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Durante a maior parte dos últimos quatrocentos anos, os filósofos morais tenderam a se
concentrar principalmente nas ações, não nos agentes – nas coisas que deveríamos fazer em
vez do tipo de pessoas que deveríamos ser. Isso envolveu a elaboração de princípios dos quais
de acordo com esses princípios. No último meio século, no entanto, muitos filósofos se
Aristóteles, voltaram sua atenção para o caráter e as virtudes. O resultado foi uma nova
Segundo a narrativa grega, o bem mais elevado e o grande propósito da atividade humana é a
literalmente “o estado de ser habitado por um bom daemon, um bom espírito”. Então, a
questão mais importante não é “Qual a coisa certa a fazer [em tais e tais circunstâncias]?”,
mas “Qual a melhor maneira de viver?”. De acordo com Aristóteles, a essência do homem é a
capacidade de raciocinar – em especial, usar a razão prática para determinar a melhor forma
de viver. A eudaimonia consiste no “exercício ativo das faculdades da alma [isto é, a atividade
questão de ser ou tornar-se o tipo de pessoa que, pela aquisição de sabedoria através da
natural ou adquirido, produz o tipo certo de comportamento. Essa concepção não perdeu
Na verdade, a relação entre os dois é bastante complexa. O jovem filósofo era mais
sistemático do que seu mestre e tinha uma gama de interesses muito mais ampla,
outras. Enquanto Platão tinha a cabeça (quase literalmente) nas nuvens, Aristóteles
mundo normal, insistindo em que o conhecimento genuíno pode ser adquirido aqui
(e somente aqui) pela investigação e pelo estudo diligente. Ele era incansavelmente
suas investigações.
sua morte graças à sua própria escola, o Liceu, e às obras de vários editores e
interesse pela obra de Aristóteles no Ocidente durante a Idade Média foi estimulado