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NBR nº 9.050 de 11.10.

2015 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)


Lei Federal nº 10.098 de 19.12.2000 (RFB)

Cushman & Wakefield Agosto/2022

Cushman&Wakefield
Sumário

Identificação da empresa

1 Objetivo

2 Metodologia

2.1 Legislação

2.2 Vistoria Ambiental

3 Definições

3.1 Termos técnicos utilizados

3.2 Parâmetros antropométricos

4 Descrição do local

5 Análise da acessibilidade universal

6 Conclusões e recomendações

7 Encerramento

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Identificação da Empresa

Empresa: ASSOCIACAO DE PROPRIETARIOS DO EMPREENDIMENTO ABCD1

CNPJ: 32.011.811/0001 – 34 CNAE: 94.99-5

Grau de Risco (NR-4): 01

Ramo de Atividade: Atividades associativas não especificadas anteriormente.

Endereço: Estrada Sadae Takagi, 2235, Cooperativa, São Bernardo do Campo – SP.

Cidade: São Bernardo do Campo UF: SP

1 - Objetivo

Este Laudo de Acessibilidade tem por finalidade fornecer subsídios técnicos à empresa, de forma a reconhecer os espaços em

condição de acessibilidade universal, com o objetivo da eliminação ou neutralização de possíveis áreas inacessíveis aos portadores

de necessidades especiais (P.N.E.), aos quais possam estar expostos seus trabalhadores, durante a execução de suas tarefas laborais

em prol do bem-estar no seu sistema de trabalho.

2 - Metodologia

Atualmente, na gama de legislações brasileiras vigentes, não há normas processuais nem preceitos técnicos que determinam

formalmente como deve ser a estrutura de um laudo técnico. Desta forma utilizou-se a metodologia constante em documentos

ligados a saúde e segurança ocupacional, tais como o LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho), o Laudo

de Insalubridade, o Laudo Periculosidade, entre outros.

Na prática este laudo irá se dividir basicamente em três seções distintas, à saber: I-Embasamento técnico (itens 1 e 3); II-

Levantamento de campo; e III- Conclusões.

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2.1 Legislação

As avaliações tiveram como parâmetro legal os capítulos I, IV, V, VII, IX, X e artigos da Lei Federal nº 10.098, efetivada em 19 de

dezembro de 2000, através da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da República Federativa do Brasil, bem como no

Decreto-Lei 5.452, promulgada em 10 de maio de 1943, o qual regulamenta a Consolidação das Leis do Trabalho.

Para a elaboração prática do presente Laudo, foi adotada a metodologia e parâmetros descritos na Norma Brasileira n° 9.050,

editada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Além desta norma, foram utilizados como referência complementar

os documentos descritos a seguir.

2.1.1 ABNT NBR 9077:2001: Saídas de emergência em edifícios.

2.1.2 ABNT NBR 9050:2015: Mobiliário urbano – Classificação.

2.1.3 ABNT NBR 9050:2015: Equipamento urbano – Classificação.

2.1.4 ABNT NBR 10283:2018: Revestimentos eletrolíticos de metais e plásticos sanitários – Especificação

2.1.5 ABNT NBR 11003:2009: Tintas – Determinação da aderência – Método de ensaio

2.1.6 ABNT NBR MN3132007: Elevadores de passageiros – Elevadores para transporte de pessoa portadora de deficiência

2.1.7 BINS ELY, Vera Helena Moro. OLIVEIRA, Aíla Seguin Dias Aguiar de. Acessibilidade em Edifício de Uso Público: Contribuição

de Projeto de Extensão na Elaboração de Dissertação. Rio de Janeiro: Anais do PROJETAR – II Seminário sobre Ensino

e Pesquisa em Projeto de Arquitetura, 2005. ISBN 85-88025-03-5.

2.1.8 BINS ELY, Vera Helena Moro. ÂNGELO, Cláudia Vieira. SILVA, Leonora Cristina. LINCZUK, Vinícius César Cadena. Projeto de

Extensão: Reforma no Colégio Aplicação. Florianópolis: Relatório de Pesquisa PET/Arq/SESu, 2001.

2.1.9 DISCHINGER, Marta. BINS ELY, Vera Helena Moro. MACHADO, Rosângela. DAUFENBACH, Karine. SOUZA, Thiago Romano

Mondini de. PADARATZ, Rejane. ANTONINI, Camile. Desenho Universal em Escolas: acessibilidade na rede escolar

municipal de Florianópolis. - Florianópolis: PRELO, 2004. 190p. :il.

