Você está na página 1de 11

ESCOLA CLÁSSICA

Dá ênfase a eficiência dos processos organizacionais, buscando a otimização do desempenho


através da estrutura organizacional. Principais nomes: Frederick Taylor, Henry Fayol e Weber.

Desenvolvem os princípios gerais de administração e enfatizam os mecanismos de controle


direto sobre o individuo.

Predominancia dos aspectos formais da organização e uma desconsideração das relações


informais.

TAYLOR: busca a padronização perfeita tanto nos processos de trabalho quanto nas
habilidades dos trabalhadores.

FAYOL: descreve os princípios da supervisão direta (ex. unidade de comando, âmbito de


controle)

WEBER: destaca a importância da estrutura formal (produzida por regras e procedimentos)

As principais contribuições da abordagem clássica estão focadas na visão racional e cientifica


da empresa e dos sistemas de direção .

Essa escola deu maior ênfase a divisão do trabalho em tarefas concretas e uma hierarquia
vertical muito bem definida. Preocupação com a eficiência e a produtividade e redução dos
custos.

Sistema fechado que não considera as influencias externas

Pouca preocupação com o fator humano, ignora os grupos sociais internos e as diversas
relações que se desenvolvem em torno do poder.

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DE TAYLOR

Observação dos movimentos e medição do tempo, com o objetivo de descobrir uma base
cientifica ou objetiva para conceber e executar o trabalho.

Encontrar um método que fosse melhor para todos.

Depois de analisada a atividade era redesenhada com inclusão de métodos, equipamentos e


tempos padronizados.

Taylor afirmou ser atribuição do administrador planejar, organizar, dirigir e controlar o


trabalho

O trabalhador não pode escolher o melhor método de trabalho.

O único incentivo que ele considera poderoso é a ambição pessoal que pode aumentar o
esforço físico dispendido pelo trabalhador em troca de gratificação material. A gratificação
material garantirá assegurará que o esforço físico estará a disposição novamente quantas
vezes for necessário.
TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL

Considera que em qualquer empresa, seja simples ou complexa, pequena ou grande, há


sempre um conjunto de operações que podem ser classificadas em seis grupos ou funções
essenciais:

Operações Técnicas: produção, fabricação, transformação

Operações Comerciais: compra, venda, permuta

Operações Financeiras: procura e gerência de capitais

Operações de Segurança: proteção de bens e de pessoas

Operações de Contabilidade: inventários, balanços, preço de custo, estatísticas

Operações Administrativas: previsão, organização, direção, coordenação e controle

Enxergava a organização como um corpo. As atividades desse corpo eram encaixadas nas
funções acima.
Para que o corpo funcione, é necessário certo número de condições que ele deu o nome de
princípios:
FORDISMO

É uma forma de organização da produção em massa aplicada por Henry Ford, na linha
montagem de produção de automóveis do modelo T.

Idealizou a esteira rolante dando concepção a cadeia de montagem. Esse sistema já existia em
algumas industrias, mas o mérito de ford foi generalizar seu uso dentro de um mesmo
estabelecimento e sob uma mesma coordenação.

A cadeia de montagem impõe ritmo e normas para toda a organização que a adota. Necessita
um fornecimento continuo e permanente de peças.

O objetivo era aumentar a eficiência das empresa e gerar economia de tempo, mecanizar ao
máximo o processo de trabalho.

Principais características:

 Produção massiva de produtos homogêneos


 Produção integrada verticalmente sem recorrer a terceirização (a própria empresa
produz as peças que necessita na linha de produção). Cria um gigantismo da
organização.
 Predomínio do funcionamento continuo da produção . Precisa oferecer gratificações
pra fabrica nunca parar, grande volume de estoque...
 Relação indireta com os clientes. A Venda era feita por intermediários que tinham sob
sua responsabilidade o estudo de marketing (concessionárias)
 Predomínio das inovações nos processos e não nos produtos

TEORIA X E Y DE DOUGLAS MC GREGOR

Faz crítica ao modelo mecanicista da escola clássica que identifica como sendo a Teoria X,
contrapondo ao modelo Y que idealiza como sendo aquele que apresenta comportamentos
que levam à cooperação e a um desenvolvimento maior do potencial humano.

Gregor conseguiu identificar alguns pressupostos básicos para a tomada de decisões de boa
parte dos dirigentes e empresários de sua época. Dividiu-os em 2 grupos de acordo com suas
ideias a respeito da natureza da atividade empresarial, de suas atitudes em relação aos
subordinados e de suas convicções sobre o próprio papel do dirigente na organização. O
resultado foi uma comparação entre o que denominou de Teoria X e Y.

TEORIA X: CONCEPÇÃO TRADICIONAL DE DIREÇÃO E CONTROLE, NA QUAL PROCURA EXPLICAR


AS CONSEQUENCIAS DE UMA DETERMINADA ESTRATÉGICA ADMINISTRATIVA QUE UTILIZA
DETERMINADOS DISPOSITIVOS DE CONTROLE RECOMENDADOS POR PRESSUPOSIÇÕES
CONVENCIONAIS TAIS COMO: RECOMPENSAS, PROMESSAS, INCENTIVOS OU AMEAÇAS E
OUTROS RECURSOS COERCITIVOS.

