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Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2021
Issa Alberto Abdala
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Joaquim Paulo
Yurica Luis Daniel
Paciência H.F Himane
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2021
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Índice
1 Introdução.......................................................................................................................... 5
2 Objectivos.............................................................................................................................. 5
2.1 Objectivo Geral............................................................................................................ 5
2.2 Objectivo Específico..................................................................................................... 5
3 Estrutura............................................................................................................................... 5
4 Metodologia........................................................................................................................... 5
5 Métodos, forma e instrumento de observação.....................................................................5
5.1 Observação................................................................................................................... 5
6 Método de observação.......................................................................................................... 7
6.1 Definição do método de observação............................................................................7
6.2 Objetivo do Método Observacional.............................................................................8
6.3 Recursos do Método Observacional............................................................................9
6.4 Concordância Observacional....................................................................................... 9
6.5 Protocolo da Observação........................................................................................... 10
6.6 Vantagens do Método Observacional........................................................................10
7 Formas de Classificação da Observação............................................................................10
7.1 Viés do Observador.................................................................................................... 12
8 Instrumento de observação................................................................................................ 13
8.1 Escala de classificação................................................................................................ 13
8.2 Ficha de observação................................................................................................... 13
8.3 Lista de ocorrência..................................................................................................... 14
9 3.Conclusão......................................................................................................................... 15
10 Referencias Bibliográficas.................................................................................................. 16
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1 Introdução
Observar é aplicar atentamente os sentidos a um objeto para ele adquirir um
conhecimento claro e preciso. É um procedimento investigativo de suma importância
na ciência, pois e por meio dele que se inicia todo estudo dos problemas. Portanto,
observação deve ser exata, completa, sucessiva e metódica. Um bom observador é
aquele que possui paciência e coragem para resistir as ansias matérias de precipitação
que todo ser humano tem relação a conclusões rápidas.
2 Objectivos
2.1 Objectivo Geral
Estudar Métodos, formas e instrumentos de observação
3 Estrutura
O presente trabalho goza estrutura de um trabalho científico e na sua mancha gráfica
fazem parte os seguintes elementos: capa, folha de rosto, introdução, desenvolvimento
do trabalho, a conclusão e as referências bibliográficas.
4 Metodologia
O método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e
5.1 Observação
Sistematicamente organizada em fases, aspectos, lugares e pessoas, relaciona-se com
proposições e teorias sociais, perspectivas científicas e explicações profundas e é
submetida ao controle de veracidade, objetividade, fiabilidade e precisão.”(AIRES,
2015, p. 25).
DE acordo com (ALCATRAO, TAVARES, 2003, P, 86), define a observação como
sendo conjunto de actividades destinadas a obter dados e informações sobre o que se
passa no processo de aprendizagem com finalidade de, mais tarde, proceder, uma
analise do processo numa ou noutra das variáveis em foco. No mesmo contexto, o
autor diz que o objecto a observação pode recair num ou noutro aspecto; no aluno, no
professor, na interação professor, no ambiente físico da sala de aula, no ambiente
socio-relacional, na utilização do especo ou tempo, nos conteúdos, nos métodos e nas
características dos alunos.
A que diferenciar a observação da interpretação. Estas duas actividades estão
intimamente relacionadas que quase poderíamos dizer que a observação compreende
duas fases: registo do que se vê e a interpretação do sentido do que se viu. Quanto a
interpretação, se chegarmos numa turma e dissermos…“ o aluno fico cheio de
vergonha’’ estaríamos a interpretar uma situação ou observação feita. Do mesmo,
estaríamos a fazer interpretações se afirmássemos que os alunos estão desmotivados
(ALCATRAO, TAVARES, 2003, P, 86).
não apenas ver, mas examinar, entender e auscultar os fatos. Na vida cotidiana, as
pessoas observam as situações: a isso chamamos observação vulgar, espontânea ou
assistemática. A observação é fonte constante de conhecimento para o homem a
respeito de si, dos outros e do mundo que o cerca. (BARROS; LEHFELD, 2014).
6 Método de observação
Quando falamos do método observacional nos referimos não tanto para a observação
de que a investigação científica começa como um dos métodos disponíveis aos
cientistas para testar suas hipóteses.
Embora qualquer verificação de uma hipótese científica (também a verificação
experimental e a busca) implica algum tipo de observação, geralmente discute método
observacional de verificação quando você tenta verificar uma hipótese ou coletar
dados da realidade, sem introduzir qualquer tipo de artifício, sem exercer controlo
sobre as variáveis independentes ou assuntos para estudar, simplesmente observando
comportamentos assuntos espontaneamente execução.
Esse método é necessário, porque às vezes não é possível usar verificação
experimental ou correlação, como acontece, por exemplo, quando se tenta estudar o
comportamento do professor em sala de aula, ou as relações entre membros de uma
família, ou o comportamento do líder em uma banda de jovens.
A observação que ocorre neste método é a observação sistemática, e com ele podemos
medir uma série de parâmetros de conduta (duração, intensidade, frequência,), em
circunstâncias de lugar, tempo e situação. Observação sistemática é feita utilizando
técnicas de registo (por exemplo, protocolos de anotação), e em alguns casos também
usando técnicas significa (câmeras de vídeo, gravadores,) Geralmente estudando o
comportamento não-verbal (movimento de corpo), o comportamento espacial
(comunicação a distância espacial interpessoal), comportamento extralinguísticas
(Tom de voz, velocidade, sequência de intervenções) e comportamento linguístico.
