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O ar se move pela via respiratória superior A maioria dos pacientes asmáticos são atópicos e
(nasofaringe e laringe). apresentam um padrão alérgico de inflamação das vias
aéreas. A inflamação alérgica é comandada pelos
Depois vai para as vias aéreas inferiores - passa linfócitos T auxiliares CD4+ (Th2), os quais secretam
pela epiglote, chega à traqueia, vai aos brônquios interleucina (IL) -4 (induz a produção de IgE pelos
e chega até os alvéolos. linfócitos B), IL-5 (ativa os eosinófilos) e IL-13 (aumenta
a produção de muco pelas células epiteliais), e são
A traqueia possui uma parte extratorácica e outra algumas vezes referidos como asma alérgica, enquanto os
intratorácica. Ao chegar na região intratorácica, pacientes que não apresentam este tipo de inflamação
os seus anéis cartilaginosos vão desaparecendo são classificados como asma não alérgica.
aos poucos, até chegar aos brônquios terminais
que não possuem mais cartilagem. Esses anéis são Os linfócitos B se diferenciam em células que
importantes porque protegem a traquéia e a produzem IgE (reação de hipersensibilidade tipo I), que
mantem dilatada. recruta eosinófilos, mastócitos (infiltram a via
respiratória; liberam histamina, protaglandina D2 -
Os anéis cartilaginosos são trocados por tiras vasodilatador e quimiotático, com objetivo de aumentar o
entrelaçadas de músculo liso, que irá controlar o fluxo sanguíneo e atrair mais células inflamatórias -, IL-1
diâmetro da via respiratória realizando contração a IL-5, leucotrienos, interferon y e TNF-a) e basófilos.
ou relaxamento. Assim que o antígeno alérgeno se liga ao IgE, o mastócito
é ativado e sofre degranulação (liberação de substâncias
O músculo liso possui receptores simpáticos granulares, como a histamina). *todas essas células
betaadrenérgicos, que ao receber estão no interstício da via respiratória/parede*
adrenalina/noradrenalina vai sofrer
broncodilatação. O sistema simpático quando A histamina apresenta efeito de duração curto,
precisa aumentar o calibre da via respiratória, porém muito potente, responsável por promovercontração
estimula a medula da glândula suprarrenal, que das células endoteliais, aumentando a permeabilidade
vascular. Estimula a síntese de prostaciclina e óxido
nítrico pelas células endoteliais, causando maior
vasodilatação, além de promover a contração da
musculatura lisa com peristaltismo aumentado e
broncoespasmos.
A prostaglandina D2 é um potente vasodilatador e
agente quiotático de neutrófilos, e os leucotrienos juntos
formam a substância de reação lenta da anafilaxia,
responsável pela broncoconstrição na asma.
O TNF-a recruta mais eosinófilos e neutrófilos,
além de causar proliferação e ativação de fibroblastos
(para reparação do tecido; o problema é que, a longo
prazo, esse depósito de fibrina causa o remodelamento da
via respiratória). Também estimula a produção de
glicoproteínas na matriz extracelular, o que causa atrai
água do sangue para o interstício, gerando edema. A
associação de TNF-a com os leucotrienos, fazem uma
hiperplasia (aumento do número) de células da mucosa
respiratória, aumentando a produção de muco (causando
um tamponamento da via). Os neutrófilos junto com os
eosinófilos vão gerar inflamação (causa mais edema).
Essa resposta inflamatória de forma crônica irá
causar uma lesão irreversível com estreitamento da via
aérea e acometimento do sistema mucociliar.
Esse recrutamento de células inflamatórias para a
via aérea se deve à hiperresponsividade brônquica (HRB)
que está presente na maioria dos asmáticos atópicos, que
se caracteriza por uma tendência do músculo liso
bronquial de contrair em resposta a um alérgeno
inalado, o qual irá causar um estreitamento agudo e
transitório do brônquio, reversível por meio de Na crise asmática:
broncodilatadores até o momento que a lesão de torna
- A fibras musculares estão apertando a via respiratória
intensa e há remodelamento do tecido acometido. (broncoconstrição)
Em um exame histopatológico da mucosa - A parede da via respiratória está espessa, devido ao edema.
brônquica, mesmo em indivíduos de asma leve e início - Há uma secreção de muco no pequeno orifício da via respiratória.
recente, encontra-se alterações no tecido que são
características de um processo inflamatório recorrente,
como infiltração da mucosa e submucosa por células
inflamatórias (especialmente eosinófilos e linfócitos T),
descamação irregular do epitélio, espessamento da
musculatura lisa da via aérea, fibrose subepitelial,
hiperplasia de glândulas mucosas e de células caliciformes.
A inspiração é um processo ativo, pois precisa da contração diafragmática para que o ar entre. A expiração é um processo passivo, em
que o diafragma relaxa, empurra o pulmão, e o ar sai.
No paciente asmático, na inspiração o ar entra, pois precisa de mais força. Porém, na expiração, como é passivo, tem mais dificuldade
para sair e começa a ficar preso dentro da via respiratória.
