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Patologias do

SISTEMA RESPIRATÓRIO
PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO II
2021
COMPONENTES
■ SISTEMA RESPIRATÓRIO SUPERIOR
Nariz e Faringe

■ SISTEMA RESPIRATÓRIO INFERIOR


Laringe, traquéia, brônquios e pulmões.
ESTRUTURAS
PORÇÃO CONDUTORA
Nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios e
brônquiolos
Filtram, aquecem e umedecem o ar conduzem-no
para dentro dos pulmões.

PORÇÃO RESPIRATÓRIA
Bronquíolos respiratórios, ductos alveolares,
sáculos alveolares e alvéolos.
Responsável por trocas gasosas entre o ar e o
sangue(ematose).
FARINGE
3 PORÇÕES:
Nasofaringe: situa-se atrás da cavidade nasal e
estende-se até o plano do palato mole
Orofaringe: estende-se do palato mole abaixo
até o nível do hióide
Laringofaringe: começa ao nível do hióide e
comunica o esôfago à laringe
TRAQUÉIA

Passagem tubular para o ar, que


mede cerca de 12 cm. Localiza-se
frente ao esôfago e estende-se da
laringe até a margem superior da
quinta vértebra toráxica
PASSOS BÁSICOS DA RESPIRAÇÃO

VENTILAÇÃO PULMONAR - processo pelo qual os


gases são trocados entre a atmosfera e os
alvéolos pulmonares

RESPIRAÇÃO INTERNA

RESPIRAÇÃO EXTERNA
INSPIRAÇÃO (INALAÇÃO)

Respiração para dentro


A inspiração ocorre pela contração do diafragma.
O diafragma é um músculo esquelético, em forma
de abóboda, que forma o assoalho da cavidade
toráxica.
A contração causa seu achatamento e aumenta a
dimensão vertical da cavidade toráxica
EXPIRAÇÃO

Respirar para fora (exalação)


Pressão dos pulmões é maior que a
pressão atmosférica.
É um processo passivo, porque não
estão envolvidas contrações
musculares
FATORES QUE AFETAM A
VENTILAÇÃO PULMONAR
Tensão superficial do líquido alveolar:
Fina lâmina de líquido alveolar que recobre a face
luminal dos alvéolos e exerce uma força conhecida
como tensão superficial

Complacência dos pulmões:


Esforço necessário para estirar os pulmões e a parede
toráxica. Quanto maior a complacência, mais fácil os
pulmões se expandem.
Resistência da Via Aérea
A velocidade do fluxo de ar pelas vias aéreas
depende também da diferença de pressão
quanto da resistência. Qualquer condição que
obstrua as vias aéreas, aumenta a resistência e
mais pressão é necessária para manter o mesmo
fluxo de ar.
RESPIRAÇÃO EXTERNA E
INTERNA
RESPIRAÇÃO EXTERNA (PULMONAR)
Troca de oxigênio e gás carbônico entre o ar nos
alvéolos pulmonares e o sangue nos capilares
pulmonares.

RESPIRAÇÃO INTERNA (TECIDUAL)


Troca de oxigênio e gás carbônico entre os
capilares sistêmicos e as células teciduais.
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO E
DIÓXIDO DE CARBONO NO
SANGUE
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO

98,5% do oxigênio é transportado em


combinação química com a hemoglobina.
Cada 100mL de sangue contém 20mL de
oxigênio gasoso.
A união entre hemoglobina e oxigênio forma a
oxiemoglobina.
A hemoglobina pode ligar-se no máximo a quatro
moléculas de oxigênio.
TRANSPORTE DO DIÓXIDO DE
CARBONO

- CO2 dissolvido: está dissolvido no plasma (7%)


- Compostos carbamino: combina-se com grupos
amina dos aminoácidos e proteínas. (23%)
- Íons carbonato: (70%) do dióxido de carbono é
transportado, no plasma, como íons bicarbonato.
REGULAÇÃO DA
RESPIRAÇÃO
PAPEL DO CENTRO RESPIRATÓRIO

CENTRO RESPIRATÓRIO
Regiões localizadas no encéfalo: bulbo e ponte.
Responsáveis por controlar o ritmo básico da
respiração e coordenar a transição entre a
inspiração e a expiração
REGULAÇÃO DO CENTRO
RESPIRATÓRIO

INFLUÊNCIAS CORTICAIS
REGULAÇÃO QUÍMICA DA RESPIRAÇÃO
INFLUXO PROPRIOCEPTIVO E RESPIRAÇÃO
REFLEXO DA INSUFLAÇÃO
OUTROS
INFLUÊNCIAS CORTICAIS

Controle voluntário pelo córtex cerebral.


Quando o nível de CO2 e hidrogênio chegam ao
nível perigoso, estímulos são mandados para o
centro respiratório fazendo com que a respiração
volte.
REGULAÇÃO QUÍMICA DA
RESPIRAÇÃO
Relacionados a quantidade de oxigênio e gás
carbônico
Quimiorreceptores centrais:
localizados no bulbo
Quimiorreceptores periféricos:
localizados nas paredes das artérias sistêmicas e
retransmitem impulsos para os centros
respiratórios.
PONTE

BULBO
TERMOS UTILIZADOS NAS
ALTERAÇÕES DE CO2 E O2
HIPERCAPNIA: aumento da pressão do gás carbônico

HIPERVENTILAÇÃO: respiração rápida e profunda.

HIPOVENTILAÇÃO: respiração relaxada e lenta.

HIPOCAPNIA: diminuição da pressão de gás carbônico.


