Você está na página 1de 10

FARMACOLOGIA DA ASMA

ganglionares parassimpáticos liberam acetilcolina


(Ach) que estimula esses receptores e provoca a
➢ Introdução
broncoconstrição.
Asma é uma doença crônica das vias respiratórias
-Fibras NANC estão sob controle parassimpático e
caracterizada por acentuada inflamação e variabilidade
podem ser estimuladoras e inibidoras.
exagerada no calibre dessas vias → hiper-responsividade
do musculo liso brônquico. -Neurocinina A, perptídeo relacionado ao gene da
calcitonina, substância P, bradicinina e neuropeptídeo
➢ Sintomas: dispneia e sibilância, produção excessiva
Y → broncoconstritores liberados pela NANC. Óxido
de muco e tosse.
nítrico e polipeptídeo vasoativo são broncodilatadores.
-Doença pulmonar obstrutiva e inflamatória:
o Função Imune
1- Obstrução: broncoconstrição
-Linfócitos T desempenham função na resposta imune
2- Inflamação: Edema das vias respiratórias, hiperplasia
-Linfócitos T(c) são classificados como células T
das células caliciformes e infiltração de células imunes e
citotóxicas CD8 → atuam como mediadores da
inflamatórias que liberam citocinas.
imunidade adaptativa celular.
A obstrução, embora reversível na asma, pode causar
-Células T(h) auxiliares CD4 são as que regulam a
remodelação das vias respiratórias e deterioração
resposta imune adaptativa → subclassificadas em Th1 e
permanente da função pulmonar.
Th2, com base na citocina que produzem.
-Medicamentos utilizados na asma atuam de 2 maneiras:
Th1 → produz Interferona-y, IL-2, TNF-α →
1. relaxamento do musculo liso brônquico favorecendo a resposta imune
2. prevenção e tratamento da inflamação. Th2 → produz IL-4,5,6,9,10,13 → favorecem a resposta
humoral, envolvendo a produção de anticorpos pelas
➢ Fisiologia muscular lisa nas vias respiratórias e
células B.
função imune
-Inalação de aeroalergênicos → essas substâncias são
o Musculo liso fagocitadas por células apresentadoras de antígenos que
revertem as vias respiratórias → antígenos tidos como
-Respostas involuntárias reguladas pelo sistema nervoso
estranhos pelas células Th → produção de baixo nível
autônomo → simpático provoca broncodilatação e
de anticorpos IgG e baixo nível de resposta Th1.
parassimpático provoca broncoconstrição
➢ Fisiopatologia da asma
-Tônus também é regulado pelas fibras não colinérgicas
e não adrenérgicas (NANC) -A asma pertence a um grupo de doenças pulmonares nas
quais há obstrução do fluxo do ar, de forma recorrente e
-Inervação adrenérgica pulmonar → vasos sanguíneos
reversível, e hiperresponsividade da célula muscular lisa
pulmonares e glândulas submucosas. Esse músculo tem
que compõe as paredes dos brônquios.
pouca inervação adrenérgica direta.
o Asma como doença brônquica
-Células musculares lisas possuem receptores β2-
adrenérgicos → sensibilizados pela estimulação -Hiper-responsividade → propensão das vias
simpática → epinefrina, secretada pela medula adrenal. respiratórias a sofrerem bronconstrição em resposta a
vários estímulos: alergênicos, exercício físico, ar frio e
-Nervo vago fornece inervação parassimpática →
infecções.
células musculares lisas expressam receptores
muscarínicos (M3) excitatórios. Neurônios pós-

1
FARMACOLOGIA DA ASMA
-Medicamentos anti-inflamatórios são base do
tratamento da asma → Corticoides.
o Células Th2 e a origem da asma
-Desequilíbrio da resposta imune que favorece
linfócitos Th2 em relação ao Th1
-Linfócitos Th2 contribuem pra asma por 3 meios:
1. Paciente com predisposição à atopia um alergênico
pode desencadear uma hipersensibilidade → induz
intensa resposta de Th2 mediada pela liberação de IL-4
→ leva células B a produzir muitos anticorpos IgE
A hipersensibilidade e hiper-reatividade separam a
dirigidos contra o alergênico → anticorpos se ligam aos
resposta asmática a estímulos da resposta não asmática.
receptores nos Mastócitos → ligação cruzada
Hipersensibilidade → vias respiratórias que sofrem subsequente dos receptores de IgE após nova exposição
constrição com estímulos que normalmente não ao alergênico → extrusão de grânulos de Mastócitos →
causariam a constrição Reação Alérgica.