Usado principalmente em etologia e psicoterapia ou intervenção psicológica
(BARROS; LEHFELD, 2014).
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vezes, nas ciências humanas, na única das oportunidades para estudar determinados
fenômenos.
b) Observação sistemática: também chamada de observação planejada ou
controlada. Caracteriza-se por ser estruturada e realizada em condições controladas,
tendo em vista objetivos e propósitos predefinidos. Utiliza normalmente um
instrumento adequado para sua efetivação, além de indicar e delimitar a área a ser
observada, requerendo um planejamento prévio para seu desenvolvimento.
(BARROS; LEHFELD, 2014).
Técnica de observação na qual o pesquisador define claramente e de antemão os
componentes do fenômeno que irá observar (por exemplo, comportamentos
agressivos apresentados por crianças em idade pré-escolar num experimento na área
da Psicologia Educacional), assim como os métodos que serão utilizados na análise
desses componentes. Opõe-se à observação casual. (APPOLINÁRIO, 2011).
É necessário ainda salientar que, tanto na observação sistemática como na observação
assistemática, o observador deve ter competência para observar e obter dados com
imparcialidade, procurando controlar suas próprias opiniões e interpretações.
De acordo com Appolinário (2011), essas observações classificam-se em:
a) Observação causal: tipo de observação que envolve o monitoramento de
fenômenos relevantes (por exemplo, o comportamento de alunos na sala de aula),
porém sem especificar antecipadamente os detalhes do que se espera observar.
Contrapõe- se à observação sistemática.
b) Observação naturalística: diz-se da observação na qual não ocorre nenhuma
interferência do pesquisador no fenômeno. Opõe-se à observação participante. É um
tipo de observação do comportamento que ocorre em ambientes naturais, ou seja, em
campo (ambientes não controlados). Opõe-se à observação planejada.
c) Observação planejada: tipo de observação de comportamento que ocorre em
ambientes artificiais, controlados (por exemplo, laboratório) Opõe-se à observação
naturalística.
Quanto a participação do observador;
a) Observação não participante: tipo de observação em que o observador
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certo sentido, sempre ocorrerá o viés do observador, uma vez que nenhuma
observação pode ser completamente neutra. Num sentido mais restrito, o viés do
observador também pode ocorrer quando o pesquisador encontra-se tão
comprometido com suas hipóteses que, sem perceber, esse comprometimento
influencia suas percepções (WILKINSON, 2000).
Em pesquisas sobre o comportamento humano, por exemplo, costuma-se utilizar
vários observadores para então cotejar suas observações, com o intuito de consolidar
apenas aqueles componentes observacionais do fenômeno que forem objeto de
concordância entre observadores. (APPOLINÁRIO, 2011).
Instrumento de observação
7.2 Escala de classificação
De cordo com ( NEVES, 1994)As escalas de classificação integram um conjunto de
características ou qualidades, distribuídas por níveis, que se pretendem avaliar. Para
serem instrumentos adequados as escalas não devem ter muitos níveis (os quais
indicam o grau de cada atributo), com vista a facilitar o seu preenchimento em
situação de sala de aula. Estes instrumentos são particularmente indicados para
registar a qualidade ou a extensão de um comportamento.
Escala de classificação permite registar e atribuir um determinado grau, numa escala
progressiva. Estas escalas podem conter elementos como, por exemplo: mau,
aceitável, bom ou muito bom.
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FICHA DE OBSERVAÇÃO
Data:
Aluno
Assunto: visita de estudo 1 2 3 4 5 6 7
Aspecto a observar
Pontualidade
Apresentação
Motivação
Comportamento em grupo
Descrições de outras ocorrências:
Observação Formador:
Data:
.
8 Conclusão
O método de recolha de dados por observação é um método em que o investigador
observa os participantes no seu ambiente natural ou contextos “artificiais” criados
para o efeito, como os laboratórios. É uma estratégia muito valorizada na investigação
em educação, já que nem sempre o que as pessoas dizem que fazem é aquilo que
realmente executam. Este método (ou conjunto de métodos) pode ser utilizado quer
em investigação quantitativa, quer em investigação qualitativa, dependendo do
processo utilizado.
A observação pode ser feita perante os fenômenos encontrados na realidade social.
Isto é, a observação feita no local de ocorrência do evento. Ou, então, as situações-
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9 Referencias Bibliográficas
1. Balmas, J. C. (2005). Programa de formação de docentes. Modulo FDEP-
NIII-I. DINET. Maputo.
2. Bordenave, J. D. & Pereira, A. M. (1989). Estratégias de ensino-
aprendizagem. Petrópolis.
3. Appolinário, Fabio. (2014). Dicionário de Metodologia Científica: um guia
para a produção do conhecimento científico. 2 ed. São Paulo: Atlas.
4. Barros, Aidil Jesus da Silveira; Lehfeld, Neide Aparecida de Souza. (2014).
Fundamentos de Metodologia Científica. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall.
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