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PLANEJAMENTO DA OBRA
1 – Vistoria do Terreno
Localização :
Condições Topográficas:
Condições Geológicas:
2 - Levantamento Topográfico
O processo básico de levantamento topográfico pode ser feito com nível de água para
serviços simples. Para serviços mais complexos será necessário um levantamento com
equipe especializada que deverá conter:
A primeira inspeção ao solo poderá ser realizada através de trado manual e ou tubo de
ferro galvanizado retirando amostras do solo para analise da estrutura do solo ( arenoso,
silte-arenoso , argiloso etc..).
# Profundidade mínima da perfuração deve ser uma vez e meia (1,50) a menor dimensão
do edifício. Quando essa dimensão for superior a 25m , considerar 25 metros;
# Cada projeto tem suas características específicas, então para que as sondagens sejam
executadas de maneira que atendam estas peculiaridades, em consonância com as
normas brasileiras (ABNT), o responsável técnico pelo estudo das fundações é quem
deve determinar a quantidade e a posição das sondagens.
A NBR 8036, no item 4.1.1.2 estabelece:
“As sondagens devem ser, no mínimo, de uma para cada 200m2 de área da projeção em
planta do edifício, até 1.200m2 de área. Entre 1.200m2 e 2.400 m2 deve-se fazer uma
sondagem para cada 400m2 que excederem 1.200m2. Acima de 2.400m2 o número de
sondagens deve ser fixado de acordo com o plano particular da construção. Em
quaisquer circunstâncias o número mínimo de sondagens deve ser:
a) dois para área da projeção em planta do edifício até 200m2;
b) três para área entre 200m2 e 400m2.
4 – Início de Obra
- Licença de demolição;
- Orçamento da obra;
- Especificações da Obra;
# Verificar a existência de árvores e licença para sua retirada, córregos de água e redes de
distribuição cortando a área a ser edificada;
# LAUDO DE VIZINHO. Quando não houver providenciar antes do início das fundações,
para evitar ações indenizatórias, por dano ao patrimônio dos vizinhos;
# Como boa pratica sugere-se que o responsável pela obra desenvolva estratégias de
bom relacionamento com a vizinhança, tais como:
5 - Seguros
Deverá ser contratado seguro de Riscos de Engenharia com cobertura adicionais para
erros de projetos, Responsabilidade Civil Geral e Cruzada com ou sem fundação, despesas
de desentulho, tumultos com ou sem equipamentos e garantia básica.
6 - Vigilância da Obra
Deve ser contratada uma vigilância para um posto de 24 horas. No caso de outras obras
no entorno prospectar a possibilidade de contratação de ronda motorizada
compartilhada.
7 - Formulários
8 – Especificações
LOCAÇÃO DA OBRA
Equipamentos e Ferramentas
Documentos:
Projeto planialtimétrico,
NR 18 e PCMAT da obra.
Condições e Recomendações:
Eixos e Nível
Execução do Gabarito
Marcação
18.3.2. O PCMAT deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado
na área de segurança do trabalho. (118.007-0 / I4)
O texto tirado do site Sl Engenharia coloca com muita propriedade uma definição
sobre "Profissional Legalmente Habilitado" e "Trabalhador Qualificado":
18.4.1.1. O cumprimento do disposto nas alíneas "c", "f" e "g" é obrigatório nos casos
onde houver trabalhadores alojados.
a) possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cento) da
área do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para
permitir eficaz ventilação interna; (118.670-1 /I4)
e) possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos, além do
aterramento elétrico. (118.674-4 / I4)
18.4.2.2. É proibida a utilização das instalações sanitárias para outros fins que não aqueles
previstos no subitem 18.4.2.1. (118.024-0 / I1)
c) ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira; (118.027-4 / I1)
j) estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento
superior a 150 (cento e cinqüenta) metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários,
mictórios e lavatórios. (118.034-7 / I1)
18.4.2.5. Lavatórios.
b) ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de, no máximo, 0,15m (quinze
centímetros) de altura; (118.044-4 / I1)
c) ter divisórias com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros); (118.045-
2 / I1)
d) ter recipiente com tampa, para depósito de papéis usados, sendo obrigatório o
fornecimento de papel higiênico. (118.046-0 / I1)
c) ser ligado à rede geral de esgotos ou à fossa séptica, com interposição de sifões
hidráulicos.
18.4.2.7. Mictórios.
d) ficar a uma altura máxima de 0,50m (cinqüenta centímetros) do piso; (118.053-3 / I1)
e) ser ligado diretamente à rede de esgoto ou à fossa séptica, com interposição de sifões
hidráulicos. (118.054-1 / I1)
18.4.2.7.2. No mictório tipo calha, cada segmento de 0,60m (sessenta centímetros) deve
corresponder a um mictório tipo cuba. (118.055-0 / I1)
Pesquisas de aplicabilidade da NR
18 sugerem que as áreas de vivência,
apesar de serem prioridade da
fiscalização, ainda têm um elevado nível
de não conformidade, apresentando falta
de cumprimento de exigências bastante
simples, tais como a colocação de
suportes para sabonete, cabide para
toalha junto aos chuveiros e recipiente
com tampa para depósito de papéis
usados junto ao vaso sanitário.
As áreas de vivência, apesar de
não estarem diretamente relacionadas à
causas de acidentes, influenciam na sua
maior ou menor ocorrência, visto que
condições precárias da mesma
contribuem para diminuir a auto-estima
dos trabalhadores, resultando em
comportamento abaixo do padrão.
Nas frentes de trabalho
itinerantes, são utilizadas alternativas
portáteis bastante higiênicas e
confortáveis.
