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Exame Nacional de 2019

Prova Escrita de Física e Química A


o
11. Ano de Escolaridade
a
Prova 715 / 1. Fase / Versões 1 e 2

GRUPO I

1.1 Versão 1 – (D); Versão 2 – (C)


[Na imagem das ondas, no instante 𝑡, o ponto A está numa crista. Esse ponto estará num vale passado meio
1
𝑇 𝑓 1 1
período: ∆𝑡 = = = = = 0,10 s.]
2 2 2𝑓 2 × 5,0 s−1

1.2 Versão 1 – (C); Versão 2 – (B)


[O comprimento de onda, 𝜆, é a distância entre duas cristas sucessivas. A distância entre a crista que passa
15,6 cm
por A e a crista que passa por B corresponde a seis comprimentos de onda, logo, 𝜆 = = 2,60 cm.]
6

2. As ondas são originadas quando o gerador faz vibrar (perturba) a superfície da água. A frequência
dessas vibrações pode ser ajustada. Assim, o que ocorre na superfície da água está dependente da
frequência (ou do período) da perturbação. Por isso, a frequência (ou o período) é a variável
independente.
O comprimento de onda, 𝜆, depende do módulo da velocidade de propagação, 𝑣, das ondas e da
𝑣
frequência, 𝑓: 𝜆 = . Se a velocidade de propagação não depender da frequência, 𝜆 variará
𝑓
1 1
proporcionalmente ao período, , de vibração: 𝜆 = 𝑣 × .
𝑓 𝑓

1
O declive da reta de ajuste ao gráfico de 𝜆, variável dependente, em função de , variável
𝑓
independente, é o módulo da velocidade de propagação, 𝑣, das ondas. A equação da reta de ajuste
1 1 1
ao gráfico 𝜆 � � é 𝜆 = 20,2 + 0,03 (𝜆 em centímetros e em segundos). Portanto, o módulo da
𝑓 𝑓 𝑓
velocidade de propagação das ondas, nas condições em que decorreu a experiência, é 20 cm s−1 .

© Texto 1
GRUPO II

1.1 A temperatura da amostra de 350,0 g de água, inicialmente a 5,2 ℃, aumentou até 27,9 ℃, logo,
absorveu energia:
𝐸 = 𝑚 𝑐 ∆𝑡 = 0,3500 kg × 4,18 × 103 J kg −1 ℃−1 × (27,9 − 5,2) ℃ = 3,32 × 104 J.
Como a energia 3,85 × 104 J, cedida pela amostra de água, inicialmente à temperatura 𝑇, é maior
do que 3,32 × 104 J, conclui-se que o sistema resultante daquela adição cede energia ao exterior:
∆𝐸sistema = ∆𝐸1 + ∆𝐸2 = 3,32 × 104 J + (−3,85 × 104 J) = −5,3 × 103 J
(o sistema cede 5,3 × 103 J ao exterior).

1.2 Como a corrente elétrica, 𝐼, é constante, o aumento da potência dissipada no fio condutor é dado
por ∆𝑃 = ∆𝑅 𝐼 2 , em que ∆𝑅 é o aumento de resistência elétrica desse fio entre 5,2 ℃ e 27,9 ℃.
3,85 Ω
Como ∆𝑅 = × ∆𝑇, segue-se:
10 ℃

3,85 Ω
∆𝑃 = ∆𝑅 𝐼 2 = � × (27,9 − 5,2) ℃� × (9,0 × 10−4 A)2 = 7,1 × 10−6 W .
10 ℃

Verifica-se que o aumento da potência dissipada, 7,1 × 10−6 W, é inferior a 10−5 W.

