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ANÁLISE

ERGONÔMICA

NORTE ENERGIA LTDA

ABRILRIL 2020
1 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

EMPRESA AVALIADORA

RAZÃO SOCIAL: ACTUS Assessoria e Consultoria em Saúde. Segurança e


Meio Ambiente no Trabalho.
ENDEREÇO: Av. Getúlio Vargas, número 2033, CEP: 69000-000, Centro.
Fone / Fax: (92) 3088-9003
E-mail: mairon@grupoactus.com.br

EMPRESA AVALIADA

RAZÃO SOCIAL: NORTE ENERGIA

ENDEREÇO: Av. Torquato Tapajós, número 12363, Bairro Tarumã.

NOTA DE CONFIDENCIALIDADE:
As informações contidas nesse relatório, dirigidas a empresa citada na capa, são
confidenciais e protegidas por lei. Qualquer violação, cópia ou transmissão é estritamente
proibida.

2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para melhor promover a compreensão deste estudo, bem como contribuir nos
resultados e conclusões, será realizado neste capítulo uma revisão literária que
irá referendar os diversos tópicos abordados.

2.1 - ERGONOMIA

A ergonomia nasce da constatação de que o Homem não é uma máquina


como as outras, diferentemente do que propôs Descartes e La Mettrie no
século XVII pois:
 Ele não é um dispositivo mecânico;
 Ele não transforma energia como uma máquina a vapor;
 Seu olho não funciona como uma célula fotoelétrica;
 Seu ouvido não é sensível aos sons apenas como um microfone e um
amplificador;
 Sua memória não funciona como a de um computador;
 Os riscos a que está submetido no trabalho não são análogos aos de um
dispositivo técnico, apesar de termos análogos aplicados ao Homem e à
máquina: fadiga, desgaste, envelhecimento, polias, válvulas, juntas,
bombas, tubos.
E quando é que se começou a pensar que o homem era uma máquina como as
outras? Até o século XV o homem, na tradição cristã, ocupava o centro do
universo. Tinha sido criado à imagem e semelhança de Deus e seu corpo
sempre foi objeto de respeito. A dissecação de cadáveres era rigorosamente
proibida pela Igreja Católica. Todo o restante do universo tinha sido criado
especificamente para seu uso e gozo.

Com a demonstração, por Galileu, de que a terra não era mais o centro do
universo, a verdade revelada perde sua importância. Um intenso ceticismo
toma conta de todos os pensadores, pois tinha ficado patente que os nossos
sentidos podem nos enganar.

2.2 OS ESTUDOS DOS MÉDICOS E HIGIENISTAS

Na Antiguidade (Império Romano) já eram conhecidos os problemas na coluna


nos carregadores de pedra, as cólicas pelo chumbo nos mineiros e a
intoxicação pelo mercúrio.
A Idade Média conheceu um grande interesse pelos fatores ambientais.
Fatores como o calor, a umidade, as poeiras e os agentes tóxicos eram
correlacionados com o estado de saúde. Os males do sedentarismo entre os
tabeliães também eram comentados.

No Renascimento, Ramazzini estuda as doenças venéreas nas parteiras, as


úlceras de pernas e os desmaios nos mineiros provocados pelo calor, a ruptura
de vasos na garganta de cantores e os distúrbios visuais nos ourives.

Já no século XIX, Patissier se volta para o saturnismo e a silicose e insiste na


proteção individual. Preconiza o uso de bexigas animais para proteção
respiratória e de óculos para proteção contra corpos estranhos. Ele recomenda
aos ourives levantar a cabeça de vez em quando e olhar para o infinito como
modo de evitar a fadiga visual. Também preconiza proteção nos moinhos e
concebem máquinas para diminuir o esforço físico, como as máquinas de lavar.

Em 1832, Villermé é encarregado de elaborar um relatório sobre as condições


de vida da classe operária. Ele vai a campo e estuda os postos de trabalho.
Interessa-se pelos horários, salários por produção, alojamento e alimentação.
Estuda a mortalidade segundo as classes sociais e profissões.

Villermé age, no plano técnico, recomendando dispositivo de proteção de


correias de transmissão. Já no plano regulamentador e legislativo sua atuação
se estende à proteção do trabalho infantil, limitando a idade para começar a
trabalhar. Primeiro a oito anos, mais tarde a 12. A jornada de trabalho também
fica reduzida há dez horas ao dia.
Ele também institui a reparação dos danos causados pelos acidentes de
trabalho ao fazer promulgar a lei que garante a gratuidade do tratamento dos
acidentados e também que obriga os empregadores a indenizar
monetariamente os que sofreram danos à sua integridade física.