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2.1.10 BRANDÃO, Milena M. DISCHINGER, Marta. GUIMARÃES, Elom A. RIGO, Walmir. Acessibilidade e Inclusão nas Instalações

da Fundação Catarinense de Educação Especial. São Carlos: Anais do PLURIS.

2.1.11 1º Congresso Luso Brasileiro para o Planejamento Urbano Regional Integrado Sustentável, 2005. ISBN 85- 85205-60-1

2.1.12 DISCHINGER, Marta. Designing for all senses: accessible spaces for visually impaired citizens. Göteborg, Suécia, 2000. –

Department of Space and Process, School of Architecture, Chalmers University of Technology.

2.1.13 DUARTE, Cristiane. COHEN, Regina. Pesquisa e Projeto de Espaços Públicos. Rebatimentos e Possibilidades de Inclusão

da Diversidade Física no Planejamento das Cidades. Rio de Janeiro: Anais do PROJETAR – II Seminário sobre Ensino e

Pesquisa em Projeto de Arquitetura, 2005. ISBN 85-88025-03-5.

2.1.14 LONGO, Lise. Recuperar, Renovar, Inovar: Requalificação Arquitetônica do Colégio Aplicação da UFSC. Florianópolis:

Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo – UFSC, orientado pela professora Carolina Palermo

Szücs, 2002-1.

2.1.15 ORNSTEIN, Sheila. Avaliação Pós-Ocupação (APO) do Ambiente Construído. São Paulo: Editora da Universidade de São

Paulo (EDUSP), 1992.

2.1.16 OLIVEIRA, Aíla Seguin Dias Aguiar de. Acessibilidade Espacial em Centro Cultural: estudo de casos. Florianópolis, 2006.

Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) Universidade Federal de Santa Catarina.

2.2 Vistoria ambiental

A metodologia da vistoria in loco baseou-se em Avaliação Ambiental na qual foram verificados os acessos e áreas de permanência

envolvidas na circulação de pessoas e em suas atividades laborais, desenvolvidas nos diversos setores da empresa. Destacam-se

ainda alguns tópicos orientativos, que se procurou seguir na elaboração e desenvolvimento do presente trabalho.

2.2.1 O técnico especializado deve ser capaz de perceber e avaliar a intensidade dos elementos no ambiente de trabalho. Este

item pressupõe o levantamento, em qualidade e quantidade, no espaço físico em que os trabalhadores permanecem

durante a jornada de trabalho.

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2.2.2 Quanto às medições, deve ser dada atenção especial às medidas antropométricas e o dimensionamento mínimo das áreas

de circulação e permanência previstas na Norma Brasileira da ABNT. A técnica adotada deve constar, por extenso, de

forma clara e definitiva no corpo do Laudo.

2.2.3 A interpretação e conseqüente análise dos resultados necessitam estar de acordo com o prescrito no texto técnico-legal,

no caso a Lei Federal nº 10.098 e Norma Brasileira nº 9.050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), caso

contrário, será nulo de pleno direito.

2.2.4 O Presente Laudo deve constar o fundamento técnico-legal, isto é, previsto nas Normas Técnicas competentes e Leis

Federais aplicáveis.

3 - Definições

Todos os itens específicos que serão descritos deste ponto em diante, inclusive o objeto desta análise, têm como base técnica o

descrito na última revisão da Norma Brasileira nº 9.050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Por motivo de direitos autorais atribuídos à citada norma, não haverá a descrição na íntegra de todos os requisitos técnicos,

entretanto o item a seguir descreve e detalha todos os termos técnicos que por ventura possam vir a ser citados no corpo deste

laudo, bem como os parâmetros antropométricos básicos utilizados para referência.

3.1 Termos técnicos utilizados

Para efeito de entendimento e embasamento geral, seguem abaixo as definições frente aos termos utilizados ao longo deste laudo.

3.1.1 Acessibilidade: Possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia

de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos.

3.1.2 Acessível: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e

vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida. O termo acessível implica tanto acessibilidade

física como de comunicação.

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3.1.3 Adaptável: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características possam ser alteradas para

que se torne acessível.

3.1.4 Adaptado: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características originais foram alteradas

posteriormente para serem acessíveis.

3.1.5 Adequado: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características foram originalmente

planejadas para serem acessíveis.

