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MARINGÁ
Maringá - PR
2021
EVELYN RAUANY MARTELLO BENEVIDES - RA: 21176707-2
Maringá - PR
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................4
2. OBJETIVO..................................................................................................................7
2.1. GERAL....................................................................................................................7
2.2. ESPECÍFICO...........................................................................................................7
3. JUSTIFICATIVA.........................................................................................................8
4. ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO (CRONOGRAMA)............................................9
5. REFERÊNCIAS........................................................................................................13
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1. INTRODUÇÃO
Não é novidade para ninguém quando se diz que somos uma sociedade
moderna em constante avanço tecnológico, mas isso nem sempre é bom partindo do
fato de que tanta tecnologia deixa as pessoas mais expostas a confortos e
comodismos, e consequentemente sedentarismo. Esta condição é considerada um
grande fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares,
tornando o risco de infarto duas vezes maior comparado com indivíduos
regularmente ativos. (CARLUCCI, 2013)
De acordo com Abbes (2011), a obesidade pode ser uma consequência
desse sedentarismo, está também relacionada a repercussões metabólicas, com
alterações no metabolismo glicídico e na pressão arterial.
A atividade física é essencial para uma qualidade de vida, além de promover
benefícios psíquicos, físicos e cognitivos. A prática regular de atividade física auxilia
também a perca de peso, redução ou manutenção da gordura corporal, conservação
ou aumento da massa magra, contribuindo também para a diminuição de doenças.
(CARLUCCI, 2013)
Medidas antropométricas como o Índice de Massa Corporal (IMC) e a
circunferência da cintura (CC) podem ser utilizadas com o objetivo de verificar
sobrepeso e obesidade, além de serem avaliações de fácil manuseio e custo
benefício. (CARLUCCI, 2013)
Joelho valgo, ou Geno Valgo, são aqueles desalinhados e voltados para
dentro, se encostando e formando um X com as pernas, podem trazer complicações
como artrose, lixação, dor lombar e dificuldade para andar. (SILVA, 2015)
O indivíduo pode ter de forma congênita, sendo uma consequência do
desenvolvimento ósseo do bebê, ou adquirida, por uma má formação óssea e
desenvolvimento das pernas, rigidez no tornozelo, fatores genéticos, exercícios
físicos mal executados e até doenças como escorbuto ou raquistimo, sendo que falta
de vitaminas ocasiona fraqueza óssea. (SILVA, 2015)
A identificação pode ser através de observação, solicitando que os pés
estejam paralelos e verificando se eles ficam voltados para dentro. Vendo se os
tornozelos e joelhos se tocam quando as pernas estão juntas, se existir espaços
entre os mesmos, está confirmado a existência da doença. É importante solicitar um
raio X, para observar, confirmar o desalinhamento do joelho, e identificar outra
possível lesão associada. (SILVA, 2015)
A pisada pronada, ou pisada para dentro, é gerada com um apoio da morda
medial do pé, podendo causar alteração rotacional e até na própria postura do
membro inferior, apresentando assim um pequeno arco na planta do pé. Esse tipo
de pisada pode causar um excesso de flexibilidade, causando instabilidade do pé e
do tornozelo, pode ser caracterizado como “pé chato”, favorecendo a fasceíte plantar
e até fraturas por estresse nos ossos do pé e na tíbia. (NETO, 2019)
Entende-se pré hipertensão como um precursor a hipertensão em si. O
aumento da pressão arterial significa um fator de risco linear e contínuo para os
pacientes, pois aumenta consideravelmente as chances de doença arterial
coronariana, acidente vascular cerebral, morte cardiovascular entre outras doenças.
(NEVES, 2009)
Em 2003, o Seventh Joint National Committeee alterou a classificação de
pressão arterial de consultório e criou a “pré hipertensão” classificando como pré
hipertensas pessoas que não tem hipertensão porém sua pressão arterial é superior
a 120/80 mmHG. (NEVES, 2009)
Pré-diabete antecede a diabete e é interpretada como um alerta para evitar o
maior desenvolvimento da doença, podendo ser diagnosticado por um exame de
sangue, onde é observado o nível de glicose em jejum. Em um pré-diabetico tem a
glicemia ente 100 e 125 mg/dl e diabete é quando é superior a 125mg/dl.
