Você está na página 1de 34

2.

Revisão Bibliográfica

2.1 INTRODUÇÃO À SÍNDROME DE BURNOUT:

Para dar início sobre a Síndrome de Burnout, é preciso saber quando ela foi
estabelecida como uma das maiores doenças ocupacionais. Apresentada em 1974,
pelo alemão Herbert Freudenberger (aquele quem fez a primeira descrição científica
do problema), Síndrome de Burnout nada mais é do que um distúrbio emocional com
graves sintomas de exaustão, esgotamento físico e estresse, sendo a principal
causa obviamente o excesso de trabalho que as pessoas passam. As maiores
profissões que a Síndrome de Burnout costuma afetar são os médicos, professores,
jornalistas, enfermeiros, policiais, entre vários outros setores também. É possível
também que, quando um profissional em sua área planeja ou é pautado para
objetivos de trabalho muito pesados, ela não conseguir achar, por alguma razão não
explicada, não ter forças suficientes para realizar determinadas tarefas que lhe são
propostas, pois de acordo com vários especialistas, a Síndrome de Burnout pode
desencadear uma depressão profunda, no qual o melhor tratamento possível é
buscar apoio profissional durante os primeiros sinais da síndrome.

Estudos apontam que a Síndrome de Burnout possui três pilares: a exaustão


emocional, despersonalização e a baixa realização no trabalho que leva a um
sentimento de incompetência.

A exaustão emocional é o resultado do estresse acumulado na vida pessoal e


profissional, na qual a pessoa se sente emocionalmente esgotada, se encontrando
em um estado crônico de estresse que pode causar danos à saúde como pressão
alta, baixa imunidade, ansiedade e depressão.
Os sintomas de exaustão emocional são ambos emocionais e físicos, e geralmente
incluem:

1. Alterações gástricas ou intestinais;


2. Irritabilidade;
3. Fadiga física;
4. Desmotivação;
5. Falta de atenção;
6. Apatia;
7. Dores de cabeça;
8. Mudança no apetite;
9. Nervosismo;
10. Dificuldade de concentração;
11. Falhas na memória;
12. Pessimismo;
13. Pouca energia;
14. Tristeza repentina.

O segundo pilar da síndrome, despersonalização, é um transtorno no qual, a pessoa


sofre uma sensação persistente de desligamento do próprio corpo ou processos
mentais. As pessoas que sofrem de despersonalização se sentem como se fossem
um observador externo de sua vida. Esse transtorno é normalmente despertado por
estresse grave e pode ocorrer de maneira intermitente ou contínua.

A despersonalização na Síndrome de Burnout é caracterizada pela desvalorização


pessoal, indiferença e distanciamento emocional, e pode ser tratada com
psicoterapia e medicamentos.

O terceiro pilar é a baixa realização no trabalho, o que leva a pessoa ao sentimento


de fracasso e incompetência e a perda da autoestima. Quanto menos trabalho é
efeituado, esses sentimentos se ampliam, levando a desmotivação, e a falta de
envolvimento com o trabalho pode levar a pessoa ser demitida.
Além dos três pilares, existem outros sintomas relatados a síndrome. Os principais
sintomas são muitos problemas físicos, vários tipos de sofrimentos psicológicos, um
grande cansaço, tonturas e nervosismo. A lista dos principais sintomas é a seguinte:

1. Alterações nos batimentos cardíacos;


2. Fadiga;
3. Isolamento;
4. Dores musculares;
5. Pressão alta;
6. Insônia;
7. Sentimentos de incompetência;
8. Problemas gastrointestinais;
9. Negatividade constante;
10. Alterações repentinas de humor;
11. Sentimentos de derrota e desesperança;
12. Dificuldades de concentração;
13. Alterações de apetite;
14. Cansaço excessivo;
15. Dores de cabeça frequentes;
16. Sentimentos de fracasso e insegurança.

Assim como pode ser algo passageiro, tem muitas chances de ser o início da
Síndrome de Burnout, é sempre recomendado ir atrás de especialistas para que não
acabe de se tornando algo tão desesperador. (Figura 1)

Fonte: sertms.
Figura 1: Síndrome de Burnout saiba o que é e como evitá-la na sua organização, “Pressão e
estresse”.
O tratamento mais aceito pelo público é com psicoterapia, porém, pode envolver
também medicamentos (ansiolíticos e/ou antidepressivos). Médicos irão recomendar
também que as pessoas façam bastante atividades físicas e de relaxamento
(Mindfulness1 é um ótimo exemplo), sendo uma rotina diária para controlar os
sintomas da doença e o estresse. Depois de todos os diagnósticos passados pelo
médico, é fortemente sugerido que a pessoa tire férias e realize atividades de lazer
com a família, amigos e cônjuges, havendo uma mudança significativa nos hábitos e
estilos de vida. Esse tratamento é duradouro, podendo perdurar de um até três
meses para começar fazer efeito, dependendo do caso e a gravidade da situação,
até um ano ou mais.

Prevenção é a parte mais importante, porque prevenindo tem grandes possibilidades


de não contrair a síndrome, ou seja, é bem melhor do que passar por todo o
estresse que é. E existem muitas estratégias para isso, como um planejamento no
trabalho, para não se estressar e manter um ambiente elegante e saudável para
trabalhar, dormir as 8h00 recomendadas de sono, para acordar e ter uma ótima
disposição e manter um bom equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, tendo em
vista não colocar nenhum acima do outro. A lista para a prevenção é a seguinte:

1. Não consumir bebidas alcoólicas, tabaco ou outros tipos de drogas;


2. Não utilizar medicamentos sem jurisdição médica;
3. Praticar atividades físicas regulares, como academia, caminhada, andar de
kalanga2 etc.;
4. Sempre conversar com um amigo/parente de alta confiança;
5. Evitar ao máximo pessoas negativas, seja no trabalho ou qualquer outro lugar;
6. Fazer coisas que te agradam, como passear, ver um bom filme, jogar
videogame;
7. Definir pequenos objetivos na vida pessoal e profissional;
8. Estar sempre disposto a participar de atividades com a família.

Mindfulness: “atenção plena”, é a prática de se concentrar completamente no presente. 


11

2
Kalanga: sinônimo de bicicleta
+

--+

Fonte: deolhonacidade.
Figura 2: Profissionais recebem orientações como prevenir e tratar síndrome de Burnout,
“Pessoas reunidas discutindo sobre”.

Um dos casos mais famosos que repercutiu nas redes sociais esse ano, foi da atleta
Simone Biles, no qual a mesma, durante os jogos Olímpicos de Tóquio de 2021
anunciou que abandonaria a final ginástica feminina de sua equipe, pois segundo
ela, não estava se sentindo mais confiante que nem antes e que também ela é um
ser humano, as vezes é preciso dar um passo para trás. Um dia após isso, ela
anuncia que também não participaria da final individual (no qual Rebecca Andrade,
de apenas vinte e dois anos conseguiu sua medalha de prata), dizendo que parecia
que o peso do mundo estava sobre suas costas e que também sempre parecia estar
bem em relação àquilo, mas nunca estava.