3.1.6 Ajuda Técnica: Produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem

promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, visando a

sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. Esse termo também pode ser denominado “tecnologia assistiva”.

3.1.7 Área de aproximação: Espaço sem obstáculos para que a pessoa que utiliza cadeira de rodas possa manobrar, deslocar-se,

aproximar-se e utilizar o mobiliário ou o elemento com autonomia e segurança.

3.1.8 Área de circulação: espaço livre de obstáculos, destinado ao uso de todas as pessoas

3.1.9 Área de transferência: Espaço necessário para que uma pessoa utilizando cadeira de rodas possa se posicionar próximo ao

mobiliário para o qual necessita transferir-se.

3.1.10 Barreira arquitetônica, urbanística ou ambiental: Qualquer elemento natural, instalado ou edificado que impeça a

aproximação, transferência ou circulação no espaço, mobiliário ou equipamento urbano.

3.1.11 Calçada: Parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao

trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário, sinalização, vegetação e outros fins - Código de

Trânsito Brasileiro.

3.1.12 Calçada rebaixada: Rampa construída ou implantada na calçada ou passeio, destinada a promover a concordância de nível

entre estes e o leito carroçável.

3.1.13 Circulação externa: Espaço coberto ou descoberto, situado fora dos limites de uma edificação, destinado à circulação de

pedestres. As áreas de circulação externa incluem, mas não necessariamente se limitam a, áreas públicas, como passeios,

calçadas, vias de pedestres, faixas de travessia de pedestres, passarelas, caminhos, passagens, calçadas verdes e pisos

drenantes entre outros, bem como espaços de circulação externa em edificações e conjuntos industriais, comerciais ou

residenciais e centros comerciais.

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3.1.14 Deficiência: Redução, limitação ou inexistência das condições de percepção das características do ambiente ou de

mobilidade e de utilização de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos, em caráter temporário

ou permanente.

3.1.15 Desenho universal: Aquele que visa atender à maior gama de variações possíveis das características antropométricas e

sensoriais da população.

3.1.16 Elemento: Qualquer dispositivo de comando, acionamento, comutação ou comunicação. São exemplos de elementos:

telefones, intercomunicadores, interruptores, torneiras, registros, válvulas, botoeiras, painéis de comando, entre outros.

3.1.17 Equipamento urbano: Todos os bens públicos e privados, de utilidade pública, destinados à prestação de serviços

necessários ao funcionamento da cidade, implantados mediante autorização do poder Público, em espaços públicos e

privados.

3.1.18 Espaço acessível: Espaço que pode ser percebido e utilizado em sua totalidade por todas as pessoas, inclusive aquelas com

mobilidade reduzida.

3.1.19 Faixa elevada: Elevação do nível do leito carroçável composto de área plana elevada, sinalizada com faixa de travessia de

pedestres e rampa de transposição para veículos, destinada a promover a concordância entre os níveis das calçadas em

ambos os lados da via.

3.1.20 Faixa livre: Área do passeio, calçada, via ou rota destinada exclusivamente à circulação de pedestres.

3.1.21 Faixa de travessia de pedestres: Sinalização transversal às pistas de rolamento de veículos destinadas a ordenar e indicar os

deslocamentos dos pedestres para a travessia da via - Código de Trânsito Brasileiro.

3.1.22 Fatores de impedância: Elementos ou condições que possam interferir no fluxo de pedestres. São exemplos de fatores de

impedância: mobiliário urbano, entradas de edificações junto ao alinhamento, vitrines junto ao alinhamento, vegetação,

postes de sinalização, entre outros.

3.1.23 Foco de pedestres: Indicação luminosa de permissão ou impedimento de locomoção na faixa apropriada - Código de

Trânsito Brasileiro.

3.1.24 Guia de balizamento: Elemento edificado ou instalado junto aos limites laterais das superfícies de piso, destinado a definir

claramente os limites da área de circulação de pedestres, perceptível por pessoas com deficiência visual.

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3.1.25 Impraticabilidade: Condição ou conjunto de condições físicas ou legais que possam impedir a adaptação de edificações,
mobiliário, equipamentos ou elementos à acessibilidade.

3.1.26 Linha-guia: Qualquer elemento natural ou edificado que possa ser utilizado como guia de balizamento para pessoas com

deficiência visual que utilizem bengala de rastreamento.

