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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA

____ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE FORTALEZA - CEARÁ

HOMOLOGAÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL

DÉBORA TALITA DE SOUSA BRITO, brasileira, casada,


costureira, portadora do RG nº 2007010285081, SSPDS/CE, inscrita no CPF sob o nº
606.094.833-23, residente e domiciliada à Rua Eliane Sousa da Silva, n° 269, Apart. 204,
Itapery, Fortaleza – CE, CEP 60110-000, Telefone: (85) 9-8104-7775, possuidora do
endereço eletrônico: debora.t.s.brito@gmail.com, e MARCILIO SOARES BRITO,
brasileiro, casado, professor autônomo, portador do RG n° 2003010344298 SSPDS/CE,
inscrito no CPF sob o n° 048.009.193-55, residente e domiciliado no endereço Rua 13
(Residencial Alameda das Palmeiras), Bloco 09, Quadra 4, Lote 03, Apartamento 301,
Bairro Pedras, Fortaleza/CE, CEP 60874-435, Telefone: (85) 9-8784-3020, possuidor do
endereço eletrônico: marciliobrito11464@gmail.com, vêm, com supero acatamento e
devido respeito, perante V.Exa., por intermédio de seus advogados abaixo assinados,
procuração em anexo, requerer

HOMOLOGAÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL

o que fazem com fulcro no art. 226, § 6º da Constituição Federal, arts. 693 a 699 e arts.
731 a 734, ambos do NCPC c/c art. 24 e seguintes da Lei 6.515/77, e nos arts. 1.571 e
seguintes do Código Civil, pelas razões de fato e de direito alhures articulados:

I – DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

Inicialmente, é necessário destacar que os requerentes declaram que não


possuem condições financeiras para arcar com as despesas processuais e os honorários
advocatícios sem prejuízo dos seus próprios sustentos ou de sua família, conforme
declaração em anexo.

Desta feita, requerem o consentimento dos benefícios da Justiça Gratuita,


nos termos dos artigos 98 e 99 do Código de Processo Civil, garantindo-lhe, deste modo,
o efetivo acesso à justiça.

II - DOS FATOS

No presente caso, os cônjuges casaram-se em 20/07/2012 (conforme certidão


de casamento em anexo), mas devido a uma série de fatores, e após chegarem à conclusão
de que não seria mais possível manter o matrimónio, os consortes tomaram,
conjuntamente, a decisão de desfazer o vínculo conjugal, não subsistindo possibilidade
de reconciliação entre os cônjuges.

Da aludida união adveio somente um filho, o menor VICTOR ATILA DE


SOUSA BRITO, nascido em 17/05/2011, conforme certidão de nascimento em anexo.

A - DOS ALIMENTOS COMPENSATÓRIOS

Declaram os requerentes que, em virtude de possuírem renda suficiente para


a sua manutenção e subsistência, dispensam alimentos entre si.

B – DA GUARDA E DA CONVIVÊNCIA PATERNA

Resta acordado entre as partes que a guarda do filho menor (Victor Atila de
Sousa Brito) do casal será exercida na modalidade unilateral pela genitora da criança,
Sra. DÉBORA TALITA DE SOUSA BRITO, tendo o pai direito de convivência de
forma livre, podendo conviver com a criança em qualquer dia da semana, mas devendo
avisar à genitora, com 6 hrs. de antecedência, sobre a data e hora que irá buscar o filho
Atila.

C – DA PENSÃO ALIMENTÍCIA
Em relação à pensão alimentícia, o cônjuge varão se compromete a pagar
mensalmente ao filho menor a quantia de 20% (vinte por cento) de um salário mínimo
vigente, enquanto estiver trabalhando sem vínculo empregatício formal (trabalhando de
forma autônoma ou desempregado). O valor da pensão será depositado mensalmente, até
o dia 20 dia de cada mês, na conta bancária de titularidade do menor Victor Atila de Sousa
Brito (CPF: 073.531.353-95), qual seja: Agência: 7160 Conta: 514657-7, Banco Next -
Bradesco.

