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GRUPO I
2. As ondas são originadas quando o gerador faz vibrar (perturba) a superfície da água. A frequência
dessas vibrações pode ser ajustada. Assim, o que ocorre na superfície da água está dependente da
frequência (ou do período) da perturbação. Por isso, a frequência (ou o período) é a variável
independente.
O comprimento de onda, 𝜆, depende do módulo da velocidade de propagação, 𝑣, das ondas e da
𝑣
frequência, 𝑓: 𝜆 = . Se a velocidade de propagação não depender da frequência, 𝜆 variará
𝑓
1 1
proporcionalmente ao período, , de vibração: 𝜆 = 𝑣 × .
𝑓 𝑓
1
O declive da reta de ajuste ao gráfico de 𝜆, variável dependente, em função de , variável
𝑓
independente, é o módulo da velocidade de propagação, 𝑣, das ondas. A equação da reta de ajuste
1 1 1
ao gráfico 𝜆 � � é 𝜆 = 20,2 + 0,03 (𝜆 em centímetros e em segundos). Portanto, o módulo da
𝑓 𝑓 𝑓
velocidade de propagação das ondas, nas condições em que decorreu a experiência, é 20 cm s−1 .
© Texto 1
GRUPO II
1.1 A temperatura da amostra de 350,0 g de água, inicialmente a 5,2 ℃, aumentou até 27,9 ℃, logo,
absorveu energia:
𝐸 = 𝑚 𝑐 ∆𝑡 = 0,3500 kg × 4,18 × 103 J kg −1 ℃−1 × (27,9 − 5,2) ℃ = 3,32 × 104 J.
Como a energia 3,85 × 104 J, cedida pela amostra de água, inicialmente à temperatura 𝑇, é maior
do que 3,32 × 104 J, conclui-se que o sistema resultante daquela adição cede energia ao exterior:
∆𝐸sistema = ∆𝐸1 + ∆𝐸2 = 3,32 × 104 J + (−3,85 × 104 J) = −5,3 × 103 J
(o sistema cede 5,3 × 103 J ao exterior).
1.2 Como a corrente elétrica, 𝐼, é constante, o aumento da potência dissipada no fio condutor é dado
por ∆𝑃 = ∆𝑅 𝐼 2 , em que ∆𝑅 é o aumento de resistência elétrica desse fio entre 5,2 ℃ e 27,9 ℃.
3,85 Ω
Como ∆𝑅 = × ∆𝑇, segue-se:
10 ℃
3,85 Ω
∆𝑃 = ∆𝑅 𝐼 2 = � × (27,9 − 5,2) ℃� × (9,0 × 10−4 A)2 = 7,1 × 10−6 W .
10 ℃
GRUPO III
© Texto 2
2. Versão 1 – (C); Versão 2 – (A)
[O produto iónico da água é dado por 𝐾w = |H3 O+ |e |OH − |e . Como a água quimicamente pura é neutra e
como os iões H3 O+ (aq) e OH − (aq) resultam da autoionização da água, em igual proporção estequiométrica,
numa solução aquosa neutra verificam-se sempre as igualdades |H3 O+ | = |OH − | e [H3 O+ ] = �𝐾w , qualquer
que seja a temperatura. À temperatura 𝑇, a solução será neutra quando [H3 O+ ] = �3,80 × 10−14 mol dm−3 =
= 1,95 × 10−7 mol dm−3 , o que se traduz num pH = −log(1,95 × 10−7 ) = 6,71.
À temperatura 𝑇, o pH da água engarrafada é 6,90, ou seja, superior ao pH de uma solução neutra sendo por
isso uma solução alcalina. Como quando o pH aumenta a concentração de H3 O+ (aq) diminui, implicando
uma concentração de H3 O+ (aq) na solução inferior à concentração de OH− (aq) e, consequentemente, essa
água não será neutra.]
GRUPO IV
© Texto 3
86,6
4. A quantidade de equilíbrio de NH3 é: 𝑛NH3(eq) = 6,00 × mol = 5,196 mol.
100
A quantidade de NH3 que reagiu é: 𝑛NH3(reagiu) = (6,00 − 5,196) mol = 0,804 mol.
