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Ana Dirce Cornetti Reis. - Curso de Seguridad en Instalaciones Terrestres. Bolívia 2010
Ana Dirce Cornetti Reis. - Curso de Seguridad en Instalaciones Terrestres. Bolívia 2010
Instalações Terrestres
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 3
2. DEFINIÇÕES .................................................................................................... 6
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Reis, A.D.C. – Ergonomia, Curso de Segurança em Instalações Terrestres, ANI/UN-BOL, 2010
1. INTRODUÇÃO
O termo Ergonomia é utilizado pela primeira vez, como campo do saber específico,
com objeto próprio e objetivo particular, pelo psicólogo inglês K. F. Hywell Murrel, no
dia 8 de julho de 1949, quando pesquisadores resolveram formar uma sociedade para
'o estudo dos seres humanos no seu ambiente de trabalho' - a "Ergonomic Research
Society" (PHEASANT, 1997). Nesta data, em Oxford, criou-se a primeira sociedade de
Ergonomia, que congregava psicólogos, fisiologistas e engenheiros ingleses,
pesquisadores interessados nas questões relacionadas à adaptação do trabalho ao
homem.
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escrever com a mão esquerda; porém ao cabo de algum tempo, esta também
apresentou a mesma doença”.
1774 - Nesta ocasião três fatos foram marcantes, a máquina de tear, o tear
mecânico, e a máquina de vapor de James Watt que precipitaram uma mudança
impressionante na forma de se organizar o trabalho;
Século XIX - Século da Revolução Industrial, inicialmente na Inglaterra e depois se
espalhou para os demais países da Europa e quase um século mais tarde para os
Estado Unidos; foi um século de muita tensão social e de más condições de
trabalho, na Inglaterra, em 1848, os adultos trabalhavam 18 horas por dia, e
mulheres e crianças, 14 horas por dia, inclusive em fundos de minas.
1911 - Época da 2ª Revolução Industrial; em Detroit (USA), Henry Ford instituiu
três princípios que mudaram radicalmente a fisionomia e a forma de trabalhar das
fábricas em todo o mundo: utilizando à risca os princípios básicos do Taylorismo,
Ford instituiu: a) a linha de montagem onde o trabalhador ficava fixo numa
determinada posição, e o componente a ser montado era projetado para vir até ao
trabalhador; b) o ritmo de trabalho era determinado pela máquina, e pelo homem,
evitando-se o desperdício do tempo; c) a produção em série, com a economia de
escala. Esta forma de organizar o trabalho resultou num aumento impressionante
da produtividade, e numa redução espetacular do preço dos bens de consumo,
obrigando as empresas a adotarem a fórmula de Taylor-Gilbreth-Ford como
estratégia de sobrevivência e de competitividade;
Décadas de 20, 30, e 40 nos Estados Unidos. Desenvolvimento espetacular do
processo industrial e da produtividade a partir dos princípios de tempos e métodos,
cronoanalise e outros valores inerentes ao Taylorismo; a seleção media era muito
rigorosa, privilegiando os fisicamente mais capazes e mais hábeis para
determinadas atividades, com prejuízo nítido para mulheres e para pessoas em
idade superior a 40 anos, quando a habilidade física e manual diminuem; o
principio máximo desta era foi expresso na frase é necessário adaptar o homem ao
trabalho; por este prisma, a prioridade era construir a maquina e o posto de
trabalho: a tarefa seguinte era procurar o homem/ mulher que a ele se adaptasse.
Também é importante lembrar que esta mesma forma de administrar é certamente
uma das grandes responsabilidades pelo tremendo desnível de desenvolvimento
de qualidade e produtividade pelo qual passaram os Estados Unidos da América
em relação aos japoneses principalmente nas décadas de 70 e80. É importante
lembrar ainda que desde esta época, com o aparecimento do especialista, daquela
pessoa que fazia apenas uma tarefa durante toda a jornada, com a movimentação
de um grupo muscular especifico a explosão do numero de casos de
tenossinovites e outras leões por esforços repetitivos e traumas cumulativos nos
membros superiores.
