoides secundários e
uma série de possibilidades de estímulos alcançam a periferia para executar suas
lesivos, a resposta imune inata e a funções e muito dessas funções de
inflamação respondem. eliminação específicas do patógeno que
está atacando a adaptativa se utiliza de
ferramenta da imunidade inata.
Então além da imunidade adaptativa
trabalhar além e após o estímulo da
imunidade adaptativa a imunidade inata
também trabalho no que chamamos de
reparo do tecido que sofreu estímulo
lesivo.
Então vamos olhar rapidamente alguns
tópicos de inflamação.

Como o sistema inato educa o sistema


adaptativo? Foi dado o exemplo das
células dendriticas, haverá uma aula sobre
isso, são células apresentadoras de
estão sempre separados geograficamente.
Quando acontece o extravasamento do
plasma para o tecido que está sofrendo o
ataque você terá substrato e enzima no
mesmo local e o que que acontece, esse
substrato é clivado gerando esses
peptídeos bioativos que levam à
vasodilatação  extravasamento do
plasma.
- Sistema do complemento (C3a e C5a):
As anafilatoxinas aumentam a
permeabilidade vascular pela liberação da
histamina de mastócitos e plaquetas.
- Sistema de coagulação: Via sistema
fibrinolítico ativa o fator XII.  Seve para
conter aquele processo de invasão e
impedir que aquele ataque se destribua.
- Citocininas/Quimiocinas (TNF-alfa):
Estimulam a síntese de PG12, um potente
vasodilatador, pelas células endoteliais.
- Histamina: Relacionadas com o aumento
de permeabilidade e vasodilatação. Está
estocada em grânulos citoplasmáticos de
mastócitos, basófilos e plaquetas. 
Hipersensibilidades do tipo 1.
Sistemas acionados no processo...  Só
- Prostaglandinas (PGE2)/leucotrienos
pra vocês lembrarem que eles existem.
( metabólitos do ácido araquidônico):
- Sistema calicreína-cinina (bradicinina): Vasodilatação, dor, febre, edema,
Via ativação do fator XII da coagulação aumenta a intensidade e duração da dor
sanguínea ou pela degradação de HK causada pela BK (bradicinina). BK também
tissular, a bradicinida, potente agente conversa com as células nervosas em
vasodilatador aumenta a permeabilidade recepitores B1 e B2 que quando atuam
vascular, descoberta em 1949 por Rocha e nas células neuronais levam à dor, por isso
Silva e colaboradores...  Elas surgem a que quando estamos em um inflamação o
partir da clivagem do silinogênio local dói.
plasmático quando ele alcança o tecido
Em conjunto todos esses sistemas
ele tem enzima que são calicreína que são
acionados vão levar à sedimentação
silino proteases esse ficam nos tecidos, o
daqueles 5 pilares da inflamação.
silinogênio fica no plasma, então eles
Cada processo de inflamatório gerado,
principalmente nas reações de
É PRA DECORAR ISSO? ÓBIVIO
hipersensibilidade. Já se sabe que as
instaminas nesses processo tem uma
atuação muito intensa. No processo
alérgico das vias inferiores - asma – a
histamina não tem efeito nenhum, você
tem efeito maior dos mediadores lipídicos,
principalmente as prostaglandinas PGAE 2
por exemplo. O que significa dizer que o
estudo desses mecanismos fisiológicos
que levam aos processos inflamatórios,
independente de qual tenha sido o
estímulo lesivo que iniciou aquela reação, Resumo das alterações que o sistema
ao se estudar esses mecanismos básicos sofre até que se estabeleça uma
fisiológicos a gente tem como propor inflamação aguda. É pra estudar por
estratégias terapêuticas farmacológicas outras fontes também.
melhores. Então se você pensa em dar um
anti-histamínico para a asma o efeito será
zero. Você vai precisar de um anti-PGAE2
que é muito mais importante que a
histamina é desconsiderada em quadro
asmático. Em contrapartida, uma rinite,
sinusite alérgica até uma otite alérgica,
você tem um efeito mais proeminente do
que mediadores lipídicos. Não que não
funcione mediadores lipídicos, você tem
um efeito anticorticoides excelentes para
tratar sintomas de trato respiratório
superior.
