Você está na página 1de 5

Instituto Federal De Educação Ciência E Tecnologia Do Amapá Campus

Macapá Pós graduação Lato Sensu em Ensino de Química Semestre:1


Componente Curricular: Politicas Educacionais e Estudos
Contemporâneos Professora: Dr Darlene do Socorro Del-Tetto Minervino
Aluna: Rosilene da Silva Ramos

(Questão 01) Qual é o conceito, concepção ou representação de Qualidade da


Educação que orienta a definição de políticas educacionais no Ministério da
Educação de seu país.

O exame da realidade educacional, sobretudo em vários países da


Cúpula das Américas, com seus diferentes atores individuais e institucionais,
evidencia que são diversos os elementos para qualificar, avaliar e precisar a
natureza, as propriedades e os atributos desejáveis ao processo educativo,
tendo em vista a produção, organização, gestão e disseminação de saberes e
conhecimentos fundamentais ao exercício da cidadania.

A educação é essencialmente uma prática social presente em diferentes


espaços e momentos da produção da vida social. Nesse contexto, a educação
escolar, objeto de políticas públicas, cumpre destacado papel nos processos
formativos por meio dos diferentes níveis, ciclos e modalidades educativas.
Mesmo na educação formal, que ocorre por intermédio de instituições
educativas, a exemplo das escolas de educação básica, são diversas as
finalidades educacionais estabelecidas, assim como são distintos os princípios
que orientam o processo ensino aprendizagem, pois cada país, com sua
trajetória histórico-cultural e com o seu projeto de nação, estabelece diretrizes
e bases para o seu sistema educacional.

(Questão 2) Quais são as dimensões ou fatores internos que permeiam o


conceito utilizado?
As dimensões e/ou fatores internos são basicamente: levantamento e
revisão da literatura sobre a temática; identificação das principais dimensões e
categorias analíticas referentes à Qualidade da Educação; elaboração e
aplicação de instrumento sintético de coleta de dados sobre o tema nos 34
países membros da Cúpula das Américas; síntese do estudo; referências
bibliográficas; e anexo.

As análises e as considerações aqui apresentadas expressam a


complexidade da temática e o esforço técnico e intelectual visando contribuir
com uma questão cada vez mais central no futuro das crianças, jovens e
adultos da região, ou seja, a implementação da uma Educação de Qualidade
para todos, em seus diferentes níveis, ciclos e modalidades.

(Questão 3) Em seu país, quais são os principais fatores considerados para a


oferta de uma educação de qualidade?

Os principais fatores considerados para ter uma educação de qualidade são


os seguintes:

Capacitação e valorização dos professores;


Adoção de uma plataforma de ensino;
Estímulo ao protagonismo dos alunos;
Desenvolvimento das habilidades socioemocionais do aluno;
Inserção da tecnologia na sala de aula;
Uso de material didático contextualizado;
Melhora do ambiente educativo.
Conforme o Glossário de terminologia curricular do UNESCO-IBE, “a
educação básica é o alicerce da aprendizagem e do desenvolvimento humano
ao longo da vida, sobre o qual os países podem desenvolver, de forma
sistemática, outros níveis e modalidades de educação e formação.
Tipicamente, a educação básica abrange o ensino fundamental e, cada vez
mais, um ou mais anos de educação infantil. Normalmente, coincide com a
escolaridade obrigatória” (UNESCO-IBE, 2013).

Nos desenvolvimentos das habilidades socioemocionais dos alunos e


importante salientar que escola possa oferecer ambiente de acesso:
criatividade;
proatividade;
colaboração;
pensamento crítico;
comunicação;
perseverança.

(Questão 4) De que forma é medida a Qualidade da Educação oferecida?

A qualidade da educação ofertada no brasil e medida pelo IDEB, quando


se fala em qualidade na educação nacional, a referência é o Ideb, sigla
para Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Esse índice foi criado em
2007 com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino nas escolas brasileiras e
traçar metas para aperfeiçoar esse aprendizado. O indicador vai de 0 a 10 e
leva em conta dois fatores:

Fluxo escolar (aprovação dos alunos) — utiliza dados do Censo


Escolar;
Média de desempenho nas avaliações (aprendizado) — utiliza os
resultados do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica),
referente aos Estados, Distrito Federal e ao País, e da Prova
Brasil, referente aos municípios.

As metas do Ideb variam para cada escola e rede de ensino. O objetivo


é que o índice melhore e obtenha média 6 até 2022, resultado correspondente
aos países desenvolvidos. Por meio desse índice, as escolas podem estipular
metas para melhorar o desempenho, buscando mais qualidade na educação.

