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Vigência: 2023/2024

AEP- ANÁLISE ERGONÔMICA Emissão: outubro/2023


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Elaboração: 01

AEP- ANÁLISE ERGONÔMICA


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CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO - CEMIG

Congonhal /MG - 2023


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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

EMPRESA AVALIADA

RAZÃO SOCIAL: Norte Tech Serviços em Energia LTDA

ENDEREÇO: Rodovia BR 459 Nº 1761 CEP: 37.584-000 BAIRRO:


Fazendinha, Congonhal/MG COMPLEMENTO: KM 83

C.N.P.J. Nº: 33.822.061/0007-89

EMPRESA AVALIADORA

RAZÃO SOCIAL:
ENDEREÇO:

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para melhor promover a compreensão deste estudo, bem como contribuir nos
resultados e conclusões, será realizado neste capítulo uma revisão literária que
irá referendar os diversos tópicos abordados.

2.1. Ergonomia

A ergonomia nasce da constatação de que o Homem não é uma máquina


como as outras, diferentemente do que propôs Descartes e La Mettrie no
século XVII pois:
 Ele não é um dispositivo mecânico;
 Ele não transforma energia como uma máquina a vapor;
 Seu olho não funciona como uma célula fotoelétrica;
 Seu ouvido não é sensível aos sons apenas como um microfone e um
amplificador;
 Sua memória não funciona como a de um computador;
 Os riscos a que está submetido no trabalho não são análogos aos de um
dispositivo técnico, apesar de termos análogos aplicados ao Homem e à
máquina: fadiga, desgaste, envelhecimento, polias, válvulas, juntas,
bombas, tubos.
E quando é que se começou a pensar que o homem era uma máquina como as
outras? Até o século XV o homem, na tradição cristã, ocupava o centro do
universo. Tinha sido criado à imagem e semelhança de Deus e seu corpo
sempre foi objeto de respeito. A dissecação de cadáveres era rigorosamente
proibida pela Igreja Católica. Todo o restante do universo tinha sido criado
especificamente para seu uso e gozo.

Com a demonstração, por Galileu, de que a terra não era mais o centro do
universo, a verdade revelada perde sua importância. Um intenso ceticismo

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toma conta de todos os pensadores, pois tinha ficado patente que os nossos
sentidos podem nos enganar.

2.2. Breve histórico da nr 17

Em 1987, diante dos numerosos casos de Lesões por Esforços Repetitivos, os


diretores da área de saúde do Sindicato dos Empregados em Empresa de
Processamento de Dados no Estado de São Paulo fizeram contato com a
DRT/SP buscando recursos para prevenir as referidas lesões.

Foi constituída uma equipe composta de agentes fiscais do MTE (médicos e


engenheiros) e representantes sindicais. Várias empresas foram fiscalizadas e
em todas foi constatada a presença de fatores que sabidamente contribuíam
para o aparecimento das L.E.R.:
 O pagamento de prêmios de produção;
 A ausência de pausas, a prática de horas extras;
 A dupla jornada de trabalho, entre outros.
Exceto nos aspectos referentes ao iluminamento, ao ruído e à temperatura, a
legislação em vigor não disponha de nenhuma norma regulamentadora em que
se pudesse apoiar para obrigar a mudanças na situação das empresas,
notadamente a forma como era organizada a produção, com todos os
estímulos possíveis à aceleração da cadência de trabalho.
A Associação de Profissionais de Processamento de Dados (APPD Nacional)
havia elaborado um projeto de norma que estabelecia limites à cadência de
trabalho e proibia o pagamento de prêmios de produtividade, bem como,
estabelecia critérios de conforto para os trabalhadores de sua base que
incluíam o mobiliário, a ambiência térmica, a ambiência luminosa e o nível de
ruído. Este projeto foi encaminhado à então Secretaria de Segurança e
Medicina do Trabalho com o pedido de que fosse transformado em norma. Ele
ficou tramitando na Secretaria durante longo tempo, pois o secretário não
concordava com a ideia, de se criar uma norma que abrangesse apenas o

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setor de processamento de dados. Se assim o fizesse, argumentava, dentro


em breve todos os setores produtivos reclamariam uma norma específica.