As instalações sanitárias devem ter
paredes de material resistente e lavável,
podendo ser de madeira. Os pisos
possuirão material impermeável e
antiderrapante, além de portas que
impeçam o devassamento. É importante
ressaltar que os banheiros não farão
ligação com locais destinados às refeições
e deverão ser independentes para
homens e mulheres.
Os vasos sanitários podem ser do
tipo bacia turca ou sifonado (subitem
18.4.2.6.2). Abaixo dois exemplos de bacia
turca:
18.4.2.8. Chuveiros.
18.4.2.8.1. A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80m2
(oitenta centímetros quadrados), com altura de 2,10m (dois metros e dez centímetros) do
piso. (118.056-8 / I1)
18.4.2.8.2. Os pisos dos locais onde forem instalados os chuveiros devem ter caimento
que assegure o escoamento da água para a rede de esgoto, quando houver, e ser de
material antiderrapante ou provido de estrados de madeira. (118.057-6 / I1)
18.4.2.8.4. Deve haver um suporte para sabonete e cabide para toalha, correspondente a
cada chuveiro. (118.059-2 / I1)
18.4.2.9. Vestiário.
18.4.2.9.1. Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos
trabalhadores que não residem no local. (118.062-2 / I4)
18.4.2.9.2. A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos e/ou à entrada da
obra, sem ligação direta com o local destinado às refeições. (118.063-0 / I1)
d) ter área de ventilação correspondente a 1/10 (um décimo) de área do piso; (118.067-
3 / I1)
i) ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de
0,30m (trinta centímetros). (118.072-0 / I1)
18.4.2.10. Alojamento.
d. ter área de ventilação de no mínimo 1/10 (um décimo) da área do piso; (118.076-2 / I1)
f. ter área mínima de 3,00 (três metros) quadrados por módulo cama/armário, incluindo a
área de circulação; (118.078-9 / I2)
g. ter pé-direito de 2,50 (dois metros e cinqüenta centímetros) para cama simples e de
3,00m (três metros) para camas duplas; (118.079-7 / I2)
18.4.2.10.3. A altura livre permitida entre uma cama e outra e entre a última e o teto é
de, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros). (118.083-5 / I2)
18.4.2.10.4. A cama superior do beliche deve ter proteção lateral e escada. (118.084-3 /
I1)
18.4.2.10.5. As dimensões mínimas das camas devem ser de 0,80m (oitenta centímetros)
por 1,90m (um metro e noventa centímetros) e distância entre o ripamento do estrado de
0,05m (cinco centímetros), dispondo ainda de colchão com densidade 26 (vinte e seis) e
espessura mínima de 0,10m (dez centímetros). (118.085-1/ I1)
18.4.2.10.6. As camas devem dispor de lençol, fronha e travesseiro em condições
adequadas de higiene, bem como cobertor, quando as condições climáticas assim o
exigirem. (118.086-0 / I1)
a. 1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura por 0,30m (trinta centímetros) de
largura e 0,40m (quarenta centímetros) de profundidade, com separação ou prateleira, de
modo que um compartimento, com a altura de 0,80m (oitenta centímetros), se destine a
abrigar a roupa de uso comum e o outro compartimento, com a altura de 0,40m
(quarenta centímetros), a guardar a roupa de trabalho; ou (118.087-8 / I1)
h) ter assentos em número suficiente para atender aos usuários; (118.101-7 / I1)
18.4.2.11.3.1. É proibido preparar, aquecer e tomar refeições fora dos locais estabelecidos
neste subitem.(118.107-6 / I1)
18.4.2.12. Cozinha.
a) ter ventilação natural e/ou artificial que permita boa exaustão; (118.109-2 / I1)
d) ter piso de concreto, cimentado ou de outro material de fácil limpeza; (118.112-2 / I1)
h) possuir instalações sanitárias que não se comuniquem com a cozinha, de uso exclusivo
dos encarregados de manipular gêneros alimentícios, refeições e utensílios, não devendo
ser ligadas à caixa de gordura; (118.116-5 / I1)
m) quando utilizado GLP, os botijões devem ser instalados fora do ambiente de utilização,
em área permanentemente ventilada e coberta. (118.121-1 / I3)
18.4.2.13. Lavanderia.
18.4.2.13.2. Este local deve ser dotado de tanques individuais ou coletivos em número
adequado. (118.124-6 /I1)
18.4.2.14.1. Nas áreas de vivência devem ser previstos locais para recreação dos
trabalhadores alojados, podendo ser utilizado o local de refeições para este fim. (118.125-
4 / I1)
18.5. Demolição
18.5.3. Toda demolição deve ser programada e dirigida por profissional legalmente
habilitado. (118.128-9 /I4)
18.5.4. Antes de se iniciar a demolição, devem ser removidos os vidros, ripados, estuques
e outros elementos frágeis. (118.129-7 / I3)
18.5.8. A remoção dos entulhos, por gravidade, deve ser feita em calhas fechadas de
material resistente, com inclinação máxima de 45º (quarenta e cinco graus), fixadas à
edificação em todos os pavimentos. (118.133-5 /I2)
18.5.13. As paredes somente podem ser demolidas antes da estrutura, quando esta for
metálica ou de concreto armado. (118.138-6 / I3)
18.6.1. A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou
escorados solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer
natureza, quando houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a
execução de serviços. (118.139-4 / I4)
18.6.2. Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela
escavação devem ser escorados. (118.140-8 / I4)
18.6.6. Para elaboração do projeto e execução das escavações a céu aberto, serão
observadas as condições exigidas na NBR 9061/85 - Segurança de Escavação a Céu Aberto
da ABNT. (118.145-9 / I4)
18.6.7. As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de
profundidade devem dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de
trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores,
independentemente do previsto no subitem 18.6.5. (118.146-7 /I4)
18.6.9. Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros)
devem ter estabilidade garantida. (118.148-3 / I4)
18.6.10. Quando houver possibilidade de infiltração ou vazamento de gás, o local deve ser
devidamente ventilado e monitorado. (118.149-1 / I4)