Pode se dizer que, por ser um problema de saúde mental, Simone pode ter
passado/passando pela Síndrome de Burnout, porque as sensações que ela mesma
descreve para os leitores é de fraqueza, tristeza, falta de força de vontade e entre
outras coisas. É difícil dizer se Simone já estava com isso a tempos ou que ela
desenvolveu durante a pandemia (o que é mais provável, já que várias organizações
perderam seus colaboradores para a depressão e que não está sendo fácil para
ninguém), mas é fácil compreender sua situação, sendo que ela é uma jogadora
reconhecida mundialmente, ela passa por vários tipos de pressões quando compete,
tendo que se mostrar a melhor.

Outro caso mais interessante também, é da escritora Renata Corrêa, que desde sua
adolescência ela gostava de demonstrar nas palavras os sentimentos de angústia e
medo, mesmo com vários problemas e ouvindo várias asneiras de que não
conseguiria se tornar uma médica, Renata fez questão de passar no vestibular de
Medicina da Universidade Federal de Uberlândia-MG, no qual ficou em terceiro lugar
(mesmo ficando algumas noites sem comer direito e ter emagrecido uns sete quilos).
Após ter conseguido trabalhar como oftalmologista, Renata diz que entrava às
07h00 e voltava para sua casa 21h00, as vezes nem tendo horário de almoço,
sofrendo bastante por conta de outras pessoas falando que ela não era apta para o
trabalho e que ela precisava aproveitar enquanto era jovem para trabalhar e no
futuro ter bastante dinheiro. Foi aí que ela percebeu que estava na época de se
tornar mãe, que o relógio biológico tinha tocado já, foi então que começou parar de
tomar os medicamentos anti gravidez, para que pudesse ter uma chance.
Infelizmente não foi bem assim, ela e seu marido tiveram que fazer diversos exame
para saber a razão na qual ela não conseguia ter um bebê, que a levou até uma
psiquiatra, que contou a Renata que tudo aquilo eram sintomas da Síndrome de
Burnout e que era por isso que ela não conseguia engravidar. Resumidamente, o
que ajudou Renata a sair de todos esses problemas, foi a escrita, que diz ela que
trouxe um novo ânimo para sua vida e em 2017 lançou um livro chamado de “Um
ano sabático”, seu terceiro romance já escrito.

Passando agora para o Quick Massage, que significa uma massagem rápida (para
ser exato, dura de dez a quinze minutos no máximo), serve bem para as pessoas
terem seus corpos bem relaxados, tendo em vista que são poucos minutos que
proporcionam ótimos benefícios. Essa técnica foi desenvolvida com movimentos
orientais e necessita ser realizada numa cadeira específica, como aquelas cadeiras
usadas por especialistas mesmo. É altamente recomendado em organizações e até
para a vida pessoal, pois segundos estudos, se os indivíduos praticarem várias
vezes na semana, contribui bastante para a saúde mental, até aliviando vários tipos
de problemas, como o cansaço excessivo, pressões diárias etc. É importante para
toda organização, que ela tenha um reconhecimento bastante positivo em relação
sua forma de trabalhar e seus colaboradores, para isso muitas organizações estão
adotando medidas para que todos os seus colaboradores sejam ouvidos, tenha um
plano de saúde e criando um ambiente para que todos trabalhem de forma saudável
e organizada. Isso motiva todos os colaboradores a se esforçarem dia a dia, pois
eles enxergam que a organização realmente se importa com eles.

Além disso, quando adotam o Quick Massage como ferramenta dentro da


organização, eles trazem juntos muitos benefícios em volta, como uma grande
redução de gastos em relação a assistência médica (pois o essa massagem rápida,
só é feita pelo próprio individuo, sem fazer a organização gastar um centavo),
aumenta a produtividade do funcionário (sendo que quando o colaborador está livre
de dores, ele consegue se focar melhor naquilo que está fazendo), melhoria dentro
do ambiente organizacional (tendo em vista que quando qualquer pessoa está bem
relaxa, ela desempenha um trabalho melhor e um ambiente bem mais agradável) e
entre vários outros benefícios. A pessoa que pratica todo dia o Quick Massage, tem
vários benefícios consigo mesma também, como a diminuição das tensões
musculares e excesso de agitação mental. Ajuda relaxar a mente e o corpo, fazendo
com que fosse uma coisa só, aumentando também a circulação sanguínea e que os
músculos obedeçam a todas as exigências do exercício. É sempre bom lembrar
também que não é recomendado praticar ou receber essa massagem em casos
muito graves, como a pressão alta ou baixa, uma refeição feita a menos de
cinquenta minutos, febre etc.

Muitas das pessoas sofrem ou passam por riscos enormes durante o horário de
trabalho, isso é o que mais leva a decadência e até a depressão, por mais complexo
que seja, é necessário que todos tenham um ambiente de trabalho agradável, no
qual não passem por estresse, pressões e perigos para sua própria vida. Essa
melhoria dentro da organização, pode ser feita a partir de um questionário com
perguntas sobre como melhorar o ambiente, o problema que cada uma passa
diariamente, a forma que poderia melhorar, entre outros. Se por exemplo, na
indústria que você trabalha, as pessoas costumam tratar umas e outras de maneira
ruim, é possível que alguém desenvolva a Síndrome de Burnout, porque isso não
motiva ninguém trabalhar, apenas vai deixando a pessoa cada vez mais triste e
depressiva. Outro exemplo é se a pessoa trabalha mais de dez horas por dia, não
consegue descansar direito, não tem seus momentos de lazer e recebe um salário
ruim é outra causa para ela desenvolver a Síndrome, porque é preciso que todos
tenham momentos bons e com a família, deve haver um equilíbrio em tudo, ou então
a taxa de depressão só aumentará. (Figura 3)

Fonte: boaconsulta.
Figura 3: Tudo o que você precisa saber sobre a Síndrome de Burnout, “Mulher estressada”.

Mesmo após o indivíduo ter se “curado” da Síndrome, ainda assim é possível ela ter
algumas sequelas deixadas, principalmente pelos profissionais da área da saúde,
ocasionando sequelas secundárias ao ambiente profissional e social. Depois de
meses de tratamentos, alguns pacientes podem decair e ter novamente essa
depressão, desistirem no meio do caminho ou então ter novamente mesmo depois
do tratamento completo, o que infelizmente acontece com alguns.

Talvez algumas ainda possam se sentir um pouco isoladas, ou até se isolar por
vontade própria, mesmo depois de meses de tratamento, assim como alguns ainda
possam ter um leve grau de depressão e até uma bipolaridade, uma hora está
conversando super de boas e em outra está te xingando ou falando grosso. Como
foi citado no começo, a pandemia foi que mais contribuiu para o surgimento de
novos casos de depressão e Síndrome de Burnout, sendo assim, além das sequelas
da COVID-19, muitos ainda tiveram as da Síndrome, tornando 2020 o ano em que a
depressão mais impactou o planeta.