Na crise asmática, caso a inflamação não seja controlada, o pulmão fica cheio de ar (hiperinsuflação) e no decorrer dessa crise, o ar
não consegue mais entrar na via respiratória. Dessa forma, o ar não é mais renovado, o leva a uma dificuldade de troca gasosa.
Respirar com os pulmões hiperinsuflados exige maior esforço, o que contribui para a sensação de dispneia.
PRINCIPAIS FENÓTIPOS DA ASMA DIAGNÓSTICO
Ver se o paciente tem um plano de ação por STEP IV: sintomas diários; acorda com crise asmática
escrito para asma; mais de uma vez na semana e tem baixa função
pulmonar.
Quais são as atitudes e os objetios do paciente em
relação à sua asma? Preferencial: CI dose média + beta2 de longa duração,
diariamente.
Verificar comorbidades
*ou seja, a baixa função pulmonar demanda aumentar o
rinossinusite, DRGE, obesidade, apneia obstrutiva corticoide para dose média.
do sono, depressão, ansiedade (podem contribuir
para o aparecimento dos sintomas e piora da *Dose média de corticoide: 800mcg de budesonida.
qualidade de vida.
STEP V: tem sintomas todos os dias. São pacientes que MEDICAMENTOS
mesmo usando a dose média de CI estão sintomáticos
ou exacerbando. AGONISTAS B2-ADRENÉRGICOS:
Preferencial: CI dose alta + beta2 de longa duração. - são agonistas simpaticomiméticos, ou seja,
imitam o efeito a adrenalina/noradrenalina.
*Nesse estágio, há a opção de associar um LAMA
(antagonista muscarínico) junto com as duas - relaxam a musculatura lisa das vias
medicações acima. respiratórias;
POL
Outras:
Sibilos inspiratórios e/u expiratórios podem estar *As metaloproteinases são enzimas que digerem proteínas da matriz
presentes na ausculta. extracelular e que apresentam funções importantes em diversos
processos biológicos, como morfogênese, e em todos os estágios da
O aperto no peito geralmente segue o esforço, é cicatrização: reparação tecidual e remodelação em resposta à injúria.
mal localizado, é de caráter muscular e pode surgir da Tudo isso converge em dano tecidual, que pode
contração isométrica dos músculos intercostais. atuar em 2 esferas: ou atua no parênquima pulmonar ou
A fadiga é a sensação subjetiva de cansaço ou a nível das pequenas vias áreas. Se atuar no parênquima,
exaustão e é um dos sintomas mais comuns e angustiantes causará coalescência do espaço aéreo e destruição dos
experimentados por pessoas com DPOC. Geralmente, os septos interalvaolares.
pacientes descrevem como uma sensação de "cansaço
Isso diminui o recolhimento elástico pulmonar, além de
geral" ou uma sensação de esgotamento de energia". Isso
diminuir a tração radial das pequenas vias aéreas
afeta as atividades de vida diária e a qualidade de vida
(predomínio do enfisema).
do paciente.
Se for a nível de pequenas vias aéreas, haverá
Na doença grave: perda de peso, perda de massa
uma cascata de eventos: inflamação das vias aéreas ->
muscular, depressão, ansiedade.
aumento na produção de glândulas -> hipersecreção de
muco -> além de hipertrofia da musculatura lisa com
fibrose subepitelial e neovascularização (predomínio da
PATOGÊNESE E FISIOPATOLOGIA bronquite crônica). A bronquite crônica leva a uma
alteração da difusão com hipoxemia e a bronquite com o
Primeiramente, ocorre a exposição a partículas e
enfisema convergem para que haja obstrução
gases tóxicos, que podem liberar diretamente radicais
heterogênea fixa ao fluxo aéreo.
livres de O2 ou podem ir até as vias aéreas distais e
causar um prejuízo ao transporte mucociliar, quebrando a A parede bronquiolar em indivíduos com DPOC é
barreira epitelial nos bronquíolos terminais. A partir disso, mais espessa, apresenta hipertrofia da camada muscular,
uma APC (célula apresentadora de antígeno) vai mostrar o muitas glândulas e hipersecreção de muco. Se há um
antígeno ao linfócito TCD8+ e se diferenciar em resposta excesso de muco com uma diminuição da tração elástica
th1, principalmente neutrofílica. Também há aumento no pelas fibras de elastina, a vida aérea perde parte de
número absoluto de macrófagos alveolares (são sua sustentação. Assim, quando o paciente precisar
disfuncionais). expirar, o ar ficará represado, causando a obstrução
ao fluxo aéreo.