1948 - Através do projeto da cápsula espacial norte-americana, nasce o conceito
moderno de Ergonomia: naquele instante, foi necessário fazer todo um novo
planejamento de tempo e de meios de se fazer a viagem ao espaço, em
decorrência do desconforto pelo qual passaram os astronautas no primeiro
protótipo da cápsula especial; surgia assim, através da antropometria, o conceito
de que o fundamental não é adaptar o homem ao trabalho, mas ao contrario,
procurar adaptar as condições de trabalho ao ser humano. Nascia assim o
conceito moderno de ergonomia: um conjunto de ciências e tecnologias que
procura fazer um ajuste confortável e produtivo entre o ser humano e seu trabalho,
basicamente procurando adaptar as condições de trabalho às características do
ser humano.
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pensar-se só na produtividade se não se pensar no conforto, porque este resultado de
produtividade será transitório.
A Ergonomia está (ou deveria estar) presente nas residências, definindo a altura da
bancada da cozinha, definindo a altura da fechadura do armário de roupas, no
desenho dos sofás e poltronas, no desenho das camas, berços e outros utensílios
próprios para lidar com bebês, na altura do tanque e de outras posições de trabalho,
na definição de distancias e espaços mínimos em quartos, etc. Enfim, onde houver
gente, ali deveria haver uma base sólida de ergonomia, a fim de que a interação do
ser humano com os objetos e ambientes fosse a mais confortável e adequada
possível.
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2. DEFINIÇÕES
Eficiência - a eficiência deve ser entendida num contexto temporal mais longo, onde
um sistema eficiente é aquele em que o trabalhador possa preservar a sua saúde, que
se sinta bem e, como decorrência, permaneça naquele posto por longo tempo, de
modo que sua experiência e aprendizado revertam na eficiência do sistema produtivo;
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3. ÁREAS DA ERGONOMIA APLICADA AO TRABALHO
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4. A ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL EM CONDIÇÕES ERGONÔMICAS.
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5. OS DEGRAUS DA INTERVENÇÃO ERGONÔMICA
c. Melhorar o método de trabalho. Esta é uma das áreas mais sutis da ergonomia;
se é verdade ser relativamente fácil enxergar as condições biomecânicas
desfavoráveis, é muito difícil fazer a imersão no método de trabalho, e daí
reduzirem melhorias de alto significado para o conforto e produtividade para o
trabalhador.
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6. ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO - AET
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7. ERGONOMIA COMO UM MARCO DA EMPRESA MODERNA
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8. OS CINCO PRÉ-REQUISITOS PARA QUE UMA SOLUÇÃO SEJA
CONSIDERADA ERGONOMICAMENTE CORRETA
Deve-se refletir muito ao propor à empresas uma solução que, embora vá atender
ao critério epidemiológico, resulte em perda da produtividade; este tipo de solução
somente deve ser adotado em ultimo caso; ainda assim, tentar demonstrar que tal
medida irá reduzir as perdas relacionadas ao afastamento e outras, de modo a haver
critério financeiro que a justifique.
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9. COMO INTRODUZIR A ERGONOMIA NA EMPRESA
Uma das técnicas que se tem usado com muito sucesso é a criação do Comitê de
Ergonomia, constituído de um grupo técnico-operacional da própria empresa, inclusive
com alguns representantes dos trabalhadores, que aprende a fazer e faz um
mapeamento ergonômico da empresa, deduz as medidas necessárias para a melhoria
ergonômica em cada um deles e faz um cronograma das soluções, cronograma este
necessariamente aprovado pela diretoria da empresa.
Uma palavra de alerta quanto às orientações sobre práticas corretas: muitas vezes
a chefia e os encarregados são permissivos quanto às práticas, permitindo que o
trabalhador faça a tarefa da forma que quiser, ficando expostos ao risco de
desenvolver lesões ocasionadas pelas práticas incorretas do trabalho.