Caso o cônjuge varão consiga um emprego com vínculo empregatício formal,


este se responsabiliza a pagar mensalmente à título de pensão alimentícia o percentual de
30% (trinta por cento) de um salário mínimo vigente. O valor da pensão será depositado
mensalmente, até o dia 20 de cada mês, na conta bancária de titularidade do menor Victor
Atila de Sousa Brito (CPF: 073.531.353-95), qual seja: Agência: 7160 Conta: 514657-7,
Banco Next - Bradesco.

D – DA PARTILHA DOS BENS

Na constância do casamento o casal NÃO amealhou bens passíveis de


partilha.

E – DA ALTERAÇÃO DO NOME

Por conta do casório, o cônjuge virago teve seu nome modificado. Contudo,
a requerente deseja manter o nome de casório mesmo após a decretação do divórcio.

III – DO DIREITO

Os cônjuges pretendem, por mútuo consentimento, dissolver a sociedade


conjugal através do DIVÓRCIO DIRETO CONSENSUAL previsto no art. 24 e
seguintes da Lei 6.515/77, bem como no art. 226, § 6º, da Carta Magna, este último
dispondo sobre a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio, sem a necessidade
de comprovação do lapso temporal da separação. Ademais, o art. 731 e seguintes do
Código de Processo Civil de 2015 dispõe sobre o divórcio consensual, sendo totalmente
acatado pelos termos dessa petição de acordo.

Em relação à guarda, o art. 731, inc. III, do CPC/15, informa que é obrigação
dos cônjuges combinarem sobre a guarda e o regime de visitas relativas à menores, algo
feito pelos requerentes, conforme já foi assinalado. Além disso, o art. 1.584, inc. I, do
Código Civil, expressa que a guarda unilateral ou compartilhada em relação à criança
ou adolescente, requerida pelos suplicantes, pode ser pleiteada em ação de divórcio.

Quanto aos ALIMENTOS, o art. 731, incs. II e IV, do CPC/2015,


evidenciam a necessidade dos requerentes, na ação de Divórcio Consensual, de
debaterem acerca dos alimentos compensatórios e de seus filhos menores, este último
sendo um direito que decorre do poder familiar e do grau de parentesco. Ademais, o art.
1.694 do Código Civil expressa o seguinte:

"Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou


companheiros, pedir uns aos outros os alimentos de que
necessitem para viver de modo compatível com a sua
condição social, inclusive para atender às necessidades de
sua educação".

Neste diapasão, considerando as condições dos requerentes, a necessidade


mínima do menor, fruto do relacionamento dos suplicantes, é obrigação dos cônjuges
contribuírem para o sustento de seu filho. Ademais, como já foi expresso acima, no
tópico relativo aos fatos, os cônjuges dispõem de meios próprios de subsistência, não
havendo, portanto, necessidade de pensionamento entre os requerentes no atual momento.

Reivindicam os requerentes, assim, pela homologação do presente acordo


no que tange ao divórcio, alimentos e guarda, expostos nessa petição.

IV – DA DISPENSA DO PRAZO RECURSAL

Os requerentes declaram, expressamente, que não possuem interesse recursal,


desistindo desde logo de eventuais recursos contra a r. Decisão que homologar o
presente acordo, com fulcro nos arts. 999 e 1.000 do CPC/2015, de forma a permitir que
produza seus efeitos tão logo publicada, dispensando, assim qualquer necessidade de
prazo recursal.