*O número de macrófagos alveolares no paciente portador de DPOC é
aumentado proporcionalmente com a gravidade do enfisema, porém *O paciente tem a elastância pulmonar reduzida (ao insuflar o pulmão,
eles têm uma capacidade fagocítica (remoção do material apoptótico) ele volta muito devagar ao estado anterior). Por isso, ele terá um
muito reduzida, o que pode contribuir para o aumento de infecções tempo expiratório aumentado. Ou seja, ele precisa de um tempo maior
respiratórias e a não resolução do processo inflamatório. Há, então, para pôr o ar para fora. Isso explica a fisiopatogênese da retenção
aumento da colonização bacteriana e persistência da inflamação. crônica de CO2.
*Na imagem da direita, temos uma via aérea com DPOC. Há espessura
da parede alveolar, ruptura dos septos, além de hiperssecreção de
muco.
- Diafragma retificado.
É o tipo de enfisema mais comum e é consequente
*Geralmente observamos isso no paciente com enfisema. à dilatação ou destruição dos brônquios controlados
(setas vermelhas). No enfisema centrolobular há múltiplas
pequenas lucências de paredes finas com domínio nas
regiões superiores. Em azul, a associação com enfisema
parasseptal e associada com bolhas.
*Está no centro do lóbulo pulmonar secundário. É mais Diagnóstico diferencial
associado ao tabagismo e predomina nos lobos superiores.
CARACTERÍSTICAS ASMA DPOC
Enfisema panlobular
Progressão da crônica, não crônica e progressiva
doença progressiva
Distribuição difusa com predomínio nos lobos Resposta ao boa apenas em 15-25%
broncodilatador
inferiores e a presença de bolhas. Ocorre na deficiência de
alfa-1-antitripsina.
Espirometria AVALIAÇÃO/ESTADIAMENTO
A espirometria pós-broncodilatador é necessária Os objetivos da avaliação/estadamento da DPOC são
para o diagnóstico, classificação da DPOC e tratamento determinar:
não farmacológico. Não é recomendada para direcionar o
tratamento farmacológico. 1 - o grau de obstrução ao fluxo aéreo;
CLASSIFICAÇÃO COMBINADA
TRATAMENTO
OULABD or LAMA
Avalia o estado de saúde de pacinetes com DPOC Grupo A: paciente sem ou com poucos sintomas e livre de
por meio de quantificação do impacto de sintomas comuns exacerbações. Prescreve-se medicação, se preciso.
da DPOC (tosse, secreção, aperto no peito, falta de ar ao
subir ladeiras/escadas, limitação das atividades Beta-2- agonista de ação curta (salbutamol).
domésticas, confiança ao sair de casa, sono e energia) na GRUPO B: paciente sintomático, que teve nenhuma ou uma
vida dos pacientes. A pontuação de cada item varia de 0 exacerbação e não precisou de hospitalização. Tem falta
a 5, o que significa que a pontuação total varia de 0 a 40. de ar para caminhar no plano e andar com pesssoas da
Quanto maior a pontuação no CAT, pior o estado de saúde. sua própria idade.
O ponto de corte >10 ou igual a 10 indica um estado de
saúde comprometido. LABA - beta-2- de longa duração (formoterol,
etc) + LAMA - antimuscarínicos de longa ação
- Leve: 6-10 (tiotrópio, umeclidíneo).
*Esse é o tratamento de primeira escolha.
LABA + LAMA
Crise ou exacerbação é um agravamento agudo ou subagudo dos sintomas e da função pulmonar em relação ao
estado habitual do paciente.
*O paciente estava estável e algo desencadeou a crise: cheiro forte, quadro viral, etc.
É importante que todos os pacientes possuam um plano de tratamento da asma para que ele saiba identificar, em
casos de piora, se necessita de atendimento emergencial ou se pode resolver em casa.
Nesse plano de ação devem estar descritos: as medicações utilizadas, quais pode utilizar na hora da crise, quando
deve usar o corticoide oral e quando procurar assistência médica. Inclusive o próprio paciente pode realizar o pico de fluxo
em casa para saber, de acordo com os valores, se precisa ou não ir à emergência.
História psiquiátrica;
Alergia alimentar.
TRATAMENTO DA EXACERBAÇÃO
ATENÇÃO PRIMÁRIA
Primeiro devemos realizar uma avaliação clínica para ter certeza que é uma crise asmática. Também é necessário
identificar se existe fator de risco para morte por asma e qual seria a gravidade da exacerbação.
Ver se o paciente está confuso ou apresenta tórax silencioso. Além disso, se FR elevada, FC elevada, tiragem
intercostal (pacientes com esses sintomas devem ser transferidos urgentemente para uma unidade de emergência).
LEVE OU MODERADA: frequência cardíaca de 100 a 120 bpm, pronuncia frases completas, prefere ficar sentado a
ficar deitado (ao deitar perdemos 40% da função do diafragma) e não está agitado. FR aumentada (abaixo de 30).
Não usa musculatura acessória.
Todo paciente que tem uma crise asmática deve sair da unidade de saúde com uma prescrição médica, com o objetivo
de controlar os sintomas e evitar uma nova exacerbação. Deve ser realizado o acompanhamento pela unidade básica de
saúde. Sempre é importante avaliar a técnica inalatória e se o paciente está aderindo ao tratamento.
