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II - Tributário
Nº CNJ : 0113018-39.2014.4.02.5101 (2014.51.01.113018-8)
RELATOR : Desembargadora Federal CLAUDIA NEIVA
APELANTE : UNIAO FEDERAL/FAZENDA NACIONAL
PROCURADOR : Procurador da Fazenda Nacional
APELADO : EX-DIV- ADMINISTRACAO DE CARTEIRAS DE VALORES MOBILIARI
ADVOGADO : MARIA CHRISTINA KREITLON
05ª Vara Federal de Execução Fiscal do Rio de Janeiro
ORIGEM :
(01130183920144025101)
EMENTA
ACÓRDÃO
1
Apelação Cível - Turma Espec. II - Tributário
Nº CNJ : 0113018-39.2014.4.02.5101 (2014.51.01.113018-8)
RELATOR : Desembargadora Federal CLAUDIA NEIVA
APELANTE : UNIAO FEDERAL/FAZENDA NACIONAL
PROCURADOR : Procurador da Fazenda Nacional
APELADO : EX-DIV- ADMINISTRACAO DE CARTEIRAS DE VALORES MOBILIARI
ADVOGADO : MARIA CHRISTINA KREITLON
05ª Vara Federal de Execução Fiscal do Rio de Janeiro
ORIGEM :
(01130183920144025101)
RELATÓRIO
1
Apelação Cível - Turma Espec. II - Tributário
Nº CNJ : 0113018-39.2014.4.02.5101 (2014.51.01.113018-8)
RELATOR : Desembargadora Federal CLAUDIA NEIVA
APELANTE : UNIAO FEDERAL/FAZENDA NACIONAL
PROCURADOR : Procurador da Fazenda Nacional
APELADO : EX-DIV- ADMINISTRACAO DE CARTEIRAS DE VALORES MOBILIARI
ADVOGADO : MARIA CHRISTINA KREITLON
05ª Vara Federal de Execução Fiscal do Rio de Janeiro
ORIGEM :
(01130183920144025101)
VOTO
“O excipiente juntou às fls 48/51 documentação que comprova que realizou, dentro
da data prevista para o vencimento do tributo (29.04.2011), o recolhimento da exata
quantia devida, qual seja R$ 13.225,58 (Treze Mil duzentos e vinte e cinzo reais e
cinquenta e oito centavos) sob o código de receita “2372”.
Junta ainda comprovante emitido pela RFB (fls. 49) de que a receita já reconhece o
recolhimento realizado em 29.04.2011 como ratificado no Código de Receita nº
“2089”.
Verifica-se, assim, haver clara correspondência entre o montante cobrado nos autos
e o valor pago pelo contribuinte de modo que não há de se falar na penalização da
excipiente por mero erro formal no recolhimento do imposto devido.
Há, portanto, prova documental inequívoca do pagamento do débito em cobrança por
meio da CDA de nº 70 2 1300 6389-58, não sendo viável que o contribuinte seja
mantido na condição de inadimplente e executado, atento ao fato de que o ente
fazendário sequer refutou, de forma especificada, a alegação, devidamente
comprovada, de pagamento, limitando-se a sugerir que o contribuinte deveria ter
realizado sua defesa pelas instancias administrativas pertinentes, mesmo após
reiterados requerimentos deste juízo.
Desse modo, diante de prova documental inequívoca, há que se reconhecer o
pagamento do crédito consubstanciado na CDA de nº 70 2 1300 6389-58.”
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13.225,58, em 29/04/11, na data do vencimento do tributo, sob o código da receita 2372, como
demonstra o DARF de fls. 48. Posteriormente, apresentou REDARF, objetivando a correção do
código da receita, tendo acostado comprovante, emitido pela Receita Federal do Brasil (fls. 49),
em que o Fisco reconhece o recolhimento por ela realizado, em 29/04/11, com o código da
receita 2089.
Descabe a aplicação da multa de mora no percentual de 20% (vinte por cento), prevista no
art. 61, §§ 1º e 2º, da Lei nº 9.430/96, na medida em que o tributo foi recolhido na data do
vencimento.
Não houve violação do contraditório, como alegado pela apelante, uma vez que a
exequente foi intimada, por duas vezes (fls. 25 e 31), a se manifestar sobre o alegado pelo
executado.
Diante da comprovação do pagamento do débito cobrado por meio da CDA nº
70.2.1300.6389-58, deve ser mantida a sentença.
A respeito do tema, cito, mutatis mutandis, os seguintes precedentes:
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constrição realizada sobre o veículo.
3. Apelação da Fazenda Nacional e remessa oficial não providas.”
(TRF – 5ª Região, 2ª Turma, APELREEX 00004506420124058400, Rel. Des. Fed.
PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA, DJE de 21/11/2013, p. 129)