18.6.14. O operador de bate-estacas deve ser qualificado e ter sua equipe treinada.
(118.154-8 / I3)
18.6.15. Os cabos de sustentação do pilão devem ter comprimento para que haja, em
qualquer posição de trabalho, um mínimo de 6 (seis) voltas sobre o tambor. (118.155-6 /
I4)
18.6.16. Na execução de escavações e fundações sob ar comprimido, deve ser obedecido
o disposto no Anexo no 6 da NR 15 - Atividades e Operações insalubres.
18.6.18. A área de fogo deve ser protegida contra projeção de partículas, quando expuser
a risco trabalhadores e terceiros. (118.157-2 / I4)
18.13.3. Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de,
no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura, constituído de material
resistente e seguramente fixado à estrutura, até a colocação definitiva das portas.
(118.238-2 / I4)
Guarda-corpo de alvenaria
Guarda-corpo de madeira Galeria
estrutural
A Portaria MTE 157 também admite no item 18.13.12 o uso de redes de segurança
como medida alternativa ao uso de plataformas secundárias de proteção, previstas no
item 18.13.7 da NR 18. O sistema já provou ser eficiente também para evitar quedas
humanas, se respeitadas as normas técnicas específicas.
Para isso, a nova regra exige que tenha, além de projeto assinado por profissional
legalmente habilitado: rede de segurança; cordas de sustentação ou de amarração e
perimétrica da rede; conjunto de sustentação, fixação e ancoragem e acessórios de rede,
composto de elemento forca, grampos de fixação do elemento forca e ganchos de
ancoragem da rede na parte inferior. O sistema é autorizado para após as fases de
estrutura e vedação periférica.
A Portaria MTE 157/2006 altera ainda vários itens do glossário da NR 18 que estão
inseridos no final da descrição das alterações acima. Íntegra da portaria: DOU de 10 de
abril.
A Fundacentro publicou a Recomendação Técnica de Procedimento para Medidas
de Proteção Contra Quedas de Altura. Veja o texto da publicação na íntegra (PDF,
325KB).
FUNDAÇÕES
Documentos de Referência
Projeto de Fundações;
Projeto de locação de Cargas;
Relatório de Sondagem;
Projeto de Arquitetura;
PCMAT da Obra;
Levantamento Planialtimétrico;
Ensaios Tecnológicos.
Procedimentos:
Condições e Recomendações Gerais
Execução do Serviço
Para todo e qualquer tipo de fundação, o engenheiro residente deverá fazer uma analise
do relatório em conjunto com o consultor de fundações, durante suas visitas de
acompanhamento, mediante qualquer atualização do mesmo, assinar , datar e identificar
mediante carimbo.
Inicialmente deverá ser feita uma verificação nas caçambas com relação ao fato destas
estarem bem balanceadas e perfeitamente alinhadas, pois caso contrário poderá
ocasionar desvios e futuros problemas de concretagem.
Na implantação do tubo guia a escavação deverá ser manual e o mesmo deverá estar bem
fixado ao solo superficial para garantir condições de sustentação a armadura , o conjunto
de funil e tremonhas cheios de concretos.
Eventualmente os tubos guias são calçados por pranchões para melhor condição de apoio.
Caso seja necessário o reaterro junto a escavação, este deverá ser executado com solo
adicionado 10% de cimento compactado. Atenção: quando não for feito o pré-furo as
estacas situadas dentro de um raio de 6 vezes o diâmetro da estaca a ser escavada,
devem ser concretadas há pelo menos 24 horas.
Uma vez iniciada a escavação é desejável que seja contínua até sua conclusão, mantendo-
se severo controle da verticalidade e da velocidade de descida e subida da caçamba, de
maneira a evitar ao máximo o impacto do mesmo com a lama bentonitica na descida,
assim como a sucção provocada pela velocidade de subida que pode resultar em
desmoronamentos. Conforme se retira o solo adiciona-se mais lama para manter a
estabilidade das paredes da escavação . o nível da lama deverá sempre ser superior ao
nível de água do terreno, variando de 2,0m a duas vezes o diâmetro da estaca.
A lama bentonitica possui características importantes que interferem diretamente na
estabilidade devido ao fato de se manter em suspensão por um longo período,
capacidade de formar nos vazios do solo e superfície lateral da escavação uma película
impermeável(CAKE) e propriedades tixotrópicas quando em repouso e quando em
movimento. A empresa deverá fazer ensaios na lama bentonitica ao prepara-la e no
término da escavação de cada estaca, verificando sua densidade , viscosidade, pH, CAKE e
teor de areia. As tolerâncias veremos a seguir
As amostras devem ser retiradas do fundo das estacas para realização dos seguintes
testes;
Colocação de armadura
A armação não poderá ficar submersa na lama por mais de duas horas e deverá possuir
alças para seu içamento que não comprometa sua integridade. Se necessário as
armaduras podem ser travadas com solda.
Concretagem
O concreto empregado deverá ser extremamente plástico para que possa fluir com
facilidade pelo tubo tremonha e poder preencher a escavação, portanto deve ser usado
brita com diâmetro máximo de 10% do diâmetro interno do tubo tremonha, Slump de 20
+/- 2cm e consumo de 400kg/m3 de cimento.