GRAVE: pronuncia palavras isoladas, senta-se inclinado para frente, está agitado. FR > 30/min, uso de musculatura
acessória. Frequência de pulso > 120, saturação de O2 < 90%. PFE < ou igual a 50%. Se o paciente apresenta qualquer
um desses itens, está em uma crise grave. Se não apresenta nenhum deles, é leve ou moderada. Deve ser encaminhado
para um serviço de emergência e, enquanto aguarda, administrar SABA, oxigênio e corticoesteroide oral ao paciente.
SERVIÇO DE URGÊNCIA:
Avaliar se o paciente apresenta sonolência (sinal de hipoxemia ou hipercapnia), confusão ou tórax silencioso -> são
sinais de insuficiência respiratória aguda grave. O paciente deve ser encaminhado para a UTI, receber SABA e
oxigênio e ser preparado para a intubação.
Se o paciente não apresenta os sinais e sintomas acima de maior gravidade, deve-se fazer uma nova avaliação, e
segundo o estado clínico, definir se é uma crise leve/moderada ou grave (mesmos parâmetros utilizados no quadro da
UBS).
LEVE OU MODERADA:
Deve-se considerar o uso de brometo de ipratrópio (anticolinérgico de curta ação/SAMA/atrovent - mesma coisa),
nos casos em que o paciente não responde ou em crises mais graves (*na prática, usa-se os dois juntos, caso o
SAMA esteja disponível).
GRAVE:
Corticoesteroide oral ou intravenoso: se o paciente estiver muito grave, pode-se fazer a hidrocortisona (é um
mineralocorticoide, é o mais disponível nas emergências. Usar baixas doses).
Se o paciente ainda assim não melhorar, é autorizado o uso de sulfato de magnésio intravenoso (2g diluído no soro).
O ideal é que esse paciente fique em observação por pelo menos 12h ou seja internado.
APÓS UMA EXACERBAÇÃO:
Metilxantinas: não se utiliza de rotina, mas podem ser usadas em casos de extrema urgência em que não tem o
sulfato de magnésio.
Fisioterapia respiratória: não é indicada na crise imediada, pois o paciente pode piorar o broncoespasmo.
INDICAÇÃO DE EXAMES:
Gasometria: sinais de gravidade, PFE < 30% após tratamento ou SaO2< ou igual a 93%.
Fatores de risco para exacerbações: Existem alguns marcadores para ajudar nessa
diferenciação, como a procalcitonina - na bacteriana e >
Idade avançada 0,25 e na viral <0,1 - que geralmente se eleva na infecção
Obstrução grave ao fluxo aéreo bacteriana. Porém, é um exame caro e que demora cerca
de dois dias para o resultado.
Gravidade da DPOC
Critérios de Anthonisen: Objetivos do tratamento:
Usados para ver a necessidade de antibiótico na DPOC. Minimizar o impacto negativo da exacerbação
atual e prevenir o desenvolvimento de eventos
a) aumento da tosse subsequentes. Dependendo da gravidade de uma
b) aumento da dispneia exacerbação e/ou da gravidade da doença subjacente,
uma exacerbação pode ser controlada seja em regime
c) aumento do volume e purulência do escarro ambulatorial ou hospitalar. Mais de 80% das exacerbações
são tratadas ambulatorialmente com terapias
Tipo I: todos os três sintomas
farmacológicas, incluindo broncodilatadores,
Tipo II: dois dos três sintomas corticosteroides e antibióticos.
- Saturação < 92 -> na gasometria: PaCO2 > 45 / A VNI melhora a troca gasosa, diminui o
PaO2 < 60 trabalho respiratório, diminui a duração da
hospitalização e aumenta a sobrevida do paciente.
Grave (o paciente requer hospitalização ou visitas
ao pronto-socorro). Broncodilatadores:
*Exacerbações graves também podem ser associa - Beta2 de curta duração (SABA), com ou sem
SAMAs, deve ser a terapia inicial. De preferência, deve ser
- PaCo2 >45 usado um espaçador.
VNI
-camisamsunniE
chos
->
MACICE 2
Al
OG
-
tabela a seguir demonstra os agentes etiológicos mais
comuns em cada classificação clínica e gravidade, em - Presença de estertores, roncos;
ordem decrescente. *
DECORAR
- Frêmito toracovocal aumentado
PAC ambulatorial Internados (não Internados em UTI
(leve) em UTI) (grave) - Broncofonia ->
vor SEM NIOE2
trabalata
->
vermaortba
~
-
PCR A
se INTERNOSsabem
PRO-CALCIONINA
Esboterbra onzisbresEDEMD
Mest
↑
↳
Só deve ser repetida após 6 semanas em pacientes
com mais de 50 anos, grandes fumantes e em pacientes
com um infiltrado difuso; ou na persistência dos sintomas
e achados anormais de exame físico.
!