Até Villermé, o interesse era restrito à insalubridade. Ele vai além. Verifica que
o trabalho forçado, as condições dos alojamentos, a qualidade da alimentação
e o “salário abaixo das necessidades reais” exerciam grande influência sobre o
mau estado de saúde. Ou seja, em alguns casos a falta de alimentação e as
más condições de vida extra profissional eram mais responsáveis pelo estado
de saúde que a nocividade derivada das condições de trabalho propriamente
ditas.

Assim, Villermé alarga o campo da patologia profissional e inclui nesta o


conceito de fadiga e envelhecimento precoce.

Até 1851, todos compartilham das idéias de Villermé. Depois, há uma ruptura:
os médicos higienistas começam a negar as influências das condições de
trabalho industrial sobre a saúde, baseados em argumentos estatísticos
ingleses mal interpretados. Estes mostravam que a esperança de vida variava
de acordo com a profissão mais que com o meio ecológico. O efeito do
ambiente urbano era ilusório: era devido à concentração urbana das más
condições de trabalho. Os franceses se aproveitaram dos dados que indicavam
maior esperança de vida para os membros da sociedade de seguros composta,
sobretudo, de pequenos burgueses, empregados ou autônomos. Daí,
concluírem que a riqueza não determinava a esperança de vida, mas sim
quando o ganho é apenas do necessário.

2.3 OS ENGENHEIROS, OS FÍSICOS E OS FISIOLOGISTAS

Até o fim do século XIX, só se reconhece o trabalho físico. O homem é visto


como um sistema de transformação de energia e nenhuma importância é dada
aos aspectos cognitivos.

Lavoisier (fim do século XVIII) faz estudos calorimétricos e metabólicos,


estabelecendo relações entre a alimentação ingerida e a quantidade de calor
despendida. Marey é o primeiro a fazer registro sistemático dos movimentos
humanos e descobre que a freqüência do pulso cardíaco aumenta quando se
exerce um esforço físico.

Portanto, até o início do século XX, o trabalhador é visto como um sistema


transformador de energia. Os riscos do trabalho são conhecidos, mas as ações
para limitá-los são modestas. Um exemplo disto é o saturnismo. Esta patologia
é conhecida há 25 séculos, mas só em 1904 a proibição do carbonato de
chumbo é debatida no parlamento francês. Os proprietários de empresas de
pintura dizem que os empregados se intoxicam por falta de uso de EPI.
Clemenceau, que era médico, defende a proibição argumentando que é
impossível trabalhar evitando o contato com o chumbo. O decreto só proibia o
contato da mão na massa de pintura. Ora, analisando a atividade, Clemenceau
constatou que os pintores tinham tinta até abaixo dos punhos, região não
protegida pelas luvas. Logo, as luvas de cano curto não protegiam eficazmente.
O decreto proibia também o lixamento e o polimento a seco de superfícies
pintadas. Ora, lixamento e polimento por via úmida é sete vezes mais caro que
pelo método a seco. Daí, como obrigar os empresários a utilizar o meio mais
caro? Além disso, os inspetores do trabalho só podiam punir os empresários se
constatassem a operação no momento em que era realizada. Testemunhos
retrospectivos não valiam para lavrar a infração. Logo, havia necessidade de
um batalhão de fiscais inspecionando toda obra em fase de pintura.

2.4 OS PRIMEIROS ESTUDOS ERGONÔMICOS

Jules Amar e Frémont simulam atividades profissionais em laboratório. Imbert e


Lahy fazem estudos de campo.
Jules Amar estuda, na Argélia, as ações da luz sobre os seres humanos.
Protesta contra a exploração sem limites da energia humana. Mas emite
opiniões racistas afirmando que os marroquinos eram mais rápidos e
produtivos que os árabes. Ele redige o livro “O motor humano”, obra em que
faz contraponto a Taylor e seus “Princípios de Organização Científica do
Trabalho.” Ele defende uma filosofia baseada em um modo energético: “o
trabalho é o exercício de uma força para vencer uma resistência.” E tem uma
preocupação produtivista com uma vertente social. Um exercício indisciplinado
acompanha-se de numerosas contrações sem efeito o que faz aumentar a
fadiga. A fadiga é prejudicial à saúde individual e à coletividade.

Jules Amar age sobre as condições de trabalho. Ele propõe que os baixinhos
sejam elevados até a altura das máquinas. Posiciona instrumentos à esquerda
para os canhotos e preconiza temperaturas ambientais mais adequadas à
execução das tarefas. Atua também sobre a seleção de pessoal. Ele defende a
seleção, porém, sem eliminar ninguém, diferentemente de Taylor. Na sua obra
“O motor humano”, ele modera os princípios da divisão do trabalho ao propor
que deve haver coordenação entre todas as instâncias e condena à divisão
extrema das tarefas, principalmente, a concepção dos meios e da organização
do trabalho divorciados da execução. Como sabemos, este divórcio está na
origem de toda a inadaptação industrial que até hoje ainda não conseguimos
superar. Ele também propõe o rodízio para evitar o enfraquecimento das
faculdades não utilizadas.

