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GESTÃO EMPRESARIAL

NOITE

Administração Geral

MATHEUS EDUARDO MOREIRA SANTOS

1. Traços Brasileiros Para Uma Análise Organizacional

1) Traços nacionais: características gerais mais comuns e mais frequentes na maioria dos
brasileiros.
2) Cultura é um complexo coletivo feito de representações mentais que ligam o imaterial e o
material, a infraestrutura e as superestruturas.
3) É com base nesse caráter português, marcado pela plasticidade, flexibilidades,
antagonismos e contrastes, que se compreende a cultura que caracterizou a colonização
do Brasil e a formação da sociedade brasileira.
4) (...) O colonizador português foi de grande importância para a formação do traço
brasileiro e, posteriormente, temperado pela cultura indígena, negra e do imigrante
europeu.
5) Se as organizações ambicionam a mudança, é necessário que conheçam os traços de
nossa cultura que irão impor restrições e aqueles que fortalecerão o processo de
transformação.

Cultura Nacional e “Traços Nacionais”

A metodologia de análise de cultura organizacional desenvolvidas no Brasil baseiam-se em


correntes norte-americanas e para entende-las é preciso o desenvolver os traços gerais da
cultura brasileira que são as características gerais, comuns e frequentes na maioria das pessoas
deste país.

A diversidade cultural e heterogenia no Brasil dificulta a definição dos traços para a análise
cultural, sendo que, para tanto, é preciso analisar seguindo modelos que dividem numa
abordagem etnológica e histórica, compreensão de valores, crenças e costumes.

Cultura Nacional e cultura organizacional

As culturas nacionais assim como as organizacionais são formadas por pressupostos


básicos, artefatos visíveis e outros conjuntos simbólicos. São estes os pressupostos básicos que
criam valores do cotidianos, os quais são pré-conscientes e tidos como certos.

Diante disso, importante esclarecer que tais valores contribuem nas organizações para criar
parâmetros de como pensar, agir, sentir, dessa forma, desempenhando importante papel para o
sucesso organizacional.

Na organização há, pois, o complexo “material-imaterial que forma a cultura da organização


que implica em estabelecer a interdependência entre a cultura da empresa e as estruturas
sociais, históricas, formação das pessoas, inconsciente do coletivo humano, enfim, todos fatores
formadores do povo, impregnado em seus colaboradores.

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Assim sendo, cada organização delimita uma cultura organizacional única, gerada e
sustentada pelos mais diversos elementos e formas. Diante disso, é possível afirmar que a cultura
de uma organização sofre grande influência de seus fundadores, lideres, processo histórico e
mercado.

Raízes brasileiras: plural, mas não caótico


A miscigenação formada no Brasil pela mistura das raças indígenas, europeias, negros
africanos, bem como a influência rígida do modo de produção e sistema de valores português fez
com que neste país se estabelecesse uma formação híbrida assimilando culturas diversas.
Ademais, não se pode olvidar que o Brasil é um país continental, o que dá abertura para uma
imensidão de diferenças regionais, dessa forma, criando uma vastidão de demais culturas
próprias.
O colonizador português foi de grande importância para a formação do traço brasileiro e,
posteriormente, temperado pela cultura indígena, negra e do imigrante europeu. Sobretudo a
própria formação do povo português que é antagônica, haja vista que tal população já vinha de
certa aproximação do povo africano, que se compreende ainda mais a formação da sociedade
brasileira como ela é, também marcada pelos antagonismos.

TRAÇOS BRASILEIROS PARA UMA ANÁLISE ORGANIZACIONAL

Os traços brasileiros mais nitidamente influentes no âmbito organizacional são:

1) Hierarquia: Tendência a centralização do poder dentro dos grupos sociais;


distanciamento nas relações entre diferentes grupos sociais e passividade e aceitação
dos grupos inferiores.
2) Personalismo: Sociedade baseada em relações pessoais; busca de proximidade e afeto
nas relações; domínio moral e econômico.
3) Malandragem: Flexibilidade e adaptabilidade como meio de navegação social; jeitinho.
4) Sensualismo: Gosto pelo sensual e pelo exótico nas relações sociais.
5) Aventureiro: Mais sonhador a que disciplinado; tendência à aversão ao trabalho manual
ou metódico.

É certo que tais abordagens não englobam todos os trações nacionais brasileiros, bem
como não usa todas as perspectivas e enfoques da análise antropológica da cultura
brasileira. No entanto, a cerne do estudo é estruturar os traços brasileiros de forma que
possam ser associados e visualizados no cotidiano das organizações no Brasil. Nessa
esteira, os traços citados são os 5 mais fundamentais que envolvem a cultura desse país.

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CONCLUSÃO

Diante da tendência global, é certo que as organizações brasileiras estão cada vez mais em
busca continuamente da excelência contínua. Para tanto, as práticas herdadas pelos costumes,
traços e tendências culturais têm perdido espaço cada vez mais para os padrões globais que a
atualidade tem exigido.
Nessa esteira, as mudanças são positivas e modernizadoras mas para essa atualização não
se pode perder de vista a necessidade de se conhecer os traços da cultura brasileira que irão
impor restrições ao passo que haverá aqueles que fortalecerão o processo de transformação.
Por tudo isso, percebe-se que a análise e o estudo crítico da cultura e das origens do povo
brasileiro, contribui para o gerenciamento das organizações sobretudo no âmbito das mudanças e
modernizações, destacando os pontos fortes e restritivos para atualizar as organizações nesse
país.

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