ATIVIDADE 2
A educação do século XXI não é similar à do século passado por uma
questão principal: as mudanças culturais pelas quais o mundo passou. As
transformações alteram a cada dia o lugar do indivíduo no mundo. Essas
mudanças refletem fortemente nos processos educacionais, uma vez que o
educador com postura séria e a exposição disciplinar são insuficientes para a
formação plena dos alunos.
Hoje, não basta a escola ensinar os conteúdos disciplinares. A
instituição Educadora deve preparar os alunos para os desafios de um mundo
altamente conectado e cada vez mais tecnológico. Dada a problemática, tem-
se a pergunta: Como formar cidadãos de sucesso para a contemporaneidade?

A formação de cidadãos de sucesso para a contemporaneidade envolve


inúmeros fatores, dentre eles pode-se citar: a atuação docente envolvendo o
uso de metodologias ativas, uso de tecnologias, desenvolvimento da formação
crítica, além de trabalharmos as questões emocionais na escola. No processo
de formação de cidadãos de sucesso para a contemporaneidade, tem-se a
necessidade de pensarmos na formação de professores, envolvendo tanto a
formação inicial como a continuada.

Nesse sentido, tem-se a necessidade dos professores utilizarem várias


estratégias metodológicas, dentre elas pode-se citar o uso da aprendizagem
ativa, no qual tem como objetivo colocar o aluno como foco no processo de
ensino-aprendizagem. Dentre as atividades utilizadas nesta metodologia
podemos citar a realização de atividades de leitura, grupos de debate e dentre
outras que possibilitem o desenvolvimento ativo dos alunos.

Além disso, no processo de formação de cidadãos de sucesso para a


contemporaneidade, tem-se o uso das tecnologias voltado para o ensino e
aprendizagem, no qual requer formação continuada para os educadores, pois
ainda muitos não estão preparados para lidar com esta nova forma de
desenvolver suas práticas pedagógicas. Nesse sentido, a Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) trás métodos de como os docentes podem utilizar
esses recursos tecnológicos para planejar e criar estratégias voltadas para
ensinar de forma significativa.

As novas tecnologias mudam os hábitos dos alunos e a forma como


adquirem conhecimento, tornando uma geração mais reflexiva e independente,
pois tem acesso a várias informações como ports, textos curtos, leituras
rápidas e objetivas em redes sociais, inúmeras páginas abertas
simultaneamente na internet. O uso das tecnologias gera mudanças em unir o
aprendizado intencional e o informal, pois o professor tem a capacidade de
mediar os conflitos de conhecimento orientando os alunos a construir o seu
ponto de vista daquilo que aprendeu. Nesse ambiente tecnológico tem-se a
necessidade dos alunos terem o senso crítico, pois na era da tecnológica
somos bombardeados com muitas informações, dentre elas tem-se as fake
news.

E por fim, pode-se mencionar o desenvolvimento da formação crítica,


mas sabe-se que para isso, é fundamental que o professor também tenha uma
formação crítica. Nesse sentido, Mészáros (2008) menciona que a nossa tarefa
educacional é de transformação social, ampla e emancipadora, para que isso
aconteça é necessário que os educadores também sejam educados para que a
transformação social emancipadora seja mantida de pé. Ainda para esse autor,
o verdadeiro significado da educação é fazer com que os indivíduos possam
viver à altura dos desafios sociais.

Além disso, não deve-se ensinar somente conteúdos intelectuais, tem-se


também a necessidade de educar para o futuro, conforme abordado por
Saviani (2010, p. 63): Educar para o futuro pressupõe, entender a história como
desenvolvimento; compreender a ação dos homens como ao mesmo tempo
individual e social, com caráter de classe (envolvendo a construção material e
espiritual do mundo em constante transformação e a ação revolucionária dos
oprimidos e explorados) e reconhecer o caráter objetivo-subjetivo,
revolucionário, das transformações sociais. Ainda seguindo o mesmo autor, a
educação para o futuro envolve a formação do homem contemporâneo e não
se identifica com a educação para a contemporaneidade de forma pragmática e
utilitarista que se volta exclusivamente para as questões imediatas. Isso remete
que a escola deve exercer a função além da transmissão de conhecimento
científico, mas precisa formar o aluno para que tenha a capacidade de buscar
informações de acordo com as necessidades individuais e sociais.

REFERÊNCIAS

MÉSZÁROS, I. A educação para além do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo,


2008. SAVIANI, Nereide. Saber escolar, currículo e didática: problemas da
unidade conteúdo/método no processo pedagógico. 6. ed. Campinas: Autores
Associados, 2010.

Você também pode gostar