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10. A ATIVIDADE HUMANA NO TRABALHO
A atividade humana, do ponto de vista didático a que se propõe esse curso, pode
ser analisada a partir dos cinco grupos abaixo relacionados, essas áreas de estudo
serão determinadas a partir da observação em campo do tipo de atividade é realizada:
A carga de trabalho físico pode ser classificada : carga muito leve (usa 25% da
capacidade aeróbica), carga moderadamente pesada (usa 25% a 37,5 %), carga
pesada (37,5 % a 50%), carga pesadíssima (50 a 62,5 %) e extremamente pesada
(uso de 62,5%). O trabalho intelectual é considerado leve. Sob tensão, ansiedade e
medo devemos acrescer 50% de dispêndio energético pelo aumento do tônus
muscular.
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11. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE AS POSTURAS DE TRABALHO
11.1. Trabalho em pé
Apesar de ser uma postura de maior conforto, é uma postura ruim para a coluna
vertebral. No planejamento da tarefa sentada é importante atentar:
- é postura ideal para trabalhos de montagem fina, precisão, escrita, manuseio
de computador e máquina de datilografia;
- a tarefa não deve exigir que o tronco fique sem apoio ou seja movimentado;
- realizar tarefa dentro de limite de alcance normal das mãos do trabalhador;
- ferramentas, dispositivos devem estar colocados a uma altura máxima de
6 cm do plano horizontal do trabalho;
- a cargas a serem manuseadas não devem exceder o peso 3 kg;
Bom para quem trabalha em pé por evitar a fadiga da musculatura da panturrilha. Ideal
quando necessita de agilidade na operação de controles.
Contra-indicada para situações que exige movimento nesta postura, o que teria como
resultado a possibilidade de ruptura dos ligamentos colaterais do joelho.
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12. EFEITOS DO TRABALHO SENTADO NO CORPO HUMANO
d. Quanto mais inclinado para trás estiver o dorso, menor será a pressão nos
discos lombares.
O tronco um pouco encurvado para frente é bom para os músculos do dorso, mas
não é bom para o disco intervertebral.
O tronco ereto é bom para o disco pois causa menor pressão discal e uma
significativa atividade e fadiga muscular, por isso não é bom para os músculos do
dorso.
A melhor postura para o disco e para os músculos é quanto tronco e coxas estão
formando um ângulo de 100-110°.
Ângulos maiores que 110 º também são favoráveis, mas são incompatíveis com o
trabalho.
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Uma inclinação excessiva da cabeça resulta em esforço estático nos músculos do
pescoço visando a sustentação. Este esforço estático gera fadiga nesta
musculatura.
Sentado, é mais difícil para o sangue subir das pernas e pés de volta para o
coração.
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13. ESPECIFICAÇÃO DA CADEIRA DE TRABALHO
Não existe nenhuma cadeira que possa ser usada de forma contínua ao longo das
8 horas de trabalho, pois a compressão dos tecidos exige mudanças periódicas de
posição. Recomenda-se a quem trabalha sentado levantar-se por 10 minutos após
cada 50 minutos de atividade.
Normalmente, numa boa postura sentada, os pés devem estar bem apoiados no
chão; pessoas altas e de média estatura não terão dificuldades de conseguir este
apoio, porém as pessoas mais baixas que usam mesas de altura padronizada e
sem ajustes de altura, encontrarão dificuldades em apoiar os pés;
O apoio para os pés, com ângulo inclinado, é indicado para estes casos.
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13.5. A borda anterior do assento deve ser arredondada.
Nesta situação, qualquer inclinação para trás somente irá contribuir para distanciar
os membros superiores do plano de trabalho, dificultando o ajuste postural e
causando lombalgias pelo esforço estático da região dorsal;
Para escrever seria desejável que a cadeira tivesse uma discreta inclinação para
frente, o que facilitaria o ajuste postural, considerando que as mesas são
horizontais.
A inclinação para trás somente é necessária quando se deseja obter sua maior
vantagem que é a estabilidade do corpo na posição, tal como é necessário ao se
dirigir um veículo, o que não se aplica aos operadores de guindaste ou
empilhadeira ou munck.
O apoio para o dorso deve ter uma forma que acompanhe as curvaturas da coluna,
sem retificá-la, mas também sem acentuar suas curvaturas.