3.1.27 Local de reunião: Espaço interno ou externo que acomoda grupo de pessoas reunidas para atividade de lazer, cultural,

política, social, educacional, religiosa ou para consumo de alimentos e bebidas.

3.1.28 Mobiliário urbano: Todos os objetos, elementos e pequenas construções integrantes da paisagem urbana, de natureza

utilitária ou não, implantados mediante autorização do poder público em espaços públicos e privados.

3.1.29 Orla de proteção: Elemento edificado ou instalado destinado a constituir barreira no piso para proteção de árvores, áreas

ajardinadas, espelhos d’água e espaços similares.

3.1.30 Passarela: Obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres - Código de Trânsito

Brasileiro.

3.1.31 Passeio: Parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso separada por pintura ou elemento físico, livre de

interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas - Código de Trânsito

Brasileiro.

3.1.32 Pessoa com mobilidade reduzida: Aquela que, temporária ou permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-

se com o meio e de utilizá-lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida, a pessoa com deficiência, idosa, obesa,

gestante entre outros.

3.1.33 Piso cromo-diferenciado: Piso caracterizado pela utilização de cor contrastante em relação ás áreas adjacentes e destinado

a constituir guia de balizamento ou complemento de informação visual ou tátil, perceptível por pessoas com deficiência

visual.

3.1.34 Piso tátil: Piso caracterizado pela diferenciação de textura em relação ao piso adjacente, destinado a constituir alerta ou

linha guia, perceptível por pessoas com deficiência visual.

3.1.35 Rampa: Inclinação da superfície de piso, longitudinal ao sentido de caminhamento. Consideram-se rampas aquelas com

declividade igual ou superior a 5%.

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3.1.36 Reforma: Intervenção física em edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que implique a modificação de

suas características estruturais e funcionais.

3.1.37 Rota acessível: Trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os ambientes externos ou internos de espaços e

edificações, e que possa ser utilizado de forma autônoma e segura por todas as pessoas, inclusive aquelas com deficiência.

A rota acessível externa pode incorporar estacionamentos, calçadas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, rampas,

etc. A rota acessível interna pode incorporar corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores etc.

3.1.38 Rota de fuga: Trajeto contínuo, devidamente protegido proporcionado por portas, corredores, antecâmaras, passagens

externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido

pelo usuário, em caso de um incêndio de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço externo,

protegido do incêndio.

3.1.39 Superfície de trabalho: Área para melhor manipulação, empunhadura e controle de objetos.

3.1.40 Tecnologia assistiva: Conjunto de técnicas, aparelhos, instrumentos, produtos e procedimentos que visam auxiliar a

mobilidade, percepção e utilização do meio ambiente e dos elementos por pessoas com deficiência.

3.1.41 Uso comum: Espaços, salas ou elementos externos ou internos que são disponibilizados para o uso de um grupo específico

de pessoas (por exemplo, salas em edifício de escritórios, ocupadas geralmente por funcionários, colaboradores e

eventuais visitantes).

3.1.42 Uso público: Espaços, salas ou elementos externos ou internos que são disponibilizados para o público em geral. O uso

público pode ocorrer em edificações ou equipamentos de propriedade pública ou privada.

3.1.43 Uso restrito: Espaços, salas ou elementos internos ou externos que são disponibilizados estritamente para pessoas

autorizadas (exemplos: casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico e espaços similares).

3.1.44 Visitável: Parte de unidade residencial, ou de unidade para prestação de serviços, entretenimento, comércio ou espaço

cultural de uso público que contenha pelo menos um local de convívio social acessível e um sanitário unissex acessível.

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3.2 Parâmetros antropométricos

Segundo definições da ABNT NBR 9050, “(...) para a determinação das dimensões referenciais, foram consideradas as medidas

situadas entre 5% e 95% da população brasileira, ou seja, os extremos correspondentes a mulheres de baixa estatura e homens

de estatura elevada (...)(g.n.)”. Nesta Norma foram adotadas as seguintes siglas e medidas com relação aos parâmetros

antropométricos:

3.2.1 M.R.: Módulo de referência.

3.2.2 P.C.R.: Pessoa em cadeira de rodas.

3.2.3 P.M.R.: Pessoa com mobilidade reduzida.

3.2.4 P.O.: Pessoa obesa.

3.2.5 P.N.E.: Portador de necessidades especiais.

3.2.6 L.H.: Linha do horizonte.

3.2.7 Pessoas em pé:

Fonte: ABNT NBR 9050:2004, revisada em 2005

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3.2.8 Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.):

Fonte: ABNT NBR 9050:2004, revisada em 2005

3.2.9 Módulo de referência (M.R.):

Fonte: ABNT NBR 9050:2004, revisada em 2005

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4 - Descrição do Local

Edificação com utilização administrativa e comercial em alvenaria revestida e com elementos de separação das áreas por meio de

alvenaria acabada e/ou painéis divisórios.