O melhor de Jules Amar é que fez estudos muito precisos e bem analíticos,
levando em conta a postura, os gestos, a velocidade dos gestos, as pausas
como, por exemplo, na tarefa de lixamento de metais. O que não o impediu de
emitir opiniões racistas.

Frémont interessa-se, sobretudo, pelas ferramentas. É o primeiro a levar em


conta a variação interindividual, rejeitando, então, os valores limites e os
valores médios. A variação interindividual quer dizer que os indivíduos são
diferentes uns dos outros em suas medidas antropométricas, capacidades,
comportamentos e funcionamento psíquico. Logo, os limites para o trabalho
humano tão almejado pelos fisiologistas revelam-se impossíveis de serem
estabelecidos pois o que seria aceitável para um ser humano não o seria para
o outro.

Hoje sabemos bem da impossibilidade de os vários segmentos corporais de um


mesmo indivíduo estarem todos na medida média. Ou seja, se alguém se situa
na média de altura os outros segmentos corporais não necessariamente
estarão na média.

Imbert faz estudos sobre a fadiga em catadores de mariscos e estivadores. Ele


observa que os catadores de mariscos para depositar sua carga preferem
caminhar privilegiando os locais em que a areia está mais compactada e não
apenas caminhar em linha reta até o ponto para descarga. Ou seja, numa
linguagem mais moderna, eles adotam um modo operatório que se revela
menos fatigante. Faz também uma correlação entre freqüência de acidentes
em estivadores e quantidade de horas trabalhadas. Sua explicação é a de que
era a fadiga a responsável pelo aumento da freqüência.
Em resumo, este período é marcado pela representação energética do trabalho
humano e pelo desenvolvimento da experimentação em laboratório e estudos
de campo com a pretensão de rigor científico. Há também uma intervenção nos
problemas sociais e políticos em nome da ciência. Porém, Jules Amar defende
a melhoria da raça humana.

Permanece assim até 1963 quando começa a publicar os primeiros trabalhos


de ergonomia: estudos do funcionamento do homem como o trabalho físico,
por exemplo. A perspectiva ainda é a de estabelecimento de normas, de limites
e de transformação dos meios de trabalho.

Em 1963 é criada a SELF (Sociedade de Ergonomia de Língua Francesa). O


termo ergonomia havia sido cunhado em 1857 pelo polonês Jastrzebowski,
mas tinha caído em esquecimento. É retomado em 1949 pelo inglês Murrel
para reunir os conhecimentos (psicológicos e fisiológicos) úteis à concepção
dos meios de trabalho.

A Ergonomia Francesa comporta duas correntes. Uma experimentalista:


praticada por fisiologistas como Scherrer, Monod e Bouisset cujos resultados
dos estudos de biomecânica servem para contestar os sucessores de Taylor,
tais como Gilbreth e Barnes. Estes adotavam apenas o critério tempo e faziam
observações em populações muito restritas. Scherrer, Monod e Bouisset
opõem a isso, os critérios energéticos. Estes fazem também as medições
antropométricas.

Faverge era matemático. Ele começa estudando o valor preditivo dos testes
psicotécnicos. Depois, presta atenção à atividade humana e fornece as
primeiras bases para a análise ergonômica do trabalho. Muito humilde, ele dizia
que “Não encontramos nada [de novo]. Contentamo-nos de fazer aparecer o
que estava na sombra.” A principal contribuição de Faverge foi a de descrever
o trabalho humano em termos de comportamento, o que abriu as portas para a
transformação dos meios de trabalho e de formação. Seus antecessores
descreviam o trabalho em termos de aptidões e desembocavam sempre nos
testes para seleção.

2.5 BREVE HISTÓRICO DA NR 17

Em 1987, diante dos numerosos casos de Lesões por Esforços Repetitivos, os


diretores da área de saúde do Sindicato dos Empregados em Empresa de
Processamento de Dados no Estado de São Paulo fizeram contato com a
DRT/SP buscando recursos para prevenir as referidas lesões.

Foi constituída uma equipe composta de agentes fiscais do MTE (médicos e


engenheiros) e representantes sindicais. Várias empresas foram fiscalizadas e
em todas foi constatada a presença de fatores que sabidamente contribuíam
para o aparecimento das L.E.R.:
 O pagamento de prêmios de produção;
 A ausência de pausas, a prática de horas extras;
 A dupla jornada de trabalho, entre outros.