Atualmente, o mercado de trabalho está bem mais competitivo se comparado a anos


anteriores, pois quando veio a primeira Revolução Industrial, as máquinas surgiram,
assim tomando espaço do ser humano, a Globalização’ foi outro fator que também
contribuiu para o mercado estar tão competitivo quanto, pois o sistema capitalista é
o que comanda atualmente. Também é fato que as organizações só estão
contratando pessoas com alto nível de estudo e experiência de no mínimo um ano,
tornando difícil acesso pessoas com baixa escolaridade conseguirem um emprego
descente.

Uma minoria ou até talvez uma maioria de colaboradores não estão satisfeitos com
o cargo em que eles estão, muitas das vezes eles exercem para que não passem
fome ou necessidades, porque está difícil (principalmente no Brasil) conseguir
trabalhar com aquilo que determinada pessoa estudou (como vemos na televisão
casos de pessoas formadas em alguma área trabalhando de Uber ou motoboy),
sendo principalmente a desigualdade social um dos fatores chaves disso acontecer.
Por isso é dado como exemplo os jovens sempre irem fazendo cursinhos, para
acumular conhecimento e até experiências, caso consiga uma vaga de estágio em
alguma organização, para isso é bom ter seus quinze ou dezesseis anos, pois
menos que isso já considerado trabalho infantil, algo que ocorre demais nos tempos
modernos, principalmente no Brasil, no qual quase toda semana aparecem casos de
crianças sendo forçadas ao trabalho escravo, não tendo o que comer e até perdendo
a fase de brincar e estudar. Pela lógica, as crianças devem em primeiro lugar
estudar, pensarem no futuro que desejam, elas não podem simplesmente abandonar
a escola para trabalhar, pois isso gera uma enorme dificuldade no futuro se ela
quiser conseguir um bom emprego, isto é, acabam ficando na mesmice, não indo
para a frente.

Mesmo com emprego obtido com sucesso, o ambiente que a pessoa trabalha muita
das vezes não é legal, ela passa por dificuldades de socializar, para se concentrar e
até para desenvolver relações, porque o ambiente em que ela está não é totalmente
de acordo com o que ela imaginou, sendo enjoativo e chato. Isso vira uma rotina, ir
todo dia para o mesmo ambiente, fazer as mesmas coisas, ouvir as mesmas coisas
e até ter que passar por outros mil maus bocados.

É preciso haver uma mudança nesse quesito, as pessoas podem fazer a diferença,
as coisas podem melhorar, tudo o que falta é a força de vontade de todos, sem essa
vergonha de falar, ninguém precisa se calar diante as coisas ruins. (Figura 4)

Fonte: dm.
Figura 4: Desemprego, trabalho e atualidade, “Homem segurando sua carteira de trabalho”.

Síndrome de Burnout é uma doença mental?

A Síndrome de Burnout não é propriamente classificada como uma doença mental, e


sim considerada um transtorno, sendo consequência da exaustão causada pelo
ambiente de trabalho.

Relacionado a Burnout, fica inevitável associar o estresse ao trabalho, uma vez que
o Burnout ocorre quando não há um gerenciamento correto sobre os mesmos.
Independente do ambiente que o trabalho se encontra, é preciso que haja um
gerenciamento do ambiente, e da carga de trabalho, a fim de que a saúde mental
dos colaboradores não se comprometa.
Embora não seja classificada como patológica, são discutidas soluções para
prevenir esta condição, que vem afetando a saúde mental 33% (EXAME) dos
colaboradores brasileiros.

Síndrome de Burnout oficializada pela OMS

A Síndrome de Burnout foi reconhecida oficialmente pela Organização Mundial da


Saúde como uma síndrome crônica, como um fenômeno ligado ao ambiente de
trabalho. A OMS incluiu o Burnout na nova CID-11 (Classificação Internacional de
Doenças), e a partir de primeiro de janeiro de 2022 deve entrar em vigor.

Já que a Síndrome não exige uma notificação compulsória, o Ministério da Saúde


não consegue contabilizar de maneira precisa o número de brasileiros que são
afetados pela síndrome. De acordo com dados da Secretaria Especial de
Previdência e Trabalho, comparando os anos de 2017 a 2018, é possível notar um
crescimento exponencial nos benefícios de auxílio-doença com a Síndrome de
Burnout, chegando a 114,80% (JORNAL CONTÁBIL). O número de beneficidados
foi de cento e noventa e seis para quatrocentos e vinte e um.

Melhor maneira de prevenção

A principal causa da Sídrome de Burnout é exclusivamente o estresse e situações


desgastantes, tanto psicológicas quanto físicas, logo, a melhor maneira de se
prevenir contra a síndrome é evitando estas situações desgastantes, principalmente
no ambiente de trabalho e em casa, e também praticar atividades que de
descontração, a fim de diminuir o nível de estresse, como sair com a família e
amigos, ou fazer algo que te deixe relaxado. Também é recomendado manter
condutas mais saudáveis, pois elas contribuem para evitar a progressão do
distúrbio.

Basicamente, é recomendada a prática de atividades físicas e de lazer, saindo um


pouco da rotina massante, estar constantemente com pessoas que gosta, sejam
familiares ou amigos. Assim como evitar o contato com pessoas tóxicas, e
ambientes negativos, que possam lhe causar mal-estar. E em casos de muito
estresse é bom evitar o uso de bebidas alcoólicas, cigarros e outras drogas, pois
elas podem agravar e piorar tudo.

Além disto, é essencial ter boas noites de sono, durma ao menos oito horas por dia.
E o equilibrio é tudo, deve-se manter todos estes aspectos de sua vida controlados,
pois quando ocorre um desencontro em algumas partes você pode se prejudicar. E o
principal, nunca se automedique! Todos os tipos de tratamentos devem ser
indicados por um profissional da saúde adequado, e as medicações só devem ser
tomadas com prescrição de um profissional da saúde.

Prática de exercícios físicos

Ter um bom condicionamento físico e uma boa educação alimentar são essenciais
tanto para ajudar no tratamento contra a Síndrome de Burnout, quanto para a
prevenção, o exercicio físico demonstrou ser um excelente coadjuvante na
minimização dos sintomas da síndrome, porque ele ajuda a diminuir a ansiedade e a
depressão, melhorando a autoestima do paciente. Os exercícios físicos são um
método de prevenção para uma série de comprometimentos funcionais ligados a
uma hiperativação do sistema nervoso simpático, que se aciona em situações de
estresse.

A saúde mental só ganha com a prática de atividades físicas, os exercícios físicos


precisa estar inclusos em sua rotina diária. É super importante encontrar o
exercícios mais adequado e prazeroso, e o tornar algo do seu cotidiano, assim você
garante uma boa saúde e se previne de uma série de problemas futuros.

A cultura do assédio

O assédio praticamente exclusivo sofrido por mulheres é o assédio sexual, e isso se


estende até o ambiente de trabalho, uma vez que praticamente metade das
mulheres já sofreram assédio sexual em seus ambientes de trabalho.Sendo 52%
mulheres negras, e que ganham cerca de dois a seis salários mínimos. Além disso,
o Norte e o Centro-Oeste tem uma concentração de casos superior as outras
regiões, possuindo 63% no Norte e 55% no Centro-Oeste (GLOBO).
Além de ser crime pode ocasionar Síndrome de Burnout, além de desencadear uma
séries de transtornos na vítima, que se sente imponente diante da situação, tanto
que a grande minoria deixa passar, sem um lugar para se apoiar.