2.1 Versão 1 – (B); Versão 2 – (A)


[Gelo fundente é gelo à temperatura de 0 ℃ (o gelo que vem diretamente do congelador não é gelo
fundente, pois está a uma temperatura inferior a 0 ℃). Para minimizar o erro, resultante de se ter parte do
gelo a uma temperatura não conhecida, deve maximizar-se a massa de gelo que está a 0 ℃, o que é mais
bem conseguido se o gelo estiver dividido em pequenos fragmentos, dado que desse modo se minimizam
eventuais diferenças de temperatura entre a superfície de cada um dos fragmentos e o respetivo interior.]

2.2 Versão 1 – (A); Versão 2 – (B)


[Para determinar a variação de entalpia mássica do gelo, ∆ℎfusão , é necessário conhecer a energia absorvida,
𝐸
𝐸fusão , pelo gelo fundente e a massa de gelo, 𝑚gelo , fundente: ∆ℎfusão = fusão . Considerando o sistema isolado,
𝑚gelo
a energia absorvida pelo gelo é a energia cedida pela água ao arrefecer: 𝐸arrefecimento = 𝑚água 𝑐água (𝑡i − 𝑡f ).
𝑚água 𝑐água (𝑡i − 𝑡f )
Assim, ∆ℎfusão = , para além das massas de gelo, 𝑚gelo , e da água, 𝑚água , e das temperaturas
𝑚gelo
inicial, 𝑡i , e final, 𝑡f , à qual o sistema resultante daquela adição atingiu o equilíbrio térmico, basta apenas
conhecer a capacidade térmica mássica da água líquida, 𝑐água , considerada constante no intervalo de 𝑡i a 𝑡f .]

GRUPO III

1. Versão 1 – (B); Versão 2 – (D)


[A reação apresentada designa-se por autoionização da água. É uma reação entre moléculas de água, em que
moléculas de água cedem iões H + (protões) a outras moléculas de água (reação de transferência de protões).
É originado um ião H3 O+ (aq) (ião hidrónio), quando uma molécula de água recebe um protão, e, ao mesmo
tempo, um ião OH − (aq) (ião hidróxido) quando uma molécula de água cede um protão.]

© Texto 2
2. Versão 1 – (C); Versão 2 – (A)
[O produto iónico da água é dado por 𝐾w = |H3 O+ |e |OH − |e . Como a água quimicamente pura é neutra e
como os iões H3 O+ (aq) e OH − (aq) resultam da autoionização da água, em igual proporção estequiométrica,
numa solução aquosa neutra verificam-se sempre as igualdades |H3 O+ | = |OH − | e [H3 O+ ] = �𝐾w , qualquer
que seja a temperatura. À temperatura 𝑇, a solução será neutra quando [H3 O+ ] = �3,80 × 10−14 mol dm−3 =
= 1,95 × 10−7 mol dm−3 , o que se traduz num pH = −log(1,95 × 10−7 ) = 6,71.
À temperatura 𝑇, o pH da água engarrafada é 6,90, ou seja, superior ao pH de uma solução neutra sendo por
isso uma solução alcalina. Como quando o pH aumenta a concentração de H3 O+ (aq) diminui, implicando
uma concentração de H3 O+ (aq) na solução inferior à concentração de OH− (aq) e, consequentemente, essa
água não será neutra.]

3. Versão 1 – (D); Versão 2 – (A)


[Quando se dissolve uma base em água, algumas moléculas de água cedem iões H + à base transformando-se
em iões OH − (aq), pelo que a concentração de OH − (aq) aumenta. Em qualquer solução aquosa verifica-se
sempre que |H3 O+ |e |OH − |e = 𝐾w , logo, se a temperatura for mantida constante, o produto iónico da água
mantém-se constante.]

GRUPO IV

1. Versão 1 – (C); Versão 2 – (D)


[Para o nitrogénio no estado livre, N2 , o número de oxidação do nitrogénio é zero, e na molécula de
amoníaco, NH3 , o número de oxidação do nitrogénio é −3. Na reação considerada, o número de oxidação do
nitrogénio diminui, logo, o nitrogénio é o elemento que se reduz, sendo a variação do seu número de
oxidação Δn. o. (N) = −3 − 0 = −3.]