Exceto nos aspectos referentes ao iluminamento, ao ruído e à temperatura, a


legislação em vigor não disponha de nenhuma norma regulamentadora em que
se pudesse apoiar para obrigar a mudanças na situação das empresas,
notadamente a forma como era organizada a produção, com todos os
estímulos possíveis à aceleração da cadência de trabalho.

A Associação de Profissionais de Processamento de Dados (APPD Nacional)


havia elaborado um projeto de norma que estabelecia limites à cadência de
trabalho e proibia o pagamento de prêmios de produtividade, bem como,
estabelecia critérios de conforto para os trabalhadores de sua base que
incluíam o mobiliário, a ambiência térmica, a ambiência luminosa e o nível de
ruído. Este projeto foi encaminhado à então Secretaria de Segurança e
Medicina do Trabalho com o pedido de que fosse transformado em norma. Ele
ficou tramitando na Secretaria durante longo tempo, pois o secretário não
concordava com a idéia de se criar uma norma que abrangesse apenas o setor
de processamento de dados. Se assim o fizesse, argumentava, dentro em
breve todos os setores produtivos reclamariam uma norma específica.

Em 1988 e 1989, O Ministério do Trabalho convocou toda a sociedade civil


para que organizasse seminários e debates onde se pudessem colher
sugestões para a melhoria das Normas Regulamentadoras em geral. Nesses
seminários chegaram várias sugestões de alteração da NR-17 mas eram
propostas de alterações pontuais conservando a estrutura geral da norma em
vigor. Não havia nenhuma proposta concreta que fosse ao âmago da questão:
uma certa possibilidade de se controlar a cadência e o ritmo do processo
produtivo.

Em meados de 1989, a SSMT pediu à equipe de fiscalização das empresas de


processamento de dados da DRT/SP que elaborasse uma nova redação da
NR-17 que incluísse as sugestões coletadas, bem como, a proposta, já pronta,
de regulamentação nas empresas de processamento de dados enviada pela
APPD Nacional. Foi dado um prazo de 10 dias para a elaboração da proposta.

Embora não dispusesse de estudos sistemáticos de ergonomia em outros


setores produtivos além daquele em processamento de dados, a equipe
considerou que não se poderia perder a oportunidade de fazer avançar a
legislação. Procurou-se, então, colocar itens que abrangessem o mais possível
as diversas situações de trabalho sem a preocupação com o detalhamento. Um
maior ajuste poderia ser feito mais tarde, após a concentração de estudos em
setores específicos. Abaixo desses itens abrangentes, colocou-se o
detalhamento no que se refere ao trabalho com entrada eletrônica de dados,
pois este já estava pronto e gozava de um relativo consenso.
Às vésperas do término do governo Sarney, a Ministra do Trabalho Dorothéa
Werneck assinou a Portaria que mandava conjuntamente para publicação a
nova NR-17 e a NR-5 (CIPA). Houve, inclusive, uma solenidade no momento
da assinatura em São Paulo com a presença de entidades representativas de
trabalhadores. Infelizmente, a nova NR 5 contrariava fortemente os interesses
das classes patronais e a Portaria não foi publicada por interferência do Sr.
Saulo Ramos que a retirou da Imprensa Oficial no último dia do governo
Sarney.

Em junho de 1990, por interferência do Presidente do SINDPD/SP, conseguiu-


se que o Ministro do Trabalho Antônio Rogério Magri assinasse a Portaria que
dava nova redação à NR 17: a mesma que quase foi publicada. Acreditava que
era uma regulamentação específica para processamento de dados sem se dar
conta de sua abrangência.

Após a sua publicação, a classe patronal, principalmente FIESP e FEBRABAN,


se deu conta das possibilidades abertas pela nova redação e que as alterações
não se limitavam à área de processamento de dados. Foi pedida
imediatamente uma discussão para alterar seu conteúdo. A equipe de
fiscalização em ergonomia enfrentou um batalhão de advogados e outros
representantes da FIESP e FEBRABAN nos debates.

Felizmente, a redação havia sido baseada em sólidos argumentos e conseguiu-


se convencer a oposição em quase todos os aspectos. A nova proposta foi
encaminhada à SSST e publicada em 23/11/90 com alterações que
comprometeram em parte a sua aplicação prática. Nunca se soube ao certo
quais foram os responsáveis pelas alterações. É importante citar este fato, pois
os interessados em alteração da legislação devem estar cientes que mesmo
propostas bem elaboradas e cheias de boas intenções passam por sucessivos
controles dentro da burocracia estatal e nunca é garantido que saiam
publicadas tal quais foram redigidas.