Quando um tecido sofre um estímulo Então você vai ter uma célula que vai
lesivo existem componentes – leucócitos – fagocitar/vai tirar aquele microorganismo
que são residentes do tecido. Então se do caminho, ai você pensa é só pra tirar e
existe residentes significa dizer que não eliminar? Também, essa fagocitose serva
tem apenas macrófagos, existem outras para outras situações que a gente não vai
células residentes, mas pare esse processo entender hoje. Além disso, vai liberar
inflamatório que estamos falando de uma também uma série de citocinas:
forma geral. Os macrófagos residentes são
- IL-1 alfa e beta
as primeiras células que então percebe o
tipo de ataque que as células estão - IL-6
sofrendo. Quando chegar em - TNF-alfa
hematopoiese veremos que existem
macrófagos que vão surgir durante o - IL-8  químiocina
período embrionário e que fazem parte de Citocina e quimiocínas são moléculas
diversos tecidos, existem macrófagos com muito importantes para o sistema imune,
nomes diferentes, macrófagos do sistema mas também são importantes para outros
nervoso – micróglia – macrófagos pulmão sistemas. Voltando... Essas químiocinas e
– macrófagos alveolares – cada um vai ter citocina vão funcionar nas próprias células
um nome específico dependendo do do sistema imune e por exemplo nas
tecido que ele tenha residência. Então, no células endoteliais e epiteliais, só pra
momento em que esses macrófagos entender que essas células não funcionam
residentes percebem o ataque, qual será o somente na parte imunológica.
primeiro. Quando a gente fala de
Então, uma vez que esses mediadores são
percepção do ataque, a gente ainda não
liberados essas quimiocinas, citocínas e
especificamente daqueles receptores
todo mundo vai promover o recrutamento
padrões – PRRs – , mas a gente vai incluir
de leucócitos.
aí esses receptores padrões. Eles fazem só
fagocitose? Não existem muitas funções Quando ocorre essa liberação de citocinas
que esses sensores moleculares executam, e quimiocinas é promovido aquelas
uma delas é a fagocitose. alterações celulares e vasculares.
Aumenta a permeabilidade, a
Quando acontece a fagocitose uma série
vasodilatação, formação da rede de
de mediadores serão liberados naquele
fibrina. Então quando o residente
local, minutos depois do ataque. Então
promove todas essas alterações –
entre eles a gente terá:
liberação de citocinas e quimiocinas - ele
- Prostaglandinas  mediadores lipídicos. está querendo recrutar mais leucócitos,
- PAF  fator de agregação plaquetária, então vamos lembrar que todos os tecidos
da cascata de coagulação. são vascularizados e a gente tem todo
aquele trânsito do plasma sanguíneo que
- C5a  Complemento está sendo bombeado pelo nosso coração.
- ROS  espécies reativas de oxigênio Nesse sangue a gente vai ter os leucócitos
circulantes, a gente tem hematopoiese enfim, controlando tudo o que está
diariamente, hematopoese essa que gera entrando e saindo.
todos os leucócitos. Então o sistema está
Então a gente ver que é um ciclo onde eles
precisando de mais leucócitos e leucócitos
começam e vão ser recrutados e
diferentes, com funções diferentes para
continuam nesse processo. Então esse
eliminar células que foram provavelmente
“ciclo’ vai acontecendo ao longo de toda a
infectadas e danificadas, e todo o sistema
sedimentação da inflamação
que está sofrendo aquele ataque. Então as
propriamente dita.
primeiras células que vão ser recrutadas
nesse processo depois da resposta do Só lembrando que os mastócitos
residente são os neutrófilos, isso nos expressão histaminas e TNF-alfa e são
primeiros minutos. Algumas horas depois células residentes teciduais. Todos os
– 3/4h – vão começar a recrutar tecidos possuem identidades
monócitos. Monócitos são os percussores macrofágicas.
dos macrófagos, então vão recrutar mais
monócitos que quando alcançar o tecido
terminam a diferenciação e alcança o O que é aquela casquinha do machucado?
