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1. JUSTICATIVA........................................................................................ 3
5. DUTOS................................................................................................ 13
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2. DESENHO ESQUEMÁTICO DO QUARTO DO TIPO
APARTAMENTO
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3. CARGAS TÉRMICAS
3.1 Fechamentos
Para um dimensionamento ideal dos fechamentos, é necessário se
atentar a alguns dados para garantir o conforto térmico dos ocupantes do
ambiente. A intensidade do fluxo de calor que passará através dos fechamentos
dependerá da condutividade térmica (K) dos materiais empregados.
A fim de se reduzir as trocas de calor e aumentar a eficiência, algumas
medidas podem ser adotadas, como escolha de materiais com baixa
condutividade e emissividade (𝜀) e fechamentos com múltiplas camadas.
As trocas de calor com o meio exterior se darão por convecção e radiação,
que dependem da resistência superficial externa (Rse) e da emissividade (𝜀),
respectivamente. Para avaliar o comportamento dos fechamentos em relação a
transmissão de calor, é preciso de analisar a transmitância térmica, o quociente
da quantidade de calor que atravessa uma superfície durante um intervalo de
tempo.
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dependem da cor e rugosidade da superfície e também da velocidade do vento.
Os valores médios de h, em kcal/h*m2*ºC são:
• Ar parado = 7,3 a 7,96
• Ar a 12km/h = 19,5
• Ar a 24km/h = 29,3
Por fim,
𝑄 = 𝐴 ∙ 𝑈 ∙ ∆𝑇 = 6,875 ∙ 0,481 ∙ (34,8 − 22) = 42,328 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
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𝑄 = 𝐴 ∙ 𝑈 ∙ [∆𝑇 + ∆𝑡] (3)
Sendo ∆𝑡 o acréscimo de diferencial por temperatura, dado por tabela. Nesse
caso, o valor de ∆𝑡 para uma parede virada ao norte e de cor clara é igual a
2,7ºC.
Assim tem-se a carga de insolação igual a:
𝑄 = 𝐴 ∙ 𝑈 ∙ [∆𝑇 + ∆𝑡] = 6,875 ∙ 0,481 ∙ (12,8 + 2,7) = 51,278 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
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Tabela 1 – Coeficientes de transferência de calor solar através de vidros
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3.3 Carga devido aos equipamentos e iluminação – calor
sensível e latente
Os motores elétricos também adicionam carga térmica ao sistema, que
deve ser retirada pelo equipamento de refrigeração. É preciso considerar o uso
do motor, se é contínuo ou esporádico. A iluminação também fornece uma
quantidade de calor ao sistema, mas com o uso de lâmpadas LED esse valor é
insignificante.
A equação que define a carga de calor devido aos motores elétricos que
permanecem no sistema refrigerado é, em W/cv:
𝑃
𝑞 = ( − 𝑃) ∙ 733 (5)
𝜂
• Geladeira simples:
0,3399
𝑞1 = ( − 0,3399) ∙ 733 = 106,798 𝑊
0,7
• Microondas:
2,719
𝑞2 = ( − 2,719) ∙ 733 = 498,256 𝑊
0,8
9
• TV LCD 32”:
0,06798
𝑞3 = ( − 0,06798) ∙ 733 = 33,219 𝑊
0,6
• Notebook
0,04079
𝑞4 = 3 ( − 0,04079) ∙ 733 = 59,798 𝑊
0,6
• Celular:
0,00407
𝑞5 = 4 ( − 0,00407) ∙ 733 = 7,955 𝑊
0,6
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De acordo com a NBR 6401:1980, o ar preferível em quartos de hotel é
de 25m3/h. Assim, em SI, a expressão que define o calor sensível, sendo Q a
vazão de ar em m3/h, é igual a:
𝑞𝑠 = 𝑄 ∙ 0,29 (𝑇𝑒 − 𝑇𝑖) = 3(25) ∙ 0,29 (34,8 − 22) = 630,297 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ (6)
Sendo,
𝛾: peso específico do ar (1,2 kg/m3)
UEe: umidade específica do ar no interior
UEi: - umidade específica do ar na entrada
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Totalizando: 1453,683 kcal/h
Total de calor latente (ql):
• Devido as pessoas: 84 kcal/h
• Devido a ventilação: 682,11 kcal/h
• Devido a condução e insolação: 106,374 kcal/h
Totalizando: 872,484 kcal/h
𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 1453,683 + 872,484 = 2326,167 + 10% = 2558,783 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
4. CÁLCULO DO AR INSULFLADO
A Razão de Calor Sensível (RCS) pode ser definida entre a relação entre
o calor sensível e total. Com isso, através da carta psicométrica é possível
conhecer as condições do ar que entra no recinto. Deve-se escolher as
condições do ar de insuflamento em um ponto da reta RCS.