2.6 CONDIÇÕES DE TRABALHO

Diversos são os processos produtivos, contínuos, por batelada, por células


produtivas, etc.; contudo são as condições de trabalho que permitem que estes
processos sejam mais eficientes ou não. Para, Vieira (apud MONTMOLLIN,
1990), “define condições de trabalho como tudo o que caracteriza uma situação
de trabalho e permite ou impede a atividade dos trabalhadores.” Segundo o
mesmo autor, distinguem-se as condições:
● físicas: características dos instrumentos, máquinas, ambiente do posto de
trabalho (ruído, calor, poeiras, perigos diversos);
● temporais: em especial os horários de trabalho;
● organizacionais: procedimentos prescritos, ritmos impostos, de um modo
geral, "conteúdo" do trabalho;
● condições subjetivas características do operador: saúde, idade, formação;
● condições sociais, são elas: remuneração, qualificação, vantagens sociais,
segurança de emprego, em certos casos condições de alojamento e de
transporte, relações com a hierarquia, etc.
Para Vieira (apud SELL, 1994b) entende-se por trabalho “tudo o que a pessoa
faz para manter-se e desenvolver-se e para manter e desenvolver a sociedade,
dentro de limites estabelecidos por esta sociedade.”; e por condições de
trabalho, “[...] inclui tudo que influencia o próprio trabalho, como ambiente,
tarefa, posto, meios de produção, organização do trabalho, as relações entre
produção e salário, etc.” Esta mesma autora explica que, em termos práticos,
boas condições de trabalho significam:
● Meios de produção adequados às pessoas - o que pressupõe o projeto
ergonômico das máquinas, dos equipamentos, dos veículos, das ferramentas,
dos dispositivos auxiliares, usados no sistema de trabalho;
● Objetos de trabalho - materiais e insumos inócuos às pessoas que com elas
entram em contato;
● Postos de trabalho ergonomicamente projetados - o que inclui bancadas,
assentos, mesas, a disposição e a alocação de comandos, controles,
dispositivos de informação e ferramentas fixas em bancadas;
● Controle sobre os fatores ambientais adversos - como, por exemplo,
iluminação, ruídos, vibrações, temperaturas altas ou baixas, partículas tóxicas,
poeiras, gases, etc. reduzindo-se o efeito destes sobre as pessoas no sistema
de trabalho;
● Postos de trabalho - meios de produção, objetos de trabalho sem perigos
mecânicos, físicos, químicos ou outros que representem riscos para as
pessoas, isto é, sem partes móveis expostas, sem ferramentas cortantes
acessíveis ao trabalhador, sem emissão de gases, vapores, poeiras nocivas,
etc.
● Organização do trabalho - que garanta a cada pessoa uma tarefa com
conteúdo adequado as suas capacidades físicas, psíquicas, mentais e
emocionais, que seja interessante e motivante;
● Organização temporal do trabalho - (regime de turnos) que permita ao
trabalhador levar uma vida com ritmo sincronizado com seu ritmo circadiano,
comprometendo ao mínimo a sua saúde, bem como o seu convívio familiar e
social;
● Recuperação das funções fisiológicas (se necessário) - regime de pausas
que possibilitem a recuperação do trabalhador, para, a longo prazo, não
comprometer a sua saúde;
● Remuneração - de acordo com a solicitação do trabalhador no seu sistema
de trabalho, considerando-se também sua qualificação profissional;
● Clima social - bom relacionamento com colegas, superiores e subalternos,
sem atritos.

2.7 FATORES AMBIENTAIS DE TRABALHO

O conjunto de fatores interdependentes, que atua direta e indiretamente na


qualidade de vida das pessoas e nos resultados do próprio trabalho, é a
definição dada de ambiente de trabalho por ILO (apud FISCHER &
PARAGUAY, 1989). [...] “Esta visão global das influências do trabalho facilita a
compreensão das dificuldades e desconforto, da insatisfação, dos baixos
desempenhos, das doenças camufladas e/ou na ocorrência de acidentes e
incidentes do trabalho.”
Classifica também os componentes ou fatores do ambiente de trabalho como:
“espaço, ambiências (luminosa, sonora, térmica, tóxica etc.), equipamentos,
organização do trabalho/tempos; aspectos de segurança e relações
profissionais".
A figura 1 representa os componentes do ambiente de trabalho: Atividade,
Carga de Trabalho, Saúde e Acidentes.