O apoio para o dorso pode ser tanto estreito quanto de meio-tamanho; neste caso,
a adaptação pessoal é que determina a decisão.
Deve haver espaço para o encaixe das nádegas. A ausência de espaço para
encaixe das nádegas (que pode ser espaço real ou virtual) acarreta que o encosto
da cadeira, neste ponto, fique empurrando as nádegas para frente, gerando
desconforto.
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Os rodízios devem ser fabricados de forma a permitir um deslocamento ótimo;
Os rodízios não devem gerar grande facilidade de deslize (o que iria ocasionar
instabilidade mecânica) e, nem devem proporcionar grande dificuldade de
deslocamento da cadeira (o que iria eliminar a vantagem do rodízio);
O ângulo entre o assento e o apoio dorsal deveria ser regulável; caso não o seja,
deve estar posicionado num ângulo de 100°.
Nesta angulação, tronco e coxa têm o melhor ajuste, de modo a conciliar o que é
bom para os discos intervertebrais e o que é bom para os músculos paravertebrais.
Esta é a recomendação mais importante, e por mais óbvia que possa parecer, é
importante ser citada, devido à enorme freqüência com que os fabricantes de
móveis colocam gavetas no lugar de encaixe das pernas.
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14. CONDIÇÕES ERGONÔMICAS INADEQUADAS E SEUS EFEITOS
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Esta tem sido uma dos grandes desafios da ergonomia, um dos maiores
pesquisadores sobre o assunto, Prof. Ettienne Grandjean, do Instituto Tecnológico e
de Ergonomia de Zürich, Suíça, sugere os principais pontos:
Assento levemente inclinado para trás
Inclinação de 100 graus entre o assento e o encosto
Forma do encosto acompanhando as curvaturas naturais da coluna vertebral
Encosto alto, até a ponta da escápula
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15. O TRABALHO EM INTERFACE COM COMPUTADORES
O monitor de vídeo deve estar bem na frente dos olhos, um pouco para baixo da
projeção horizontal da linha dos olhos; se for alto, coloque um suporte de madeira
debaixo do monitor de vídeo.
Braços soltos, ao lado do corpo; teclado colocado numa posição equivalente à dos
cotovelos.
Não deve haver concessões em relação à postura, ou seja, não adote posturas
erradas, nem em trabalhos de pequena duração.
b. Correção Visual
O trabalhador que necessita de alguma correção visual, deve garantir que seus
óculos ou lentes de contato estejam adequados e revisados.
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normais de operação, se encontra bem abaixo dos limites estabelecidos pelos
padrões governamentais americanos.
e. Mesa de trabalho
A altura da mesa, sendo possível adequar à cada usuário, é aquela em que este
,quando sentado, ao posicionar os braços sobre a mesa , forma-se uma ângulo de
aproximadamente 90 graus, ou maior, nunca menor, entre o braço e antebraço do
operador;
Sempre que se falar da existência de um suporte mais baixo na mesa para apoiar
o teclado, deve se pensar que este suporte tem que ser largo o suficiente para
apoiar também o “mouse”, hoje um componente básico de qualquer micro-
computador.
A borda da mesa deve ser arredondada - visa evitar compressão dos tecidos do
antebraço e da região do nervo ulnar, no cotovelo;
Procure liberar espaço junto de sua mesa de trabalho; se necessário, afaste a CPU
e coloque o monitor de vídeo sobre um suporte vazado.