Deve-se ter especial atenção a concretagem, pois esta deve ser contínua , uma vez
iniciada não é possível haver interrupções, pois o tubo de tremonha não pode ser retirado
de dentro da massa de concreto. Outro cuidado é que o tubo de tremonha durante a
concretagem deve permanecer a 1,5m dentro do concreto, este procedimento é
necessário para não venha a ocorrer juntas de descontinuidade no corpo da estaca.
Deverá ser verificado e analisado junto com o consultor os resultados e a execução dos
ensaios tipo “PIT” para a liberação das estacas.
Estas informações devem ficar a disposição do consultor de fundações para analise, que
deve registrar e aprovar os procedimentos.
A estaca HÉLICE CONTÍNUA é uma estaca de concreto moldado “in loco” , executada por
meio de trado contínuo e injeção de concreto, sob pressão controlada, através de haste
central do trado simultaneamente a sua retirada do terreno.
Perfuração
A marcação dos eixos, locação e prumo das estacas em hélice contínua pode ser feita
através de caixas de madeira na qual o seu interior deve ser escavada a estaca, Outra
forma pode ser a marcação com anel centralizado, ( piquete) pode ser também
suficiente .
A perfuração é uma operação contínua sem a retirada da hélice do terreno, deve ser feito
um controle rigoroso da profundidade, velocidade e pressão do sistema hidráulico de
torque, através do equipamento de monitoramento da perfuratriz.
Concretagem
Uma vez atingida a profundidade definida em projeto, inicia-se a injeção de concreto pela
haste central do trado, com a retirada simultânea do trado, com o material escavado e
sem rotação.
O concreto utilizado deve apresentar resistência característica fck maior que 20 Mpa, ser
bombeável e composto de cimento, areia , pedrisco e brita 1, com consumo mínimo de
350 kg/m3, sedo facultativa a adição de aditivos.
Armadura
A armadura deverá ser montada de acordo com o projeto específico. Após o término da
concretagem, a armadura (Gaiola) é introduzida na estaca de maneira cuidadosa e
centralizada por gravidade ou com auxilio de pião de pequena carga ou vibrador. A
colocação é direcionada através de roletes espaçadores, evitando movimentos bruscos e
garantir o recobrimento da armadura com o mínimo projetado.
Quando por algum motivo executivo surge uma duvida quanto a integridade do concreto
da estaca deverá ser verificado junto ao consultor, a necessidade de investigações
sondagens rotativas ou execução de ensaios tipo “ PIT” para liberação da estaca
Estas informações devem ser analisadas pelo consultor de fundações, que registra no
relatório as recomendações a aprovação dos serviços executados.
Cravação
Caso haja uma camada intermediária de solo que impeça a estaca de atingir a
profundidade desejada . Verificar com o consultor a possibilidade de abrir pré-furos, ou
qualquer outro procedimento para atingir a cota de projeto
No caso de pré-furos atentar para a haste rígida da perfuratriz estar firme e aprumada. É
preciso manter os pré-furos contra aterramento, chuvas e deslocamentos de bate estaca
que podem danifica-los.
Posicionar o bate estaca no gabarito de madeira e aprumar a torre. Içar a estaca por meio
de cabo auxiliar e trazê-la para junto da torre, colocando-a na posição vertical, e em
seguida posicionar o pé da estaca locando-a no gabarito.
O Bate- Estacas deve estar corretamente dimensionado para a seção da estaca a ser
cravada e a profundidade a ser atingida e equipado com o martelo apropriado para esta
fim
É necessário definir a altura de queda do martelo em função de seu peso. Podendo variar
de acordo com a resistência do solo encontrado. Com a altura de queda definida, pode-se
iniciar a cravação contando o numero de golpes para a penetração de 1,00m de forma
que ao final da cravação se obtenha o “Diagrama de Cravação” e a “Energia de
Cravação”. Para que se possa comparar com o “Diagrama de Sondagem”( os números
serão bastantes distintos , mas as tendências devem ser idênticas)
Cravar as estacas atentando para seu prumo até encontrar a “nega” definida em projeto.
Corrigir o prumo até 3,00m a 4,00m de estaca cravada depois desta profundidade não
haverá como corrigir. A Norma aprova até 1% de desaprumo e a tolerância para os
desvios de posicionamento é de 10% da excentricidade.
Corte da Estaca
O topo da estaca deverá ser demolida até a cota de arrasamento do bloco de coroação
das estacas, com ferramentas leves e com inclinação lateral para não danificar a estaca e
deixando a armadura livre e exposta para servir de ancoragem
Blocos de coroamento
Diâmetro da estaca ;
Cumprimento real da estaca ;
Desaprumo e desvio de locação ( excentricidade) ocorrida;
Características do equipamento de cravação;
Negas ou repiques no final da cravação;
Controle de qualidade ( resultado de ensaios de varias idades do concreto utilizado
na fabricação das estacas e a curva de interação flexocompressão e flexotração do
elemento estrutural além da data de moldagem de cada estaca
Deslocamentos e levantamento de estacas por efeito de cravação de estacas
vizinhas;
Demais anomalias apresentadas.
Uma vez iniciada a escavação é desejável que seja contínua até a sua conclusão,
mantendo severo controle de PRUMO e velocidade do equipamento afim de evitar
desmoronamentos da parede da escavação.
As amostras devem ser retiradas do fundo das estacas para realização dos seguintes
testes;
A chapa junta é uma junta seca tipo macho/fêmea que é colocada nas extremidades dos
painéis antes da concretagem.
