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2° TMA

TURMA
B

Produção do
Álcool 70

01
Como surgiu?
O álcool 70 foi feito pela latina Lupe Hernadez, que estudava
enfermagem na cidade de Baskerfield em 1966 e se preocupava
com a disponibilidade de água e sabão para os profissionais da
saúde. A sua invenção foi tão boa que ela decidiu patentear a
ideia.

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03 A produção

Um breve aviso
A produção de álcool 70 está em alta no mundo por ser uma das formas de
prevenção.

Para começo de conversa, o álcool deve ser feito totalmente com a supervisão
de um responsável técnico; alguém que sabe completamente do assunto e que
saiba se o metódo usado é bom e seguro.
Para a produção do álcool em gel, além do etanol deve-se utilizar como
excipientes (veículos para o princípio ativo) água, espessante e,
facultativamente, peróxido de hidrogênio e glicerol como aditivos. A
água deve ser purificada por processos de osmose reversa, destilação
ou deionização, atendendo assim um critério de qualidade mínima. O
etanol utilizado deve seguir as características do Formulário Nacional
em termos de composição química e limite de contaminantes como
benzeno, acetaldeído e metanol. Ressalta-se que o álcool combustível
anidro não deve ser utilizado para a produção de álcool em gel, pois
contém, além de corantes, aditivos como os desnaturantes
(substâncias que alteram o sabor para torná-lo desagradável ao
paladar), entre os quais estão o metanol, o acetaldeído, o benzoato de
denatônio e a gasolina. Todos estes contaminantes tornam o álcool
combustível um produto impróprio para o uso em bebidas e
extremamente danoso quando em contato com a pele.

O etanol utilizado como insumo para a produção de álcool em gel deve


ter o seu grau alcoólico determinado utilizando-se um alcoômetro de
Gay-Lussac, em uma temperatura conhecida. Segundo a Farmacopeia
Brasileira, a porcentagem de etanol (v/v) deve ser medida na
temperatura de 15 ºC. Quando a medição não ocorre a 15 ºC, o valor
deve ser convertido à temperatura de referência utilizando-se a Tábua
da Força Real dos Líquidos Espirituosos da Farmacopeia Brasileira.

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Uma vez determinado o título alcoométrico a 15ºC, procede-se à diluição do
etanol com água purificada. A glicerina é adicionada à fase alcoólica, antes da
mistura com água. A concentração de glicerina nas formulações é de até 2%
(v/v), e a concentração sugerida pela Farmacopeia Brasileira é de 1,45% (v/v).
É possível também adicionar peróxido de hidrogênio à fase etanólica para
atingir a concentração final de 0,125% (v/v). Tanto o glicerol como o peróxido
de hidrogênio não são obrigatórios; entretanto, o glicerol funciona como um
bom umectante, reduzindo o ressecamento da pele, enquanto o peróxido de
hidrogênio atua como desinfetante e esterilizante.

Para que se obtenha a consistência de gel, há dois grupos de agentes


espessantes usualmente empregados. Os mais utilizados são os polímeros
acrílicos e os polímeros derivados de celulose, como a hidroxietilcelulose (HEC)
e, mais recentemente, a hidroxipropilmetilcelulose (HPMC). No caso dos
espessantes acrílicos, são utilizadas concentrações de 0,5 a 12% (m/m),
dependendo do fabricante. O polímero acrílico é adicionado à água com
agitação e, posteriormente, adiciona-se o etanol contendo glicerol e peróxido
de hidrogênio, quando desejável. As soluções assim obtidas devem então ser
neutralizadas (com trietanolamina ou solução aquosa de NaOH). Isso induz o
inchamento do polímero, com a consequente formação de um gel transparente.
E para finalizar...
Os derivados de celulose são menos afetados pelo pH e são usados em
concentrações de 0,5 a 1,0% (m/m). Neste caso, os polímeros são
dispersos em uma pequena fração do etanol, depois em água, e depois se
adiciona o restante do álcool, juntamente com os demais excipientes.

As formulações finais do álcool em gel devem apresentar valores de pH


entre 5 e 7, e uma viscosidade superior a 8.000 mPa⋅s, medida a 20 rpm,
segundo as determinações da ANVISA. Assim, fica evidente que o produto,
álcool em gel, apesar de ser produzido em etapas simples – diluição e
mistura – pode apresentar variações de qualidade no que tange à
concentração final (se 70% m/m ou 70% v/v), ou ao número de fases
presentes na mistura, devido à incapacidade de dispersão adequada dos
polímeros. Assim, a existência de produtos comerciais fora de
especificação, tanto em termos de concentração quanto de viscosidade, não
é incomum.
O álcool 70 na pandemia

O álcool 70 é um desinfetante e pode ser utilizado em diversas tarefas que envolvem a


limpeza, a área de saúde e também na desinfecção de mobiliários e equipamentos.

Por conta da pandemia, diversas áreas de saúde recomendaram o uso para desinfecção
de todas as superfícies inertes em locais de trabalho e residências para prevenir a
contaminação.

O aumento da busca e da compra também foi enorme, o que resultou na escassez do


produto em todos os tipos de lojas e uma fabricação ainda maior desse produto (de 80
milhões foi parar em 1 bilhão de produtos).

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MIGUEL MARTINHO

Obrigado!
Obrigado pela atenção! Se cuidem e lavem as mãos!
MARIAH BARROS

THIAGO DO PRADO


TMA

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