f. Posicionamento do Teclado
A tela do monitor de vídeo deve estar perpendicular á janela. Tela de frente para a
janela tem reflexos importantes criando necessidade de se colocar cortinas ou
persianas, complicando a iluminação geral do ambiente de trabalho;
Deve ser possível a movimentação da tela para frente e para trás e estar
posicionada, no máximo, na horizontal dos olhos;
A parte superior da tela, ou melhor dizendo, a primeira linha superior, deve estar
ao nível dos olhos do operador
O monitor posicionado no mesmo nível que o teclado não traz problemas, pois é
possível aos olhos promoverem uma adaptação postural alterando o ângulo da
visão para baixo, sem esforço estático de qualquer musculatura;
A face da tela deve ser inclinada para trás de 10 a 20 graus para uma visualização
mais fácil, desde que não aumente o ofuscamento sobre a tela;
Caso a tela não seja ajustável e, esta estiver demasiadamente na vertical, pode-se
colocar um pequeno calço debaixo da parte frontal do monitor de modo a incliná-lo
para trás;
i. Legibilidade
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A tela deve ter características ideais de funcionamento especialmente importante é
a não existência de tremores nas letras, o tamanho dos caracteres, a separação
mínima entre as letras e o próprio formato das letras, quanto á legibilidade.
j. Distância de Visualização
k. Reflexos
O material da mesa não deve ser reflexivo. Constitui contra indicação as mesas
construídas com fórmica branca polida, pois complicam muito a questão dos
reflexos;
A existência de filtros, ou tela protetoras, só poderá ser utilizada desde que não
haja prejuízo na legibilidade dos documentos e, desde que ele acessório não gere
mais reflexos;
Feche as persianas ou puxe as cortinas para bloquear a luz do dia que venha de
uma janela detrás do seu terminal;
Evite cadeiras de madeira, cadeiras com ângulo reto entre coxas e tronco, de
palhinha e mesmo cadeiras de concha dupla que tenham “base relax total” (jogam
o corpo todo para trás)
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Atenção para com os braços da cadeira. Caso eles impeçam o seu acesso
confortável ao posto de trabalho, prefira cadeira sem braços.
Ajuste a altura do apoio lombar da cadeira, de forma a lhe proporcionar bom apoio,
sem forçar qualquer ponto da coluna.
Quando estiver digitando, usando o mouse ou lendo, ajuste a cadeira de tal forma
que seu tronco e suas coxas formem um ângulo de aproximadamente 100-110
graus.
o assento deve ser almofadado mas não em excesso e ter o rebordo frontal
arredondado para baixo;
a altura do assento não deve ser colocada com posição superior ao comprimento
inferior das pernas do utilizador;
a superfície do assento deve ser horizontal ou inclinada para trás até 5º.
ATENÇÃO: Cadeira alta, em que os pés ficam suspensos, sem apoiar no chão,
gera pressão nas pernas, a partir da borda do assento, por trás dos joelhos. Esta
condição compromete o retorno venoso, podendo provocar o adormecimento das
pernas, edema e complicações vasculares futuras.
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Os braços devem trabalhar na vertical;
q. Punhos
Certo !
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Durante o trabalho os punhos não devem estar desalinhados, como demonstrado
Errado !
na figura abaixo:
r. Operação do mouse
O mouse deve ter formato tradicional, mas que seja adequado ao tamanho da mão
do usuário; existem mouses dos mais diversos tamanhos.
Com o passar do tempo, é natural que mouse se torne duro. Não hesite em trocá-
lo. Movimentos do indicador contra resistência costumam ser causa de distúrbios
dolorosos.
1. Considerar muito o peso do equipamento. Escolher modelos bem leves (há alguns
que pesam menos de 1 kg com a fonte).
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2. Atentar-se para as dimensões do teclado. Teclados muito pequenos são anti-
ergonômicos. Dar preferência aos teclados em que a dimensão da tecla seja aquela
dos teclados comuns.
7. Sempre bom lembrar que, a cada 2 horas, é importante fazer uma pausa de
aproximadamente 10 minutos e, durante a mesma, levantar-se, caminhar e fazer
alguma ginástica de distensionamento.
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Manter a mesa de trabalho organizada é fundamental para a boa
produtividade, trabalho eficaz e redução da fadiga;
Por mais confortável que seja o posto de trabalho, ficar sentado durante longos
períodos de tempo pode ser cansativo e estressante;
Se possível, alterne tarefas diferentes ao longo do seu dia de trabalho para variar o
seu ritmo de atividades. Gaste parte do tempo em outras atividades ou fornecendo
trabalhos concluídos. Com isto você impedirá o acúmulo de tensões e fadiga;
Em qualquer situação, a cada duas horas (no máximo) interrompa o trabalho por
10 minutos, levante-se, ande um pouco e faça exercícios de distensionamento e de
alongamento.