2. Versão 1 – (A); Versão 2 – (C)


[Nas mesmas condições de pressão e temperatura, o volume ocupado por um gás é diretamente
proporcional à quantidade desse gás. Assim, a quantidade de NH3 (g) correspondente a 35,0 dm3 é dada por
35,0 dm3
𝑛NH3 = . De acordo com a estequiometria da reação, 3 mol de H2 (g) é estequiometricamente
𝑉m
equivalente a 2 mol de NH3 (g), por isso, nas mesmas condições de pressão e temperatura, para produzir
35,0 dm3 3 mol H2 35,0 dm3
de NH3 (g) reagiram � × NH3 � de H2 (g), cujo volume é:
𝑉m 2 mol NH3 𝑉m

3 mol H2 35,0 dm3


𝑉=� × NH3 � × 𝑉m = 52,5 dm3 .]
2 mol NH3 𝑉m

3. Na reação considerada, o aumento de pressão, por diminuição de volume do sistema em equilíbrio,


desloca o equilíbrio no sentido em que a quantidade total das substâncias no estado gasoso seja
menor. Como por 1 mol de N2 e 3 mol de H2 (4 mol no total) que reagem são produzidos 2 mol de
NH3 , o aumento de pressão favorece a reação direta. Para as temperaturas 𝑇A e 𝑇B a quantidade
de equilíbrio da espécie a que se refere o gráfico diminui à medida que a pressão aumenta, assim,
conclui-se que o gráfico se refere a um reagente. Dado que a variação de entalpia da reação, ∆𝐻,
é negativa, deduz-se que a reação direta é exotérmica a qual se torna mais extensa com a
diminuição de temperatura. Dado que à mesma pressão a quantidade de equilíbrio do reagente
a que o gráfico se refere é menor à temperatura 𝑇A do que à temperatura 𝑇B , conclui-se que a
temperatura 𝑇A é menor do que a temperatura 𝑇B .

© Texto 3
86,6
4. A quantidade de equilíbrio de NH3 é: 𝑛NH3(eq) = 6,00 × mol = 5,196 mol.
100

A quantidade de NH3 que reagiu é: 𝑛NH3(reagiu) = (6,00 − 5,196) mol = 0,804 mol.
De acordo com a estequiometria da reação, por reação de 2 mol de NH3 formam-se 1 mol de N2
0,804
e 3 mol de H2 . Como reagiram 0,804 mol de NH3 , formaram-se 2 mol = 0,402 mol de N2
3×0,804
e mol = 1,206 mol de H2 .
2
5,196 mol
Assim, as concentrações de equilíbrio de NH3 , N2 e H2 são: [NH3 ]e = = 10,4 mol dm−3 ;
0,50 dm3
0,402 mol 1,206mol
[N2 ]e = = 0,804 mol dm−3 ; [H2 ]e = = 2,41 mol dm . −3
0,50 dm3 0,50 dm3

A constante de equilíbrio, 𝐾c , da reação de decomposição do amoníaco,

2 NH3 (g) ⇌ N2 (g) + 3 H2 (g)

|N2 |e × |H2 |3e 0,804 × (2,41)3


à temperatura 𝑇, é 𝐾c = |NH3 |2e
=
(10,4)2
= 0,10 .

GRUPO V

1.1 A distância medida entre dois níveis de energia representados na figura é diretamente proporcional
ao módulo da diferença de energia entre esses mesmos níveis.
À distância 3,20 cm, medida entre o nível 𝑛 = 2 e o nível 𝑛 = 1, corresponde uma diferença de
energia de (−5,45 × 10−19 − (−2,18 × 10−18 )) J = 1,64 × 10−18 J. A diferença de energia entre
o nível 𝑛 = 4 e o nível 𝑛 = 3 é (−1,36 × 10−19 − (−2,42 × 10−19 )) J = 1,06 × 10−19 J. Assim,
a distância 𝑑 a que o nível 𝑛 = 4 deverá estar do nível 𝑛 = 3 pode calcular-se com base na seguinte
1,64 × 10−18 J 1,06 × 10−19 J
proporção: = ⟹ 𝑑 = 0,21 cm.
3,20 cm 𝑑