fenótipo macrofágico, eosinófilos também Primeiro a gente tem um coágulo, depois
vindo em um momento posterior. uma rede de fibrina que é esse coágulo
que é substituído por uma fibrose que a
gente chama de cicatriz. Então a fibrose é
Os neutrófilos, quando são recrutados, uma secreção de matriz extracelular.
eles também vão expressar uma série de Existem lesões que vão ser substituídas no
moléculas, vão trabalhar ali naquela frente reparo por novas células epiteliais, Tanto é
inflamatória e vão potencializar por conta que temos algumas lesões que sofremos
de outros fatores, vão potencializar a que desparecem completamente. Existem
atividade macrocítica, não dos residentes, outras que ficam essa marca que a gente
mas também daqueles monocíticos que chama de cicatriz que na verdade é uma
vão ser recrutados – 3/4h horas depois – fibrose a qual não acontece só na pele
que vão se diferenciar em macrófagos. quanto nos próprio tecidos internos e na
Então por conta dessa atividade dos verdade é produto de matriz extracelular
neutrófilos haverá o recrutamento dessa que vai ser depositada ali quando você
linhagem monocítica que se diferenciará teve a morte das células tronco epiteliais
na linhagem macrofiscal. que já não conseguir se regenera por
conta do estímulo que aquele local sofreu.

A partir desse recrutamento de monócitos


eles vão se diferenciar em macrófagos que
vão continuar então nesse processo de
fagocitose de reconhecimento, gerando
mais mediadores, alterando os vasos
tamanho e devido ao aumento do
diâmetro do vaso a velocidade do fluxo
sanguíneo cai, porque eu vou ter mais
espaço para aquele sangue. Isso é
proposital nesse processo de migração,
nesse sangue eu terei milhões de
leucócitos em circulação de diversos tipos,
esses leucócitos eles estão com a
expressão de duas moléculas importantes
que a gente chama de ligantes de
selectinas e a gente tem receptores de
quimiocinas e integrinas. A gente vai ter
três molécula principais além de várias
Então vamos aqui ver como é que ocorre outras, mas essas são importantes para
própria mente essa alterações vasculares esse processo de adesão ao endotélio
para que ocorra a primeira migração dos voltado ao lúmen para que haja o
leucócitos, sendo representados aí pelos extravasamento para o tecido, onde há a
neutrófilos em um primeiro momento, necessidade desse leucócito. Então a
Então a gente vai ter os residentes que são gente vai ter 3 tipos de moléculas
os sensores, lembrando também que a principais. Nesse caso, as integrinas elas
gente tem as dendríticas que também são estão numa forma de baixa afinidade, o
residentes. Existem dendríticas que que significa dizer que as moléculas de
migram, existem dendríticas residentes, adesão que são os ligantes das integrinas
essas também sentiram/perceberam o não vai ter facilidade de interagir porque a
ataque e saem daqui para alcançar os forma estrutural dessa molécula/ estado é
órgãos linfoides secundários. A partir da baixa afinidade, mas aí por conta da
expressão de uma série de quimiocinas e ligantes selectinas que está o tempo
citocinas: TNL-alfa, IL-1 alfa e beta, IL-6 inteiro ativo e por conta desse receptor de
como as principais citocinas que provocam quimisinas que vai interagir com a IL-8 que
alterações nesses vasos. Além da passam pelas próprias proteoglicanas.
expressão dessa quimiocinas há também a Então você vai ter ligante selectina, então
expressão de IL-8. Essa IL-8 será você vai ter nesse endotélio voltado para
transportada através da célula endotelial e o lúmen do vaso selectinas, então quando
vai interagir com as proteínas você tem esse aumento da
proteoglicanas que então voltadas para o permeabilidade vascular, aumento do
lumem do vaso. E quais são essas calibre/diâmetro do vaso, uma velocidade
alterações que essas citocinas vão gerar que vai sendo diminuída quando tem mais
nesses vasos? No momento em que espaço para passar, eles vão sendo
ocorre a vasodilatação, então essa recrutados através dessa interação e vão
justaposição das células endoteliais passar a aderir ainda numa fase ainda
começam a ser alteradas, vai ter um lenta que a gente chama de adesão –
afrouxamento, assim ocorre o aumento de
praticamente rola, amarelinho está ligado aos ligantes de P selectinas nos
ao receptor dela que o quimiosinina IL-8 e neutrófilos, nos leucócitos que estão
selectina que está no vaso está ligando ao migrando e as moléculas principais de
ligante selectina, quando você tem adesão e as integrinas dão essas aqui. Tó
interação da quimiosina ou receptor de falando isso porque existem doenças, na
quimiosina a integrina que está no verdade imunodeficiência, então
momento anterior de baixa afinidade no indivíduos que carregam mutações e umas
formato de baixa afinidade, ganha uma dessas fases aqui comprometem
reestruturação molecular e alcança um completamente esse processo de
estado de alta afinidade, então no migração e por comprometer esse
momento que tô aderindo, mas ainda processo de migração eles comprometem
estou rolando naquela superfície, pois a própria resposta inicial e todo o resto.