Durante esse período, evite ler, uma vez que durante o esforço com computador
seus músculos ciliares (músculos internos dos olhos) também ficam muito
exigidos.
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16. OS MEMBROS SUPERIORES NO TRABALHO
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centenas de músculos, 3 nervos principais e suas
respectivas ramificações e centenas de articulações, o que
o capacita a fazer movimentos tão variados quanto:
• abertura e fechamento da mão
• abertura e fechamento lateral dos dedos
• oposição do polegar
• prensão de objetos
• pinçamento de objetos
• flexão, extensão, desvio radial e desvio ulnar do punho (ou
carpo)
• pronação e supinação (girar a palma da mão para baixo e
para cima)
• flexão e extensão do antebraço
• flexão e extensão do braço
• flexão e rotação do ombro
Os músculos dos membros Anatomicamente, o ombro é uma das articulações que melhor
superiores foram ilustram a potencialidade dos membros superiores. Sua
organizados para principal articulação (escápulo-umeral) mostra a cabeça do
movimentos de grande úmero como uma esfera, articulada sobre uma cavidade
velocidade, extremamente rasa (cavidade glenóide da escápula), o que
por si só, predispõe à queda do ombro e lesão de cápsulas
ligamentares (após os 30 anos), e ainda à luxações
(deslocamentos) quando ocorrem esforços anormais.
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Tendões: os cordões dos Exemplo:
músculos correm revestidos Os músculos exercem seu tracionamento sobre os ossos
por uma lâmina de através dos tendões. Estruturalmente, estes cordões
lubrificante esbranquiçados são formados por fibras de natureza visco-
elástica. Eles são revestidos externamente por uma estrutura
cilíndrica, denominada membrana sinovial, que produz um
líquido lubrificante, facilitando assim a ação do tendão.
Tenossinovites é o resultado Apesar de uma pessoa bem treinada poder desenvolver uma
d movimentação alta capacidade de velocidade dos movimentos, o limite desta
excessiva capacidade é definida pelas características visco elásticas
dos tendões, que, como elementos não puramente
elásticos, demoram um pouco mais de tempo para se
relaxar.
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Os membros superiores, e particularmente as mãos e pontas
dos dedos, se constituem em uma das áreas mais inervadas
do nosso corpo.
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Compressão do nervo ulnar A compressão ulnar no cotovelo, ocorre em pessoa que
no nível do cotovelo trabalha com o cotovelo apoiado em superfície dura. É
também conhecido como “doença das telefonistas”, pela alta
incidência nesta categoria.
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As lesões por esforços repetitivos nos membros superiores são decorrentes da
1. Força - quanto mais força a tarefa exigir do trabalhador, tanto mais propenso estará
o mesmo a desenvolver as LER.
A relação entre estes 4 fatores na origem das LER pode ser descrita segundo
gráfico abaixo.
Número de fatores
Intensidade do Fator
Podemos ver que a medida que se aumenta a intensidade de um dos fatores, a
partir de determinado ponto crítico passará a ocorrer um aumento gradativo na
incidência das lesões por traumas cumulativos; se houver um segundo fator
presente, diante de um valor menor do primeiro fator já poderão aparecer a LER; se
houver um terceiro fator, mais fácil será a ocorrência, e assim por diante.
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17. BIOMECÂNICA OCUPACIONAL
b. Evento volacional: é aquele que ocorre com o tempo, onde um trabalhador faz
esforço excessivo e surgem tendinites, tenossinovite, dor lombar, etc.
Quanto mais distante, quanto maior amplitude de movimento, quanto mais distante
estiver o peso das articulações, pior para o músculo que realiza o movimento.