4.1 Piso

Revestimento em Paviflex nas áreas administrativas e cimentado nas áreas operacionais.

4.2 Forro

Do tipo falso, revestido com lã de rocha.

4.3 Pé-direito

Predominante em 3,00 m nas áreas administrativas.

4.4 Iluminação

Natural, através de esquadrias providas de persianas e, artificial, através de luminárias embutidas no forro ou fixadas na laje,

providas de lâmpadas fluorescentes.

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4.5 Ventilação

Natural, através das esquadrias. e artificial, através de sistema de condicionamento de ar.

5 – Análise da acessibilidade universal

5.1 Circulação (Corredores principais e entre postos de trabalho)

5.1.1 Levantamento iconográfico

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5.1.2 Circulação geral

A área livre para circulação geral (01 P.C.R. e 01 pedestre em pé) possui largura mínima de 0,90 m onde a extensão seja

mais de 4,00 m.

A área livre para circulação geral (01 P.C.R. e 01 pedestre em pé) possui largura mínima de 1,20m onde a extensão seja

entre 4,01 m a 10,00 m.

A área livre para circulação em área de deslocamento com transposição de obstáculos isolados possui largura mínima de

0,90m (corredor entre postos de trabalho).

5.1.3 Área de manobra (P.C.R.)

A área livre para manobra de um P.C.R. (sem deslocamento) com rotação de 90 Graus possui o mínimo de 1,20m x 1,20m

(abertura de portas ou mudança de corredor de circulação).

A área livre para manobra de um P.C.R. (sem deslocamento) com rotação de 180 Graus possui o mínimo de 1,50m x

1,20m (mudança de corredor de circulação onde há mais de 02 corredores).

A área livre para manobra de um P.C.R. (sem deslocamento) com rotação de 360 Graus possui o mínimo de diâmetro de

1,50m (mudança de corredor de circulação onde há mais de 03 corredores).

A área livre para manobra de um P.C.R. (com deslocamento, em curva no corredor de circulação) de 90 Graus o possui o

mínimo de 0,90m (largura) 1,60m (profundidade na entrada) 2,00 (profundidade na saída).

A área livre para manobra de um P.C.R. (com deslocamento, em final de corredor) de 180 Graus possui o mínimo de 1,50m

(largura) x 1,90m (profundidade).

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5.2 Áreas de Transferência (dentro de sanitários ou cabines telefônicas)

5.2.1 Levantamento iconográfico

5.2.2 Infraestrutura

As áreas de transferências comportam no interior do(s) sanitário(s) o mínimo das dimensões de um M R.

Há barras de apoio na área destinada para a transferência.

Os corrimões e/ou barras de apoio possuem diâmetro entre 0,03 m e 0,45 m.

Os corrimões e/ou barras de apoio estão afastados da parede no mínimo a 0,04m.

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5.3 Comandos e controles (interruptores, interfones, quadros de força, portas, maçanetas e armários)

5.3.1 Levantamento iconográfico

5.3.2 Interruptores

De um modo geral a altura dos interruptores (para qualquer tipo de finalidade, inclusive campainha) espalhados pelas

instalações encontra-se entre 0,60 m e 1,00 m (em relação ao plano mais baixo).

A altura das tomadas elétricas encontra-se entre 0,40m e 1,00m (em relação ao plano mais baixo).

5.3.3 Interfones

A altura dos interfones, telefones e similares (que estão fixados em paredes) encontra-se entre 0,80 m e 1,20 m (em relação

ao plano mais baixo).

5.3.4 Quadro de força

A altura do eixo do quadro de força elétrica (Q.D.F., independentemente de sua tensão/voltagem) encontra-se entre 0,80 m

e 1,20 m (em relação ao plano mais baixo).

5.3.5 Portas

As portas de circulação interna encontram-se com largura mínima de 0,80 m.

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-

5.3.6 Maçanetas

A altura das maçanetas de portas encontra-se entre 0,80 m a 1,00 m.

