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27 Sistema respiratório
rios (ver a seguir)- As vias eferentes que controlam as vias
CONSIDERAÇÕES GERAIS aereas compreendem nervos parassimpãticos colinergicos e
nervos inibihoriosnão adrenérgicos,não colmérgicos(NANC)
Os aspectos básicos da fisiologia respiratória [regu- (Cap. 12). As vias aereas doentes também sofrem influência
lação da musculatura lisa das vias respiratórias, vas- de mediadores inflamatórios (Cap. 17) e mediadores bron-
culatura pulmonar e glãndulas) são considerados coconstritores NANC.
como base para a discussão das doenças pulmonares O tônus do músculo brônquico influencia a resistência
e seu tratamento. Dedicamos a maior parte do capitulo
das vias aereas, que também é afetada pelo estado da mucosa
e pela atividade das glândulas nos pacientes com asma e
ã asma, lidando primeiro com a patogênese e depois
abordando os principais fármacos usados em seu bronquite. A resistencia das vias aéreas pode ser medida
indiretamente por instrumentos que registram o volume ou
tratamento e prevenção os broncodilatadores e
o fluxo da expiração forçada. VEF, é o volume expiratórío
-
anti-inflamatórios inalatórios. Discutimos também cI forçadoem 1 segundo. O pico do fluxo expiratório (PFE) é o
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Hã fluxo maximo (expresso em l/min) após uma inspiração
tópicos curtos sobre emergências alérgicas, surfac- completa; este é mais simples de medir ao pé do leito em
tantes e o tratamento da tosse. Outras doenças pul- relação ao 17131131, do qual e muito próximo.
monares importantes, como infecções bacterianas (p.
ex., tuberculose e pneumonias agudas) e doenças
VIAS EFERENTES
malignas, são tratadas nos Capítulos 50 e 55, respec- lnervação autônoma
tivamente, ou não são passíveis de tratamento medi- Uma revisão sobre a inervação autônoma das vias aereas
camentoso (p. ex., doenças pulmonares ocupacionais humanas está em van der Velden 6: Hulsmann (1999).
e intersticiais). Os anti-histamínicos, importantes no Internação parassimpática. A inervação paras-simpática
dos músculos lisos brónquicos predomina. Os gânglios
tratamento da febre do feno, estão no Capitulo 26. A
hipertensão pulmonar é enfocada no Capitulo 22. parassimpáücos estão imersos nas paredes dos brônquios e
bronquíolos, e as fibras pós-ganglionaresínervam os múscu-
los lisos das vias aéreas, os músculos lisos vasculares e as
FISIOLOGIA DARESPIRAÇÃO glândulas. Estão presentes três tipos de receptores musca-
rínicos (M) (Cap. 13, Tabela 13.2). Os receptores M; são far-
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO macologicamenteos mais importantm. São encontrados na
musculatura lisa e nas glândulas dos brônquios e medeiam
A respiração écontrolada por descargas rítmicas espontâ- a constrição brônquica e a secreção de muco. Os receptores
neas que partem do centro respiratório no bulbo, moduladas M1 estão localizados nos gânglios e nas células pós-sinápti-
por aferências provenientes de centros pontinos e de centros cas e facilitam a neurotransmissão nicotínica, enquanto os
mais altos do sistema nervoso central (SNC), e de aferentes receptores M¡ são autorreceptores inibitórios que medeiam
vagais dos pulmões. Vários fatores químicos afetam o centro a retroalimerttação negativa sobre a liberação de acetílcolina
respiratório, incluindo a pressão parcial de dióxido de por nervos colinérgícospós-ganglionares.A estimulação do
carbono no sangue arterial (PACQ) por ação sobre os quimi- vago causa broncoconstrição -
principalmente nas grandes
orreceptores bulbares, e a do oxigênio (Pàoz), por ação sobre vias aereas. Discute-se adiante a possível relevância clínica
os químiorreceptores nos glomos caróticos. da heterogeneidade dos receptores muscarínicos nas vias
Certo controle voluntário pode se sobrepor ã regulação aéreas.