Habitualmente os brônquios não são visíveis à
radiografia ou tomografia. A visualização do ar no
ee
De
ourse interior dos brônquios intrapulmonares chama-se sinal
USG ob do broncograma aéreo e configura uma anormalidade.
-agor Esse sinal depende das densidades de água e gás. Se o
O uso de USG para identificar pneumonias é uma brônquio contém gás, para que seja visto na radiografia
prática recente, e a depender de como é realizado, tem ou tomografia do tórax ele deve estar cercado por
maior sensibilidade e acurácia do que a radiografia. É útil matéria com densidade de água.
para avaliar complicações como empiema e derrame
bus
O broncograma aéreo geralmente é visto em
Laure
pleural. Nesses casos, auxilia na realização da punção.
Possui uma especificidade de 100% para consolidação. e
e pneumonia, situação em que os espaços alveolares ao
redor dos brônquios são necessários para função e
TC DE TÓRAX formam esse contraste entre as densidades de ar e água
(seta), mas também pode ser encontrado no edema
É muito sensível para identificar o acomentimento
pulmonar, nos infartos pulmonares, em alguns lesões
pulmonar, porém, como é uma grande carga de radiação,
pulmonares crônicas e no câncer.
é necessário ser bem indicada. Geralmente, é solicitada
em casos de tratamento ineficaz, pacientes SCORES DE GRAVIDADE E LOCAL DE TRATAMENTO
imunossuprimidos, radiografias não esclarecidas, obesos e
diabéticos. CURB-65
C – Nível de consciência;
0 -
1
TRATAMENTO
-
Ficoe Para pacientes tratados em ambulatório,
A ureia elevada está associada com um pior recomenda-se o uso de um macrolídeo ou um
prognóstico, sendo um marcador de gravidade. O paciente betalactâmico - amoxicilina + clavulanato - em
com a infecção terá uma resposta inflamatória maior, monoterapia, para aqueles previamente sadios -> sem
levando a um maior grau de desidratação e ao aumento comorbidades, sem uso recente de antibiótico, sem fatores
da ureia. Os marcadores TNF alfa e IL-6 estão de risco para resistência, sem uso recente de antibióticos,
relacionados ao aumento da ureia. sem contraindicação ou história de alergias a essas
drogas.
CRB-65
-
Macrolídeo⑧ + betalactâmico (amoxicilina *IMPORTANTE: apesar de o ciprofloxacino ser uma
clavulanato + azitromicina) ou fluoroquinolona quinolona de 2 geração, não está recomendado no
(quinolona respiratória) sozinha é recomendado para tratamento da PAC, pois não possui cobertura contra o
tratamento inicial empírico de pacientes com doenças pneumococo e outros microrganismos gram-positivos.
associadas e fatores de risco, que não preenchem
critérios para internação. Pacientes internados em UTI:
·
vor tikyl O Catario
*Esses fatores são: uso de antibiótico nos três meses anteriores, O tratamento de pacientes sem fator de risco, com
paciente vindo de regiões com altas taxas de resistência a PAC grave, sem risco para etiologia por psedomonas, é
macrolídeos e doenças associada (DPOC, doença hepática ou renal, semelhante ao sugerido para os tratados em enfermarias.
insuficiência cardíaca, alcoolismo ou imunossupressão.) É preciso avaliar os fatores de risco para adicionar
terapias específicas.
DO
Noovenos
↳ ,
we!
espectro.
Um macrolídeo, como a azitromicina associado a
um betalactâmico como cefotaxina ou ceftriaxona - Ceftriaxone ou Cefotaxina + macrolídeo
cefalosporinas de 3 geração. Ou ampicilina-sulbactam +
macrolídeo. Isso em pacientes sem comorbidades. Ampicilina/surbactam + macrolídeo
·
microbiológica, comodidade posológica e facilidade na
mudança de terapia parenteral para oral.
-> ANAGEND URINIMO ·
Macrolídeo + betalactâmico (cefalosporina de 3 geração ->
ceftriaxone ou cefotaxina): pacientes sem comorbidades.
ti foor we
exclusão da legionella sp. (germe atípico)
e . e
Monobctricos
Se o esquema inicial não resolver, deve-se avaliar
os fatores de risco para realizar terapias específicas.
Como: pneumococo resistente, S.aureus resistente a
meticilina e pseudomonas.
PREVENÇÃO:
Vacinação anti-influenza:
Profilaxia:
Paradas cardíacas;
Utiliza-se o termo pneumonia por aspiração O ácido gástrico provoca queimadura química das
quando a capacidade de proteger as vias respiratórias vias respiratórias e dos pulmões, acarretando
inferiores é comprometida e/ou um grande volume é broncoconstrição rápida, atelectasia e edema. Essa
aspirado síndrome pode desaparecer de forma espontânea,
habitualmente em poucos dias, ou progredir para
Essa aspiração indevida pode ocorrer por dois mecanismos: síndrome do desconforto respiratório agudo.