ainda são ligações fracas, por que Assim eles fica mais suscetíveis à
interação com o ligante selectina e o infecções.
receptor de quimiosina a adesão forte vai
ser via integrina e molécula de adesão,
quando você tem então essa mudança de
estrutura conformacional da integrina ela
então adere às molécula de adesão aqui
na superfície e vão na verdade provocar
uma série de mecanismo de tração final
nesses leucócitos que vão primeiramente
gerar uma reestruturação do
citoesqueleto e vão ficar muito mais
aderidos fortemente a esse endotélio,
essa superfície endotelial voltada para o
lúmen e por conta dessa mudança na
estrutura do citoesqueleto começa a ficar
mais flexível, essa mudança do
citoesqueleto promove a passagem entre
as células endoteliais para que esses
leucócito então alcancem o tecido onde
eles são necessários, essas primeiras
células a serem recrutadas são os
neutrófilos, aqui coloque pra vocês as
principais selectinas nesse momento
inicial, existem diversas selectinas,
selectinas P, selectinas E e tem uma outra
selectina que eu esqueci qual é. Mas nesse
caso primeiro essa selectina P para a
migração de neutrófilos está que aderem
integridade vascular. Porque precisa a
restauração do vaso daquele local. Entção
as células do sitema imune através da
secreção de tipos especiais de quimiocinas
e citocinas que são diferentes da
inflamação inicial pois agora eu preciso ter
um processo reverso, pois preciso
restaurar o local daquele tecido então são
outras citocina e quimiocinas pelas
mesmas células para que ocorra a
aginação tissular, vai terminara a febre
porque aqueles pilares da inflação vão ser
silenciados então todo aquele aumento de
Agora aqui coloquei esse quadrinho que
temperatura, seja local ou sistêmico vai
eu acheilegal para vocês entenderem
aliviar e aquela dor também que foi
porque os alunos as vezes esquecem onde
provocada por aquelas alterações locais
está, está no vaso, está na célula ques está
também tendem a ser eliminadas. Quando
migrando. Aqui é bem explicativo.
falamos de mediadores que estão
Assim, eu falei que era selectina P, E e F. relacionado ao final do processo de
São muito importantes para a migração de inflamação, a gente vai chama-lo de
linfócitos, então mostrando para vocês mediadores de pro solução os quais são
molécula e as moléculas que interagem na responsáveis pelo declínio da doença,
superfície endotelial, só para fixar, depois retorno para a homeostasia, então vamos
vejam com cuidado. lembrar que a principal função é
manutenção da homeostasia e esses
mediadores que chamamos de pró
Aquí é outro quadro de conclusão dessa resolução também podem ser
aula. Não faz parte da ementa falar sobre considerados mediadores antiflamatórios.
resolução, mas eu já comecei a falar e eu Atividade que é contra a atividade inicial a
vou falando isso ao longo da aula, é que qual servil então para fazer toda aquela
são processos que a gente precisa alteração que a gente nessa aula. Fim da
entender quando uma resposta primeira aula kkkkkk.
inflamatória será resolvida porque houve
então a eliminação daquele ataque que o
sistema está sofrendo, então existe uma
serie de células que também são células
dos sistema imune que vão ser
responsáveis por remover o patógeno
desse local, células mortas também debri
resto de células, a gente precisa ter uma
limpeza depois do ataque que aquele local
sofreu a gente vai ter restauração da
Hematopoiese

Você também pode gostar