Você está na página 1de 16

1

Issa Alberto Abdala


Joaquim Paulo
Yurica Luis Daniel
Paciência H.F Himane

Métodos, formas e instrumentos de observação

(Licenciatura em Psicologia Educacional)

Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2021
Issa Alberto Abdala
2

Joaquim Paulo
Yurica Luis Daniel
Paciência H.F Himane

Métodos, formas e instrumentos de observação


(Licenciatura em Psicologia Educacional)

Trabalho de carácter avaliativo da


cadeira de Práticas pedagógicas gerais
1, a ser entregue no Departamento de
Ciências de Educação e Psicologia,
Leccionado pelo dr. Edgar Manuel.

Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2021
3

Índice
1 Introdução.......................................................................................................................... 5
2 Objectivos.............................................................................................................................. 5
2.1 Objectivo Geral............................................................................................................ 5
2.2 Objectivo Específico..................................................................................................... 5
3 Estrutura............................................................................................................................... 5
4 Metodologia........................................................................................................................... 5
5 Métodos, forma e instrumento de observação.....................................................................5
5.1 Observação................................................................................................................... 5
6 Método de observação.......................................................................................................... 7
6.1 Definição do método de observação............................................................................7
6.2 Objetivo do Método Observacional.............................................................................8
6.3 Recursos do Método Observacional............................................................................9
6.4 Concordância Observacional....................................................................................... 9
6.5 Protocolo da Observação........................................................................................... 10
6.6 Vantagens do Método Observacional........................................................................10
7 Formas de Classificação da Observação............................................................................10
7.1 Viés do Observador.................................................................................................... 12
8 Instrumento de observação................................................................................................ 13
8.1 Escala de classificação................................................................................................ 13
8.2 Ficha de observação................................................................................................... 13
8.3 Lista de ocorrência..................................................................................................... 14
9 3.Conclusão......................................................................................................................... 15
10 Referencias Bibliográficas.................................................................................................. 16
4

1 Introdução
Observar é aplicar atentamente os sentidos a um objeto para ele adquirir um
conhecimento claro e preciso. É um procedimento investigativo de suma importância
na ciência, pois e por meio dele que se inicia todo estudo dos problemas. Portanto,
observação deve ser exata, completa, sucessiva e metódica. Um bom observador é
aquele que possui paciência e coragem para resistir as ansias matérias de precipitação
que todo ser humano tem relação a conclusões rápidas.

2 Objectivos
2.1 Objectivo Geral
 Estudar Métodos, formas e instrumentos de observação

2.2 Objectivo Específico


 Descrever o conceito observação,
 Mencionar e descrever os métodos de observação
 Mencionar e descrever as formas e instrumentos de observação.

3 Estrutura
O presente trabalho goza estrutura de um trabalho científico e na sua mancha gráfica
fazem parte os seguintes elementos: capa, folha de rosto, introdução, desenvolvimento
do trabalho, a conclusão e as referências bibliográficas.

4 Metodologia
O método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e

econpmia, permite alcançar o objetivo - conhecimentos válidos e verdadeiros -, traçando o

caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista.(Marconi


LAKATOS, p.57).

O trabalho resulta de uma profunda e critica consulta bibliográfica, navegação pela


internet e de outras fontes que fazem menção ao tema.
5

5 Métodos, forma e instrumento de observação

5.1 Observação
Sistematicamente organizada em fases, aspectos, lugares e pessoas, relaciona-se com
proposições e teorias sociais, perspectivas científicas e explicações profundas e é
submetida ao controle de veracidade, objetividade, fiabilidade e precisão.”(AIRES,
2015, p. 25).
DE acordo com (ALCATRAO, TAVARES, 2003, P, 86), define a observação como
sendo conjunto de actividades destinadas a obter dados e informações sobre o que se
passa no processo de aprendizagem com finalidade de, mais tarde, proceder, uma
analise do processo numa ou noutra das variáveis em foco. No mesmo contexto, o
autor diz que o objecto a observação pode recair num ou noutro aspecto; no aluno, no
professor, na interação professor, no ambiente físico da sala de aula, no ambiente
socio-relacional, na utilização do especo ou tempo, nos conteúdos, nos métodos e nas
características dos alunos.
A que diferenciar a observação da interpretação. Estas duas actividades estão
intimamente relacionadas que quase poderíamos dizer que a observação compreende
duas fases: registo do que se vê e a interpretação do sentido do que se viu. Quanto a
interpretação, se chegarmos numa turma e dissermos…“ o aluno fico cheio de
vergonha’’ estaríamos a interpretar uma situação ou observação feita. Do mesmo,
estaríamos a fazer interpretações se afirmássemos que os alunos estão desmotivados
(ALCATRAO, TAVARES, 2003, P, 86).