Um fenômeno que tem se tornado mais comum nas instituições públicas e privadas
é o assédio moral. Abordado em pesquisas sobre saúde mental e ambiente
ocupacional desde os anos 1970, ele é analisado e difundido por estudiosos de
renome que, entre outras coisas, mostram como o mal-estar no trabalho prejudica a
saúde em geral, elevando o risco de doenças físicas e psíquicas.

É importante esclarecer que o burnout pode se manifestar com ou sem assédio. Na


síndrome do esgotamento, a tensão com os próprios limites ou as metas impostas é
que traz repercussões psicológicas e físicas. Contudo, o assédio moral pode
contribuir para o desenvolvimento do burnout e acentuar seus desdobramentos.

"Quase metade das mulheres já sofreu assédio sexual no trabalho; 15% delas
pediram demissão.”, diz pesquisa

Pesquisa indica que o assédio sexual atinge mais negras e mulheres com
rendimentos menores; apenas 5% delas recorrem ao RH das organizações para
reportar o caso." (G1 GLOBO, 2020) Cavallini, Marta. Assédio Sexual no Trabalho.
G1 GLOBO, 2019. (Figura 5)
Fonte: escorcioadvogados.
Figura 5: Assédio sexual no Trabalho: a situação no Brasil.

Por que Burnout deve ser discutido

Nos tempos atuais, vivemos na era das doenças mentais, e são reconhecidas
mundialmente como as doenças do século, dentre elas está a Síndrome de Burnout.

Os transtornos mentais vem cada vez mais sendo temas de discussões, debates e
intervenções, e a abordagem destes temas é indispensável, considerando o forte
crescimento no número de casos destas doenças na época em que vivemos.e as
condições que algumas pessoas são submetidas.

A Síndrome de Burnout retrata um problema mundial, e seu impacto é de extrema


relevância, podendo ser equivalente aos males causados por hipertensões e
diabetes.
Falar sobre saúde mental nunca foi tão necessário como nos tempos atuais, em que
a desinformação vem matando milhões de pessoas, por infinitos motivos, e nestes
casos muitas pessoas afetadas podem deixar de cuidar, ou de se prevenir, por não
conhecer sobre doenças mentais ou ter visões deturbadas sobre o assunto, por
exemplo, quando muitas pessoas se referem a ir em um psicólogo como coisa de
gente doida, ou relacionando transtornos mentais com frescura ou falta de Deus no
coração. Por estes motivos muitas pessoas podem morrer, e famílias podem ser
destruídas. O único modo de combater isto é por meio da concientização.

Como lidar com uma pessoa com Burnout?

A primeira coisa a se fazer quando se presencia um caso de Burnout é não julgar a


pessoa, independente do gatilho que ela tenha, pois o sofrimento e a dor são reais
independentemente do motivo. Tudo que se deve fazer no momento é servir de
apoio para a pessoa, e tentar medir as causas e a reação da pessoa, sem julga-la, e
também sem ficar deduzindo sobre as causas e motivos da pessoa, pois isso,
mesmo que na tentativa de ajudar pode atrapalhar mais ainda. O processo da
pessoa que sofre não é simples, por isso é comum levar um tempo até que a pessoa
compreenda e reconheça suas causas.

Sempre que possível é preciso se oferecer para escuta-los, ainda mais se


possuírem proximidade, mas ainda é preciso ser cauteloso para não acabar sendo
invasivo, pois muitas vezes quando passamos por problemas não queremos que
todo mundo saiba ou comente sobre, por não querermos falar sore o assunto. Mas
se a pessoa aceitar seu tempo para conversar, evite julgamentos e conselhos, tente
falar da maneira mais empática possível, e recomende sempre ajuda médica, não
busque soluções para resolver. Se algum colega de trabalho seu está com Síndrome
de Burnout, reporte instituicionalmente. Faça isso para alertar sua organização para
que a pessoa que sofre com o Burnout tenha o suporte necessário.

A pandemia do COVID-19 e a síndrome de Burnout

No momento em que vivemos, nos deparamos com o surgimento de uma pandemia


mundial, e seu fator é o covid-19. Por sua causa, o home-office ganhou um aumento
exponencial, sendo muito utilizado principalmente nos períodos de lockdown,
consequentemente o número de doenças ocupacionais vem crescendo, como a
Síndrome de Burnout, que já vinha em uma crescente.

Com a pandemia, no Brasil, muitos colaboradores perderam seus empregos, e os


que não perderam seus empregos precisaram suprir as atividades de seus colegas
demitidos, o que gerou excesso de trabalho.

Juntamente com o isolamento social, estes são os principais motivos para agravar
os Burnout na pandemia.

Burnout em mulheres

O Burnout em mulheres na maioria das vezes tem a ver com o acúmulo de afazeres
que as mulheres executam. Pois na maioria das vezes elas cuidam da casa, do
marido, dos filhos, dos pais, trabalham, cuidam da saúde delas, dos filhos, do
marido, dos pais, e ainda precisam cuidar da beleza, estar com as unhas feitas e o
cabelo tratado. E muitas vezes não possuem opção própria se não cuidarem de tudo
sozinhas.

Socialmente é atribuído o papel de cuidadora da casa e da família a mulher, a


pressão destas atribuições é muita, e elas não podem falhar. Seguir uma carreira ou
seus sonhos é visto como um projeto secundário em suas vidas, como algo paralelo
e pouco importante.

Basicamente se deixarem a “peteca cair” em algum afazer, serão julgadas com


muito mais rigor que qualquer erro de um homem, e seria vista como ineficiente. O
fracasso é o que mais alimenta os pensamentos arcaicos de que “lugar de mulher é
em casa, cuidando do marido e dos filhos”, e não no lugar que deseja estar,
independente de qual é. Movidas por esta pressão ou coragem, elas tomam a frente
de tudo, e em algum momento a conta chega, o corpo e o emocional começam a
demonstrar os sintomas. Assim se da início a Síndrome de Burnout em muitas das
mulheres.

No trabalho tudo se expande, pesquisas apontam que 72% (G1) das mulheres já
sofreram assédio no ambiente de trabalho. Além deste mal, quando não estão
trabalhando estão com as crianças a todo tempo, para ser a mãe exemplar que
acreditam que é preciso ser. Enquanto aquelas que aceitam que não conseguem
fazer tudo sozinhas e procuram ajuda, familiar ou profissional, se sentem culpadas
por estar longe dos filhos e familiares, o que é super prejudicial para sua saúde
emocional.

Essa tendência afeta não só as famílias e a saúde da mulher, como também a


qualidade do trabalho efetuado e os filhos, que acreditam precisar seguir o mesmo
modelo de vida dos pais, que não param nunca.