automática da respiração, implicando conexões entre o Uma população distinta de nervos NANC (Cap. 12)
córtex e os neurônios motores que inervam os músculos da também regula as vias aéreas. Dentre os broncodilatadores
respiração. A poliomielite bulbar e certas lesões no tronco liberadospor essa nervos estão o polipeptídso intestinal vasca-
encefalico acarretam perda da regulação automática da tivo (Tabela12.2) e o óxido nítrico ÇNO; Cap. 20).
respiração, sem perda da regulação voluntária' Inervução simpática. Os nervos simpáticos inervam as
glândulase vasos traqueobiünquicos,mas não a musculatura
lisa das vias aéreas humanas. Os receptores B-adrenérgicos,
REGULAÇÃO DA IyIuScuLAruRA, DOS contudo, expressam-se abundantemente na musculatura lisa
vASOS E DAS GLANDULAS DAS vIAs das vias aéreas humanas (bem como nos mastócitos, no epi-
AEREAs télio, nas glândulas e nos alvéolos), e os agonistas B relaxam
a musculatura lisa brônquica, inibem a liberação de media-
Os receptores de irritantes e as libras C respondem a irritan-
dores dos mastocitos e aumentam a depuração mucocíliar
tes químicos e ao ar frio, e também a mediadores inflamató-
(ver adiante). No homem, os receptores B-adrenérgicos nas
vias aereas são da variedade B1.
Além da inervação autônoma, fibras sensoriais não mie-
lConhocida como maldição de Ondina. Ondina era uma nínfa linizadas ligadas a receptores de irritantes nos pulmões
liberam taquicininas como substância P, neurocinina A e
aquática que se apaixonou por um mortal- Quando ele se mostrou neurocinina B (Caps. 19 e 41), os quais atuam na musculatura
infiel, o rei das ninfas da ágil.: lançou-lhe un'Ia maldição ele
-
precisava ficar acordado para respirar. Quando finalmente foi lisa, nas células secretárias e inflamatórias,produzindo infla-
336 vencido pelo carmaço, caiu no sono e morreu. mação neurogênica.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
sangue no escarro. De maneira T Helper (Th2) de produção de citocinas (Cap. 17 e Tabela 6.2)
ideal, o tratamento é o da doença subjacente, mas, algumas em sua mucosa brônquica. Não se compreende completa-
vezes, o tratamento sintomático, por exemplo, da tosse, é mente como essas células são ativadas, mas os alérgenos
tudo o que é possivel. O pulmão é um órgão-alvo importante
de muitas doenças abordadas em outras partes neste livro, (Fig. 27.2) são um dos mecanismos. As citocinas Th2 libera-
das fazem o seguinte:
incluindo infecções (Caps. 50-54), malignidades (Cap. 55) e
c Atraem outros granulócitos inflamatórios,especialmente
doenças ocupacionais e reumatológicas; os fármacos (p.ex-,
os eosinófilos, para a superfície da mucosa. A
amiodarona; metotnexato) podem lesionar o tecido pulmo-
nar e causar fibrose pulmonar. A insuñciência cardíaca leva
interleuciira (IL)-5 e o fator estimulante de colônias de
ao edema pulmonar (Cap. 22). Doença tromboembólica granulócitos-macrófagosinduzem os eosinóülos a
(Cap. 24) e hipertensão pulmonar (Cap. 22) afetam a circu-
lação pulmonar. No presente capítulo, concentramo-nos em
duas doenças importantes das vias aéreas: asma e DPOC. William Osler, decano dos clínicos americanos e britânicos do
século XIX, escreveu que "o asmátieo arqucja até a idade
avançada" isso numa época em que o fármaco mais eficaz que
ASMA snônaurcn
-
produzir cisteinil-leucotrienose a liberar proteínas dos poderosos aos quais os asmáticos são especialmente sensí-
grânulos que lesam o epitélio. Esse dano é uma causa de veis em razão de sua biper-responsividade das vias aereas-
hiper-responsividade brônquica. Este fato proporciona um mecanismo para a exacerbação
o Promovem síntese de imunoglobulina(Ig)E e aguda da asmaem indivíduos atópicos expostos a alérgenos.