Em 1988 e 1989, O Ministério do Trabalho convocou toda a sociedade civil


para que organizasse seminários e debates onde se pudessem colher
sugestões para a melhoria das Normas Regulamentadoras em geral. Nesses
seminários chegaram várias sugestões de alteração da NR-17, mas eram
propostas de alterações pontuais conservando a estrutura geral da norma em
vigor. Não havia nenhuma proposta concreta que fosse ao âmago da questão:
uma certa possibilidade de se controlar a cadência e o ritmo do processo
produtivo.
Em meados de 1989, a SSMT pediu à equipe de fiscalização das empresas de
processamento de dados da DRT/SP que elaborasse uma nova redação da
NR-17 que incluísse as sugestões coletadas, bem como, a proposta, já pronta,
de regulamentação nas empresas de processamento de dados enviada pela
APPD Nacional. Foi dado um prazo de 10 dias para a elaboração da proposta.
Embora não dispusesse de estudos sistemáticos de ergonomia em outros
setores produtivos além daquele em processamento de dados, a equipe
considerou que não se poderia perder a oportunidade de fazer avançar a
legislação. Procurou-se, então, colocar itens que abrangessem o mais possível
as diversas situações de trabalho sem a preocupação com o detalhamento. Um
maior ajuste poderia ser feito mais tarde, após a concentração de estudos em
setores específicos. Abaixo desses itens abrangentes, colocou-se o
detalhamento no que se refere ao trabalho com entrada eletrônica de dados,
pois este já estava pronto e gozava de um relativo consenso.
Às vésperas do término do governo Sarney, a Ministra do Trabalho Dorothéa
Werneck assinou a Portaria que mandava conjuntamente para publicação a
nova NR-17 e a NR-5 (CIPA). Houve, inclusive, uma solenidade no momento
da assinatura em São Paulo com a presença de entidades representativas de
trabalhadores. Infelizmente, a nova NR 5 contrariava fortemente os interesses
das classes patronais e a Portaria não foi publicada por interferência do Sr.

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Saulo Ramos que a retirou da Imprensa Oficial no último dia do governo


Sarney.

Em junho de 1990, por interferência do Presidente do SINDPD/SP, conseguiu-


se que o Ministro do Trabalho Antônio Rogério Magri assinasse a Portaria que
dava nova redação à NR 17: a mesma que quase foi publicada. Acreditava que
era uma regulamentação específica para processamento de dados sem se dar
conta de sua abrangência.
Após a sua publicação, a classe patronal, principalmente FIESP e FEBRABAN,
se deu conta das possibilidades abertas pela nova redação e que as alterações
não se limitavam à área de processamento de dados. Foi pedida
imediatamente uma discussão para alterar seu conteúdo. A equipe de
fiscalização em ergonomia enfrentou um batalhão de advogados e outros
representantes da FIESP e FEBRABAN nos debates.
Felizmente, a redação havia sido baseada em sólidos argumentos e conseguiu-
se convencer a oposição em quase todos os aspectos. A nova proposta foi
encaminhada à SSST e publicada em 23/11/90 com alterações que
comprometeram em parte a sua aplicação prática. Nunca se soube ao certo
quais foram os responsáveis pelas alterações. É importante citar este fato, pois
os interessados em alteração da legislação devem estar cientes que mesmo
propostas bem elaboradas e cheias de boas intenções passam por sucessivos
controles dentro da burocracia estatal e nunca é garantido que saiam
publicadas tal quais foram redigidas.

2.3. Análise Ergonômica Preliminar


A Avaliação Ergonômica Preliminar – AEP - é um processo de avaliação das
situações ergonômicas do trabalho. Tem como objetivo a identificação dos
perigos relacionados às exigências das atividades do trabalho e atribuir valor
aos possíveis riscos associados, com foco em nortear e priorizar ações para o
gerenciamento de riscos ocupacionais, a AEP é realizada por meio de
abordagens qualitativas, semiquantitativas, com o objetivo de identificar perigos

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e produzir evidências para o planejamento das medidas preventivas. De acordo


com Norma Regulamentadora 17 e Norma regulamentadora 01, realizada como
uma das etapas do processo de avaliação dos riscos ocupacionais do
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), informações que integram o
inventário de riscos e subsidiam as medidas de controle adotadas pelas
empresas para eliminar ou reduzir os níveis de exposição dos trabalhadores.