Colocamos nosso descanso em segundo plano, e com o tempo o corpo começa a


dar sinais de fadiga. Sinais de ansiedade aparecem, desenvolvemos culpa e
doenças físicas, mentais e emocionais, e seguimos com nossas atividades com
medo do julgamento social.

É assim que se instala a Síndrome de Burnout, afetando nossa saúde, nossa


qualidade de vida e o nosso bem estar. O pior de tudo é que em muitos casos, as
vítimas não se dão conta de que estão sendo afetadas por esta doença até que seja
tarde.

O problema está na maneira e nos costumes definida pela sociedade para ser uma
família boa, ou para ser alguém de sucesso, uma boa mãe ou bom pai. Sendo
necessária uma revisão de valores, e uma conscientiação sobre os fatos.

Estatísticas

Existe um estudo feito pelo International Stress Management Association no Brasil


(Isma-BR) que aponta cerca de 33% dos mais de 100 milhões de colaboradores
brasileiros sofrem com a síndrome de Burnout, que é caracterizado pelo
esgotamento físico e principalmente pelo esgotamento mental. Em um ranking de
oito países o Brasil está na frente da China e dos Estados Unidos, só ficando atrás
do Japão, que tem 70% dos colaboradores atingidos. Médicos, enfermeiros,
policiais, professores e jornalistas estão entre as profissões mais atingidas pela
síndrome.

Mídia em relação ao Burnout


Podemos dizer que às redes sociais são fundamentais na vida da maioria da
população, consequentemente, muitas pessoas se incomodam muito com o que
acontece nela, quando postam fotos, elas querem ser bem-vistas, querem ter
bastante visualização, comentários positivos e curtidas, mas na maioria das vezes
há críticas, e comentários indesejados gerando pressão emocional o que pode
contribuir para o Burnout.

A tecnologia traz muitos benéficos para vida, no entanto, temos que aprender a
utilizá-la de uma forma moderada e estratégica, pois ela pode gerar uma sensação
de sobrecarga sobre nós, por exemplo quando recebemos cobranças por e-mail,
mensagens e aplicativos isso pode gerar excesso de cobrança, erros de
comunicação, dificuldade de alinhamento de prioridades, dentre outros problemas,
que podem gerar problemas no trabalho causando uma síndrome de Burnout.

Burnout parental

A síndrome de Burnout parental não pode ser uma condição relacionada somente ao
trabalho devido as suas particularidades e diferentes formas de manifestação. Esse
quadro aparece quando pais apresentam um esgotamento metal que na maioria das
vezes podem ser associados a queixa de doenças físicas que, normalmente, são de
origem psicossomática.

Antigamente o Burnout parental era mais comuns em mulheres, principalmente no


pós-parto. Hoje em dia esse tipo de síndrome aparece tanto em homens quanto em
mulheres que se cobram muito. No entanto, vale destacar que o diagnóstico de
Burnout parental não podem serem vistos como pais ruins ou ausentes.

Os principais sintomas desse tipo síndrome são:


 Sentimento de culpa por não conseguir solucionar problemas de forma
passiva
 Cobranças pessoais e profissionais excessivas
 Sentimento de insuficiência no papel de pais
 Distanciamento emocional dos filhos
 Queda de produtividade no trabalho
 Isolamento social ou fuga dos problemas
 Falta de concentração
 Irritabilidade
 Apatia

A síndrome de Burnout parental tem grandes riscos de gerar doenças emocionais


mais fortes como crises depressivas, transtorno de pânico, transtornos de ansiedade
entre outras. Por isso é necessário cuidar muito bem da saúde mental para que não
há espaço para que apareça outros quadros que colocam em risco a estabilidade
psíquica.

Ela pode causar consequências como exaustão emocional, distanciamento


emocional, perda de realização do papel de pais e incapacidade de controlar a
situação. Isto comprova que os pais que desenvolvem a síndrome de Burnout
parental tem mais dificuldades para lidar com seus filhos, principalmente pelos
efeitos da quarentena nessa pandemia.

Burnout e a desinformação

A síndrome de Burnout é um problema cada vez mais comum na população


mundial, mas ainda é pouco conhecida, sendo que no brasil aproximadamente trinta
e três milhões de pessoas são diagnosticadas com a síndrome. A doença do século
disparado é a depressão e a síndrome de Burnout está entrando na lista de doenças
do século, juntamente a outras doenças psicológicas. Tem um motivo para isso,
muita gente tem preconceito com o psicológico, a função dele é conversar e ajudar
todos que estão sentindo que estão problemas na saúde mental, e maioria das
pessoas acham que quem vai no psicólogo é doido, sendo uma visão muito errada,
esse é um dos motivos da síndrome ser desconhecida, pois muita gente que está
com a saúde mental abalada não quer se render e ir no psicólogo e pode ser que a
doença se agrave e vire uma depressão que como todos sabemos pode ocasionar a
morte.

Burnout entra na lista da OMS

A síndrome de Burnout foi oficialmente anunciada pela OMS como uma síndrome
crônica. A OMS incluiu o Burnout na nova (CID-11) Classificação Internacional de
Doenças que vai começar a funcionar no dia um de janeiro de 2022. O Ministério da
Saúde não consegue dar um número exato de casos no brasil pois a síndrome não
exige notificação compulsória, mas existe uma pesquisa realizada pelo Isma-br em
2018 que calcula aproximadamente 30% dos colaboradores desenvolvem a
síndrome de Burnout.

É importante demais que ela esteja começando a ganhar visibilidade, por mais que a
síndrome ainda seja pouco conhecida, ela é diagnosticada em muita gente, a OMS
colocando a síndrome de Burnout na lista, ela ganha visibilidade, as pessoas tomam
conhecimento dela, e vai ser cada vez mais fácil de se tratar.

Países mais estressados do mundo

O estresse pode ter causas distintas em diferentes partes do mundo;

Relatório Global de Emoções de 2019 consultou pessoas de cento e quarenta e três


países durante o ano de 2018;

Mais de um terço dos entrevistados disseram ter passado por situações de estresse;

Grécia é o país com o maior nível de estresse: 59%;

Norte-americanos de quinze a vinte e nove anos, junto aos 20% mais pobres do
país, são os mais estressados.

Pelas recentes dificuldades econômicas, os níveis de estresse permaneçem altos na


Grécia: 59% das pessoas entrevistadas disseram que sofrem muita pressão. As
Filipinas e a Tanzânia tiveram o segundo maior nível registrado, 58 e 57%. Os EUA
também estão entre as dez nações mais estressadas do planeta, com 55% da sua
população dizendo que sofreram com muito estresse, principalmente entre os mais
jovens, entre as idades de quinze a quarenta e nove anos. Essa é a mesma fatia
que outros três países: Albânia, Irã e Sri Lanka.

2.3 BURNOUT NA ORGANIZAÇÃO CONTEMPORÂNEA

Burnout nos colaboradores brasileiros

A Síndrome do Esgotamento Profissional, mais conhecida como Síndrome de


Burnout, segundo o ISMA, afeta 33% dos mais de cem milhões de colaboradores
brasileiros.