Observar é aplicar atentamente os sentidos a um objeto para dele adquirir um


conhecimento claro e preciso. É um procedimento investigativo de suma importância
na ciência, pois é por meio dele que se inicia todo estudo dos problemas. Portanto, a
observação deve ser exata, completa, sucessiva e metódica. O bom observador é
aquele que possui paciência e coragem para resistir às ânsias materiais de precipitação
que todo ser humano tem em relação a conclusões rápidas. A imparcialidade também
é um elemento necessário na observação dos fenômenos. Quando se observa, se deve
6

não apenas ver, mas examinar, entender e auscultar os fatos. Na vida cotidiana, as
pessoas observam as situações: a isso chamamos observação vulgar, espontânea ou
assistemática. A observação é fonte constante de conhecimento para o homem a
respeito de si, dos outros e do mundo que o cerca. (BARROS; LEHFELD, 2014).

6 Método de observação
Quando falamos do método observacional nos referimos não tanto para a observação
de que a investigação científica começa como um dos métodos disponíveis aos
cientistas para testar suas hipóteses.
Embora qualquer verificação de uma hipótese científica (também a verificação
experimental e a busca) implica algum tipo de observação, geralmente discute método
observacional de verificação quando você tenta verificar uma hipótese ou coletar
dados da realidade, sem introduzir qualquer tipo de artifício, sem exercer controlo
sobre as variáveis independentes ou assuntos para estudar, simplesmente observando
comportamentos assuntos espontaneamente execução.
Esse método é necessário, porque às vezes não é possível usar verificação
experimental ou correlação, como acontece, por exemplo, quando se tenta estudar o
comportamento do professor em sala de aula, ou as relações entre membros de uma
família, ou o comportamento do líder em uma banda de jovens.
A observação que ocorre neste método é a observação sistemática, e com ele podemos
medir uma série de parâmetros de conduta (duração, intensidade, frequência,), em
circunstâncias de lugar, tempo e situação. Observação sistemática é feita utilizando
técnicas de registo (por exemplo, protocolos de anotação), e em alguns casos também
usando técnicas significa (câmeras de vídeo, gravadores,) Geralmente estudando o
comportamento não-verbal (movimento de corpo), o comportamento espacial
(comunicação a distância espacial interpessoal), comportamento extralinguísticas
(Tom de voz, velocidade, sequência de intervenções) e comportamento linguístico.
Usado principalmente em etologia e psicoterapia ou intervenção psicológica
(BARROS; LEHFELD, 2014).
7

6.1 Definição do método de observação


A observação como método, envolve o uso dos sentidos, para ganhar consciente e
dirigidos dados que nos fornecem itens para nossa pesquisa. Constitui a primeira
etapa do método científico, que nos permite, a partir dai, desenvolver uma hipótese e
aplicar novamente a observação, para verificar se esta hipótese é verdadeira
(BARROS LEHFELD, 2014).
O método observacional é um dos mais utilizados nas ciências sociais e apresenta
alguns aspectos curiosos. Por um lado, pode ser considerado como o mais primitivo e,
consequentemente, o mais impreciso. Mas, por outro, pode se considerar como um
dos mais modernos, visto ser o que possibilita o mais elevado grau de precisão nas
ciências sociais. Tanto é que em Psicologia os procedimentos de observação são
frequentemente estudados como próximos aos procedimentos experimentais. Nestes
casos, o método observacional difere do método experimental em apenas um aspecto:
nos experimentos o cientista toma providências para que alguma coisa ocorra, a fim
de observar o que se segue, ao passo que no estudo por observação apenas observa
algo que acontece ou que já aconteceu. Há investigações em ciências sociais que se
valem exclusivamente do método observacional. Outras, os utilizam em conjunto com
outros métodos científicos. E pode-se afirmar com muita segurança que qualquer
investigação em ciências sociais deve valer-se, em mais de um momento, de
procedimentos observacionais. (GIL, 2019).