TEORIA X: PRESSUPOSIÇÕES ACERDA DA NATUREZA E DO COMPORTAMENTO HUMANO

1. O SER HUMANO TEM UMA AVERSÃO AO TRABALHO E O EVITA SEMPRE QUE


POSSÍVEL – A gerência deve agir de forma a neutralizar uma inerente tendência
humana a fugir do trabalho.
2. DEVIDO À AVERSÃO HUMANA AO TRABALHO, A MAIORIA DAS PESSOAS DEVEM SER
COAGIDAS, CONTROLADAS, AMEAÇADAS DE PUNIÇÃO, DIRIGIDAS, PARA SE
ESFORÇAREM NO SENTIDO DE CONSECUÇÃO DOS OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS. –
A aversão é tão forte que nem mesmo as promessas de recompensas é suficiente para
vence-las. As pessoas aceitam as recompensas e as exigem cada vez mais elevadas.
3. O SER HUMANO DE MODO GERAL PREFERE SER DIRIGIDO QUE EVITAR
RESPONSABILIDADE, TEM RELATIVAMENTE POUCA AMBIÇÃO, E QUER GARANTIA
ACIMA DE TUDO.

TEORIA Y: PRESSUPOSIÇÕES ACERDA DA NATUREZA E DO COMPORTAMENTO HUMANO

1. O SER HUMANO COMUM NÃO DETESTA O TRABALHO. Dependendo das condições


controláveis, o trabalho pode ser uma fonte de satisfação (voluntariamente realizado)
ou uma fonte de punição (e será evitado, se possível).
2. O CONTROLE EXTERNO E A AMEAÇA DE PUNIÇÃO SÃO OS UNICOS MEIOS DE
ESTIMULAR O TRABALHO EM VISTA DOS OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS. O homem
está sempre disposto a se autodirigir e se autocontrolara serviço de objetivos com os
quais se compromete.
3. O COMPROMISO COM OS OBJETIVOS É DEPENDENTE DAS RECOMPENSAS
ASSOCIADAS À SUA CONSECUÇÃO. A mais importante das recompensas é a satisfação
do ego e das necessidades de autoafirmação e pode ser produto direto do esforço
feito em vista dos objetivos organizacionais.
4. O SER HUMANO COMUM APRENDE NÃO SÓ ACEITAR AS RESPONSABILIDADES
COMO PROCURÁ-LAS. A recusa das responsabilidades e a falta de ambição são
consequência das experiencias e não características humanas natas.
5. A CAPACIDADE DE USAR UM GRAU ALTO DE IMAGINAÇÃO DE ENGENHOSIDADE E
CRIATIVIDADE NA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS ORGANIZACIONAIS É MAIS
AMPLAMENTE DISTRIBUIDA NA POPULAÇÃO DO QUE SE PENSA.
6. O POTENCIAL INTELECTUAL HUMANO É SUBUTILIZADO NA MODERNIDADE.

A teoria Y tem pressuposições dinâmicas e não estáticas: indicam a possibilidade de


crescimento e desenvolvimento humano, acentuam a necessidade de adaptação seletiva e não
uma única forma absoluta de controle.

Teoria y pressupõe que é possível descobrir como fazer atuar o potencial representado pelos
recursos humanos. Tem como princípio fundamental a integração: criação de condições tais
que permitam aos membros da organização alcançar melhor os seus próprios objetivos,
dirigindo os seus esforços para o sucesso da empresa.

MAYO

LIVRO QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO E MINHA EMPREGABILIDADE


MAX WEBER

TEORIA DA BUROCRACIA DE WEBER

Contribuiu para estabelecer a ligação das empresas com a sociedade.

O termo burocracia é utilizado para descrever um modelo organizacional ideal, eficiente em


termos administrativos. Para Weber o fundamento da burocracia seria a legitimidade da
autoridade legal, e não o tipo predominante até então baseado no carisma ou na tradição.

A autoridade burocrática teria como vantagem as pessoas serem escolhidas para as suas
funções ou cargos pelas suas competências, apresentarem um grau de autoridade e
legitimidade bem definidos e disporem de meios legais para exercer essa autoridade.

A autoridade deixa de ser divina e vira legal, no qual emana de um conjunto de regras
instituídas pelos grupos sociais.

TIPO BUROCRÁTICO IDEAL

 Os membros são livres apenas para obedecer aos deveres e objetivos de seu trabalho
 Hierarquia definida
 Cada trabalho definido por contrato
 Empregados selecionados por suas habilidades
 Salários fixos e variam de acordo com a hierarquia
 Empregado submetido a disciplina rígida

O principal objetivo da burocracia é a eficiência e através dela a diminuição dos conflitos nos
grupos sociais. Características das estruturas formais:
Surgiu a partir da década de 40 nos EUA, a partir dos estudos da sociologia da burocracia de
weber. Desenvolve-se diante da necessidade de administrar adequadamente o trabalho
realizado nas grandes empresas após a segunda guerra.

Segundo a teoria a burocracia indica um tipo de organização que assegura que o


comportamento dos empregados seja previsível. Isso se obtem através da racionalização de
todas as suas atividades de trabalho.

Área de jurisdicação de cada um é bem determinada. As regras são estáveis.


Principais características da burocracia.

Você também pode gostar