responsividade em alguns asmaticos (a IL-4 e a IL-13 A eficacia do omalizumabe (um anticorpo anti-IgE; ver
"ligam" os linfócitos B para síntese de IgE e causam adiante] serve para enfatizar a importância da IgE na pato-
expressão de receptores de IgE em mastócitos e gênese da asma como em outras doenças alérgicas. Gases
eosinófilos; também aumentam a adesão de eosinófilos nocivos (p. ex., dióxido de enxofre, ozônio) e desidratação
ao endotélio)- das vias aéreas também podem causar desgranulação de
Alguns asmáticos, além desses mecanismos, também são mastócitos.
::tópicos ou seja, produzem uma IgE específica para alér-
-
Os clínicos costumam referir-se a asma atópica ou
genos que se liga a mastócitos nas vias aéreas. O alérgeno "exhrínseca" e asma não atópica ou "mtrínseca", neste texto
inaladoestabelece ligações cruzadas de moléculasde IgE nos damos preferência aos termos alérgica e não alérgica.
mastócitos, desencadeando sua desgranulação com libera-
ção de histamina e leucotrieno B., ambos broncoconstritores Fase imediata da crise asmúiicu
Na asma alérgica, a fase imediata (i. e., a resposta inicial à
provocação pelo alérgermo) ocorre abruptamente e é causada,
principalmente, por espasmo da musculatura lisa brónquica.
A interação do alérgeno com a IgE fixada em mastócitos
causa liberação de histamina, leucotrieno B, e pmstaglan-
dina (PG) D¡ (Cap. 17).
Outros mediadores liberados incluem IL-4, IL-5, IL-13,
proteína inflamatória1a dos macrófagos e fator de necrose
(litros) .N
tumoral (TNfj-a.
Várias quinúotaxinas e quinúodnas (Cap. 17) atraem
VEF_ 1,5 leucócitos
cleares -
-
particularmente eosinófilos e células mononu-
para a area, preparando o terreno para a fase
tardia (Fig. 27.3).
1,0 Fase tardia
012345673 A fase tardia ou resposta tardia (Pigs. 27.1 e 27.3) pode ser
Horas noturna. Em essência, tata-se de uma reação inflamatória
progressiva cujo início ocorreu durante a primeira fase,
Fig. 27.1 Duas fases da asma demonstradas pelas sendo de particular importância o influxo de linfócitos Thl
alterações do volume expiratólio forçado em 1 As células inflamatóriasincluem eosinófilos ativados. Estes
segundo (VEF.) após inalação de pólen de mma em liberamcisteinii-Zeucotrienos; interleudnczs lL-S, IL-5 e lL-B; e as
individuo alérgica. (De Cockcroft D W 1983 Lancet ii: 253.) proteínas tóxicas, proteína catúínícrz de eosinojíios, proteína
Fig. 27.2 Papel desempenhado pelas linfócitos T na asma alérgica. Em individuos geneticamente suscetlveis, o alérgeno (circulo
verde) interage com as células dendrlticas e linfócitos T C042 levando ao desenvolvimento de linfócitos Thtl, que dao origem a um done de linfócitos
Th2. Estes, então, (1) geram um ambientede citocinas que desvia linfócitos Bfplascnócitos para a produção e liberação de irnunoglobulina (Ig)E; (2)
geram citocinas, como a interleucina (IU-S, que promovem diferenciação e ativação de eosinófilos; e (3) citocinas (p. ex., IL-4 e |L-13) que induzem
expressão de receptores de lgE. Os glicooortiooides inibem a ação das citocinas especificas. APC (antigenpresenling dendrifíc cell), célula dentrlti
apresentadora de antígeno; B, Iinfó-cito B; P, plasmócito; Th, linfócito T hetper.