1.2 O aparecimento de uma risca no espectro de emissão do átomo de hidrogénio é consequência de


uma transição eletrónica, que segundo o modelo de Bohr, só ocorrerá por emissão de uma
quantidade bem definida de energia, igual ao módulo da diferença entre as energias dos níveis
entre os quais ocorre a transição.
A energia do fotão emitido pelo eletrão do átomo de hidrogénio ao transitar do nível 𝑛 = 3 para
𝑛 = 2 é:
𝐸fotão = |Δ𝐸eletrão | = |−5,45 × 10−19 J − (−2,42 × 10−19 ) J| = 3,03 × 10−19 J.
A energia do fotão emitido pelo eletrão do átomo de hidrogénio ao transitar diretamente do nível
𝑛 = 4 para o nível 𝑛 = 2 é:
𝐸fotão = |Δ𝐸eletrão | = |−5,45 × 10−19 J − (−1,36 × 10−19 ) J| = 4,09 × 10−19 J.
3, 45 × 10−19 J é um valor de energia que está compreendido entre os valores correspondentes às
transições eletrónicas de 𝑛 = 3 ⟶ 𝑛 = 2 e 𝑛 = 4 ⟶ 𝑛 = 2, assim, conclui-se que não poderá
existir uma risca a 3, 45 × 10−19 J.

2. A energia mínima necessária para ionizar o átomo de hidrogénio no primeiro estado excitado
(no nível de energia 𝑛 = 2) é a energia mínima que é necessário fornecer para lhe remover o
eletrão, ou seja, a energia da transição do átomo de hidrogénio entre os níveis 𝑛 = 2 e 𝑛 = ∞,
Δ𝐸 = 𝐸𝑛=∞ − 𝐸𝑛=2 = 0 − (−5,45 × 10−19 ) J = 5,45 × 10−19 J.

© Texto 4
GRUPO VI

1. O volume de N2 existente na amostra de ar recolhido é


𝑉N2
78% = × 100 ⇒ 𝑉N2 = 0,780 dm3 .
1,0 dm3
Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, o volume ocupado por um gás é diretamente
proporcional à quantidade desse gás, e a constante de proporcionalidade, o volume por unidade de
quantidade de matéria, designa-se volume molar, 𝑉m .
𝑉 70,0 dm3
𝑉m = He =
𝑛 0,750 mol
= 93,3 dm3 mol−1.
He

Aplicando esta proporcionalidade à amostra de nitrogénio, a quantidade existente em 0,780 dm3 é


0,780 dm3
93,3 dm3 mol−1 = ⇒ 𝑛N2 = 8,36 × 10−3 mol e a massa de N2 existente na amostra é:
𝑛 N2

𝑚N2 = 8,36 × 10−3 mol × 28,02 g mol−1 = 0,23 g .

2.1 Versão 1 – (B); Versão 2 – (D)


[A massa de ozono, 𝑚O3 , existente na amostra de ar determina-se a partir da proporção
10 g 𝑚O3 10 × 5 × 102 g
= ⇒ 𝑚O3 = = 5,0 × 10−3 g,
106 g 5 × 102 g 106

𝑚O3 5,0 × 10−3 g


o que corresponde à quantidade de ozono, 𝑛O3 = = = 1 × 10−4 mol.]
𝑀O3 48,00 g mol−1

2.2 Versão 1 – (B); Versão 2 – (C)


[Do modelo tridimensional apresentado constata-se que os três átomos de oxigénio da molécula de ozono
não se encontram alinhados, assim o átomo central contém eletrões não ligantes, pois se não existissem os
três átomos estariam alinhados (geometria linear). Sendo a molécula de ozono menos estável que a molécula
de oxigénio, significa que a ligação oxigénio- oxigénio na molécula de ozono é mais fraca, logo tem menor
energia de ligação e consequentemente maior comprimento de ligação.]