6.2 Objetivo do Método Observacional


O objetivo da observação, ou método observacional, naturalmente pressupõe poder
captar com precisão os aspectos essenciais e acidentais de um fenômeno do contexto
empírico. Dentro das ciências sociais, a literatura costuma chamar esses aspectos de
fatos; o produto de um ato observado e registrado denomina-se dado. (FACHIN,
2017).
A observação é um Método de coleta de dados que pressupõe a existência de um
observador que utilize determinada técnica ou método de observação (como por
8

exemplo, a observação casual, observação direta, observação simulada, observação


sistemática, observação participante.) dependendo do contexto metodológico no qual
se insere, a observação normalmente requer certos cuidados a fim de que as
informações coletadas possuam validade e fidedignidade, tais como buscar a
objetividade e sempre que possível adotar um registro quantitativo. (APPOLINÁRIO,
2011).
A observação é uma das atividades mais difusas da vida diária, além de ser também,
um instrumento básico da pesquisa científica. Torna-se uma técnica cientifica, quando
ou uma vez que servea um objetivo formulado de pesquisa; é sistematicamente
planejada, registrada e ligada a proposições mais gerais, além de ser submetida a
verificações e controles de validade e precisão. (FACHIN, 2017).

6.3 Recursos do Método Observacional


Para definir os conceitos sobre os fenômenos observados (fatos) é de suma
importância. Como o método observacional é considerado o primeiro passo de um
estudo de qualquer natureza, algumas sugestões poderão servir como orientação ao
pesquisador.
o Deve-se desenvolver a pesquisa com objetivos definidos;
o A pesquisa deve ser sistematicamente planejada;
o Os dados coletados devem sistematicamente registrados; e
o A pesquisa deve ser submetida a comprovações e controle de validade
e confiabilidade.
Criar condições favoráveis ao observador e ao observado; ou observar o contexto
social à distância, sem ser visto pelos próprios pesquisados. Pode-se também trabalhar
com estatísticas (amostragem), com instrumentos de pesquisa social (formulários,
questionários) que devem ser testados, ou ainda com observatórios astronômicos, que
devem ser localizados em áreas distantes da urbanização e sem poluição atmosférica
(circunstâncias que favoreçam o observador e não interfiram na sua observação).
(FACHIN, 2017).
9

6.4 Concordância Observacional


Procedimento no qual os dados coletados de diversos observadores são cotejados com
a finalidade de consolidar apenas aqueles dados que não é divergente. O objetivo de
tal procedimento é evitar, ou pelo menos diminuir, o efeito do Viés do observador.
(APPOLINÁRIO, 2011).

6.5 Protocolo da Observação


O Protocolo da observação é uma forma usada na pesquisa qualitativa para coletar
dados observacionais. Nessa forma, o pesquisador registra uma descrição dos eventos
e processos observados, assim como anotações reflexivas sobre os códigos, temas e
preocupações que surgem durante a observação. (CRESWELL; PLANO CLARK,
2013).

6.6 Vantagens do Método Observational


A observação, sob alguns aspectos, é imprescindível em qualquer estágio da pesquisa,
pois ela tanto pode filiar-se a outras técnicas de coleta de dados como pode ser
empregada de forma independente ou exclusiva.
Como base de toda pesquisa científica e empregado nas diversas áreas das ciências
humanas, o método observacional abrange desde as primeiras etapas do estudo até os
mais avançados estágios, permitindo, ainda, aprimorar outros tipos de pesquisa. Sabe-
se que há certos teóricos que se opõem quanto ao emprego desse método, porém,
quando bem conduzido, é de grande valia, revelando qualidades expressivas.
(FACHIN, 2017).

7 Formas de Classificação da Observação


A observação científica, ou seja, o método observacional se classifica segundo
critérios de estruturação, participação do observador, número de observações e local
de realização técnica (BARROS; LEHFELD, 2014).