2.4. Análise Ergonômica do Trabalho


A Análise Ergonômica do Trabalho - AET, em sua abordagem tradicional,
baseia-se nos estudos dos movimentos corporais do ser humano, necessários
para executar uma tarefa, tempo gasto para executar estes movimentos; já na
abordagem ergonômica visa delimitar o objeto de estudo a um aspecto da
situação de trabalho, através da decomposição em um sistema humano-tarefa.
Como ferramenta ergonômica será usado o Índice de Moore e Garg. É um
método de análise de risco de desenvolvimento de disfunções músculo
tendinosas em membros superiores.
O nome “oficial” por assim dizer é Stain Index (ou índice de esforço) e foi
desenvolvido em 1995 por MOORE, J. S e GARG, A.; com principal objetivo de
avaliar o risco de lesões em punhos e mãos.
Apresenta grande aceitação no meio acadêmico, empresarial e judicial, quando
se trata de demandas relacionadas à repetitividade, aplicação de forças e
posturas forçadas para extremidades distais de membro superior.
Quando tratamos de aplicação de forças, estamos diretamente ligados à
capacidade de contração e relaxamento muscular. A maior (ou melhor)
propriedade do músculo está justamente na sua capacidade de contrair e
distender-se, consequentemente gerando força.
A estrutura músculo esquelética de membros superiores despertam grande
interesse no ambiente industrial, visto que estas estruturas não foram
“programadas” para gerar grande volume de força por longos períodos de
maneira cíclica.

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3. TIPOS DE ERGONOMIA
3.1. Ergonomia de concepção
A ergonomia na concepção, ocorre quando a contribuição ergonômica se faz
durante a fase inicial do projeto do produto, da máquina ou do ambiente. Esta é
a melhor situação, pois as alternativas poderão ser amplamente examinadas,
mas também se exige maior conhecimento e experiência, porque as decisões
são tomadas em cima de situações hipotéticas.

3.2. Ergonomia de conscientização


A ergonomia de conscientização é a complementação das fases de concepção
e correção, pois proporciona aos empregados capacitação para utilização
correta dos recursos oferecidos pela empresa para realização do trabalho,
através de treinamentos e reciclagens periódicas.

3.3. Ergonomia de correção


A empresa deve aplicar a ergonomia de correção dos postos de trabalho, ou
seja, as situações reais, já existentes, devem ser resolvidas a fim de solucionar
problemas relacionadas a falta de conforto na realização do trabalho.

4. CONDIÇÔES GERAIS

 A empresa possui PGR e PCMSO;

 Banheiros adequados separados por sexo;

 Mobiliário adequado.

5. ANÁLISE ERGONÔMICA

5.1. Setor

Construção e Manutenção Administrativa

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Esses setores realizam atividades administrativas, olhando no prisma da


ergonomia, por esse motivo as ações são de âmbito global, pois vários itens de
melhoria se repetem nesses ambientes laborais.

5.2. Análise da Demanda

Entrevistas realizadas com os funcionários da empresa, que executam


suas atividades em cada setor.

As atividades ergonômicas estão ligadas as normas de administração,


que se pode definir conforme organograma abaixo.

NORMA DE PRODUÇÃO

MODO EXIGÊNCIA DE RITMO

OPERATÓRIO TEMPO DE TRABALHO

5.2.A. Modo Operatório

Organização no Trabalho.
Para Couto (2002) “organização do trabalho é todo o conjunto de ações feitas
pelo gestor e pelos facilitadores para que a prescrição de trabalho, objetivos,
planos e metas, ditada pela direção da organização sejam cumpridos”.
A organização do trabalho tem o objetivo de estabelecer regras, procedimentos
e um fluxo ordenado das tarefas visando motivar o rendimento e a qualidade
das atividades produtivas, bem como atender as necessidades de
sequenciamento das tarefas para aliviar a sobrecarga de trabalho. No contexto

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organizacional é necessário que seja adotada uma política de gestão capaz de


conciliar produtividade, segurança e satisfação, que atendam aos anseios do
trabalhador e do empregador.