Hiper-reatividade → resposta exagerada a estímulos 2.Células Th2 induzem diretamente a hipersensibilidade


normais de tipo IV por meio da produção de IL-13 (provoca
hiperplasia das células caliciformes, produção
o Asma como doença inflamatória aumentada de muco e hiperplasia/hipertrofia do
musculo liso)
3.Linfócito Th2 recrutam Eosinófilos por meio da
produção de IL-5 → induzem a proliferação de
eosinófilos, sua liberação da medula óssea e a sobrevida
dessas células na circulação.
o Plasmócitos, IgE, mastócitos e leucotrienos
-Um dos mecanismos pelos quais os alergênicos causam
as manifestações patológicas e clínicas da asma consiste
em resposta de hipersensibilidade de tipo I mediada por
IgE
-A resposta alérgica é desencadeada quando uma célula
dendrítica fagocita um alergênico inalado → célula
dendrítica apresenta o alergênico processado às células
TH2 e as ativa → células TH2 ativadas ligam-se aos
linfócitos B por meio de CD40 em sua superfície,
ativando-os. As células TH2 ativadas também produzem
IL-4 e IL-13, que induzem a transformação das células B
em plasmócitos produtores de IgE → IgE circula na
corrente sanguínea antes de se ligar aos seus receptores
-Processo inflamatório histologicamente visível →
nos Mastócitos.
Edema das vias respiratórias, hiperplasia das células
caliciformes, fibrose sub-epitelial, hipersecreção de -Nova exposição ao alergênico → alergênico se liga ao
muco e infiltração de células inflamatórias. IgE fixado nos mastócitos e estabelece ligações cruzadas
2
FARMACOLOGIA DA ASMA
entre os receptores → ativando os mastócitos → -Derivados dos eosinófilos secretam Neuropeptídeos
mastócitos sofrem extrusão de grânulos → liberação de que aumentam a vasodilatação, permeabilidade
mediadores inflamatórios (Histamina, enzimas vascular, hipersecreção de muco e contração muscular
proteolíticas e fator ativador de plaquetas) + libera lisa das vias respiratórias.
Ácido Aracdônico e Leucotrienos e Prostaglandinas D2
-Ação aguda da extrusão dos mastócitos →
Broncodilatação e Inflamação das vias respiratórias
-Histamina promove extravasamento capilar → Edema
das vias respiratórias
-Leucotrienos C4 → induz a broncoconstrição acentuada
→ leucotrieno é 1000x mais potente que a histamina na
produção da broncoconstrição
Também provocam Hipersecreção de muco,
extravasamento capilar e edema vasogênico e
recrutam células inflamatórias.
-Mastócitos recrutam pró inflamatórios pela liberação de
Citocinas → reação tardia entre 4h a 6h após exposição
-Produção de IL-1 à IL-5, interferona-γ e TNF-α por
Mastócitos → inflamação crônica e reação asmática
crônica.
-Liberação de proteases e proteoglicanos → Resposta alérgica na asma. A asma produz resposta
Remodelagem das vias respiratórias → inflamatórias agudas e crônicas nas vias respiratórias. As
células apresentadoras de antígeno fagocitam e processam
comprometimento irreversível das vias.
os alergênicos, apresentando os antígenos às células T CD4+.
o Eosinófilos Essas células diferenciam-se em linfócitos TH2 produtores
de citocinas. As células TH2 ativadas liberam IL-4, IL-13 e IL-
-Migram da corrente sanguínea para as vias
5, que recrutam células B e eosinófilos. As células B
respiratórias → se ligam em moléculas de adesão
diferenciam-se em plasmócitos produtores da IgE, a qual se
específicas → seguem um trajeto ao longo de liga aos receptores FcεRI presente sem mastócitos e células
gradientes eletroquímicos para o local da inflamação. apresentadoras de antígeno. Após nova exposição ao
-Provocam Lesão tecidual local + induzem alergênico, ocorre ligação cruzada do FcεRI ligado à IgE,
remodelagem das vias respiratórias induzindo extrusão de grânulos do mastócito e liberação de
mediadores inflamatórios pré-formados e recém-
Obs: grânulos citotóxicos de eosinófilos contém produzidos, incluindo histamina, cisteinil leucotrienos, fator
Proteina básica principal (PBP) e proteína catiônica de ativação das plaquetas e outras citocinas. Essas citocinas
eosinofílica (PCE), além de peroxidases e provocam inflamação aguda das vias respiratórias e
neurotoxinas. produzem sintomas asmáticos agudos (“crise” de asma ou
exacerbação). Cronicamente, as células TH2 ativadas e os
-PBP e PCE afetam o tônus do musculo liso e induzem
mastócitos produzem IL-5 circulante, que recruta
hiper responsividade → ↑[ca] intracelular e
eosinófilos, e as célulasTH2 liberam produtos que estimulam
danificando receptores M2 muscarínicos inibitórios →
mastócitos e neurônios locais. Em seu conjunto, os
aumento do tônus vagal.
mediadores inflamatórios e a enzimas catabólicas
produzidos por eosinófilos, mastócitos e neurônios