O mercado de trabalho atualmente está em constante evolução, ainda assim o


desemprego atinge quase vinte milhões de brasileiros, altos índices de demissões, a
competitividade aumenta a cada dia, assim como as cobranças diárias por melhores
qualificações e resultados cada vez melhores. Por serem pressionada, as pessoas
acabam assumindo muitas horas de trabalho para suprir as expectativas das
organizações e manter seu emprego. Estes profissionais acabam dedicando suas
vidas no trabalho, e quando não conseguem o reconhecimento que esperavam, vem
a frustração, e lá se vai seu estímulo para desempenhar sua função.

Com tamanho esforço, naturalmente em determinado momento o estresse vai


aumentar e o corpo vai adoecer, e em determinados casos pode chegar a um nível
exorbitante de depressão, pois após tanto se doar, toda a sua capacidade mental e
física começa a adoecer e ficar debilitada, cansada, e estressada, o que afeta toda a
pessoa, o corpo, o psicológico, e a mente adoecem, uma vez que toda esta situação
que seu corpo foi exposto diminui a imunidade.

A intensidade dos sintomas podem variar de acordo com a carga de estresse que
cada pessoa é exposta, em suas cobranças internas, e frustrações. Algumas
profissões, como policiais, professores, bancários, bombeiros, enfermeiros e
médicos, exigem mais dos profissionais e são as que mais são afetadas pela
Síndrome de .
Influência de atividade física no Burnout

A atividade física serve como um elemento de tratamento para o a síndrome de


Burnout.

As pessoas ficam muito pressionadas no trabalho que muitas das vezes chegam
exaustas em casa, sem ânimo para fazer nada, ficam sem tirar um tempo para fazer
atividade física que para muitas pessoas pode ser considerado lazer, ou seja, fazem
alguma coisa que elas se distraem e cada dia que passa ficam pensando mais e
mais no trabalho, se cobrando mais, se pressionando mais e isso ocasiona a
síndrome de Burnout.

Há estudos que mostram que os exercícios físicos, combatem e previnem uma série
de comprometimentos funcionais que estão diretamente ligados a uma hiperativação
do sistema nervoso simpático, que é acionado em situações de estresse, e é ai que
o Burnout se encaixa.

A síndrome de Burnout nos esportes: voleibol, basquete, tênis e futebol

Como já mencionada anteriormente sobre como funciona essa Síndrome, é preciso


destacar que ela também que ela afeta negativamente a área do esporte, três delas
o: Basquete, voleibol e tênis.

A síndrome de Burnout nos jogadores de tênis

Houve um método de estudo bastante interessante envolvendo os técnicos de tênis,


realizado pela SCIELO, no qual os especialistas aplicaram uma pesquisa qualitativa
com aproximadamente onze perguntas fechadas (caracterização dos sujeitos) e
nove perguntas abertas, sendo o objetivo dessa pesquisa as opiniões de vários
técnicos de campo em relação de como a Síndrome de Burnout afeta diretamente os
atletas mais jovens até os mais velhos. Após toda a pesquisa, foi possível verificar
que 81% dos técnicos responderam que sim, seus atletas sofrem bastante com
vários dos sintomas listados de Burnout, principalmente com esgotamento e outros
96% foi de técnicos que disseram que seus atletas passavam por sinais fisiológicos
de esgotamento. Por isso é importante que cada vez mais pessoas (principalmente
pessoas que possuem um alto cargo em organização, ou até famosas) fiquem
atentas umas às outras para que não passem por isso. Se todos conhecerem os
sintomas e a própria Síndrome, é até melhor para que possam se orientar sobre.
Houve pesquisas também para saber o que se passava na cabeça dos atletas (tanto
homens quanto mulheres), nisso foi descoberto também que muitos pensam de
forma quase igual, no caso pensamentos de abandono e diversas. Tudo isso devido
ao tanto de horas treinando por semana, as diversas cobranças dos pais e
treinadores para atingir determinada meta, a falta de prazer nos jogos e treinos e
quando não conseguem atingir os objetivos que queriam. Atualmente é bem difícil
um atleta não ser esforçado, ou então treinar pouco e dar bem menos de si do que
comparado a outros, pois o mercado atual exige bastante de todos, em qualquer
área, porque o esforço e a experiência vêm em primeiro lugar. Existem casos
inclusive, que devida a tanta falta de motivação, os atletas deixam de ir aos treinos
semanais, ficando de lado dos jogos e até abandonando tudo.

A síndrome de Burnout nos jogadores de basquete

Assim como no tênis, muito dos jogadores de basquete também sofrem com os
mesmos sintomas, a falta de motivação, exaustão, muita pressão etc. Um estudo
realizado em Castanhal-PA, com os atletas de basquetebol da categoria adulta, teve
como objetivo avaliar os índices da Síndrome de Burnout em escalas. As pesquisas
foram realizadas em vinte atletas, sendo dez do sexo masculino e os outros dez do
sexo feminino, com o nome de Questionário de Burnout para Atletas (QBA).
Diferentemente dos jogadores de tênis, que as taxas mostram que eles sofrem bem
mais, os dados mostrados dos jogadores de basquetebol foi possível visualizar que
tanto os jogadores do sexo masculino quanto do sexo feminino apresentaram baixos
índices de Burnout total, assim como baixas subescalas de exaustão física e
emocional, isto é, um reduzido senso de realização esportiva e desvalorização
esportiva. Quase nenhuma diferença significativa foi encontrada entre os sexos.

A síndrome de Burnout nos jogadores de voleibol


Dentro da área de voleibol, foi feito um estudo longitudinal para entender o processo
da Síndrome de Burnout nos jogadores, e para que eles pudessem também
descrever como funciona e evitar problemas futuros com seus atletas. Como objetivo
principal, a pesquisa se deve ao fato de analisar as dimensões da Síndrome e as
estratégias de coping durante toda a temporada de jogo. Como método para avaliar
utilizou-se uma coleta de dados de quinze atletas profissionais de voleibol da
Superliga Nacional do sexo masculino, no qual aplicaram o teste de Friedman para
verificar o comportamento dos indicadores de Burnout e coping. Os resultados
mostraram que houve sim um aumento bem significativo da desvalorização esportiva
e do próprio Burnout ao longo da temporada do jogo, mas não houve diferenças tão
graves em relação as estratégias de coping. Resumidamente, o estudo mostrou que
muitos dos atletas sofreram também com Burnout devido à acumulação de treinos e
as competições. No estudo também mostra que o fator motivacional é essencial para
aplicar nos jogadores, evitando assim a Síndrome de Burnout.

A síndrome de Burnout em jogadores de futebol

Jogadores de futebol como todos os outros profissionais, tendem a se cobrar muito,


a terem pressão psicológica e vários outros fatores que pode se desenvolver a
síndrome de Burnout.