338
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Fase imediata
Mnstócltns,
células mononuclearas
_,__-__:___
Revertldo por
agonlstas
pz-adranérgloos,
antagonistas do
receptores para
cysLT e tootlllna
Flg. 27.3 Fases imediata e tardia da asma, com ações dos principais fármacos. CysLTs, cisteiniI-Ieuootrienos (Ieuootxienos C.
e D4); ECP (eosínophif GHÍÍNIÍC protein), proteina nation¡ de eosinóñlos; EMBP (eosinophiimajor basic protein), proteína básica maior de eosinótilos; H,
27 seção 3 o FÁRMACOS QUE AFETAM os GRANDES SISTEMAS DE ÓRGÃOS
o
6
Define-se asma como obstrução recorrente e reversível das
2). Se a asma continuar sem controle, o passo seguinte será
acrescentar um broncodilatadorde ação prolongada (salme-
tem] ou formoterol); esta manobra
340
SISTEMA RESPIRATÓRIO
o
O
Em conjunção com esteroides, em pacientescuja asma não
responde adequadamente a agonistae Bg-adrenérgicos.
o Em ooriunção com eetemides na DPOC. 0 Para asma, como coadjuvante dos antagonistas de
0 Por via intravenosa (na forma de aminotilina, uma receptores pz-adrenérgicos e esteroides.
- Para alguns pacientes com doença pulmonar obstrutiva
combinação de teotilina com etilenodiamina para aumentar cronica, especialmente os fármacos de ação longa (p. ex.,
sua solubilidadeem água) na asma grave aguda.
ttotrópto).
- Para bronoospasmoprecipitado por antagonistas dos
Bg-BÓÍÉDÉÍQÍDOS.
0 Quanto aos usos clínicos de antagonistas dos receptores
muscarinicos em outms sistemas orgânicos. ver quadro
aumenta com hepatopatia, insuficiênciacardíaca e infecções clinico no Capitulo 13, p. 162.
virais e grandes tabagistas (em decorrência de
diminui nos
indução enzimática). Interações medicamentosas indesejá-
veis são clinicamente importantes: sua concentração plasmá-
tica diminui com fármacos que induzem as enzimas P4150
(incluindorifampicina,fenitoína e carbamazepina). A con-
centração aumenta por fármacos que inibem as enzimas zes para sensível ã aspirina (ver anteriormente) na
a asma
P450, como eritromicina,claritromicina,ciprofloxacino,dil- clinica. Inibem a asma induzida pelo exercício e diminuem
t-iazem e fluconazol.Isso é importante em vista da estreita respostas precoces e tardias a alêrgeno inalatório.Relaxarn as
janela terapêutica; os antimicrobianos, como a claritronú- vias aereas na asma leve, mas são menos eficazes que o salbu-
cina, costumam ser iniciados quando os asmáticos são inter- tamol, com o qual sua ação é aditiva. Reduzem a eosinofilia
nados em razão de uma crise grave precipitada por infecção do escarro, mas não há evidênciasclaras de que modifiquem
pulmonar, e se a dose de teofilina não for alterada, poderá o processo inflamatóriosubjacente na asma cnfmica.
sobrevir toxicidade grave. Os lucastes são administrados por via oral, em combina-
ção com um cortícosteroide inalatório.Geralmente não bem
Antugonistus cle receptores muscorínicos tolerados; os efeitos adversos consistem principalmente em
Os antagonistas de receptores muscarínicos são estudados cefaleia e distúrbios gastrintistinais.
com detalhes no Capítulo 13. O principal composto usado
como broncodilatador é o ipratrópio. O t-iot-rópio também
está disponivel; trata-se um fármaco de ação mais prolon-
Antugonistas dos receptores H. do histumina
Embora os mediadores de mastócitos atuem na fase imediata
gada, usado em tratamento de manutenção da DPOC (ver da asma alérgica (Fig. 27.3) e em alguns tipos de asma indu-
adiante). Raramente o ipratriópio é usado em base regular na zida por exercício, os antagonistas dos receptores H1 da his-
asma, mas pode ser útil para tosse causada por estímulos
irritantü em tais pacientes. tamina não têm lugar de rotina na terapia. Contudo, podem
O ipratrópio é um derivado quaternário da N-isopropil- ser discretamente eficazes na asma atópica leve, especial-
mente quando esta é precipitada por liberação aguda de
atropina. Não discrimina entre subtipos de receptores mus- histamina em pacientes com alergia concomitante, como
carínicos (Cap. 13), e é possível que seu bloqueio de autor-
receptores M¡ nos nervos colinérgicos aumente a liberação febre do feno intensa.