Concretagem
O concreto empregado deverá ser extremamente plástico para que possa fluir com
facilidade pelo tubo tremonha e poder preencher a escavação, portanto deve ser usado
brita com diâmetro máximo de 10% do diâmetro interno do tubo tremonha, Slump de 20
+/- 2cm e consumo de 400kg/m3 de cimento. A concretagem deverá ser executada
seguindo as indicações de projeto atentando para que a cota de parada seja acima de
50cm da cota de arrasamento da estaca ou conforme orientações do consultor.
Deve-se ter especial atenção a concretagem, pois esta deve ser contínua , uma vez
iniciada não é possível haver interrupções, pois o tubo de tremonha não pode ser retirado
de dentro da massa de concreto. Outro cuidado é que o tubo de tremonha durante a
concretagem deve permanecer a 1,5m dentro do concreto, este procedimento é
necessário para não venha a ocorrer juntas de descontinuidade no corpo da estaca.
Após a concretagem, no início do processo de pega deve ser retirada a chapa junta.
Estas informações devem ficar a disposição do consultor de fundações para analise, que
deve registrar e aprovar os procedimentos.
PERFIL METALICO
Geralmente são usados junto a divisa das construções para contenção da área vizinha e
com menos frequência , em pilares centrais devido o seu custo. Seguem os mesmos itens
das estacas pre moldadas em concreto, diferenciado quanto à especificação de seu perfil ,
tipo trilho ou perfil I ( simples ou duplo ), podendo ocorrer corte transversal e emendas
longitidinais, podendo sua colocação ser feita com caixas ou estacas de madeira.
No caso de trilhos metálicos, que geralmente são elementos previamente utilizados e
com desgaste, deve ser conferido seu peso real que nunca deverá ser inferior a 80% do
seu peso nominal, podendo essa pesagem ser feita com elemento de aproximadamente
20 a 30cm de trilho, em balança aferida.
Cravação
A cravação dos perfis podem causar vibrações elevadas se forem de porte (área de
atrito) avantajado e se o subsolo possuir camadas de solo de grande resistência.
Caso haja uma camada intermediária de solo que impeça a estaca de atingir a
profundidade desejada . Verificar com o consultor a possibilidade de abrir pré-furos, ou
qualquer outro procedimento para atingir a cota de projeto.
No caso de pré-furos atentar para a haste rígida da perfuratriz estar firme e aprumada. É
preciso manter os pré-furos contra aterramento, chuvas e deslocamentos de bate estaca
que podem danifica-los.
Posicionar o bate estaca no gabarito de madeira e aprumar a torre. Içar a estaca por meio
de cabo auxiliar e trazê-la para junto da torre, colocando-a na posição vertical, e em
seguida posicionar o pé da estaca locando-a no gabarito.
O Bate- estacas deve estar corretamente dimensionado para a seção da estaca a ser
cravada e a profundidade a ser atingida e equipado com o martelo apropriado para esta
fim
Coloca-se om coxim de madeira em cima do topo do perfil descendo o capacete até que
se encaixe na cabeça da mesma.
Cravar os perfis metálicos utilizando bate – estacas dimensionados para as seções dos
perfis e a profundidade a ser atendida , equipados com martelo apropriado para esse
fim.
Caso seja feita alguma emenda no perfil a ser cravado , verificar a adequação do eletrodo
a ser utilizado com o tipo de aço (composição química) do perfil. O uso de talas
parafusadas ou soldadas é obrigatório nas emendas , devendo ser dimensionadas pelo
engenheiro da estrutura ou fundação.
Corte
Escavação
Fôrmas
Armação e concretagem
Caso os blocos sejam executados sem fôrmas , chapiscar as paredes laterais para se
manter a integridade de suas dimensões e garantir o espaçamento das ferragens
Os blocos não deverão ser concretados sem a conferencia de sua excentricidade e caso
seja verificado alguma anomalia deixar previamente ferragem de ancoragem para as vigas
de equilíbrio
A conferencia do eixo dos arranques dos pilares e seus gastalhos deverão ser feitos antes
da concretagem partindo do gabarito
A concretagem dos blocos e vigas baldrames não deverão ser executados sob chuvas
torrenciais.
TIRANTES
Contenções de taludes;
O macaco hidráulico deve ser aferido por empresa especializada e credenciada no RBC. A
empresa contratada deve apresentar documento comprovando essa aferição
Materiais
Para a constituição do elemento resistente a tração dos tirantes ,podem ser utilizados
fios, cordoalhas e barras de aço.
A calda de cimento utilizada na injeção dos tirantes deve ser tal que, com um fator de
agua/cimento de 0,5, obtendo-se resistência mínima a compressão de 25Mpa aos 28 dia
Montagem do Tirante
Perfuração
O sistema de perfuração deve garantir que o furo permaneça aberto até o momento da
injeção da calda de cimento, não deteriore a resistência do terreno e não prejudique o
comportamento das estruturas vizinhas.
A distância do início do bulbo não pode ser menor que 3,00m da superfície do terreno.
Instalação do Tirante
O tirante pode ser instalado antes ou após o preenchimento do furo com a calda de
cimento ou aglutinante. Neste último caso, a introdução pode ser executada
imediatamente após a colocação da calda .
O furo deve ser preenchido com calda de cimento ou aglutinante do fundo para a boca
Injeção
A injeção do tirante pode ser feita por calda de cimento ou outro aglutinante , em fase
única ou em fase múltiplas
Protenção e Ensaios
Os ensaios devem ser executados após um tempo mínimo de cura , sendo sete dias para
cimento Portland comum e três dias para cimento ARI
As cargas devem ser aplicadas através de conjunto manômetro- macaco- bomba
hidráulico de acordo com as especificações de projeto
Serviços Finais
Após a aprovação do tirante o tirante deve receber uma calda de cimento na área livre e
na região da cabeça.