 Quanto a forma de estruturação;


a) Observação assistemática: também denominada observação não estruturada sem
controlo anteriormente elaborado e sem instrumental apropriado. Constitui-se muitas
10

vezes, nas ciências humanas, na única das oportunidades para estudar determinados
fenômenos.
b) Observação sistemática: também chamada de observação planejada ou
controlada. Caracteriza-se por ser estruturada e realizada em condições controladas,
tendo em vista objetivos e propósitos predefinidos. Utiliza normalmente um
instrumento adequado para sua efetivação, além de indicar e delimitar a área a ser
observada, requerendo um planejamento prévio para seu desenvolvimento.
(BARROS; LEHFELD, 2014).
Técnica de observação na qual o pesquisador define claramente e de antemão os
componentes do fenômeno que irá observar (por exemplo, comportamentos
agressivos apresentados por crianças em idade pré-escolar num experimento na área
da Psicologia Educacional), assim como os métodos que serão utilizados na análise
desses componentes. Opõe-se à observação casual. (APPOLINÁRIO, 2011).
É necessário ainda salientar que, tanto na observação sistemática como na observação
assistemática, o observador deve ter competência para observar e obter dados com
imparcialidade, procurando controlar suas próprias opiniões e interpretações.
De acordo com Appolinário (2011), essas observações classificam-se em:
a) Observação causal: tipo de observação que envolve o monitoramento de
fenômenos relevantes (por exemplo, o comportamento de alunos na sala de aula),
porém sem especificar antecipadamente os detalhes do que se espera observar.
Contrapõe- se à observação sistemática.
b) Observação naturalística: diz-se da observação na qual não ocorre nenhuma
interferência do pesquisador no fenômeno. Opõe-se à observação participante. É um
tipo de observação do comportamento que ocorre em ambientes naturais, ou seja, em
campo (ambientes não controlados). Opõe-se à observação planejada.
c) Observação planejada: tipo de observação de comportamento que ocorre em
ambientes artificiais, controlados (por exemplo, laboratório) Opõe-se à observação
naturalística.
 Quanto a participação do observador;
a) Observação não participante: tipo de observação em que o observador
11

permanece de fora da realidade a estudar. A observação é feita sem que haja


interferência ou envolvimento do observador na situação. O pesquisador tem o papel
de espectador.
b) Observação participante: o pesquisador participa da situação estudada, sem que
os demais elementos envolvidos percebam sua posição de participante. O observador
se incorpora natural ou artificialmente ao grupo ou comunidade pesquisados – natural,
quando já é elemento desse grupo investigado. A observação participante é as vezes
criticada quando utilizada nas investigações científicas, por se considerar muito difícil
assegurar a objetividade da observação. (BARROS; LEHFELD, 2014).

O processo de observação na qual o pesquisador participa ativamente como membro


do grupo que ele próprio está estudando, utilizando esta posição para obter
informações acerca desse grupo. Na maioria das vezes, o grupo está ciente da
condição do pesquisador, embora, em certas pesquisas, o pesquisador atue
“encoberto”, ou seja, sem a ciência dos membros de que esteja colhendo informações
e realizando uma pesquisa. Esta última forma de observação participante é eticamente
questionável e necessita ser avaliada caso a caso. (APPOLINÁRIO, 2011).

 Quanto ao número de observações;


a) Observação individual: quando a observação é realizada por um só pesquisador.
b) Observação em equipa: em determinados estudos, em que há o trabalho integrado
de uma equipe de pesquisadores, e estes vão a campo para efetivar as observações.
Quanto ao local de realização técnica;
A observação pode ser feita perante os fenômenos encontrados na realidade social.
Isto é, a observação feita no local de ocorrência do evento. Ou, então, as situações-
problema, objeto de estudo, podem ser artificialmente criadas em laboratórios para
que se observe a situação da variável experimental. No primeiro caso, temos a
observação em campo e, no segundo, a observação em laboratório.

7.1 Viés do Observador


Interferência das crenças e valores do observador sobre o fenômeno observado. Em
12

certo sentido, sempre ocorrerá o viés do observador, uma vez que nenhuma
observação pode ser completamente neutra. Num sentido mais restrito, o viés do
observador também pode ocorrer quando o pesquisador encontra-se tão
comprometido com suas hipóteses que, sem perceber, esse comprometimento
influencia suas percepções (WILKINSON, 2000).
Em pesquisas sobre o comportamento humano, por exemplo, costuma-se utilizar
vários observadores para então cotejar suas observações, com o intuito de consolidar
apenas aqueles componentes observacionais do fenômeno que forem objeto de
concordância entre observadores. (APPOLINÁRIO, 2011).

