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CURSO: Estética Facial e Corporal

DISCIPLINA: Abordagem Cosmética no Tratamento de Celulite e Estrias


PROFESSOR (A):
ALUNO (A):

LIPODISTROFIA GIMOIDE E ESTRIAS

A epiderme é composta por quatro camadas: estrato córneo, estrato granuloso,


estrato espinhoso e estrato basal (HARRIS, 2009). Já a derme, considerada um tecido
firme e elástico, favorece a resistência física ao corpo diante de uma agressão mecânica,
oferece nutrientes à epiderme e acomoda anexos cutâneos, vasos sanguíneos, vasos
linfáticos, além de células de origem conjuntiva e sanguínea.

O lipodistrofia ginoide (FEG), popularmente conhecido como “celulite”, é uma


palavra de origem latina. Significa inflamação do tecido celular, embora essa definição
não revele a verdadeira definição da patologia. (CALVIE RODRIGUES, 2009; WOLF, 1982.
Acomete cerca de 80 a 90% das mulheres.

Sendo que lipodistrofia localizada, hidropolidistrofia ginóide, paniculopatia


edematofibroesclerótica, paniculose, lipoesclerose nodular, lipodistrofia ginoide são
seus sinônimos.
As principais causas são genética, hormonal, uso de anticoncepcionais, alimentação
desequilibrada, stress, idade, tabagismo e sedentarismo.
No tecido adiposo, região da pele em que se forma a celulite, há duas camadas de
células gordurosas:
A primeira, mais próxima da superfície, é formada por células achatadas (Camada
Areolar).
A segunda, mais profunda, tem células mais arredondadas (Camada Lamelar).
O FEG (celulite) começa nas camadas intermediárias da pele, na chamada
substância fundamental ou amorfa do tecido conjuntivo. Como vimos, é nessa
substância meio gelatinosa que se localizam as células de gordura, as fibras colágenas e
elásticas, os vasos sanguíneos e os fibroblastos (células que produzem a substância
amorfa e as fibras).

Embora tenha essa consistência de gelatina, ela tende a endurecer quando há uma
desordem, como acúmulo de água, sais e resíduos na região. Em condições normais
funciona como um condutor nas trocas de vitaminas, sais minerais, água, aminoácidos,
radicais livres e oxigênio, efetuadas entre os vasos sanguíneos e as células. Essa troca é
que garante o bom funcionamento das células. Quando, por algum motivo, essa
substância (gelatinosa) começa a ficar menos fluida, as trocas são prejudicadas.

Com vários distúrbios locais ocorrendo, não haverá uma boa circulação, assim sem
oxigênio e sem nutrientes ocorrerá uma asfixia local e o tecido conjuntivo fica
subnutrido, sem elasticidade e com edema. É a celulite (FEG) já bem aparente e difícil
de eliminar. Também com a finalidade de ajudar a reconhecer e diagnosticar o
problema, foram determinados quatro tipos de celulite: flácida, dura, edematosa e
mista.

CELULITE FLÁCIDA

Aparece mais frequentemente nas mulheres que levam vida sedentária e que
emagrecem e engordam rápida e constantemente. É comum que a pessoa portadora
desse tipo de celulite tenha também a pele flácida, em geral nas regiões do culote e das
coxas. A celulite flácida costuma estar associada a varizes e estrias e não é dolorosa.

CELULITE DURA

Pode aparecer em mulheres jovens que fazem exercícios regularmente. Estas


costumam ter músculos bem delineados, tecido firme e não apresentam sinais de
flacidez. A celulite dura não é muito aparente. Para constatá-la, aperta-se a pele e, se
surgirem placas compactas, é sinal de que o problema está instalado. E, justamente por
estar em um tecido firme, sua pressão interna costuma ser mais forte, fazendo com que
doa bastante.

CELULITE EDEMATOSA

É o tipo mais grave, por ser muito doloroso. Caracteriza-se por edemas e nódulos,
e geralmente é causada por diabetes e distúrbios de tireoide, de ovários ou de
metabolismo. Está em um estágio intermediário entre flacidez e firmeza. Aparece
principalmente em mulheres mais velhas e/ou em estágios avançados da celulite.