2.8 - POSTURA

A definição dada pela Academia Americana de Ortopedia para postura, “como


um arranjo relativo das partes do corpo e, como critério de boa postura, o
equilíbrio entre suas estruturas de suporte, os músculos e os ossos, que as
protegem contra uma agressão (trauma direto ou deformidade progressiva
(alterações estruturais). As diversas posturas (em pé, deitado, sentado,
inclinado à frente, agachado) podem, durante o repouso e o trabalho, serem
realizadas em condições mais adequadas.” Segundo Vieira (apud BERNE e
LEVY, 1990), definem postura como:
[...] “o ponto de vista fisiológico, como a resistência muscular ativa ao
deslocamento do corpo pela gravidade ou aceleração. A manutenção de uma
postura ereta é um substrato crítico para o desempenho de movimentos físicos
direcionados para um objetivo. Isso é conseguido, principalmente, por meio de
ajustes reflexos dos músculos extensores proximais, em resposta, que
deslocam o corpo. Por essa razão, os músculos extensores proximais
freqüentemente são denominados músculos antigravitacionais.”
O corpo assume três posturas básicas, as posições deitada, sentada e em pé,
independendo se está trabalhando ou repousando. Cada uma das posturas
envolvem esforços musculares com a finalidade de manter a posição relativa
da parte do corpo, sendo distribuída de 6 a 8 % do peso do corpo na cabeça,
40 a 46 % no tronco, 11 a 14% nos membros superiores e 33 a 40 % nos
membros inferiores, Vieira (apud IIDA,1990).
O mesmo autor descreve as três posições:
Posição deitada: Nesta posição não há concentração de tensão em nenhuma
parte do corpo. O sangue flui livremente para todas as partes do corpo,
contribuindo para eliminar os resíduos do metabolismo e as toxinas dos
músculos, provocadores da fadiga. O consumo energético assume o valor
mínimo, aproximando-se do metabolismo basal. É, portanto, a postura mais
recomendada para repouso e recuperação da fadiga.
Posição sentada: esta posição exige atividade muscular do dorso e do ventre
para manter esta posição. Praticamente todo o peso do corpo é suportado pela
pele que cobre o osso ísquio, nas nádegas. O consumo de energia é de 3 a
10% maior em relação à posição horizontal. A postura ligeiramente inclinada
para frente é mais natural e menos fatigante que aquela ereta. O assento deve
permitir mudanças freqüentes de postura, para retardar o aparecimento da
fadiga.
Posição de pé: A posição parada, em pé, é altamente fatigante porque exige
muito trabalho estático da musculatura envolvida para manter essa posição. O
coração encontra maiores resistências para bombear sangue para os extremos
do corpo. As pessoas que executam trabalhos dinâmicos em pé, geralmente
apresentam menos fadiga que aquelas que permanecem estáticas ou com
pouca movimentação (IIDA, 1990).

2.9 DOENÇA OCUPACIONAL

Para Melo (1999), “Utiliza-se como base o conceito de doença ocupacional


adotado na Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos
de Benefícios da Previdência Social e considera, no Art. 20, duas entidades
mórbidas que são equiparadas a acidentes do trabalho para efeitos de
benefícios previdenciários (Martinez, 1998)”. São elas:
I - Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo
exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da
respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência
Social.
II – Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em
função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se
relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.

2.9.1 DOENÇA OCUPACIONAL – LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO –


LER/DORT
Atividades que requerem esforços repetidos como digitar ou tocar instrumentos
musicais costumam causar algum tipo de dor e cansaço. A dor e cansaço
produzidos por repetição de movimentos são um aviso de que músculos,
tendões e nervos já fizeram o máximo de esforço. A dor é um aviso da
natureza de que houve auto-intoxicação do músculo. Se insistir nas atividades,
forçando uma região com fadiga, pode levar a lesões mais graves. Durante
movimentos repetitivos, os músculos se tencionam e as fibras nervosas se se
tornam mais ativas, sem retornar a posição neutra, causando uma compressão
nervosa. Sua progressão leva a dor que pode permanecer mesmo depois de
executado o trabalho, MACHADO (2004) e GALVÃO (2001).
Estas lesões são conhecidas por LER (Lesões por Esforços Repetitivos),
DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), DMO
(Distúrbios Musculoesqueléticos Ocupacionais), LTC (Lesões por Traumas
Cumulativos).

2.9.1.1 ESTÁGIOS DAS LER’S

Estagio Agudo - Estagio da Distrofia - Estagio da Atrofia


Os principais sintomas das lesões por traumas cumulativos são a sensação de
peso e cansaço no membro afetado e surgimento de dor, formigamento,
inchaço, calor localizado e perda da força muscular, choques. Transtornos
emocionais, depressão, insônia, etc.
Segundo BRAWNE (apud, CUNHA et al., 1992p.48), a LER pode ser
classificada em 3 estágios:
I - Há dor e fadiga do membro afetado, durante o trabalho, cessando à noite e
folgas.
Não há redução da produtividade.
Não aparecem sinais físicos.
O quadro perdura por semanas ou meses, mas é reversível.

II – Apresenta um fluxo de dor recorrente e fadiga que aumentam durante a


jornada de trabalho e posteriormente passam a perdurar por mais tempo.
● Os sintomas perduram à noite e perturbam o sono.
● Percebe-se a redução de trabalhos quando repetitivos.
● Podem aparecer sinais físicos.
● Normalmente persiste por meses.