Alterações nos mecanismos de autodefesa: Quadro clínico:
fechamento da glote, reflexo de tosse, refluxo
gastroesofágico, sonda nasogástrica, - Dispneia
endoscopia/broncoscopia, extubação recente,
- Taquipneia
deglutição inadequada.
nove 2
- Hipoxemia -
O
Indivíduos saudáveis comumente aspiram - Avaliação clínica: é importante ver se o paciente tosse
pequenas quantidades de secreções orais, mas os enquanto se alimenta, porque é risco para aspiração;
mecanismos de defesa normais geralmente eliminam o disfagia deve ser avaliada, se possível envolver a equipe
inóculo sem sequelas. A aspiração de grandes quantidades de fonoaudiologia; em casos de internamento é
ou a aspiração em um paciente com comprometimento das importante fazer um estudo microbiológico, como
defesas pulmonares com frequência provoca pneumonia, hemocultura, cultura do escarro e coloração de gram.
que pode evoluir para uma pneumonia necrotizante e ALém de PCR, procalcitonina e TC de tórax.
abscesso pulmonar. O local onde ocorre a aspiração tem Diagnóstico: história clínica, fatores
influência na apresentação clínica e no manejo da doença predisponentes, radiografia e/ou TC de tórax.
(hospital, comunidade, home care, etc).
Prevenção:
As pneumonias aspirativas são mais comuns nos
lobos inferiores (segmento superior do lobo infeior ou Sempre um jejum antes de exames invasivos de via
posterior dos lobos superiores. Depende da posição em que aérea e procedimentos cirúrgicos;
o paciente estava na hora da aspiração, se em posição
Alguns pacientes têm indicação de antibiótico
supina ou ortostática. É mais comum no lado direito
profilático - como pós-intubação na emergência -;
porque o brônquio principal direito é mais reto e mais
verticalizado, senndo mais fácil a entrada do aspirado. Não se alimentar 8 horas e não ingerir líquido 2
horas antes de procedimentos eletivos com
Ao longo da história, eram mais comuns bactérias
anestesia.
anaeróbias (principalmente por problemas periodontais)
nas pneumonias aspirativas e em suas complicações É importante avaliar deglutição - principalmente
(abscesso e empiema). Porém, as bactérias aeróbias vêm pós-AVE, pós-extubação da ventilação mecânica.
sendo bastante prevalentes, principalmente nos pacientes
Realizar limpeza da cavidade oral, tratamento
dentário e remoção de dentes ruins. ABSCESSO PULMONAR:
Aminoglicosídeos: gentamicina.
OBSTRUÇÃO BRÔNQUICA:
Patogênese:
Aspiração
Disseminação hematogênica
As bactérias mais encontradas nos abscessos O quadro clínico mais comum são pacientes que
pulmonares refletem a flora anaeróbia de sulcos gengivais macroaspiram bactérias da cavidade oral -
como Peptoestreptocos, Prevotella, Bacterioides (Não principalmente bactérias anaeróbicas. Normalmente são
B.fragilis usualmente) e Fusobacterium spp. bactérias de menor virulência e os pacientes evoluem de
forma indolente/insidiosa.
- Se for decorrente de pneumonia, pensar em germes mais
virulentos, como staphylococcus aureus, kleibsiella e Alguns abscessos podem ser decorrentes de
outros gram-negativos, como a burkhodelria. infecções pneumônicas agudas graves, principalmente,
em ambientes hospitalares. Nesse caso, serão bactérias
- Outros patógenos : aspergillus, histoplasma,
mais virulentas, como algumas gram-negativas.
mycobaterium tuberculosis, entamoeba histolytica.
Diagnóstico:
- Infecções oportunistas em imunocomprometidos:
pseudomonas aeruginosa e outros gram-negativos, além *Quando há suspeita de abscesso sempre é indicado fazer
de fungos. uma TC de tórax.
*Sáo diagnósticos diferenciais. *Diagnóstico diferencial: tuberculose, fungos e câncer.
Aspiração transtorácica (quase não se usa por
causa do risco de lesão e contaminação)
Tratamento:
FISIOPATOLOGIA
mocas
colonização microbiana da árvore brônquica.
- Perda de peso
DIAGNÓSTICO
RADIOGRAFIA
QUADRO CLÍNICO:
Embora à radiografia simples do tórax falte
Tosse produtiva e persistente, com produção ativa de sensibilidade, a presença do sinal do “trilho do trem”
escarro, diária, principalmente pela manhã (principal indicando dilatação de vias respiratórias é mais
sintoma). consistente com o diagnóstico de bronquiectasia.