de acetilcolinae reduza a eficácia de seu antagonismo nos
receptores M; na musculatura lisa. Não é particularmente AGENTES ANTI-INFLAMATÓRIOS
eficiente contra estímulos por alérgenos, mas inibeo aumento
da secreção de muco que ocorre na asma e pode aumentar a
Glícocorticoides
Os glicocorticoides (Cap. 30) são os principais fármacos
depuração mucociliar das secreções brônquicas. Não tem usados por sua ação anti-inflamatóriana asma. Não são
efeito sobre a fase inflamatóriatardia da asma.
É administrado em aerossol por inalação. Como com- broncodilatadores, mas impedem a progressão da asma
crônica e são eficazes na asma grave aguda (ver adiantar'
posto nitrogênio quaternário, e altamente polar e não é bem
absorvido na circulação (Cap. B), limitando os efeitos sistêmi-
cos. O efeito máximo ocorre depois de aproximadamente 30
Ações e mecanismo
A base da ação anti-inflamatóriados glicocorticoides é dis-
minutos após a inalação e persiste por 3-5 horas. Tem poucos
efeitos indesejáveis e, em geral, é seguro e bem tolerado. cutida no Capítulo 32 Uma ação importante, de relevância
Pode ser usado juntamente com agonistas Bradrenérgicos. para a asma, e que eles diminuem a formação de citocinas,
em particular das citocinas Th2, que recrutam e ativam
Os usos clínicos estão no quadro clínico acima.
eosmófilos e são responsáveis por promover a produção de
Antcngonistcns dos receptores de IgE e a expressão de receptores de IgE. Os glicocorticoides
também inibem a geração dos vasodilatadoresPGE¡ e PGI¡
cisteinil-leucotrienos
Os gates de dois receptores para cisteinil-leucotrienos(LTC¡, por inibirem a indução de COX-2 (Fig. 17.1). Por indução da
LTD¡e LTE.) foram clonados: o CysLT, e o CysLT¡(Cap. 17).
Ambos expressam-se na mucosa respiratória e nas celulas
inflamatóriasinfíltrativas, mas a significância funcional de *Em 1900, Solis-Cohen relatou que suprarrertais mtas de boi
cada um ainda não foi esclarecida. Os fármacos da classe tinham atividade antiasntática. Ele observou que o extrato não
"lucaste" (montelucaste e zañrlucaste)antagoni-zam somente servia agudamentn para "abreviar o paroxismo", mas era “útil em
evitar a recorrendo de xismos". Erroneamente tomado como o
o receptor CysLT1. primeiro relato sobre o efeito da epincfrirta, sua arguta observação
Os lucastes reduzem reações agudas ã aspirina em pacien- foi provavelmente a prirrteira sobre a eficácia dos esteroides na
342 tes sensíveis, mas não demonstram ser particularmente efica- asma.
unexirm-LE poderiam inibir a produção de leucotrienos e
fator ativador de plaquetas, embora não haja atualmente
evidência direta de que a anexirta-l esteja envolvida na ação
terapêutica dos glicocorticoidü no ser humano-
Os corticosteroides inibem o influxo, induzido por alérge-
nos, de eosinofilos para o pulmão. Os glicocorticoides suprar-
regulam (upregulate) os receptores Bradrenérgícos, diminuem
a permeabilidademicrovascular e reduzem mdtretamente a
liberação de mediadores dos eosinófilos, inibindoa produção
de citocinas
27 seção a o FÁRMACOS QUE AFETAM (os GRANDES SISTEMAS DE ÓRGÃOS
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