No caso de uso de tirante definitivo, a parte do tirante que foi utilizada para ensaio deve
ser cortada com serra jamais com maçarico). Posteriormente deve ser feito o
revestimento por concreto ou argamassa
ESTACA FRANKI
Crava-se no solo um tubo de aço , cuja ponta é obturada por uma bucha de brita. A
cravação é feita através da bucha de brita
Prever no canteiro lugar de estoque de materiais e local das soldas das armações e
facilidade de acesso aos demais materiais
A marcação dos eixos das Estacas Franki pode ser feita através de caixas de madeira no
qual no seu interior será cravada a estaca ou somente a marcação do anel centralizado ou
( piquete) ´e suficiente.
TUBULÃO
Toda escavação somente poderá iniciar com a liberação e autorização do Engenheiro de
Fundação ou solo.
Combinar com o consultor de fundação a sequencia dos tubulões de vem ser escavados.
Executar os tubulões de forma alternada , pois estando muito próximos pode haver
desmoronamentos e alterar a configuração geométrica dos mesmos. Somente após a
concretagem dos anteriores é que damos por iniciada a escavação dos intercalados.
Se atingida a cota de escavação determinada pelo projeto e for encontrado qualquer tipo
de poço e solo proveniente de aterro , continuar a escavação até encontrar solo natural.
A liberação dos tubulões para concretagem deverá ser registrado no livro de diário de
obras e de fundações pelo consultor de solos.
O lançamento de concreto deverá ser feito por funil para amenizar o desagregamento do
concreto, podendo ser vibrado na parte superficial para melhor acabamento
Recomenda-se cobrir com areia as cabeças dos tubulões até que se inicie a feitura dos
blocos para que se evite a sujeira por lama , muito mais difícil sua remoção.
Fazer o controle tecnológico do concreto utilizado e mapear seu uso pela frota do
caminhão betoneira.
CORTINA PRÉ-MOLDADA
Este serviço compreende a cravação de perfis metálicos ao longo do perímetro da obra ,
com o espaçamento determinado em função das solicitações de carga.
Escavação manual
Para inicio dos serviços de cortina em placas pre-moldadas, escavar somente os vãos em
que será possível concluir o plaqueamento no mesmo dia, evitando que fique um vão
escavado a prumo sem contenção. No caso da impossibilidade da conclusão do vão no
mesmo dia executar a contenção com prancha de madeira.
Após escavação manual do trecho, deve ser iniciada a colocação dos painéis pré-
moldados de concreto conforme projeto. Os painéis devem estar prumados, nivelados e
alinhados com os demais trechos.
Verificar os futuros pontos de engaste das lajes e vigas do subsolo, na cortina ( Planta de
Fôrmas), para evitar retrabalhos . Deve ser utilizado prancha de madeira onde houver
encaixes das vigas , lajes e tirantes para evitar contato com o solo escavado.
Em toda a área das cortinas ( ou prancheamentos ) deverá ser executado o
preenchimento com argamassa compactada no espaço que sobra entre as placas ( ou
pranchas) e o solo escavado. Para facilitar o apoio e nivelamento das placas , recomenda-
se soldar uma barra de aço no perfil metálico
Armadura e concretagem
Quando houver tirantes, na região dos mesmos deve-se utilizar placas simples (quando
não houver indicação de uso de longarina de aço) ao invés de placa dupla e deve-se usar
armadura conforme o projeto estrutural. Por opção do projetista a armadura da região
dos tirantes podem ser soldados ao perfil ou não.
ESTACA RAIZ
A estaca raiz é uma estaca moldada em loco executada através de perfuratriz rotativa ou
rotopercussiva, revestida totalmente ou em trecho no solo por tubo de aço de tal forma
que proporcione integridade ao fuste.
Com todas as condições para o início dos serviços já verificadas deve ser posicionada a
perfuratriz, verificar seu ângulo de inclinação se esta adequado ao projeto. Centralizar o
tubo de revestimento e iniciar a escavação do solo, garantindo que o revestimento
acompanhe a evolução da perfuração
Iniciar o lançamento da argamassa por meio de bomba injetora de baixo para cima até a
expulsão de toda água de circulação contida no interior do revestimento. Interromper a
injeção somente quando a argamassa emergente sair limpa sem sinal de contaminação
de lama ou detritos.
EQUIPAMENTOS
NOTA IMPORTANTE
Para concreto virado na obra para uso não estrutural , tal como: Vergas; calçadas;
concreto magro; lastros de blocos de fundação e enchimentos em geral , deverá ser
adotado o traço 1;3;3, sem necessidade de controle tecnológico
Quanto maior o percurso do concreto nas tubulações, maior será a perda de abatimento
do concreto., com reflexos na sua trabalhabilidade.
Para evitar danos que a tubulação da bomba danifique as instalações elétricas ,
hidráulicas e a armadura de lajes e vigas é recomendado o uso de cavaletes de apoio a
tubulação de concreto.
A abertura da caçamba deve ser feita com critério, evitando acúmulos de concreto em
uma mesma região , o que dispensa mais mão de obra para alastra-lo.
Fazer a limpeza antes e depois do uso da caçamba, não esquecendo de molha-la com
abundancia antes do uso.
Pilares
Para a concretagem dos pilares o assoalho superior bem como os fundos das vigas devem
estar nivelados e conferidos. Molhar as formas abundantemente antes do lançamento do
concreto a fim das formas ressecadas, não se apropriarem da água de hidratação do
concreto.