III - Mesmo em repouso a dor, fadiga e fraqueza persistem.


● Os sintomas de dor, fadiga e fraqueza perturbam o sono.
● Ocorre a incapacidade para bom desempenho até em trabalhos leves.
● Os sinais físicos são percebidos.
Para Oliveira, em Cunha, o IV estagio caracteriza-se por:
IV – Dor forte e contínua, por vezes insuportável.
● Sensação de mobilidade da dor pelos nervos e músculos, mesmo
estando o membro imobilizado.
● Perda da força e controle dos movimentos.
● Sinais clínicos apresentados por: hipotrofias por desuso, edema,
nódulos e crepitações.
● Anulada a capacidade para o trabalho.
● Atividades na vida diária prejudicadas.
● Depressão, angústia, ansiedade.
● Prognóstico: Sombrio.

2.9.1.2 FORMAS CLÍNICAS DA LER

A LER se caracteriza por lesões em todos os segmentos dos membros


superiores, espádua e pescoço. Os tipos mais conhecidos de LER são:
Bursite (inflamação das Bursas);
Bursite do Cotovelo (olecraniana) surge por compressão do cotovelo sobre
superfícies duras;
Cervicobraquialgia (desordem funcional e orgânica de origem ocupacional,
produzida por fadiga muscular ou funções repetidas de braços e mãos)
(CUNHA ET al.1992);
Epicondilite (inflamação das estruturas do cotovelo), a dor pode ser difusa, se
irradiar para o ombro e mão, e apresentar hipertonia muscular aumentada de
volume sendo sensível a apalpação. Atinge a musculatura dos plexores;
Fibromialgia do Pescoço (causada por pescoço inclinado sobre a mesa,
apresenta dor, espasmo local, endurecimento dos músculos do pescoço,
principalmente os Trapézios, Esternocleidomastóideos, elevadores da
Escápula e os Rombóides).
Miosites (inflamação dos músculos) dor e fraqueza muscular;
Tenossinovite Ocupacional (inflamação dos tecidos que revestem os tendões),
apresenta-se nas mãos na forma de dor, diminuição da força, sensação de
peso, alteração da precisão dos movimentos;
Tenossinovite dos Extensores dos Dedos (Ocasionada pela fixação
antigravitacional do punho. Movimentos repetitivos de flexão e extensão dos
dedos.
Atividades: Digitar e operar mouse.
Tendinite (inflamação dos tendões) Tendões são estruturas que ligam os
músculos aos ossos;
Túnel do Carpo (compressão do nervo mediano ao nível do punho);
2.10 ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

A Análise Ergonômica do Trabalho (AET), em sua abordagem tradicional,


baseia-se nos estudos dos movimentos corporais do ser humano, necessários
para executar uma tarefa, tempo gasto para executar estes movimentos; já na
abordagem ergonômica visa delimitar o objeto de estudo a um aspecto da
situação de trabalho, através da decomposição em um sistema humano-tarefa.
Como ferramenta ergonômica será usado o Índice de Moore e Garg. É um
método de análise de risco de desenvolvimento de disfunções músculo
tendinosas em membros superiores.
O nome “oficial” por assim dizer é Stain Index (ou índice de esforço) e foi
desenvolvido em 1995 por MOORE, J. S e GARG, A.; com principal objetivo de
avaliar o risco de lesões em punhos e mãos.
Apresenta grande aceitação no meio acadêmico, empresarial e judicial, quando
se trata de demandas relacionadas à repetitividade, aplicação de forças e
posturas forçadas para extremidades distais de membro superior.

Quando tratamos de aplicação de forças, estamos diretamente ligados à


capacidade de contração e relaxamento muscular. A maior (ou melhor)
propriedade do músculo está justamente na sua capacidade de contrair e
distender-se, conseqüentemente gerando força.

A estrutura músculo esquelética de membros superiores despertam grande


interesse no ambiente industrial, visto que estas estruturas não foram
“programadas” para gerar grande volume de força por longos períodos de
maneira cíclica.

TIPOS DE ERGONOMIA

Ergonomia de concepção

A ergonomia na concepção, ocorre quando a contribuição ergonômica se faz


durante a fase inicial do projeto do produto, da máquina ou do ambiente. Esta é
a melhor situação, pois as alternativas poderão ser amplamente examinadas,
mas também se exige maior conhecimento e experiência, porque as decisões
são tomadas em cima de situações hipotéticas.
Ergonomia de conscientização

A ergonomia de conscientização é a complementação das fases de concepção


e correção, pois proporciona aos empregados capacitação para utilização
correta dos recursos oferecidos pela empresa para realização do trabalho,
através de treinamentos e reciclagens periódicas.