𝑞𝑠 1453,6831
𝑅𝐶𝑆 = = = 0,568 = 56,81% (8)
𝑞𝑡 2558,783
12
𝑞𝑙 872,484
𝑚= = = 1,496 𝑘𝑔 (10)
583 583
Para 21ºC:
1,496
∆𝑊 = = 0,252 𝑔/𝑘𝑔
7288,824
Para 18ºC:
1,496
∆𝑊 = = 0,821 𝑔/𝑘𝑔
1822,206
Para 16ºC:
1,496
∆𝑊 = = 1,212 𝑔/𝑘𝑔
1234,412
5. DUTOS
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Na NBR 6120 é encontrada as medidas mínimas para cada tipo de laje,
sendo esses valores variando entre 70 e 150 mm. Considerando que o hotel em
questão tenha uma laje de 120mm, isso impossibilita a instalação da tubulação
no interior da laje. Por questão de estética, foi decidido a colocação de um teto
falso, feito de gesso, abaixo da laje.
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Tabela 3 – Classificação dos dutos
Fonte: Desconhecida
5.3 Fluxo de ar
Consultando tabelas para o fluxo de ar, encontra-se um fluxo
recomendado de 2m/s para filtros de ar e difusores, e um fluxo máximo de 5m/s.
Neste cenário, a velocidade é de 7m/s enquanto o fluxo de retorno é de 3m/s.
5.4 Isolantes
A eficiência é um tópico importante em qualquer projeto, portanto é
necessário evitar o máximo de perdas possível, para isto, é adotado um isolante
térmico de lã de vidro, que também serve como isolante acústico para o conforto
dos hóspedes.
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5.5 Desenho esquemático das tubulações
Figura 4 – Tubulações
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Figura 5 – Esquema das tubulações
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6. GANHO TÉRMICO E FUGA DE AR
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• Ganho térmico: 5%
• Fugas de ar: 4,8%
• Temperatura do ambiente condicionado (Tac): 22º C
• Coeficiente global do isolamento (U): 0,481 kcal/h*m²*ºC
• Temperatura do ar insuflado: 18º C
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Figura 8 – Dados inseridos na planilha
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No segundo andar, a altura a ser considerada é h=6,12m, incluindo a
espessura do piso/laje. Os resultados foram:
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7. PERDAS DE CARGA E BALANCEAMENTO
𝑑𝑉𝜌
𝑅𝑒 = (19)
𝜇
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Inseridos esses dados na planilha desenvolvida, os resultados obtidos
de perda de carga, em m, foram:
Figura 12 – Perdas de carga
Para cálculo da vazão dos difusores (Qd) que atendem áreas iguais, usa-
se a expressão abaixo, em que n é a quantidade de difusores e Qt é a vazão
total do sistema.
𝑄𝑑 = 𝑄𝑡/𝑛 (20)
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Como os valores foram próximos, e para facilitar a escolha de um modelo
de difusor, considera-se o valor de 0,23m²/s em cada difusor presente nos
quartos. O diâmetro equivalente (Df) a área do difusor é definido por:
4𝑄𝑑
𝐷𝑓 = √ (21)
𝜋𝜇 𝑓
Fonte: Desconhecida
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