Pausas: 1h (duas) hora de intervalo para almoçar.

Menores de 18 anos: não possuem, realizando este tipo de atividade.

Revezamento: Não realiza revezamento de tarefas.

A demanda de serviço sem ciclo definido.

5.2.A.A. Característica do local de trabalho

 Salas em alvenaria e divisórias, com pé direito de aproximadamente 2


metros e meio de altura;
 Paredes pintadas na cor branca;
 Ventilação realizada de forma artificial por meio de condicionadores de
ar, iluminação artificial por meio de lâmpadas de Led e natural;
 Piso com revestimento cerâmico de cor cinza.

5.2.B. Exigência de Tempo

Não possuem atividades ocupacionais ligadas a exigência de tempo.


Caracterização: Trabalho não repetitivo.

OBS: Realizam a auto paralisação, de acordo com a sua necessidade, fazendo


a tarefa se tornar menos fatigante.

5.2.C. O Ritmo de Trabalho

Não proporcional ao tempo (em comparado ao caso de uma linha de


montagem, com operações que devem, às vezes, ser executadas em menos
de um minuto). O ritmo de trabalho é determinado pela demanda e tipo de

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material (materiais mais pesados e/ou delicados, irão demorar mais tempo para
a entrega ao comprador).

5.2.D. O mobiliário dos postos de trabalho

A coluna vertebral e o coração são as partes do corpo que mais exercem


esforço quando você fica sentado muito tempo em frente ao computador, seja
trabalhando ou se divertindo.

manter-se sentado pode parecer confortável, mas essa posição faz com que os
discos intervertebrais sejam desgastados, devido ao peso do corpo e à má
postura. tal desgaste inicia, em poucos anos, um processo degenerativo
silencioso e irreversível, ou seja, se você sente dores é porque sua situação
está crítica. procure logo auxílio médico.

Outro problema em ficar horas sentado frente ao computador é o fato de


sobrecarregar o coração: os batimentos cardíacos ficam mais fortes para
garantir a irrigação da região inferior do corpo. isso ocorre porque o
posicionamento errado das pernas dificulta a circulação sanguínea da região.
visando contornar isso, o coração passa a bater mais forte para tentar vencer a
dificuldade imposta pela posição errada.

5.2.E. Posicionamento ideal do corpo

5.2.E.A. Cadeira

A cadeira é onde a atenção deve começar. Deve-se buscar a posição mais


neutra possível, procurando aliviar a pressão nos discos intervertebrais. A
principal curvatura é a lombar (entre a metade das costas e a cintura), onde há
a maior incidência de problemas.

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Algumas cadeiras contam com um apoio lombar, o qual deve ser utilizado para
firmar a coluna. Mantenha a região lombar sempre apoiada no encosto da
cadeira ou em um suporte para as costas. Geralmente, esse apoio tem três

regulagens de altura.

A empresa adquiriu cadeiras novas com padrões ergonômicos, regulagens e


ajustes.

5.2.E.B. Cabeça, pescoço e ombros

O pescoço e cabeça devem estar sempre eretos, relaxados e a linha de visão


deve estar alinhada com topo/centro da tela do monitor a uma distância de 45
cm a 65 cm (mais ou menos um braço).

O ideal é que o monitor esteja na mesma altura dos olhos, pois assim a cabeça
não é forçada a se curvar para ter a melhor visão. Para ler um texto fora do
computador (em uma folha de papel, etc.), deve-se deixá-lo em uma posição
na qual a cabeça seja inclinada.

A empresa não utiliza suporte de texto em suas estações de trabalho.


Geralmente os documentos ficam colocados na mesa, e os funcionários
permanecem com a nuca curvada para a parte de baixo.

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5.2.E.C. Punhos

É importante utilizar os apoios de mouse e teclado, pois eles mantêm o punho


estável, sem apontar para baixo ou para cima.