5.3.7 Armários

A altura do eixo de acesso dos armários em geral encontra-se entre 0,40 m e 1,20 m.

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5.4 Sinalização (visual, tátil e sonora)

5.4.1 Levantamento iconográfico

5.4.2 Sinalização visual

Os locais (entra principal e elevadores) que possuem elementos acessíveis ou utilizáveis por P.N.E. não estão sinalizados

com a sinalização internacional de acessibilidade.

Nas saídas de emergências existe sinalização visual indicativa.

Os patamares das escadas possuem sinalização visual.

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5.4.3 Sinalização tátil

Não sinalização tátil nos locais de percurso para acesso nas áreas urbanas e administrativas. Somente tendo sinalização

tátil nas vias de rampas e acesso a portas e escadas .

As escadas possuem sinalização tátil no piso (com textura diferenciada na forma de relevo tronco - cônicos) tanto no seu

inicio quanto no término.

Nas áreas de circulação principal, não possuem sinalização tátil direcional.

Os rebaixamentos das calçadas possuem sinalização tátil de alerta.

Os estacionamentos de veículos ou as devidas ruas de acesso não possuem sinalização tátil de alerta.

5.4.4 Sinalização sonora

As saídas de emergências possuem alarme sonoro indicativo.

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5.5 Desníveis e superfícies transitáveis

5.5.1 Levantamento iconográfico

5.5.2 Desníveis

Os pisos possuem superfície regular, firme, estável e antiderrapante.

Os desníveis existentes no piso possuem altura máxima de 0,005 m.

Os desníveis de piso que estejam entre 0,005 m e 0,015 m são tratados em forma de rampa.

Os desníveis de piso que estejam acima de 0,015 m são tratados em forma de degraus, os possuem sinalização tátil no

piso (conforme detalha o item 6.4.3).

Os capachos existentes nos locais de circulação são embutidos no piso e nivelados de maneira que o eventual desnível

não exceda 0,005 m.

As catracas de entrada possuem ao menos um acesso que possua largura mínima de 1,20m sem a sinalização internacional

de acessibilidade.

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5.5.3 Circulação vertical

As rampas existentes para transposição de pequenos desníveis possuem largura mínima de 1,20 m. (há rampas no local).

O acesso aos pavimentos acima do térreo é transposto através do uso de equipamentos de transporte. (São utilizados

elevadores adaptados para acessibilidade)

Os espelhos dos degraus das escadas estão entre o mínimo de 0,16 m e o máximo de 0,18 m.

Os patamares dos degraus das escadas estão entre o mínimo de 0,28 m e o máximo de 0,32 m.

As escadas ou rampas possuem descanso a cada 3,20 m de desnível transposto e sempre que houver mudança de direção.

5.5.4 Corrimão

Os corrimões possuem prolongamento de até 0,30 m antes do inicio e após o término da rampa ou escada.

Os corrimões possuem acabamento recurvado.

Os corrimões possuem altura entre 0,70 m e 0,92 m.

Os corrimões são contínuos nas escadas .

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5.6 Estacionamento veicular e vagas reservadas

5.6.1 Levantamento iconográfico

5.6.2 Estacionamento

O estacionamento possui reserva de vagas para P.N.E., sendo que estas encontram-se devidamente sinalizadas com a

sinalização internacional de acessibilidade.

A(s) vaga(s) reservada(s) para P.N.E. está localizada(s) de forma a evitar a circulação da pessoa entre veículos.

O número de vagas está na proporção de 10% para o total de vagas oferecidas (considerando que o mínimo de vagas

oferecidas seja igual ou superior a 100).

A(s) vaga(s) reservada(s) para P.N.E. possui(em)) sinalização horizontal (pintado no piso).

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5.7 Sanitários e vestiários

5.7.1 Levantamento iconográfico

5.7.2 Dimensionamento e quantificação

Existem sanitários reservados para P.N.E.

5.7.3 Acessórios e equipamentos

Há lavatório dentro do sanitário reservado para P.N.E.

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5.8 Auditórios, refeitórios e áreas de “coffee-break”

5.8.1 Levantamento iconográfico

5.8.2 Espaços reservados em auditórios

Se aplicam as definições de auditórios devido à sua inexistência.

5.8.3 Recursos audiovisuais

Não se aplicam as definições de recursos audiovisuais devido a inexistência de auditórios.