3.1 A resultante das forças que atuaram sobre o conjunto 𝐹𝐹 + 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒, nos primeiros 40 s de
queda, tem sentido de cima para baixo.
[Nos primeiros 40 s de queda, a velocidade do conjunto 𝐹𝐹 + 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 aumenta, por isso, a resultante
das forças tem o sentido do movimento.]

3.2 Versão 1 – (B); Versão 2 – (C)


[A velocidade do conjunto 𝐹𝐹 + 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 aumenta nos primeiros 50 s de queda. No instante inicial,
o conjunto encontra-se à altitude ℎ(0) = 39,0 km, e, ao atingir a velocidade máxima, a altitude do conjunto
é ℎ(50 s) = 28,0 km, portanto, a distância percorrida pelo conjunto enquanto a velocidade aumenta é
𝑑 = (39,0 − 28,0) km = 11 km.]

3.3 Versão 1 – (A); Versão 2 – (B)


[O módulo da aceleração, que é dado pelo módulo do declive ao gráfico 𝑣(𝑡), aumentou no intervalo
[50, 60] s. A intensidade da resultante das forças que atuaram no conjunto é diretamente proporcional ao
módulo da aceleração, por isso, também aumenta naquele intervalo de tempo.]

© Texto 5
3.4 Versão 1 – (C); Versão 2 – (D)
[Enquanto o conjunto cai:
− a altura do conjunto diminui, logo, a energia potencial gravítica do sistema 𝐹𝐹 + 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 + 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇
também diminui;
− atua sobre o conjunto a força de resistência do ar que é uma força dissipativa, portanto, a energia
mecânica daquele sistema diminui.]

3.5 Versão 1 – (D); Versão 2 – (B)


[O conjunto move-se de cima para baixo, ou seja, no sentido positivo do referencial O𝑦, logo, 𝑦 aumenta ao
longo do tempo. Nos primeiros 50 s, o declive das tangentes ao gráfico 𝑦(𝑡), o módulo da velocidade, vai
aumentando (no instante 𝑡 = 0, o declive da tangente ao gráfico 𝑦(𝑡) é nulo). No intervalo [50, 100] s,
o declive das tangentes ao gráfico 𝑦(𝑡), o módulo da velocidade, vai diminuindo.
De facto, o gráfico 𝑦(𝑡) pretendido pode obter-se a partir do gráfico ℎ(𝑡), por simetria na vertical, tomando
para origem a posição inicial e o sentido positivo o da diminuição da altitude: inversão do gráfico em relação
a um eixo horizontal que passa por ℎ(0) = 39,0 km.]

3.6 Sobre o conjunto atuam a força gravítica, força conservativa, e a força de resistência do ar, força
não conservativa. O trabalho realizado pela força de resistência do ar que atuou sobre o conjunto é
igual à variação de energia mecânica do sistema 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑢𝑢𝑢𝑢 + 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇:

1
𝑊𝐹⃗ar = ∆𝐸c + ∆𝐸p = 𝑚 �𝑣f2 − 𝑣i2 � + 𝑚 𝑔 (ℎf − ℎi ) .
2

O conjunto moveu-se com velocidade superior à velocidade do som no intervalo [34, 64] s, a que
correspondem o intervalo de alturas [33,5; 23,0] km e o intervalo de velocidades
[310, 290] m s−1 . Assim, o trabalho realizado pela força de resistência do ar, naquele intervalo de
tempo, é:

118
𝑊𝐹⃗ar = � × (2902 − 3102 ) + 118 × 10 × (23,0 − 33,5) × 103 � J = −1,3 × 107 J.
2

© Texto 6

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