3
FARMACOLOGIA DA ASMA
provocam inflamação crônica das vias respiratórias e levam • Broncodilatadores
à sua remodelagem.
-Afetam o tônus do musculo liso das vias respiratórias
→ ativação simpática dos receptores β2-adrenérgicos
→ ativação parassimpática resulta na broncoconstrição.
o Anticolinérgicos
-1º medicamentos utilizados na asma. Até hoje, quando
não há efetividade de agente agonista adrenérgicos, se
utilizam Brometo de Ipratrópio inalado.
-Brometo de Ipratrópio → não é absorvido
significativamente pelo epitélio respiratório,
minimizando efeito adversos sistêmicos
anticolinérgicos → pode causar boca seca, desconforto
TGI e pode induzir midríase e elevação da pressão
ocular em caso de nebulização inapropriada.
-Tiatropio → anticolinérgico de longa ação, utilizado
em DPOC
-Atropina, Tiatrópio e Ipratrópio → antagonistas
muscarínicos M3 → broncodilatação e ↓secreção de
muco.
-Na asma crônica a estimulação colinérgica
desempenha papel secundário na broncoconstrição,
embora o estímulo vagal noturno possa contribuir para
os sintomas nesse período.
o Agonistas β-adrenérgicos
-Isoproterenol → estimulador seletivo dos receptores
β1,2-adrenérgicos → provoca broncodilatação e
estimulação cardíaca → não provoca vasoconstrição
periférica, pois não atua em receptores α-adrenérgicos
Obs: Epinefrina é agonista adrenérgico não seletivo que
se liga a receptores α, β1 e β2-adrenérgicos). A
➢ Classes e Agente Farmacológicos epinefrina produz estimulação cardíaca por meio dos
-Divididos em Agentes de alívio e agentes de controle. receptores β1, resultando em taquicardia, palpitações e,
potencialmente, arritmias, bem como em
-Em geral, os broncodilatadores, que aliviam a vasoconstrição periférica por meio dos receptores α,
broncoconstrição do músculo liso, são utilizados como levando ao desenvolvimento de hipertensão.
agentes de alívio, enquanto medicamentos anti-
inflamatórios, que diminuem a inflamação das vias
respiratórias, são utilizados como agentes de controle
-Metilxantina exerce efeito tanto broncodilatador como
anti-inflamatório

4
FARMACOLOGIA DA ASMA
-Salbutamol, Terbutalina,
Bitolterol → (Controle de curto
prazo – início rápido) se ligam a
receptores β2 mais intensamente →
reduzindo efeitos sistêmicos da
estimulação adrenérgica e
efetivando a o tratamento com
reduzidos efeitos adversos na crise
asmática. Nas células do
músculo liso das vias respiratórias, a ativação da
-Formeterol e Salmeterol → são β- proteinoquinase A pelo AMPc leva à fosforilação de várias
agonistas de longa ação seletivos proteínas intracelulares e, por conseguinte, ao relaxamento
para β2 (fazem Controle por do músculo liso e broncodilatação. Pode-se esperar que
longo prazo). Uma dose única por qualquer tratamento capaz de aumentar os níveis
um inalador dosável − por exemplo, um inalador de pó intracelulares de AMPc resulte em broncodilatação.
− provê broncodilatação por 12 horas; o salbutamol, por Naprática, isso pode ocorrer de duas maneiras: por aumento
exemplo, provê menos de 3 horas. Ao contrário do da produção de AMPc ou inibiçãode sua degradação. A
formoterol, o salmeterol tem um início lento de ação. produçãode AMPc é estimulada pela ativação mediada por
Esses fármacos não são recomendados como agonistas β2 dos receptores β2 -adrenérgicos, que são
monoterapia e são muito eficazes associados com um acoplados àproteína G. A degradação do AMPc é inibida pela
corticosteroide. O salmeterol e o formoterol são os inibição da fosfodiesteras e mediada pela teofilina.
fármacos de escolha para tratar a asma noturna em
pacientes sintomáticos que usam outra medicação -Inibem isoenzimas da fosfodiesterase das células
contra asma. inflamatórias → Anti-inflamatório