5.8.4 Refeitórios e áreas de “coffe-break”

O(s) refeitório(s)/área(s) de coffee-break possui(em) 5% do total de mesas (com o mínimo de uma), acessíveis a P.N.E.

O(s) refeitório(s)/área(s) de coffee-break possui(em) ao menos um exemplar do cardápio em linguagem Braille( Não há

fornecimento de alimento ao funcionários).

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5.9 Anotações gerais

5.9.1 Levantamento iconográfico

5.9.2 Rotas

Há uma rota acessível interligando o acesso a todas as áreas e setores da edificação.

Não há vegetação ou outros obstáculos que obstruam sua acessibilidade na faixa livre de circulação dos corredores.

Na entrada principal há faixa de pedestre com sinalização visual porém não sonora.

5.9.3 Postos de trabalho

Os postos de trabalho (workstations) possuem área do mobiliário interno acessível para P.N.E..

Os postos de trabalho (workstations) possuem área de alcance manual acessível para P.N.E..

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6 – Conclusões e recomendações

6.1 Circulação (Corredores principais e entre postos de trabalho)

6.1.1 Circulação geral: são necessárias recomendações para este item. Deve ser instaladas sinalizações de piso tátil nas vias de

circulação principais do estabelecimento .

6.1.2 Área de manobra (P.C.R.): Não são necessárias recomendações.

6.2 Áreas de Transferência (dentro de sanitários ou cabines telefônicas)

6.2.1 Infraestrutura: Não são necessárias recomendações.

6.3 Comandos e controles (interruptores, interfones, quadros de força, portas, maçanetas e armários)

6.3.1 Interruptores: Não são necessárias recomendações para este item.

6.3.2 Interfones: Não são necessárias recomendações para este item.

6.3.3 Quadro de força: Não são necessárias recomendações para este item.

6.3.4 Portas: Não são necessárias recomendações para este item.

6.3.5 Maçanetas: Não são necessárias recomendações para este item.

6.3.6 Armários: Não são necessárias recomendações para este item.

6.4 Sinalização (visual, tátil e sonora)

6.4.1 Sinalização visual: Deve ser instalada sinalização visual internacional de PNE na porta principal e elevador de acesso para

cadeirantes.

6.4.2 Sinalização tátil: Efetuar estudo preliminar de modificação de leiaute, evoluindo até a elaboração de projeto executivo,

visando instalar corretamente as sinalizações táteis, nas áreas de circulação.

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6.4.3 Sinalização sonora: Não são necessárias recomendações para este item.

6.5 Desníveis e superfícies transitáveis

6.5.1 Desníveis: Não são necessárias recomendações para este item.

6.5.2 Circulação vertical: Não são necessárias recomendações para este item.

6.5.3 Corrimão: Não são necessárias recomendações para este item.

6.6 Estacionamento veicular e vagas reservadas

6.6.1 Estacionamento: Não são necessárias recomendações para este item.

6.7 Sanitários e vestiários

6.7.1 Dimensionamento e quantificação: Não são necessárias recomendações para este item.

6.7.2 Acessórios e equipamentos: Não são necessárias recomendações para este item.

6.8 Auditórios, refeitórios e áreas de “coffee-break”

6.8.1 Espaços reservados em auditórios: Não aplicável.

6.8.2 Recursos audiovisuais: Não aplicável.

6.8.3 Refeitórios e áreas de “coffee-break”: Não são necessárias recomendações para este item.

6.9 Anotações gerais

6.9.1 Rotas: Efetuar Não são necessárias recomendações para este item.

6.9.2 Postos de trabalho: Não são necessárias recomendações para este item.

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7- Encerramento

7.1 Observações Gerais

As condições de trabalho descritas neste Laudo de Acessibilidade referem-se às existentes por ocasião da data dos levantamentos.

As medições foram efetuadas no horário de expediente normal do estabelecimento.

7.2 Dados Finais

O presente Laudo de Acessibilidade está descrito em 30 (trinta) páginas, sendo esta datada, assinada e certificada digitalmente.

São Paulo, 16 agosto de 2.022.

Responsabilidade Técnica

Engenheiro do Trabalho responsável pela elaboração

Nome: Alfredo Pini

Função: Engenheiro de Segurança do Trabalho

Registro Profissional: SP/0601546503

Técnico responsável pelo levantamento dos dados para elaboração

Nome: Felipe Milano

Função: Engenheiro de Segurança do Trabalho

Registro Profissional: SP/0045019

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