HIPÓXIA HIPÓXICA
É causada pela baixa pressão de oxigênio, causada pela alta
altitude, obstrução aérea ou líquido dos pulmões.(nao
acontece a hematose, troca de oxigenio para hemacias)

HIPÓXIA ANÊMICA
Pouca hemoglobina funcional está presente no
sangue, o que reduz o transporte de oxigênio para as
células teciduais.
HIPÓXIA ISQUÊMICA
Ausência de oxigênio pelo pequeno ou nenhum
fluxo sanguíneo.

HIPÓXIA HISTOTÓXICA
O sangue libera oxigênio para os tecidos, mas os
mesmos não são capazes de captá-lo. Intoxicação
por cianeto.
INFLUXO PROPRIOCEPTIVO E
RESPIRAÇÃO
Os proprioceptores captam movimentos nas
articulações e músculos e mandam informações
através de impulsos nervosos que estimulam as
áreas inspiratórias do bulbo, antes que ocorram
alterações de oxigênio, gás carbônico e
hidrogênio.
REFLEXO DA INSUFLAÇÃO

Ocorre pela estimulação de barorreceptores ou receptores de


estiramento sensíveis ao estiramento, localizados nos brônquios e
bronquíolos.
Os impulsos são mandados pelos nervos vagos que inibem a área
inspiratória, como resultado começa a expiração.
OUTROS FATORES
Estimulação do sistema límbico- ansiedade.

Temperatura- um estímulo frio repentino causa apnéia, cessação temporária da


respiração.

Dor- acentuada causa apnéia, JA A DOR repentina causa aumento do ritmo


respiratório.

Estiramento do músculo esfíncter do ânus: aumenta o rítmo respiratório.

Irritação das vias aéreas - cessação da respiração.

Pressão arterial - aumento súbito da pressão diminui o ritmo respiratório


FUMO E A RESPIRAÇÃO
1-A nicotina constrige os brônquiolos terminais, que diminuem o
fluxo de ar para dentro e para fora dos pulmões.

2-O monóxido de carbono, nos fumantes, liga-se à hemoglobina e


reduz sua capacidade de transportar oxigênio.

3-Os agentes irritantes da fumaça estimulam a produção de muco


dificultando o fluxo de ar para dentro e para fora dos pulmões.

4-Destruição de fibras elásticas nos pulmões que é a causa


principal de enfisema.
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
ASMA
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA(DPOC)
ENFISEMA
BRONQUITE CRÔNICA
PNEUMONIA
TUBERCULOSE CORIZA E INFLUENZA
EDEMA PULMONAR
ASMA
Inflamação crônica das vias aéreas, hipersensibilidade das vias
aéreas a diversos estímulos e a obstrução das vias aéreas.

A obstrução das vias aéreas pode ser por espasmos do músculo


liso nas paredes dos brônquios, ou edema da túnica mucosa das
vias aéreas, aumento da secreção de muco e dano ao epitélio da
via aérea.

Tratamento: agonista beta-adrenérgico. Agentes antiinflamatórios


como os corticóides inalados.
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA
CRÔNICA (DPOC)-as que mais afeta a
nutrição
Obstrução crônica e recorrente do fluxo de ar, o que aumenta a
resistência das vias aéreas.
As principais são enfisema e bronquite crônica.
Causadas normalmente pelo cigarro ou a fumaça do cigarro.
Outras causas poluição do ar, infecção pulmonar, exposição
ocupacional a pó e gases.
ENFISEMA-as que mais afeta a
nutrição
Distúrbio caracterizado pela destruição das paredes dos alvéolos,
produzindo espaços aéreos anormalmente grandes, que
permanecem cheios de ar durante a respiração.

Causado por irritação a longo prazo, cigarro e ar poluído.

Tratamento: parar de fumar, remoção de outros irritantes, prática


de exercícios sob cuidados médicos.
BRONQUITE CRÔNICA

Secreção excessiva de muco brônquico e


acompanhada por tosse produtiva, que
dura pelo menos três meses.
Sintomas: falta de ar e hipertensão
pulmonar.
O tratamento é semelhante ao do
enfisema
PNEUMONIA
É a infecção ou inflamação aguda dos alvéolos.
Quando ocorre, micróbios entram nos pulmões de indivíduos
suscetíveis, liberam toxinas prejudiciais, estimulando a inflamação e
as respostas imunes que têm efeitos colaterais nocivos.
Streptococcus pneumoniae
Tratamento: antibióticos, broncodilatadores, oxigenoterapia,
ingestão aumentada de líquidos e fisioterapia torácica.
TUBERCULOSE-as que mais afeta a nutrição

Bactéria Mycobacterium tuberculosis.


Afeta pulmões e as pleuras.

Sintomas: fadiga, perda de peso, anorexia, febre, suores


noturnos, tosse, dispnéia, dor no peito.
CORIZA E INFLUENZA

Conhecida também como resfriado comum.

Sintomas típicos de resfriado.

As complicações incluem sinusite, asma, bronquite, infecções de


ouvido e laringite.

INFLUENZA (gripe)
Causada por vírus.
Sintomas: calafrio, febre, dor de cabeça e dores musculares.
EDEMA PULMONAR
Acúmulo anormal de líquido intersticial nos espaços intersticiais e
alvéolos de pulmões.

Aumento da permeabilidade capilar ou aumento da pressão capilar


pulmonar.

O sintoma mais comum é a dispnéia.

Tratamento: administração de oxigênio, medicamentos que dilatam os


bronquíolos e baixam a pressão arterial, diuréticos, para livrar o corpo
do excesso de líquidos, aspiração das vias aéreas.

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