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Doenças pulmonares obstrutivas e restritivas

8- Doença pulmonar obstrutiva crônica é caracterizada pela obstrução do fluxo respiratório, agredindo
especialmente brônquios e alvéolos, associado a uma resposta inflamatória intensa, causada por
toxinas ou partículas inalada.
Esse processo é mediado pelo aumento da atividade de proteases e diminuição da ação de anti-
proteases liberada pelos neutrófilos e outras células inflamatórias. As proteases dissolvem elastina e
tecido conjuntivo durante reparação do tecido. A atividade das proteases é equilibrada pela a das
antiproteases. Esse desequilíbrio é o principal mecanismo do componente enfisema da doença, pela
perca da integridade alveolar, que causa hiperinsuflação e dificuldade de expiração
A cicatrização e o remodelamento do trato aéreo levam ao aumento das camadas das vias aéreas
Além a secreção excessiva de muco, broncoespasmo, fibrosa e destruição de pequenas vias aéreas, há
estreitamento e obstrução das vias pela exposição prolongada a substancias irritantes
9- bronquite crônica é definida como tosse que produz secreção por pelo menos 3meses, durante 2
anos consecutivos. Quando ele envolve obstrução das vias aéreas se qualifica como bronquite
obstrutiva crônica
Causa fadiga, dispneia desconforto torácico
10- no enfisema há destruição das unidades pulmonares terminais, incluindo capilares,
frequentemente provoca diminuição da capacidade de difusão pulmonar
Falta de folego, tosse, peribronquica respiração difícil e produção crônica de muco
11- asma é uma desordem inflamatória crônica das vias aéreas que causa apsodios de chiado,
dispneia, aperto torácico e tosse, caracterizasse pela obstrução intermitente e reversível das vias
respiratórias. Em casos crônicos a obstrução respiratória é irreversível.
Dpoc é uma limitação progressiva ao fluxo aéreo irreversível na maioria das vezes e associada a
inalação de partículas nocivas
Condição rara- deficiência de alfa-1 antitrisina
12- doenças pulmonares restritivas se caracterizam pela redução da expansibilidade pulmonar e
capacidade de volume. geralmente resultam de alterações no tecido, como fibrose, cicatrização ou
rigidez pulmonar.
Mais comum fibrose pulmonar
Sintomas
Dispneia após esforço físico mínimo, tosse crônica, perca de peso e fadiga
13- doenças pulmonares intersticiais compreendem grupo heterógeno de doenças não neoplásica com
vários graus de inflamação e fibrose
Fibrose idiopática é uma doença crônica progressiva restrita aos pulmões que afeta principalmente
idosos
Acretida-se que seja causada por lesão epitelial recorrente em pulmões predispostos ao
envelhecimento celular
Causa dispneia progressiva aos esforços, tosse seca, crepitações na inspiração, as vezes
baqueteamento digital
14- tipo de insuficiência respiratória resultante de doenças que causam acumulo de liquido nos
pulmões e redução do o2 no sangue
O a lesão pulmonar originada na SARA é caracterizada pela injuria do endotélio e epitélio pulmonar e
consequentemente lesão da membrana alvéolo capilar.
A patogênese consistem e 2 vias- efeito da lesão nas células pulmonares e resposta inflamatória
Essa interação intercelular é feita por compostos denominados de moléculas de adesão (adesinas, integrinas e selectinas), que
podem regular a expressão das células endoteliais e inflamatórias, tendo um papel fundamental na perpetuação das respostas
celulares, inflamatórias, que culminam com a disfunção de múltiplos órgãos(21). Os eventos envolvidos na resposta
inflamatória sistêmica incluem alterações plasmáticas (sistema complemento, coagulação/fibrinólise e cininas), mediadores
gerados pelas células (citocinas, mediadores lipídicos, oxidantes, proteases, óxidonítrico e neuropeptídeos) e indução de
síntese protéica , um estágio precoce na produção de citocinas(Figura 1). Esses fatores são considerados responsáveis pela
injúria celular e alterações no surfactante, com distúrbio da relação ventilação/perfusão, resultando em hipoxemia. As
endotoxinas exercem efeitona ativação de sistemas enzimáticos do plasma, complemento e liberação do fator de Von
Willenbrand,propiciando fenômenos trombóticos e hipercoagulabilidade, além de ter, também, efeito lesivo, direto no
endotélio dos vasos pulmonares.

As anormalidades patológicas do pulmão, na SARA, originam-se da lesão grave da unidade alvéo-


lo-capilar. O extravazamento do líquido intravascularpredomina no início e, à medida que o processo
evolui,o edema é substituído pela necrose celular, hiperplasiaepitelial, inflamação e fibrose,
caracterizando uma lesão alveolar, difusa
Esse acumulo de liquido causa diminuição da complacência pulmonar, dificuldade inspiratória e uma
rápida progressão para insuficiência respiratória

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