Qualquer ambiente do trabalho que exija do indivíduo amplos movimentos, pior para o
trabalhador.
d. Velocidade de elevação;
e. Trabalho de elevação;
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f. Evitar elevar cargas assimétricas, para não aumentar a força compressiva
na coluna;
i. Altura da empilhadeira;
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18. LEVANTAMENTO MANUAL DE CARGAS
Um coisa é certa, 40 kg não pode ser padronizado para quem levanta peso durante
todo o dia. Por outro lado, é importante considerar que, independente do peso
máximo a ser manuseado manualmente, um trabalhador pode desenvolver hérnia
de disco, de graves conseqüências, ao simplesmente levantar uma carga de 10 a
15 kg,.
Em 1980, o National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH), através
do estudo detalhado de bibliografia de todo o mundo , concluiu que , para formular
um critério consistente sobre levantamento manual de cargas, este critério deveria
levar em conta 4 aspectos:
Aspectos epidemiológicos
È muito claro para quem trabalha em empresa que manusear freqüentemente
pesos acima de 50-60 kg, bem como o manuseio em determinadas posições,
particularmente tendo que pegar a carga no chão, aumenta substancialmente a
incidência de lombalgias.
Aspectos psicofísicos
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Não se pode desconsiderar que a obrigação de realizar uma determinada tarefa
depende de aspectos psicológicos importantes; por exemplo, com o intuito básico
de prevenir lombalgias, querer que um conjunto de 1000 caixas de 1 kg cada uma
seja removida carregando-se uma por vez, é não só inviável economicamente,
como psicologicamente será muito mal aceita pelo trabalhador.
Aspectos biomecânicos
Os estudos no Centro de Ergonomia de Michigan demonstraram com clareza que
o disco intervertebral do ser humano em idade laborativa é relativamente resistente
a pressões de até 3400 Newtons, e ao contrário, é bastante sensível a pressões
maiores que 6600 Newtons. Estes estudos também demonstram que um dos
fatores que mais aumenta a pressão no disco intervertebral humano é pegar uma
carga longe do corpo.
Aspectos fisiológicos
Um dos grandes fracassos da denominada “técnica correta” de levantar cargas é
que ela se torna impossível de ser praticada ao longo do dia de trabalho para
quem tem esta atividade como constante. Isto porque, agachar e levantar consome
muito mais energia do que simplesmente curvar o tronco.
O critério do NIOSH pode ser usado quando a pessoa dá até dois passos
carregando a carga, pois nesse caso não haverá interferência desse fator com a
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freqüência de levantamento. O trabalhador deve utilizar as duas mãos para
carregar a carga.
Assim, pode-se dizer que se o valor do IL for menor que 1,0, a chance de lesão é
mínima e o trabalhador estará em situação segura; se a relação for de 1,0 a 2,0,
aumenta-se o risco; se a situação de trabalho for tal que o IL seja maior do que
2,0, fica bastante aumentado o risco de lesões da coluna e do sistema músculo-
ligamentar, tão mais aumentada é a chance quanto maior for o valor do IL.
Assim,
O LPR representa um valor seguro para se proteger 90% dos homens e 75% das
mulheres, mas os estudos científicos recentes, tanto os epidemiológicos quando os
psicofísicos (em que a pessoa define a sua capacidade) têm mostrado que, quando o
critério do NIOSH apresenta um Índice de Levantamento (IL) abaixo de 1, mais de
90% das mulheres e praticamente todos os homens saudáveis conseguem fazer a
atividade.
Se o levantamento de carga ocorrer com uma das mãos (ao lado do corpo),
recomenda-se calcular, e realizar uma ponderação quanto à consideração de risco,
ou seja, se o cálculo do Índice de Levantamento tiver mostrado um determinado
valor (sem risco, risco ou alto risco), caso o levantamento de peso esteja sendo
feito com uma das mãos, considerar um nível acima.
Além desse fator de transportar a carga com uma das mãos, existem outros fatores
que devem ser considerados para mudar de faixa na interpretação do critério
NIOSH: Ambientes muito úmidos, esforços feitos com arrancos nos movimentos,
horas extras e a necessidade posterior de carregar a carga por distâncias maiores
que dois passos.