Obs: Não devem ser utilizados como fármacos de -Possui índice terapêutico estreito → metilxantinas não
alívio rápido na crise asmática aguda. Monoterapia são seletivas e apresentam múltiplos mecanismos de
contraindicada, devendo ser utilizada com outro ação (o antagonismo dos receptores de adenosina →
efeitos secundários de teofilina → aumento da ventilação
medicamento que controla a asma. Isso se deve ao
durante a hipoxia, maior resistência dos músculos
efeito de longa duração. Os pacientes podem se sentir
diafragmáticos e diminuição da liberação de mediadores
melhor por isso e deixar de utilizar os corticoides ou
estimulados pela adenosina dos mastócitos. Além disso,
utilizar menos esses, aumentando o risco de
alguns dos efeitos adversos da teofilina, como taquicardia,
hospitalização ou crise asmática fatal, uma vez que os
agitação psicomotora, secreção gástrica de ácido e diurese,
corticoides reduzem o risco de exacerbação da asma
são mediados por meio do antagonismo dos receptores de
adenosina)

Níveis supraterapêutico da teofilina → náuseas,


diarreia, vômitos, cefaleia, irritabilidade e insônia. Em
doses ainda mais altas, podem ocorrer convulsões,
encefalopatia tóxica, hipertermia, lesão cerebral,
hiperglicemia, hipopotassemia, hipotensão, arritmias
cardíacas e morte → Por esse motivo, diminuiu o papel
o Metilxantinas desempenhado por teofilina no tratamento da asma
crônica. Teofilina ainda é usada ocasionalmente, com
-Teofilina e Aminofilina → inibe inespecificamente a
monitoramento de rotina dos níveis plasmáticos,
fosfodiesterase → inibe a cascata de sinalização da
quando agonistas β-adrenérgicos e corticosteroides são
contração muscular brônquica lisa → broncodilatação
ineficazes ou contraindicados.
de alívio na obstrução das vias aéreas na asma crônica
5
FARMACOLOGIA DA ASMA
• Agentes Anti-inflamatórios -Beclametasona, Triancinolona, Fluticasona,
Budessonida, Flunisolida, Mometasona e ciclesonida
-Para controlar a asma persistente e evitar a ocorrência → esteroide inalados e usado no tratamento.
de exacerbações da asma aguda, o tratamento de todas as
formas da doença, exceto os casos mais leves, -Em comparação com a administração sistêmica, a
geralmente deve incluir agentes anti-inflamatórios. liberação por inalação dos corticoides reduz 100x a dose
Corticosteroides têm sido, há muito tempo, a base do necessária pra obter efeito anti-inflamatório semelhante
tratamento da asma, embora seus efeitos adversos
-Alguns fármacos mais modernos estão sujeitos a
profundos ao serem administrados por via sistêmica
metabolismo de 1ª passagem no fígado → não alcançam
tenham permanecidos problemáticos até o
a circulação sistêmica.
desenvolvimento de formulações inaladas. Três outras
classes de fármacos com mecanismos de ação anti- o Cromolina
inflamatória são utilizadas no tratamento da asma:
-Anti-inflamatório profilático que inibe a desgranulação e a
cromoglicatos, modificadores da via dos leucotrienos e
liberação de histamina dos mastócitos. É um tratamento
anticorpo monoclonal humanizado anti-IgE.
alternativo contra a asma leve persistente. Contudo, não é útil
o Corticoides no manejo dos ataques agudos de asma, pois não é um
broncodilatador. A cromolina está disponível como solução
-Inalados constituem o principal tratamento preventivo para nebulização para uso na asma. Devido a sua curta
a longo prazo da asma → produzem concentrações duração de ação, este fármaco exige três ou quatro
locais mais altas nas vias respiratórias do que os dosificações por dia, o que afeta a aderência e limita o seu
administrados sistematicamente → produzem menos uso. Os efeitos adversos são mínimos e incluem tosse,
efeitos sistêmicos significativos irritação e gosto desagradável.