5.2.E.D. Pernas

Quando as pernas estão muito dobradas, o fluxo sanguíneo é comprometido e


dificulta a irrigação, fazendo com que o coração seja forçado a bater mais
rapidamente. Logo, o ideal é manter a perna levemente esticada, e é melhor
ainda utilizar um apoio de pernas para melhorar a circulação. Evitar ficar com a
perna dobrada ou sentar sobre ela também ajuda a manter a circulação
adequada.

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5.6. Treinamento

Todo trabalhador deve receber orientações e/ou treinamento sobre o uso dos
acessórios ergonômicos, a importância e a maneira correta de uso.

5.7. Recomendações técnicas

1. O monitor deve ser posicionado um pouco abaixo do eixo visual


horizontal.
2. O teclado e o mouse devem ficar alinhados com os cotovelos. Assim, o
peso não fica unilateral e permanentemente sobre a parte superior do
corpo, evitando tensões e desajustes na musculatura dos ombros, das
costas e da nuca.

3. A bacia deve ficar levemente inclinada – cadeiras e assentos


ergonômicos ajudam nisso.

4. Os pés devem ficar fixamente encostados no chão e em posição


paralela. O efeito: O corpo assume automaticamente uma postura mais
saudável e o peso é dividido igualmente sobre as duas metades do
corpo – o que não ocorre ao se sentar com as pernas cruzadas.

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5.8. Evitando posturas incorretas

O erro de postura mais comum de todos. Em vez de se sentar corretamente e


se apoiar no encosto da cadeira, muitas pessoas se apoiam em uma quina da
cadeira e entortam a parte superior do corpo. A consequência: A nuca e as
costas ficam tensas. Além disso, o cotovelo é utilizado como apoio. A
consequência: Todo o peso da parte superior do corpo é colocado sobre um
pequeno ponto do cotovelo, pressionando excessivamente os nervos e os
tendões.

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Não cruze as pernas, colocando uma sobre a outra. Assim, o corpo é forçado a
assumir uma posição completamente antinatural. Principalmente a área lombar
e a nuca ficam sobrecarregadas.

Esta postura também é muito antinatural. A área do encosto da cadeira não é


utilizada e as costas ficam muito curvadas. Partes específicas do corpo
precisam suportar a pressão e ficam, assim, muito sobrecarregadas.

O monitor foi trazido à altura correta com uma elevação. Um apoio feito de
silicone protege as mãos.

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6. CONDIÇÕES AMBIENTAIS

Calor:

 Ambientes com ventilação artificial por meio de condicionadores de ar;

Ruído:

 Baixo aceitável;

Carga horária de Trabalho:


 44 horas semanais

Ferramentas e Acessórios Manuais Utilizados no Posto:

 Caneta, papel, telefone, computador, teclado, mouse, pastas de


arquivos.

7. EXIGÊNCIA DO PADRÃO BIOMECÂNICO

Atividade Dinâmica:
Ocorrência Atividade
Movimento Dinâmico
Ao realizar a atividade de
Flexão da cabeça Identificado este movimento.
digitação e leitura.

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Não
Flexão do ombro Não identificado este movimento no ato aplicada.
da elaboração deste laudo
Não identificado este movimento no ato Não aplicada.
Abdução do ombro
da elaboração deste laudo
Ao manusear o teclado o
colaborador flexiona o
Flexão de tronco Identificado este movimento. troco adotando uma
postura incorreta

Em alguns postos o
colaborador está com
Identificado este movimento no ato da
Flexão do cotovelo cotovelo sem apoio e com
elaboração deste laudo
quina viva

As pausas devem ser


concedidas de acordo com
Compressão pulpar dos Identificado este movimento no ato da
dedos elaboração deste laudo o tempo previsto pela
NR17

Não identificado este movimento no ato


Pinça palmar Não aplicada.
da elaboração deste laudo

Não identificado esta movimentação no


Deambulação (andar) Não aplicada.
ato da elaboração deste laudo

Atividade Estática: Movimento


Ocorrência
Estático
Não identificado este movimento no ato da elaboração deste
Extensão do tronco
laudo
Flexão de quadril associado à
flexão de joelhos e posição neutra Identificado este movimento no ato da elaboração deste laudo
dos pés com apoio bi podal.

