MÉTODOS DE

ELEMENTOS
FINITOS
Aplicados ao Projeto de Embarcação
 Métodos de Elementos Finitos
Aplicados ao Projeto de Embarcações

1ª Parte: Mecânica de Sólidos

1º Caso típico: Torção de Um Veio de Seção Circular

Um veio cilíndrico de material homogéneo e

isotrópico está sujeito a momentos torsores, Mt,
sendo z o eixo coincidente com o eixo do cilindro,
está em equilíbrio se os momentos torsores
aplicados forem iguais e de sinais opostos.

Os binários Mt aplicados produzem uma rotação

relativa Φ entre as duas seções extremas, de tal
modo que a geratriz AB, inicialmente rectilínea, se
deforma segundo a configuração de uma hélice
cilíndrica A´B´.

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1ª Parte: Mecânica de Sólidos

1º Caso típico: Torção de Um Veio de Seção Circular

Hipóteses Simplificadoras:
1- Seções Retas do Cilindro permanecem Circulares
e planas, após deformação, rodando em torno do
respectivo centro.
2- Um raio traçado sobre uma seção reta permanece
rectilíneo durante a deformação do veio.
3- O ângulo entre dois quaisquer raios no plano de
uma seção reta permanece constante durante a
deformação da barra.
4- Se se considerar um ângulo de torção total
pequeno não há variação do raio nem do
comprimento do veio.
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1ª Parte: Mecânica de Sólidos

1º Caso típico: Torção de Um Veio de Seção Circular

Utilizando as coordenadas cilíndricas (r, Θ, z), oriente-se o eixo

dos z segundo a direção axial do veio e designem-se por u e v
as componentes do deslocamento ur e uΘ , segundo as
direções radial e tangencial, respectivamente. A componente do
vetor deslocamento uz , na direção axial, é designada por w.

Cada seção reta do veio em torno do respectivo centro como um disco rígido.
O ânguloo de rotação Φ é proporcional à distância z da seção em questão à base

fixa z = 0, isto é: Φ =Θz

Onde Θ é o ângulo de torção por unidade de comprimento.

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1º Caso típico: Torção de Um Veio de Seção Circular

§ Nestas condições, para um determinado ponto P da seção à

distância z da base (a), a componente do deslocamento
segundo o eixo de simetria do cilindro é nula (w=0).
§ As componentes em coordenadas polares sobre o plano da
seção reta são: u = 0 e v = r Θ z.

§ A relação deformação – deslocamento para um veio de

seção circular é:

εΘz

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1º Caso típico: Torção de Um Veio de Seção Circular

§ As outras componentes do tensor das deformações em

coordenadas clíndricas: εΘr = εrz = εrr = εΘΘ = εzz = 0.

§ O tensor das deformações tem a forma:

§ O tensor das tensões toma a forma:

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1º Caso típico: Torção de Um Veio de Seção Circular

§ As tensões de corte τΘz variam, linearmente com a

distância r do ponto em relação ao centro geométrico da
seção.

§ Podemos relacionar com o momento torseur da forma

seguinte:

Onde Iz é o momento de Inércia polar da área reta circular relativamente ao eixo do

veio, calculado como:

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1ª Parte: Mecânica de Sólidos

1º Caso típico: Torção de Um Veio de Seção Circular

O momento torsor:

A tensão de corte:

C=GIz é chamado rigidez torsional; K= Iz /R é chamado módulo de torsão da seção.

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1ª Parte: Mecânica de Sólidos

2º Caso típico: Torção de Um Veio de Seção Oca

No caso do veio ter a seção oca, a distribuição de tensões

é linear e, o momento é obtido pela fórmula:

Momento de Inércia polar:

Momento de Torsão:

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1ª Parte: Mecânica de Sólidos

2º Caso típico: Torção de Um Veio de Seção Oca (Tubo)

No caso particular de um tubo de parede delgada

Área da seção reta do tubo

Tensão de Corte:

Ângulo de torsão por unidade de comprimento:

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3º Caso típico: Torção de um Veio de Seção Arbitrária

De acordo com a teoria de Saint-Venant admite-se que cada seção roda sem
distorsão, em torno do respectivo centro de gravidade, de um ângulo Φ que é
proporcional à distância à base fixa z=0.

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3º Caso típico: Torção de um Veio de Seção Arbitrária

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3º Caso típico: Torção de um Veio de Seção Arbitrária

As deformações são obtidas a partir dos deslocamentos:

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3º Caso típico: Torção de um Veio de Seção Arbitrária

As tensões são obtidas por aplicação da lei de Hooke:

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