-↑transcrição de genes que codificam proteínas anti- o Modificadores dos


inflamatórias como IL-10, IL-12 e antagonista do Leucotrienos
receptor da IL-1. -Leucotrienos B4 e Cistenil-
-↓transcrição de genes que codificam proteínas pró- leucotrienos LTC4, LTD4 e
inflamatórias, como IL-2,3,4,5,6,11,13, TNF-α, LTE4 → produto do
quimiocinas, moléculas de adesão endotelial, ciclo- metabolismo do
oxigenase (COX), fosfolipase A2, endotelina-1 e Ac.Araquidônico pela via 5-
receptor NK-2. lipoxigenase e parte da cascata
de inflamação
Inibição de IL-4 e IL-5 reduz a resposta inflamatória →
a IL-4 é importante na indução da produção de IgE pelas LTB4 → atraidor químico de
células B, enquanto a IL-5 constitui importante fator de neutrófilos e eosinófilos
recrutamento de eosinófilos Cistenil→ contração de
-Permeabilidade vascular reduzida pela consequente musculo liso bronquilar e
resolução do edema das vias respiratórias. aumenta a permeabilidade
endotelial e a secreção de
-Inibem a liberação do ácido araquidônico pela inibição muco.
da fosfolipase A2 → efeito anti-inflamatório direto nas
vias aéreas -Zileutona → inibidor seletivo
e específico da 5-lipoxigenase
Obss: não podem reverter a remodelagem das vias → previne formação de LTB-4
respiratórias causada pela asma de longo prazo e e cistenil-leucotrienos.
incontrolada.

6
FARMACOLOGIA DA ASMA
-Zafirlucaste e montelucaste → antagonista seletivo do
receptor de cistenil-leucotrieno-1 → bloqueio dos
efeitos de cistenil.
-2 efeitos principais:
1.paciente com asma moderada/grave com
comprometimento da função pulmonar em condições
basair → Zileutona, montelucaste e zafirlucaste
produzem melhora imediata, embora pequena, da
função pulmonar.
2.Administraçao crônica → ↓frequência da exacerbação
e melhora o controle da asma
Obs: comparado aos corticoides, os modificadores de
leucotrienos tem efeitos limitado.
Farmacocinética: ativos VO e se ligam às proteínas →
alimentos impedem absorção de zafirlucaste;
↑biotransformação hepática; Zileutona e metabólitos
são excretados na urina; firlucaste, montelucaste e seus
metabolitos têm excreção biliar.
Efeitos adversos: Ocorre elevação das enzimas
hepáticas no soro com os três fármacos, exigindo
monitoração periódica e interrupção do tratamento
quando as enzimas excedem em 3 a 5 vezes o limite
normal superior. Outros efeitos incluem cefaleia e
dispepsia. Zafirlucaste inibe as isoenzimas 2C8, 2C9 e
3A4 do CYP450, e zileutona inibe CYP1A2.

o Omalizumabe (anti-IgE)
-O omalizumabe é um anticorpo monoclonal derivado
de DNA recombinante que se liga seletivamente à
imunoglobulina E (IgE) humana. Isso diminui a ligação
do IgE ao seu receptor na superfície dos mastócitos e
basófilos. A diminuição da ligação do IgE na superfície
limita a liberação de mediadores da resposta alérgica.
O omalizumabe é indicado no tratamento da asma
persistente moderada ou grave em pacientes que são mal
controlados com o tratamento convencional. Seu uso é
limitado devido ao elevado custo, à via subcutânea (SC)
de administração e ao perfil de efeitos adversos. Os
efeitos adversos incluem reação anafilática grave (rara),
artralgias e urticária. Foram relatadas malignidades
secundárias.

7
FARMACOLOGIA DA ASMA

8
FARMACOLOGIA DA ASMA

9
FARMACOLOGIA DA ASMA

Referências bibliográficas:
Farmacologia ilustrada [recurso eletrônico] / Karen
Whalen, Richard Finkel, Thomas A. Panavelil ; tradução
e revisão técnica: Augusto Langeloh. – 6. ed. – Porto
Alegre : Artmed, 2016.
Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da
farmacoterapia/editor-chefe David E. Golan, co-editor
Armen H. Tashjian, Jr., editores associados Ehrin J.
Armstrong, revisão técnica Lenita Wannmacher;
traduzido por Patricia Lydie Voeux, Maria de Fátima
Azevedo. – [3. ed.] – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2014.

10

Você também pode gostar