Fadiga e rinossinusite
-obstSODS
~
probusto ot ·
-
s
exces EREDS
~
seckesbo
↑
WIDSD
As setas mostram o sinal de anel de sinete, no qual uma via
respiratória dilatada (o anel) é adjacente a uma artéria menor (a
parte superior do anel). Normalmente, as vias respiratórias são do
mesmo tamanho ou menores que as artérias adjacentes
Liquida
com
TC DE TÓRAX:
funo
Artesana
Dilatações brônquicas e nódulos centrolobulares. Observe as INVESTIGAÇÃO ETIOLÓGICA NA BRONQUIECTASIA
diferenças de atenuação no parênquima pulmonar, com áreas mais
escuras entremeadas com áreas mais claras. Este é o chamado A evidência de bronquiectasias na TCAR costuma
padrão de perfusão em mosaico, compatível com aprisionamento ocorrer na investigação de pacientes com tosse produtiva
aéreo e observado em doenças obstrutivas pulmonares, incluindo crônica e/ou repetidas infecções respiratórias em vias
as bronquiectasias. aéreas superiores e inferiores, podendo ou não haver
SÍNDROME DE KARTAGENER alterações no raio X de tórax. Para esses pacientes,
recomenda-se a investigação etiológica após a
A Síndrome de Kartagener (SK) é uma doença rara confirmação do diagnóstico pela TCAR.
autossômica recessiva, composta pela tríade de
bronquiectasia, situs inversus com dextrocardia e A relevância da investigação etiológica reside no
pansinusite crônica. fato de que algumas condições podem se beneficiar com
↳
MELHORAR
O TRATAMENTO
medidas terapêuticas específicas (aspergilose OBJETIVOS DO TRATAMENTO
broncopulmonar alérgica, doenças do colágeno,
imunodeficiências, aspiração, discinesia ciliar, fibrose
cística, obstrução brônquica, DPOC e asma), e isso pode
ocorrer entre 13% e 37% dos casos.
Hemograma completo
Dosagem de alfa-1-antitripsina
↳insuficiencia ventilatóri ↳
Hiperthori venthiwLo
4
Do
1) tosse;
3) purulência de escarro;
5) fadiga;
6) hemoptise.
Tratamento da primoinfecção: existe um A radiografia de tórax pode apresentar
consenso entre especialistas sobre a necessidade preenchimento de secreção nas bronquiectasias pré-
de se tentar a erradicação nos casos de existentes, sem sinais de consolidações. O diagnóstico é
primoinfecção por pseudomonas aeruginosa. clínico, e exames complementares podem ser usados para
diagnósticos diferenciais, como pneumonia, pneumotórax,
Pacientes com bronquiectasias não
tromboembolismo pulmonar, cardiopatias, dentre outros.
fibrocísticas comumente apresentam
acometimento pulmonar extenso e difuso no As causas das exacerbações ainda não são
momento de resconhecimento da primoinfecção. completamente compreendidas, mas entende-se que exista
Sugere-se um esquema combinado de antibiótico uma relação entre infecção brônquica crônica bacteriana
sistêmico (14-21 dias) associado a um e inflamação. Infecções virais ou novas bactérias podem
ser gatilhos para um desequilíbrio dessa relação. Corticoesteroides sistêmicos: sempre quando
asma ou DPOC associadas. Podem ser considerados
Após o diagnóstico de uma exacerbação, deve-se
em pacientes com hipersecreção em doses baixas
definir a gravidade da mesma a fim de se decidir
(0,25 a 0,5mg/kg de prednisona ou equivalente).
se o tratamento será domiciliar ou com internação
hospitalar. Broncodilatadores inalatórios: podem ser
*Vale ressaltar que a infecção crônica por P. Pelo risco de induzir broncoespasmo, deve-
aeruginosa está associada a admissões se utilizar broncodilatadores de início rápido de
hospitalares mais frequentes, tempo prolongado ação 15-30 min antes da inalação e supervisionar
de hospitalizações, pior função pulmonar e maior a primeira vez em que o paciente utilizar essa
mortalidade. medicação.
COSINCOS
líquido para dentro dos vasos. Se tenho pouca
albumina na corrente sanguínea, o líquido tende a
sair do vaso, podendo ir para o espaço pleural.
·
NOT AO RESPIRAR Aumento da pressão negativa intrapleural
·
Aumento da pressão hidrostática nos microvasos Outros sinais e sintomas associados podem
que circundam a pleura (como na insuficiência direcionar a investigação da etiologia do derrame.
cardíaca congestiva - vasos muito congestos).
Quando a pressão aumenta no vaso, o líquido sai EXAME FÍSICO
do vaso e vai para o espaço pleural.
Sinais clássicos:
Aumento da permeabilidade vascular (como na Liquido
->
pneumonia). A produção de substâncias Macicez à percussão
inflamatórias promove isso e com esse aumento, o
líquido pode extravasar para o espaço pleural. Murmúrio vesicular abolido (o pulmão está
Diminuição da pressão osmótica/oncótica nos colapsado no local do derrame e não ocorrem
capilares, como na síndrome nefrótica. A albumina trocas gasosas). Depende do tamanho do derrame.
nos vasos exerce uma pressão oncótica, sugando o
Frêmito toracovocal abolido na região (o líquido Incidência de Laurell: é uma radiografia lateral
em volta do pulmão serve como uma barreira com raios horizontais. É mais sensível. Tem
acústica). importância clínica, pois pode indicar quais
pacientes têm um derrame puncionável. Quando o
EXAMES COMPLEMENTARES exame mostra uma lâmina de líquido maior que
1cm, é puncionável. Essa incidênciia consegue
Radiografia de tórax:
mostrar derrames pequenos, de aproximadamente
50 ml.