Outros exames que podem ser realizados é o da curva glicêmica e p teste da
hemoglobina glicada, sendo que os valores entre 5,7¨% e 6,4% são indicativos para
pré-diabetes. (BEZERRA, 2021)
O tratamento envolve evitar a progressão da doença, controlando a
alimentação, diminuindo o consumo de alimentos com gorduras do açúcar e sal,
aumentando o consumo de alimentos ricos em fibras e proteínas, pois ajudam a
combater o excesso de açúcar no sangue. (BEZERRA, 2021)
A prática regular de atividade física é essencial para que o açúcar encontrado
em excesso no sangue possa ser utilizado para fornecer energia na realização de
um exercício, sendo então uma forma essencial de combater a pré-diabetes.
(BEZERRA, 2021)
Aptidão anaeróbia é a capacidade do metabolismo em gerar ATP através da
via glicolítica com ausência ou carência de oxigênio, já a capacidade aeróbia é a
eficiência em gerar ATP através da via oxidativa, metabolismo predominante em
atividades de longa duração e baixa ou moderada intensidade. (MACHADO, 2008)
Força muscular é a quantidade de tensão que um musculo ou mais podem
gerar quando realizado um movimento específico, já a potência muscular é a
contração do musculo no menor tempo possível, combinando esforço com
velocidade e coordenação dos movimentos. Quando se fala de resistência muscular,
é o potencial do musculo de exercer repetidamente a força contra a resistência.
(ARAUJO, 2020)
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2. OBJETIVO
2.1 GERAL
2.2 ESPECÍFICOS
Elaborar uma bateria de avaliações físicas e fisiologicas que atendam cada uma das
condições do paciente;
Descrever os protocolos dos testes que serão utilizados na bateria de avaliações
Realizar um relatório personalizado de avaliação e redijir um laudo técnico sobre o
paciente;
Minimizar eventuais lesões e maximizar o desempenho do praticante.
3. JUSTIFICATIVA
A avaliação física é essencial pois analisa, avalia e descreve a real condições físicas
da pessoa antes do início de atividades físicas e conhecer os seus objetivos pessoais, para
compreender o estado do condicionamento físico e apontar suas possíveis limitações.
(COELHO, 2018)
Serão apresentados todos os protocolos dos testes escolhidos para utilização nesse
paciente durante a bateria de avaliações, com referências estabelecidas pela literatura.
3.1 Anamnese
É sempre importante começar uma avaliação através da Anamnese, sendo essa uma entrevista
onde o avaliador busca conhecer o histórico do aluno, seus hábitos, experiências com atividade física,
cirurgias realizadas, lesões musculares ou articulares e fatores emocionais como estresse e
ansiedade, com essas e outras informações é possível definir um plano de treinamento personalizado
para a personalidade daquele indivíduo. (COELHO, 2018)
Tradicionalmente são analisados sete itens na entrevista:
Identificação: Nome, sexo, idade, estado civil, nacionalidade, profissão, endereços;
Queixa Principal (QP): Razões da consulta;
História da Moléstia Atual: Informações sobre o processo de saúde-doença do paciente;
Revisão de sistemas: Detectar alterações nos orgãos ou sistemas que podem ou não estar
associadas com o tópico acima;
História Patologica Pregressa: Devem constar dados sobre doenças prévias,
traumatismos, gestações e partos, ciriugias, hospitalizações, exames laboratoriais
realizados, uso de medicamentos, tabagismo, etilismo, uso de tóxicos, fatores de
risco, imunizações, sono e hábitos alimentares, etc.
História Familiar: condições de saude física e mental de causa de mortes de
parentes do paciente;
História Social/Hábitos de vida: Fatores Socias: local de nascimento; atividades
diárias habituais (sono, lazer, trabalho, outras tarefas); educação; cultura; religião;
família, condições de moradia e saneamento básico; condições financeiras;
relacionamento com parentes e amigos, vida sexual, etc... Fatores psicológicos:
tipo de personalidade; ansiedade; depressão, medos; frustrações; ambições;
interesses; percepção e reação frente à moléstia; condições psicossociais que
antecederam à moléstia.
Por fim, se tem todas as informações que precisa para ter certeza de como proceder
com o treinamento daquele indivíduo. (SANTOS, 2010)
3.2 Indice de Massa Corporal (IMC)
O enunciado trouxe que o paciente em questão possui 32,5 kg/m² de IMC, sendo
caracterizado como Obesidade Grau 1.
5. REFERÊNCIAS