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FDH - fator distância horizontal do indivíduo à carga
FAV - fator altura vertical da carga no origem do esforço
FDVP - fator distância vertical percorrida desde a origem até o destino
FFL - fator freqüência de levantamento
FRLT - fator rotação lateral do tronco
FQPC - fator qualidade da pega da carga
onde:
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É importante lembrar que essas ferramentas permitem também a análise de
atividades de exigência diferente, tais como puxar e empurrar, sempre lembrando
a necessidade de se ter um dinamômetro para a avaliação da força realizada na
tarefa.
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O IL de 0,9 a 1,2 também considerar seguro, a menos que a força de trabalho seja
predominantemente de pessoas do sexo feminino e de baixa capacidade de força
física;
O IL de 1,2 a 2,0 tomar cuidado quanto às condições de trabalho;
O IL acima de 2,0, direcionar forte atenção para com essas condições de trabalho.
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18.1.3. Critério para a Decisão quanto à Pega da Carga (segundo Herrin)
NÃO
SIM
SIM
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18.1.9. Efeito do fator DISTÂNCIA VERTICAL PERCORRIDA DESDE A
ORIGEM ATÉ O DESTINO
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Ângulo de Assimetria
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Levantamento com a Carga Baixa ( Vc < 75 cm)
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Com base em informações básicas da atividade passadas pelo pesquisador para o
software (peso, distância horizontal, distância vertical no destino), o sistema analisa a
exigência na tarefa e classifica o esforço em porcentagem de risco de lombalgias. A
limitação ao seu uso é o custo (mais de 33 mil dólares).
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19. EXERCÍCIOS - APLICAÇÃO DE ESTUDOS ANTROPOMÉTRICOS
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Tabela B – Resultados de Levantamento Antropométrico de População Trabalhadora
de Escritório - Feminino – Região do ABC – São Paulo – dados obtidos a partir do
estudo de 100 trabalhadores de uma fábrica (segundo Moleiro, T.R.S. e Couto, H.,
1995) – em cm.
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EXERCÍCIOS
Exemplo 7: A área industrial lhe solicita definir a altura adequada para ser
instalado um esmeril de coluna (geralmente seu uso envolve esforço físico).
Que altura você recomendaria?
Exemplo 8: O trabalho envolve furar com furadeira com cabo do tipo pistola.
Indique a altura que deverão Ter os pontos de furo sabendo-se que o trabalho
será feito com o trabalhador na posição de pé.
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Exemplo 9: A atividade na empresa é a montagem de fios elétricos em um
painel que contém 15 a 20 posições; o painel é circular, e é de altura fixa. Qual
deverá ser a altura inferior do painel e qual deverá ser sua altura superior a fim
de trazer poucos problemas de adequação antropométrica? Além de altura do
painel, que outros cuidados você deverá adotar a fim de acertar a posição de
trabalho das pessoas?
Exemplo 1: Homens
Exemplo 2: de 36,5 a 53 cm
Exemplo 3: 43 cm
Exemplo 4: 44 cm
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Exemplo 5: 62,5 cm (31,5+23,5+7,5). 7,5 referente à metade do tamanho da mão –
neste caso, utiliza-se percentil 5% das mulheres.
Exemplo 7: 95 cm
Exemplo 8: 113,5 cm
Exemplo 11: 82 cm
Exemplo 14: 39 cm
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20. BIBLIOGRAFIA
COUTO, H.A. (1995). Ergonomia Aplicada – O Manual da Máquina Humana. Vol. I e II.
Ergo Editora Ltda., Belo Horizonte.
GUÉRIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG, J.; KERGUELEN, (2001).
Compreender o trabalho para transformá-lo. A prática da Ergonomia. São Paulo:
Edgard Blücher,
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Lavanderia Industrial. . E&P/UN-RNCE/UTPF
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VIDAL M.C. Guia para Análise Ergonômica do Trabalho na empresa. Editora Virtual
Científica, 2003.
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VIDAL, M.C. Conversa-Ação: a interação orientada em Análise Ergonômica do
Trabalho, em Linguagem e Trabalho, Editora Lucerna, 1998.
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