No Futebol há muita competição, desde os treinos para decidir quem vai estar
melhor para jogar sendo titular, até os jogos. Existem muitas formas do jogador ser e
se colocar em pressão, exemplos, acontece muito de um jogador errar uma jogada e
a culpa de o time ter perdido vem toda para ele, ou quando o jogador ainda está nas
categorias de base e tem que subir para o time profissional (se subir), ou quando ele
está no treino e não consegue fazer o suficiente para ser titular no jogo, ou até
mesmo se ele erra um gol que poderia ter feito o time ganhar a partida, e tem várias
outras situações que o jogador de futebol se pressiona demais, e a pressão no
trabalho é um dos principais sintomas da síndrome de Burnout.

Existe um estudo que avaliaram setenta e três jogadores de futebol do sexo


masculino, todos os integrantes faziam parte do campeonato Paulista, sendo série
A-1, A-2 e Copa São Paulo de Futebol Junior (categorias de base). Foi observado
que há uma diferença significativa nos jogadores que estavam na pré-competição,
mas que não há diferença na fase de competição.

Assédio moral no trabalho


O Assédio Moral, também conhecido como mobbing, é a exposição de um indivíduo
a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas pelo
empregador ou pelos colegas de trabalho. É uma perseguição e uma espécie de
dano à integridade e à moral de uma pessoa que está muito presente no ambiente
de trabalho, o tornando insuportável e atingindo a moral, a dignidade e autoestima
do colaborador, acarretando danos físicos, psicológicos e morais as suas vítimas.

Por causa do medo de serem despedidas, muitas vítimas de assédio


moral decidem ficar quietos sobre o que está sendo feito contra eles, principalmente
se o assédio vem de seus superiores.

Quando cometido pelo empregador, o mobbing é uma violência


psicológica que o expõe o empregado a situações humilhantes, exigindo dele metas
inatingíveis, delegando a ele cada vez menos tarefas e alegando sua incapacidade.
Em casos extremos, são negadas folgas e emendas de feriado enquanto para outros
colaboradores são permitidos a dispensa do trabalho.

Já quando cometido pelos colegas, o assédio moral é uma forma de


abuso por meio de palavras, gestos, insinuações ofensivas, ameaças,
comportamentos agressivos e repetitivos que pode ter diferentes consequências
dependendo do nível do assédio.

Existem quatro principais formas de execução do assédio moral:


1. Provocar o isolamento da vítima no ambiente de trabalho;

2. Exigir o cumprimento rigoroso do trabalho como pretexto para maltratar


psicologicamente a vítima;

3. Fazer referências indiretas negativas à intimidade da vítima;

4. Ausência de justificativa para discriminar negativamente a vítima.

O assédio moral pode causar danos morais e à saúde da vítima, e pode levar o
colaborador a desenvolver a Síndrome de Burnout.

Direitos trabalhistas de pessoas com síndrome de Burnout

Em nosso país, a Síndrome de Burnout não é de conhecimento geral, principalmente


pelo problema de desinformação que ocorre em nosso país. Logo, não existe uma
legislação específica que proteja os colaboradores afetados pela Síndrome de
Burnout.

A legislação trabalhista em nosso país trata a Síndrome de Burnout como uma


doença qualquer, logo, o colaborador precisa comprovar o esgotamento profissional
causado, por meio de uma avaliação médica e recebendo um atestado médico.
Desta forma, o colaborador passa a ter os mesmos direitos de qualquer outro
empregado com um problema de saúde causado pelo trabalho. E assim, o
colaborador fica à mercê de seus direitos trabalhistas e previdenciários.

Após ser comprovada por meio de um atestado médico, por conta da Síndrome de
Burnout o colaborador é autorizado a não ir ao trabalho sem prejuízos em sua
remuneração, possibilitando que o portador da síndrome possa realizar seu
tratamento, que pode durar vários meses.

Durante os primeiros quinze dias de afastamento, a organização é a responsável por


pagar o salário do empregado. Em seguida, esta responsabilidade é passada ao
INSS. Ou seja, se o tratamento durar mais de quinze dias, é necessário pedir um
benefício previdenciário ao INSS, o auxílio-doença acidentário.
Para saber o valor do auxílio-doença, é preciso fazer uma média simples de 100%
de seus salários de contribuição, e o valor recebido, será 91% desta média, limitado
a média de seus doze últimos salários de contribuição.

Além disso, quando estiver recuperado e voltar a trabalhar, a organização não pode
demiti-lo sem justa causa pelo período de doze meses após seu retorno.

Este direito, ocorre porque a síndrome é o resultado, principalmente do excesso de


trabalho, logo, é uma injustiça que a demissão do colaborador seja permitida, pois a
síndrome é resultado do próprio trabalho.

Em alguns casos muito graves, o colaborador tem direito até mesmo a


aposentadoria por invalidez, pois em alguns casos mais extremos, a síndrome
prejudica o empregado de forma tão grave que ele jamais poderá voltar a trabalhar.

Conscientização nas organizações

Por parte das organizações, é preciso que exista a consciência sobre as condições
de trabalho oferecidas aos seus colaboradores, de maneira que trate com cuidado
as relações pessoais, resultada das dinâmicas impostas. Quando ocorrer uma
queixa de dificuldade de trabalho, por conta de uma relação conturbada, é sempre
bom que haja a consciência de todos no processo, quem colabora com o assédio
moral, e quem é assediado.

Para que isso ocorra, são indicadas palestras, cursos preventivos, treinamentos, ou
até mesmo tratamentos que apresentem de forma clara as dinâmicas e as
consequências, as divergências do que é transmitido por quem fala e por quem
ouve, e todas as distorções e complicações. Conversar sobre o que pode ser exigido
de um funcionário e de como devem ser as relações entre colaboradores e
superiores é algo super relevante a ser debatido em grupo ao longo do treinamento.

Organizações lançam programas para prevenir o Burnout

O mercado de trabalho a cada momento se atualiza, e se torna mais competitivo,


juntamente, a Síndrome de Burnout vem se tornando cada vez mais comum. Ainda
que, primeiramente ela afete apenas o funcionário, especialistas ressaltam que o
tratamento e a prevenção do Burnout precisam se originar a partir de mudanças no
meio interno das organizações.

Como em 2022 a Síndrome de Burnout entrará para a lista oficial de doenças da


OMS, isso irá ajudar a mudar de certa forma os ambientes de trabalho, trazendo
mais embasamento jurídico e legítimo para os colaboradores que sofrem com a
síndrome.

Logicamente, as recomendações para tratamento e prevenção se estendem além da


organização, como por exemplo manter uma boa alimentação e a prática de
exercícios, ainda assim, é preciso que as organizações adotem estratégias de
respeito aos limites pessoais de seus colaboradores, e deve-se tomar cuidado para
que o ambiente não se torne hostil, por exemplo, com a pressão diária e ameaças
de demissões ou de cortes salariais.

O controle de estresse já é uma pauta discutida em várias organizações, tanto no


Brasil quanto no mundo. A BrasilPrev é um bom exemplo. Eles oferecem, um
espaço para meditação dentro do ambiente de trabalho, uma vez por semana para
seus colaboradores. A participação é voluntária, e consiste apenas nas práticas
técnicas, de forma que não aborde a questão espiritual da ioga. A meditação é super
recomendada, mesmo deixando de lado a parte religiosa, pois a partir dela você
consegue se tranquilizar de situações adversas de sua vida, e conversa com si
mesmo, você mesmo é o seu templo.