O lançamento de concreto com função estrutural deve ser registrado nos formulários,
chamados de Mapas de Aplicação de Concreto e no Controle de Concretagem. No caso
de bem definidas esse mapeamento pode se dar no próprio Controle de Concretagem
Para pilares de pé direito duplo a concretagem deve ser feita em duas etapas para evitar
desagregação do concreto e sobrecarga nas formas
LAJES E VIGAS
Sarrafear o concreto com régua de alumínio , tomando como nível as mestras como
referencia e monitorar o nivelamento com nível a laser
Deve ser marcada em planta a posição de lançamento de cada caminhão betoneira bem
como o numero da nota fiscal
Cura do concreto
Elementos estruturais devem ser curados até que atinjam resistência características à
compressão( fck) de acordo com a ABNT NBR 12 655 igual ou maior que 16 Mpa
Recomenda-se o cobrimento das lajes por manta geotêxtil ou sacos de aniagem a fim de
amenizar a perda de água por evaporação e reduzir o consumo de água no processo
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Documentos de referencia
PROCEDIMENTO
Tubulação em lajes
Tubulação de prumada
Prumada convencional
Prumada em Shaft
O tipo de quadro deverá ser validado pelo engenheiro de obras e pelo projetista e
instalador
Interruptores e tomadas
Apartamento trancado
QDL instalado
Providenciar os materiais na quantidade suficiente e adequada as especificações
Para-raios
Sub-solo. - As esperas para conexão são deixadas nos pés dos pilares abaixo dos piso
acabado de acordo com o projeto de instalações elétricas.
Entrada de Energia
Ligação da Telefonia
Tubulação em lajes
Pintar com tinta PVA amarela na forma as alvenarias , locando-as a partir dos eixos
de marcação
Locar e pintar os caminhos da distribuição e dos pontos de elétrica na cor branco
Fixar as bases das caixas elétricas sobre os pontos anteriormente pintados
Furar as passagens das tubulações em vigas e lajes
Iniciar a distribuição após a colocação da malha de ferragem positiva
Fazer a distribuição com conduites ou tubulação ( vide especificações) mantendo
distância das tubulações de água e gás sempre que possível
Instalar as buchas de fixação da tubulação nas caixas elétricas, para evitar
desengate durante a concretagem
Para garantia do posicionamento correto de subida e descidas da tubulação de
distribuição elétrica , os mesmos deverão ser amarrados a ferragem
Após o posicionamento da armadura negativa colocar as tampas das caixas
elétricas enchendo-as de serragem ou papel, a fim de evitar a entrada de nata de
concreto nas mesmas e colocar caps nas pontas dos eletrodutos
Manter um eletricista atento durante a concretagem
Para obras com lajes nervuradas usar (bengala) curva rígida
Tubulações em alvenarias moduladas
Tubulações em Prumadas
Separar os fios e cabos por bitola e cores, de acordo com projeto de elétrica e
memorial descritivo
Nos ambientes com forro rebaixado deixar o cabo PP pendente para o ponto de
iluminação ( o instalador deverá deixar um eletricista acompanhando o serviço de gesso
para evitar retrabalho).
Nos demais ambientes , os pontos de iluminação deverão receber acabamento
tipo “rabo de porco”
Passar arame guia nas tubulações de TV, sistemas, automação, telefonia e
interfone
Identificar os circuitos e equipamentos no QDLF
Para – Raios
Centro de medição
NOTA o centro de medição deverá estar pronto 180 dias antes da conclusão da obra, ou
de acordo com as observações da concessionária
Entrada de Energia
TESTES E ENSAIOS
Ao término de todas as instalações devem ser realizados ensaios abaixo e emitido laudo
de conformidade segundo a NBR 5410
NOTA
No caso da utilização da ferragem dos pilares e das sapatas como condutores de descida
da descarga atmosférica é necessário o acompanhamento durante toda execução da
estrutura para que se evite a perda de condutividade por desvios da ferragem
ALVENARIA
Planejamento de canteiro
O canteiro deverá ser planejado de forma a permitir a perfeita separação dos diversos
tipos de blocos por pavimento
Deverão ser utilizadas as plantas do projeto executivo que indicam os eixos e as cotas das
distancias entre paredes e peças da estrutura
A dimensão dos vãos deverá estar definida quanto ao uso de vergas e contravergas pré
moldadas de concreto, estas devem estar fabricadas e seu peso deve ser compatível com
o transporte manual
Os eixos principais do edifício devem ter sido transferidos para o pavimento de trabalho,
assim como precisam estar definidos os elementos estruturais de referencia ( Pilares).
As juntas verticais ( paredes externas, poço de elevador e caixa de escada) devem ser
preenchidas.
Também é necessário prever as ligações alvenaria/pilar em que deverá ser colocada a tela
metálica e chapisco com desempenadeira metálica dentada, ou chapisco projetado
O traço adequado para assentamento dos blocos deve ser definido de acordo com as
orientações do projetista estrutural e ou laboratório de ensaios tecnológicos, no caso de
não utilização de argamassa industrializada.
Estudar o tipo de escoramento a ser utilizado no local da sacada, este deve permitir a
instalação do guarda corpo de forma imediata.
Qualquer etapa da execução dos serviços de alvenaria externa e ou periféricas das lajes
não deverá ser executada se as condições do tempo forem desfavoráveis, ou seja, com
ventos fortes ou chuva de grande intensidade, o que poderá comprometer a qualidade
dos serviços e a segurança dos trabalhadores.