De acordo com a estequiometria da reação, por reação de 2 mol de NH3 formam-se 1 mol de N2
0,804
e 3 mol de H2 . Como reagiram 0,804 mol de NH3 , formaram-se 2 mol = 0,402 mol de N2
3×0,804
e mol = 1,206 mol de H2 .
2
5,196 mol
Assim, as concentrações de equilíbrio de NH3 , N2 e H2 são: [NH3 ]e = = 10,4 mol dm−3 ;
0,50 dm3
0,402 mol 1,206mol
[N2 ]e = = 0,804 mol dm−3 ; [H2 ]e = = 2,41 mol dm . −3
0,50 dm3 0,50 dm3
GRUPO V
1.1 A distância medida entre dois níveis de energia representados na figura é diretamente proporcional
ao módulo da diferença de energia entre esses mesmos níveis.
À distância 3,20 cm, medida entre o nível 𝑛 = 2 e o nível 𝑛 = 1, corresponde uma diferença de
energia de (−5,45 × 10−19 − (−2,18 × 10−18 )) J = 1,64 × 10−18 J. A diferença de energia entre
o nível 𝑛 = 4 e o nível 𝑛 = 3 é (−1,36 × 10−19 − (−2,42 × 10−19 )) J = 1,06 × 10−19 J. Assim,
a distância 𝑑 a que o nível 𝑛 = 4 deverá estar do nível 𝑛 = 3 pode calcular-se com base na seguinte
1,64 × 10−18 J 1,06 × 10−19 J
proporção: = ⟹ 𝑑 = 0,21 cm.
3,20 cm 𝑑
2. A energia mínima necessária para ionizar o átomo de hidrogénio no primeiro estado excitado
(no nível de energia 𝑛 = 2) é a energia mínima que é necessário fornecer para lhe remover o
eletrão, ou seja, a energia da transição do átomo de hidrogénio entre os níveis 𝑛 = 2 e 𝑛 = ∞,
Δ𝐸 = 𝐸𝑛=∞ − 𝐸𝑛=2 = 0 − (−5,45 × 10−19 ) J = 5,45 × 10−19 J.
© Texto 4
GRUPO VI
3.1 A resultante das forças que atuaram sobre o conjunto 𝐹𝐹 + 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒, nos primeiros 40 s de
queda, tem sentido de cima para baixo.
[Nos primeiros 40 s de queda, a velocidade do conjunto 𝐹𝐹 + 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 aumenta, por isso, a resultante
das forças tem o sentido do movimento.]
© Texto 5
3.4 Versão 1 – (C); Versão 2 – (D)
[Enquanto o conjunto cai:
− a altura do conjunto diminui, logo, a energia potencial gravítica do sistema 𝐹𝐹 + 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 + 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇
também diminui;
− atua sobre o conjunto a força de resistência do ar que é uma força dissipativa, portanto, a energia
mecânica daquele sistema diminui.]
3.6 Sobre o conjunto atuam a força gravítica, força conservativa, e a força de resistência do ar, força
não conservativa. O trabalho realizado pela força de resistência do ar que atuou sobre o conjunto é
igual à variação de energia mecânica do sistema 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑢𝑢𝑢𝑢 + 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇:
1
𝑊𝐹⃗ar = ∆𝐸c + ∆𝐸p = 𝑚 �𝑣f2 − 𝑣i2 � + 𝑚 𝑔 (ℎf − ℎi ) .
2
O conjunto moveu-se com velocidade superior à velocidade do som no intervalo [34, 64] s, a que
correspondem o intervalo de alturas [33,5; 23,0] km e o intervalo de velocidades
[310, 290] m s−1 . Assim, o trabalho realizado pela força de resistência do ar, naquele intervalo de
tempo, é:
118
𝑊𝐹⃗ar = � × (2902 − 3102 ) + 118 × 10 × (23,0 − 33,5) × 103 � J = −1,3 × 107 J.
2
© Texto 6