8. SETOR

Construção e Manutenção Operacional Externo

8.1. Campo de estudo


Trabalhadores que executarão atividades laborais de campo, com foco em ergonomia.

8.2. Análise da Demanda

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Os desvios ergonômicos estão ligados as normas de produção, que se pode


definir conforme organograma abaixo.

NORMA DE PRODUÇÃO

MODO EXIGÊNCIA DE RITMO

OPERATÓRIO TEMPO DE TRABALHO

Os funcionários são responsáveis pelas seguintes atividades:

 Serviços elétricos em baixa tensão desenergizada e média tensão


energizada e poda preventiva e corretiva em rede energizada de baixa e
média tensão;

 Serviços emergenciais de acordo com as OS´s recebidas;


 Entre outros serviços.

Os Motoristas, Ajudante, instalador, supervisor de equipe, desenvolverão


atividades operacionais externas que exigem posturas inadequadas,
movimentação manual de cargas e esforço físico.

8.2.1. Modo Operatório

Os funcionários do setor, realizarão uma série de atividades dentro do seu


prisma de atuação e executarão intervenções em redes até 1 kV
desenergizadas e energizadas ao contato (zona de risco) e circuitos até 34,5
kV desenergizadas ao contato ou energizadas à distância (zona controlada) ou

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auxiliar na execução de serviços no SEP sem, contudo, executar atividades ou


intervir diretamente no mesmo.
Utilizarão uma série de equipamentos de apoio a atividade em sua jornada de
trabalho diária.

8.2.2. Exigência de Tempo

Trabalho muito especifico, cuidadoso e delicado, não sendo fundamental a


imposição do tempo como meio de produção.

8.2.3. Ritmo de Trabalho

Não existe uma máquina que determine o ritmo de trabalho (no caso de uma
linha de montagem, com operações que devem, às vezes, ser executadas em
menos de um minuto). O ritmo de trabalho é determinado pela quantidade de
Ordens de Serviço a ser emitida pela empresa e recebida pela equipe.

9. CONDIÇÕES AMBIENTAIS

Calor:

 Ambientes com ventilação natural;


 Trabalho a céu aberto.

10. EXIGÊNCIA DO PADRÃO BIOMECÂNICO

Os funcionários que laboram neste setor, não realizam movimentos repetitivos,


os ciclos de trabalho não possuem definição especifica e apresentam uma
liberdade de movimentos físicos não condicionados a produção ocupacional.

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Atividade Dinâmica: Ocorrência Atividade


Movimento Dinâmico

Flexão da cabeça

Flexão do ombro

Abdução do ombro
Devido a
diversidade de
Rotação de tronco Pela diversidade de atividades, movimentos,
identifica-se
realizam estes movimentos.
todos os
Flexão do cotovelo movimentos
ergonômicos,
porém não de
Compressão pulpar dos forma cíclica, no
dedos padrão repetitivo.

Pinça palmar

Pinça lateral

Deambulação (andar)

Atividade Estática: Movimento


Ocorrência
Estático
Extensão do tronco
Flexão de quadril associado à Pela diversidade de atividades, realizam estes
flexão de joelhos e posição movimentos (não cíclicos).
neutra dos pés com apoio bi
podal.

11. CONCLUSÃO

Como forma qualitativa ergonomicamente do processo de trabalho, a ciência


da ergonomia é analisada com melhoria contínua, onde o foco é sempre
reduzir o risco ergonômico e propor melhores ambientes de trabalho, no prisma

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da Ergonomia, pois cada funcionário possui seu nível individual de dor. Essa
análise tem por objetivo identificar as situações de problemas ergonômicos e
avaliá-los de forma a estabelecer prioridades ao processo de gerenciamento.
Para isso, é necessário ter critérios e seguir fundamentações conceituais e
técnicas sobre até mesmo o que caracteriza determinados fatores de riscos,
relacionado às situações de trabalho.

OBS: revisar este documento sempre quando houver mudança de layout ou


qualquer mudança de atividade.

Manaus, 30 de outubro de 2023

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