Abastecer o andar e os locais onde será executada a alvenaria com a quantidade e tipos
de blocos necessários à execução do serviço. Os blocos devem ser transportados em
carrinhos de mão à granel ou em carrinhos com suporte adaptados e mini-pallets. Em um
mesmo pavimento, os pallets deem estar espalhados de forma a não carregar a estrutura.
Transporte de Blocos
Executar o chapisco sobrea estrutura de concreto que ficará em contato com a alvenaria ,
com antecedência de 72 horas
Quando plicado com rolo o chapisco deve ser executado na vertical, o acabamento deverá
ficar rugoso, com textura grossa, com espessura regular de no mínimo 3mm, o campo de
aplicação deve estar totalmente preenchido
O rolo a ser utilizado é do tipo de textura e a superfície deve ser umedecida antes da
aplicação
Mapear a laje com aparelho de nível a laser ou mangueira de nível, identificando o ponto
mais alto, que será tomado como referência para definir a cota da primeira fiada.
No caso de alvenaria sob vigas, a posição das paredes deve ser conferida também em
relação às faces das vigas por intermédio de um prumo de face
Deve-se iniciar pelas paredes da fachada, considerando o prumo em relação às vigas e aos
pilares mantendo o afastamento em relação ao prumo de fachada. Na posição horizontal
colocam-se dois blocos, um em cada extremidade do vão ; pelos blocos passa-se uma
linha unindo as duas faces pelo lado interno em relação a fachada, determinando o
alinhamento da primeira fiada e ai então, completa-se a fiada com os blocos do meio
( alinhados e nivelados).
Ao demarcar uma parede interna deve-se ter como referência os eixos ortogonais
definidos no projeto, bem como todas as primeiras fiadas niveladas pela face superior dos
blocos
Marcar os eixos das faces das paredes a partir dos eixos ortogonais de referência usando-
se os valores das cotas acumuladas ou das cotas entre paredes, materializando-os pelo
posicionamento dos blocos de extremidade.
O eixo das faces das paredes deverá ser conferido com o eixo das faces das vigas e o
posicionamento dos pilares
Esticar a linha de nylon na posição definida para a parede, servindo de referência para o
alinhamento no nível da fiada de marcação.
Os vãos para colocação de portas deverão possuir folga comparável com o processo de
colocação de baterias previsto para a obra.
Estas deverão ser posicionadas logo após a etapa de marcação, respeitando a galga
definida em projeto (quando houver). O chumbamento deve ser feito com pinos de aço
tipo ( PINO LISO S32 DW27 com arruela). Os cartuchos de pólvora deverão ser
compatíveis com o equipamento e tipo de concreto a ser ancorado. O serviço deverá ser
realizado por profissional treinado e habilitado para essa função
A argamassa da junta horizontal é colocada sobre fiada já assentada por toda espessura
da parede utilizando-se da tradicional colher de pedreiro ou de bisnaga. A argamassa já é
fornecida pre-dosada para evitar a necessidade de molhagem dos blocos.
Nas extremidades verticais da parede ( união entre paredes e com pilares) os blocos
deverão ser assentados com a primeira junta vertical preenchida. Os blocos que serão
posicionados na superfície de ligação alvenaria/pilar deverão ser assentados com
argamassa na junta vertical já colocada sobre ele, de modo que a mesma seja comprimida
fortemente contra o pilar. É recomendável para que haja uma adequada fixação, que a
espessura da fresta entre alvenaria e a estrutura seja em torno de 2 a 3 cm.
Esticar uma linha de nylon entre as galgas do vão , por intermédio de um prego nas
extremidades
Utilizando-se escantilhão, a linha de nylon deve ser fixada nos mesmos, conforme mostra
a figura abaixo
As alvenarias internas podem ser executadas com junta vertical seca, exceto em caixas de
elevador e escadas.
Preferencialmente elevar as alvenarias externas até meia parede e internas até a altura
das vergas, dando um intervalo de 24 horas para a segunda elevação.
É desejável prever nos vãos de portas e janelas as folgas para a fixação dos batentes e
caixilhos. Se possível utilizar gabaritos metálicos prevendo folgas necessárias
A fixação deverá ser feita apenas pelo preenchimento da fresta de 2 a 3 cm deixada entre
a alvenaria e a estrutura. O preenchimento deverá ser completo na altura do vão em
toda sua largura da parede
Nas paredes internas o preenchimento pode ser feito em duas etapas , cada uma a partir
de uma das faces da parede, garantindo o preenchimento total.
Nas paredes externas , também a mesma poderá ser feita em etapas, sendo que o
preenchimento pela face externa deverá ser feito pelo menos três dias antes da execução
do respectivo revestimento externo ( por exemplo, concomitantemente com o
taliscamento ou chapiscamento e limpeza das paredes externas)
A fixação da alvenaria deverá ocorrer de cima para baixo, ou seja , quando a alvenaria
atingir o oitavo pavimento a alvenaria do quarto até o primeiro deverá ser fixado.
Evitando sobrecargas e possíveis deformações nas vedações. Neste modelo a sequencia
seria continua , sendo que quando (n) pavimentos estiverem executados com alvenarias ,
estaria sendo liberado para fixação ( n-4) pavimentos de cima para baixo.
Obras com vedação interna de dry wall acima de 10 pavimentos – mesmo que parcial
A fixação deverá ocorrer de cima para baixo , ou seja , devemos executar 6 pavimentos
de contra piso para inicio do encunhamento, assim , quando ( n ) pavimentos estiverem
executados em contrapiso , estaria liberado (n – 3 )de cima para baixo
Para fixação da alvenaria devemos executar 3 ( três) andares de contrapiso para iniciar o
encunhamento do primeiro pavimento e seguir encunhando , mantendo três pavimentos
superiores com o contrapiso executado