A técnica da observação, do ponto de vista dos estudos e trabalhos científicos,


oferece a vantagem de possibilitar contato direto com o fenômeno, permitindo a
coleta de dados sobre um conjunto de dados sobre um conjunto de atitudes
comportamentais. É preciso, porém que o observador se preocupe em não criar
impressões subjetivas (favoráveis e/ou desfavoráveis àquilo que observa) (BARROS;
LEHFELD, 2014).

Instrumento de observação
7.2 Escala de classificação
De cordo com ( NEVES, 1994)As escalas de classificação integram um conjunto de
características ou qualidades, distribuídas por níveis, que se pretendem avaliar. Para
serem instrumentos adequados as escalas não devem ter muitos níveis (os quais
indicam o grau de cada atributo), com vista a facilitar o seu preenchimento em
situação de sala de aula. Estes instrumentos são particularmente indicados para
registar a qualidade ou a extensão de um comportamento.
Escala de classificação permite registar e atribuir um determinado grau, numa escala
progressiva. Estas escalas podem conter elementos como, por exemplo: mau,
aceitável, bom ou muito bom.
13

7.3 Ficha de observação


As fichas de observação são utilizadas para registar os dados para avaliação aplicam-
se para visitas de estudo, sessões teóricas e praticas, etc.

FICHA DE OBSERVAÇÃO
Data:

Aluno
Assunto: visita de estudo 1 2 3 4 5 6 7
Aspecto a observar
Pontualidade
Apresentação
Motivação
Comportamento em grupo
Descrições de outras ocorrências:

Observação Formador:
Data:
.

7.4 Lista de ocorrência


As listas de ocorrências elaboram-se previamente, listando-se os comportamentos que
esperamos que possam acontecer com uma sequência prevista, tomando a observação
mais fácil de registar e mais objectiva.

Comportamento Esteve Participou Compreendeu Aplicou Executou a


Do aluno atento tarefe
A
B
C

De acordo com a revista (AVISALA, 2009), fazem parte os instrumentos de


observação;
14

 Caderno de planejamento de cada formando


 Caderno de registo do formando sobre os alunos

8 Conclusão
O método de recolha de dados por observação é um método em que o investigador
observa os participantes no seu ambiente natural ou contextos “artificiais” criados
para o efeito, como os laboratórios. É uma estratégia muito valorizada na investigação
em educação, já que nem sempre o que as pessoas dizem que fazem é aquilo que
realmente executam. Este método (ou conjunto de métodos) pode ser utilizado quer
em investigação quantitativa, quer em investigação qualitativa, dependendo do
processo utilizado.
A observação pode ser feita perante os fenômenos encontrados na realidade social.
Isto é, a observação feita no local de ocorrência do evento. Ou, então, as situações-
15

problema, objeto de estudo, podem ser artificialmente criadas em laboratórios para


que se observe a situação da variável experimental. No primeiro caso, temos a
observação em campo e, no segundo, a observação em laboratório. O objetivo da
observação, ou método observacional, naturalmente pressupõe poder captar com
precisão os aspectos essenciais e acidentais de um fenômeno do contexto empírico.
Dentro das ciências sociais, a literatura costuma chamar esses aspectos de fatos; o
produto de um ato observado e registrado denomina-se dado.

9 Referencias Bibliográficas
1. Balmas, J. C. (2005). Programa de formação de docentes. Modulo FDEP-
NIII-I. DINET. Maputo.
2. Bordenave, J. D. & Pereira, A. M. (1989). Estratégias de ensino-
aprendizagem. Petrópolis.
3. Appolinário, Fabio. (2014). Dicionário de Metodologia Científica: um guia
para a produção do conhecimento científico. 2 ed. São Paulo: Atlas.
4. Barros, Aidil Jesus da Silveira; Lehfeld, Neide Aparecida de Souza. (2014).
Fundamentos de Metodologia Científica. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall.
16

5. AVISALA. 2009,Observação como instrumento de trabalho.


6. Alcatrão,I. Tavares,J.2003. Supervisão da pratica pedagógica, 3 edição
Lisboa.
7. Neves, A., 1994. Que instrumentos Utilizar na observação, lisboa.

Você também pode gostar