Ergonomia de correção

A empresa deve aplicar a ergonomia de correção dos postos de trabalho, ou


seja, as situações reais, já existentes, devem ser resolvidas a fim de solucionar
problemas relacionadas a falta de conforto na realização do trabalho.

CONDIÇÔES GERAIS

 A empresa possui o PPRA e PCMSO;

 Banheiros adequados separados por sexo;


ANÁLISE ERGONÔMICA

3.1 – Setor
Leiturista

3.1.1 – Campo de estudo


Trabalhadores que executam atividades de leitura de Unidades consumidoras e
imprimir faturam em tempo real, com foco em ergonomia.

3.1.2 – Análise da Demanda

Os desvios ergonômicos estão ligados as normas de produção, que se pode


definir conforme organograma abaixo.

NORMA DE PRODUÇÃO

MODO EXIGÊNCIA DE RITMO

OPERATÓRIO TEMPO DE TRABALHO

Os funcionários são responsáveis pela leitura dos medidores da unidade


consumidora (casas, comercio, empresas, etc...), etc.....
Modo Operatório

Os funcionários realizam as seguintes atividades, de forma pedestre, no setor:

 Caminhando realiza o serviço de leitura dos medidores de energia;


 Imprime a fatura;
 Entrega a fatura no domicilio, comercio, etc...
Os funcionários realizam as seguintes atividades, de forma com moto, no setor:

 Rota pre definida pela empresa;


 Com moto executa a rota
 Caminhando realiza o serviço de leitura dos medidores de energia;
 Imprime a fatura;
 Entrega a fatura no domicilio, comercio, etc...

Em resumo são essas as atividades realizadas no setor.


Exigência de Tempo

Pedestre

Início do trabalho as 7:30 -13:00

Média de 300 leituras dias


150 leituras

Leiturista motociclista

Inicio das 7:00 as – 16:00

Termina em media 13 horas

Toda atividade humana se desenvolve dentro de um quadro temporal. No setor


analisado, o fator exigência de tempo não é rígido, não esta engessado no fator
quantidade a ser produzida por dia, as atividades possuem um ciclo grande na
execução da tarefa.

O Ritmo de Trabalho

Não existe uma máquina que determine o ritmo de trabalho (no caso de uma
linha de montagem, com operações que devem, às vezes, ser executadas em
menos de um minuto). O ritmo de trabalho é determinado por demandas
clientes utilizando o serviço de hospedagem.

Durante a elaboração deste documento não foi observado nenhum funcionário


realizando o esforço excessivo, neste setor de trabalho.

Nenhum funcionário relatou queixa de seu posto de trabalho, ou dor nos


membros superiores e lombar.

Por executarem a auto paralisação, a tarefa se torna menos fadigante, pois a


funcionária identifica quando o seu corpo está cansado e assim desenvolve
uma atividade mais leve e sem movimentos bruscos ou com carga execessiva.

4 – Condições ambientais

Calor:

 Ambientes com ventilação natural e forçada;


 IBUTG = 27,0 em média.

Carga horária de Trabalho:


 44 horas semanais;
Exigência do padrão biomecânico

As funcionárias que laboram neste setor, não realizam movimentos repetitivos,


os ciclos de trabalho não possuem definição especifica e apresentam uma
liberdade de movimentos físicos não condicionados a produção ocupacional.

Atividade Dinâmica:
Ocorrência Atividade
Movimento Dinâmico

Flexão da cabeça

Flexão do ombro

Abdução do ombro

Pela diversidade de movimentos,


desenvolvem atividades executando
Rotação de tronco Não repetitiva.
esses movimentos, nas atividades
Sem ciclo
de limpeza e higienização de
definido, com
ambientes.
Flexão do cotovelo intensidades
variadas.
Compressão pulpar dos
dedos

Pinça palmar

Pinça lateral

Deambulação (andar)

Atividade Estática: Movimento


Ocorrência
Estático
Extensão do tronco
Pela diversidade de movimentos, desenvolvem
Flexão de quadril associado à atividades executando esses movimentos, nas
flexão de joelhos e posição atividades de limpeza e higienização de
neutra dos pés com apoio ambientes.
bipodal.
5 – Conclusão

Como forma de quantificar ergonomicamente o processo produtivo, foi aplicado


neste posto de trabalho os checks list´s de LOMBALGIA e KIM metodologias
aceitas internacionalmente. O resultado gerado é caracterizado como de baixo.

Mesmo não havendo queixas de dor, a empresa deve seguir as orientações


ergonômicas, propor ações e diminuir sempre o risco ergonômico, aplicando
continuadamente melhorias no setor de trabalho.

Manaus, 21 de novembro de 2019

Mairon A. H do Nascimento

Engenheiro de Segurança do Trabalho

CREA/AM 9194-D
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