Mesotelioma:
A imagem característica pode ser chamada "em
lente" (biconvexa), e frequentemente com uma "cauda" O mesotelioma pleural é a única doença maligna
patognomônica que se estende ao longo da cissura por pleural conhecida e é causada pela exposição ao asbesto
uma curta distância. No caso em questão, o derrame em quase todos os casos.
pleural está alojado na fissura oblíqua esquerda na
radiografia em PA. USG de tórax: excelente para guiar punções,
biópsia e/ou drenagem. Identifica loculações e
Como essas coleções tendem a aparecer e distingue derrame de espessamento.
desaparecer, elas também são chamadas de tumores
fantasmas. TORACOCENTESE:
1
ANÁLISE DO LÍQUIDO PLEURAL:
em processos infecciosos (derrame
Aspecto e coloração do líquido pleural: parapneumônico, empiema, neoplasia, tuberculose
geralmente o transudato é amarelo citrino. O pleural).
transudato é amarelo citrino, mas também pode
↑
ter várias outras colorações e aspectos. Então, se Lipídeos: podem estar aumentados em caso de
tenho um líquido de outra coloração, não deve ser quilotórax (aumento de triglicerídeos,
transudato. principalmente >110) ou pseudoquilotórax
(aumento de colesterol);
sapenas
CRITÉRIOS DE LIGHT:
DECORAR!
EXSU & At
Macete: meia proteína, 06, LDH
por atzlb
Explicação: &-
Resumindo: < 1,2 = exsudato; > 1,2 = transudato.
1- vamos comparar a proteína no líquido pleural e a Resumindo: < 3,1 = exsudato; > 3,1 = transudato.
proteína no soro. Se essa relação for maior que 0,5 temos
um exsudato. Isso quer dizer que mais de metade da
proteína do soro está no líquido pleural.
Pseudoexsudato:
7
soro e subtraímos do valor da albumina encontrada no
líquido pleural. Se esse valor for maior que 1,2 quer dizer Microbiologia (GRAM, cultura, BAAR, gene xpert)
que tem pouca proteína no líquido pleural, porque a
diferença foi alta (Ex: a albumina no soro é 3 e no líquido
pleural é 2, então tenho um gradiente de 1. Isso significa
que tenho muita proteína no líquido pleural, porque tenho
uma diferença pequena). Tabém podemos fazer um cálculo
com as proteínas totais do soro e as proteínas proteínas
I
DERRAME PLEURAL TUBERCULOSO Essa biópsia pode ser descartada se tiver clínica
sugestiva e; ADA positivo (alto). Nos outros casos, é
necessária a biópsia (se restarem dúvidas)
no
*ADA: adenosina deaminase. É uma enzima associada ao
linfócito e que degrada as purinas. Está muito aumentada
nos infiltrados linfocíticos (não é específica para
me
~difötas
pode passar despercebida. No entanto, quando não ocorre
a resposta habitual ao tratamento, o DPP pode aumentar
de volume e evoluir com septações (denominados de DPP
complicados) ou para empiema pleural.
*DPP não complicado é tratado apenas com antibiótico. - Dor do tipo pleurítica deve alertar para a presença de
um DPP;
*DPP complicado e empiema precisam de
antibioticoterapia e punção para drenagem do líquido. - A presença de desconforto respiratório pode ser devida
à existência de um DPP de moderado a grande volume.
*Os antibióticos devem ser baseados no tratamento da
pneumonia. - Exame físico: redução da ausculta pulmonar e do
frêmito toraco-vocal, com som maciço à percussão e
presença de ergofonia.
*
02 R
Empiema pleural:
- Pós-operatório;
- Iatrogenia; ->
Mis PRATICA MEDICI
Ao nos depararmos com um derrame uni ou Na forte suspeita de malignidade, caso a primeira
bilateral sem aumento da área cardíaca, a amostra de citologia oncótica resulte negativa,
etiologia neoplásica deve ser sempre considerada; deve ser colhida uma segunda amostra na
tentativa de se aumentar a chance de
A descoberta de células malignas no líquido positividade. Também pode ser adicionado
pleural ou na biópsia da pleura parietal significa
disseminação ou progressão da doença primária e Não há diferença na sensibilidade diagnóstica
redução da expectativa de vida dos pacientes com entre a citologia oncótica e a realização de cell
câncer; block, obtido por centrifugação do líquido e
emblocamento em parafina do sedimento. No
São derrames volumosos e sintomáticos; entanto, embora a relação entre custo e benefício
não justifique a realização de cell -block
rotineiramente, esta é uma técnica que pode ser FLUXOGRAMA PARA INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA:
adicionada ao arsenal diagnóstico como uma
ferramenta auxiliar.