CELULITE MISTA

Incorpora características de alguns ou de todos os tipos.

Segundo Guirro e Guirro (2002), lipodistrofia localizada, fibro edema geloide,


hidrolipodistrofia ginoide, paniculopatia edematofibroesclerótica e paniculose,
lipoesclerose nodular, lipodistrofia ginoide, são alguns termos utilizados para nomear a
celulite. Ainda de acordo com os mesmos autores trata-se de um tecido mal-oxigenado,
subnutrido, desorganizado e sem elasticidade, decorrente de mau funcionamento do
sistema circulatório e por consequência das transformações do tecido conjuntivo. Sendo
assim, justifica-se a utilização de fontes de calor para o tratamento do FEG, pois este
recurso melhora a microcirculação periférica e, consequentemente, a oxigenação e
nutrição tecidual.

As estrias albas e rubras sua etiologia ainda permanece incerta, tornando o


tratamento dessa forma um desafio, acomete 40 a 70% na puberdade e de 70 a 90% em
mulheres grávida, as estrias são compostas por placas lineares e atróficas, usualmente
moles e depressíveis, associadas ao estiramento da pele, cuja apresentação clínica varia
com o estágio evolutivo: inicialmente lineares, eritematosas a violáceas e edematosas,
direções das lesões correspondem às linhas de clivagem ou de tensão cutânea da pele.
Estrias são cicatrizes lineares formadas após uma tensão tecidual danificando o conectivo
dérmico. Inicialmente são rubras, posteriormente albas. Incidem mais em mulheres, originando-
se de fatores endócrinos, mecânicos e infecciosos.
Inicialmente é notável o quadro inflamatório, com edema dérmico e infiltrado
linfocitário perivascular, que tardiamente evolui para atrofia da epiderme com redução
das cristas epidérmicas e perda dos anexos cutâneos.

ATIVOS USADOS PARA TRATAMENTO

HYDROXYPROLISILANE CN

Peelings e/ou com a galvanopuntura, pelo aumento da vascularização local.


Simultaneamente a estes tratamentos, o paciente pode utilizar os cosmecêuticos
(Hydroxyprolisilane CN), que também estimulará a produção de matriz extracelular,
além de hidratar toda a região para evitar o surgimento de novas estrias, uma vez que é
uma excelente opção para uso domiciliar

SILÍCIO ORGÂNICO

Atua sobre o metabolismo celular, estimulando a biossíntese das fibras de


sustentação da pele. Possui um papel essencial na saúde humana, pois é um importante
oligoelemento que regula o metabolismo de diversos tecidos, especificamente das
cartilagens, dos ossos e do tecido conjuntivo.

MICRODERMOABRASÃO

Uma pressão negativa e uma ponteira diamantada causam esfoliação cutânea


superficial. Ambas as técnicas estimulam a produção de colágeno, elastina, aumentam
a microcirculação e melhoram o aspecto da pele.

O microagulhamento é uma opção de tratamento para várias disfunções estéticas


da pele, como cicatrizes de acne, rejuvenescimento facial, estrias e lipodistrofia ginoide.
O equipamento consiste em um rolo recoberto por agulhas finas. É produzido em aço
inoxidável cirúrgico e seu comprimento pode variar de 0,25 mm a 2,5 mm de diâmetro.
O tratamento é realizado por meio da perfuração do estrato córneo, sem danificar a
epiderme. Esse processo permite a liberação de fatores de crescimento, que vai
incentivar a produção de colágeno e elastina na derme papilar.
ELETROLIFTING

Tem finalidade de produzir um “levantamento” da pele e das estruturas adjacentes


atenuando e prevenindo as sequelas do estiramento da pele, pois promove uma
neovascularização, restauração das fibras de colágeno, e estimula a produção de
elastina, e como consequência grande melhora no aspecto da pele.

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