V – DOS PEDIDOS

EX POSITIS, com fundamento no artigo 226, §6º, da CF/88; artigos 1.571,


inc. IV, §§1º e 2º, art. 1.581, art. 1.584, art. 1.589, art. 1.658 e 1.694, ambos do Código
Civil; e artigos 487, III, “b”, art. 515, III, art. 784, IV, art. 785 e art. 731, todos do
CPC/2015, requerem que Vossa Excelência homologue a presente Ação Judicial de
Divórcio Consensual, com o fim de dissolver esta Sociedade Conjugal. Os requerentes,
portanto, suplicam a Vossa Excelência:

1) pelo recebimento da presente inicial com a qualificação apresentada (cf.


artigo 319, inciso II, e §2º e 3ºdo CPC/15);

2) pelo devido processamento da ação sob segredo de justiça (cf. artigo 189,
inciso II do CPC/15);

3) pelo deferimento da gratuidade judiciária integral para todos os atos


processuais (cf. artigo 98, caput, e §1º, §5º e art. 99 do CPC/15);

4) pela intimação do Ministério Público Estadual para intervir como fiscal


da ordem jurídica (cf. artigo 178, incisos I e II do CPC/15);

5) pela dispensa de audiência de conciliação/mediação, tendo em vista o


desinteresse das partes em sua realização, já que o presente pedido já consigna a
composição amigável entre as partes (cf. artigo 319, inciso VII do CPC/15);

6) que, ao final, seja proferida a sentença de resolução de mérito (cf. artigo


487, inciso III, alínea “b” do CPC/15);

7) os requerentes declaram, expressamente, que não possuem interesse


recursal, desistindo desde logo de eventuais recursos contra a r. Decisão que
homologar o presente acordo, de forma a permitir que produza seus efeitos tão logo
publicada, dispensando, assim, qualquer necessidade de prazo recursal;

8) a TOTAL procedência do pedido, homologando o acordo, nos termos


da presente petição, declarando o divórcio do casal e expedindo-se o competente
mandado de averbação ao Cartório de Registro Civil, responsável pelo casamento dos
requerentes, para que proceda a averbação devida e forneça ao(s) autor(es) Certidão de
Casamento atualizada de forma gratuita (cf. artigo 98, §1º, inciso IX do CPC/15);

9) que estabeleça a guarda do menor (Victor Atila de Sousa Brito), filho


do casal, na modalidade unilateral em favor da genitora da criança, Sra. DÉBORA
TALITA DE SOUSA BRITO, e a convivência paterna de forma livre, seguindo os
moldes acima expostos na presente exordial “item b”;

10) Em relação à pensão alimentícia, o cônjuge varão se compromete a


pagar mensalmente ao filho menor a quantia de 20% (vinte por cento) de um salário
mínimo vigente, enquanto estiver trabalhando sem vínculo empregatício formal
(trabalhando de forma autônoma ou desempregado). O valor da pensão será depositado
mensalmente, até o dia 20 de cada mês, na conta bancária de titularidade do menor Victor
Atila de Sousa Brito (CPF: 073.531.353-95), qual seja: Agência: 7160 Conta: 514657-7,
Banco Next - Bradesco.

Caso o cônjuge varão consiga um emprego com vínculo formal, este se


responsabilizará a pagar mensalmente à título de pensão alimentícia o percentual de 30%
(trinta por cento) de um salário mínimo vigente. O valor da pensão será depositado
mensalmente, até o dia 20 de cada mês, na conta bancária de titularidade do menor Victor
Atila de Sousa Brito (CPF: 073.531.353-95), qual seja: Agência: 7160 Conta: 514657-7,
Banco Next - Bradesco.

11) Em relação ao nome de casada, a cônjuge virago teve seu nome


modificado. Contudo, a requerente deseja manter o nome de casório mesmo após a
decretação do divórcio.
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos no Direito.

Dá-se à causa o valor de R$ 2.640,00 (dois mil e seiscentos e quarenta reais),


que corresponde ao valor dos bens somados ao montante de 12 (doze) parcelas das
verbas alimentares.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Fortaleza/CE, 08 de Novembro de 2021.

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DÉBORA TALITA DE SOUSA BRITO
Cônjuge Virago

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MARCILIO SOARES BRITO
Cônjuge Varão

FRANCISCO ELIAS MARIA RENATA


DA SILVA COELHO ALVES PINHEIRO
OAB/CE n° 44.918 OAB/CE n° 43.784

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