Além do espaço para meditação, é necessário que haja uma estratégia de


comunicação sobre os benefícios à saúde, pois uma pesquisa da ISMA-BR aponta
que 72% dos brasileiros que estão no mercado de trabalho sofrem com algum
problema relacionado ao estresse, destes 72%, 33% sofrem com a Síndrome de
Burnout, e 92% das pessoas afetadas pela síndrome continuam trabalhando
(GLOBO).

Outra companhia que adotou práticas de prevenção é a noventa e nove, que possui
em seu escritório uma sala do sono, e oferece a seus colaboradores um programa
de massagens e terapia. É estipulado que esta iniciativa foi de extrema importância,
e foi ela que ajudou a 70% de seus colaboradores atingissem suas metas. Além de
que, tornou o ambiente de trabalho mais criativo e descontraído.
Para as organizações, os métodos de prevenção ajudam as organizações tanto no
aumento de produtividade, quanto em evitar que ocorram prejuízos financeiros, uma
vez que, pessoas que sofrem com estresse trabalham em média cinco horas a
menos durante a semana.

Síndrome de Burnout em enfermeiros

Os enfermeiros são um dos que mais sofrem com a síndrome de Burnout, eles
sofrem muita pressão todos os dias, trabalham no hospital, ou seja, existem muitas
pessoas que muitas das vezes precisam que eles façam todos os procedimentos
possíveis e impossíveis para que elas continuem vivas, precisam dar notícias ruins,
então eles acabam se cobrando muito, fazendo com o que tenha o diagnóstico da
síndrome.

Existe um estudo de 2014 da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade


Federal de São Paulo (EPE/Unifesp) que foi atrás de identificar e analisar
enfermeiros da UTI, fizeram o estudo em noventa e um participantes, 47,2%
estavam com altos níveis de exaustão emocional, 34,1% com despersonalização e
34,1% disseram que estavam com baixo nível de realização profissional, foi possível
observar também que os profissionais que foram diagnosticados com Burnout
tinham tido menos de vinte e cinco dias de descanso (férias), o ideal é não passar o
período de doze meses sem férias, pois isso pode favorecer um adoecimento como,
no caso, a síndrome de Burnout.

Síndrome de Burnout na veterinária

Um filosofo chinês escreveu uma frase que é usada até hoje: ‘‘Escolha uma
profissão que ame e não terá que trabalhar um único dia em sua vida’’. Mas
sabemos que não é realmente assim que funciona, para termos sucesso na vida
exigem alguns fatores, como por exemplo, ser sempre o melhor da equipe, ou ter um
destaque contínuo no ambiente em que você trabalha. Para os profissionais da
saúde esse problema pode ser mais grave, principalmente para os veterinários.

Segundo uma pesquisa feita na Inglaterra, os veterinários têm quatro vezes mais
chances de se suicidarem do que a população geral. Se compararem com outros
profissionais da saúde as chances são duas vezes maiores. Eles tendem a ter mais
chance pois lidam com a perda diariamente.

Existem algumas atitudes que podem deixar o dia a dia no trabalho mais leve que
são:

 Respeite seus limites


 Fique off-line
 Cuide de você
 Relaxe
 Entenda que a vida é um constante aprendizado
 Fale o que está sentindo

Síndrome de Burnout em estudantes

É possível que estudantes tenham sintomas semelhantes ao da Síndrome de


Burnout, a maioria dos sintomas são iguais, principalmente quando temos que nos
preparar para, por exemplo, uma prova, ou para um concurso público.

Para os estudantes evitarem uma síndrome no futuro precisam se prevenir, e a


principal coisa que temos que fazer é ter uma rotina de estudos saudável, uma rotina
de vida saudável. Ter uma boa noite de sono é uma das melhores coisas para a
prevenção do esgotamento físico e metal.

Síndrome de Burnout em bombeiros militares

Outro estudo feito pela ISMA-BR, que também foi realizado em detrimento à
Síndrome de Burnout, foi para os bombeiros militares, sendo uma pesquisa
qualitativa e transversal. Foi lhes apresentados um questionário com seus dados
sociais e com três dimensões da Síndrome: Despersonalização, Exaustão
Emocional e Realização Pessoal. A pesquisa foi realizada em Alagoas, no qual
oitenta dos profissionais do Corpo de Bombeiros participaram, contendo na pesquisa
às horas trabalhadas, idade, sexo, o tempo de serviço no local entre outros. Dos
oitenta profissionais, 21,2% sofriam com a Síndrome de Burnout, predominando
47,5% com um médio grau de Despersonalização, 40% com também um médio grau
de Exaustão Emocional e 67,5% com um baixo nível de Realização Pessoal. Com
isso concluiu-se que é necessário que haja uma atenção maior voltada a essas
pessoas, para que não cometam erros futuramente dentro do serviço, o
recomendado seria o Corpo de Bombeiros oferecerem um atendimento especial
para eles. É até aceitável que muitos dos bombeiros passem por muitas dificuldades
no local que trabalham, pois realmente não é nada fácil, eles tendo que passar por
cada coisa terrível, vendo outras pessoas sofrendo também (às vezes até mesmo
mortes), então dá para entender o quanto de problemas esses colaboradores levam
consigo mesmo.

A síndrome de Burnout nos advogados

É normal que todos fiquem cansados durante um longo período de tempo


trabalhando em escritório, em advocacia (assim como em outras áreas também),
porém o advogado relutar em trabalhar em algo que não é necessário, só o estimula
a ter os principais sintomas de Burnout, como dores de cabeça frequentes e fortes,
cansaço excessivo e desmotivação. Para isso, dentro da advocacia é preciso criar
um ambiente de trabalho saudável, diminuindo a pressão e o estresse, praticando
inclusive o Quick Massage, que é uma das formas de se manter relaxado.
Profissionais da área que sofrem Burnout podem passar a ter reclamações
constantes de clientes, perderem prazos ou não concluírem atividades etc. A maioria
dos advogados busca atualmente várias formas de conter todos esses problemas,
seja buscar ajuda médica e até se autocontrolar com medicamentos, podendo talvez
piorar em alguns casos. As dicas recomendadas para conter são: sempre descansar
bem, ter um sono regulado, definir a família como prioridade, mantendo atividades
em conjunto e entretidas e cortar a pressa e o excesso de preocupação nas coisas,
sendo assim não acumulando trabalho desnecessário e estresse.

Síndrome de Burnout é considerada como acidente de trabalho


De acordo com a Lei nº 8213/91, é considerado acidente de trabalho algo que ocorre
com o empregado durante uma atividade profissional realizada para o empregador,
provocando lesão corporal ou alguma perturbação funcional que resulte na perda ou
na redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho, ou na morte.

Por isso, a Síndrome de Burnout é classificada como acidente de trabalho, por ter
relação com o ambiente de trabalho e por causar, na maioria das vezes,
incapacidade para o trabalho.

Quando se trata de acidentes de trabalho, o colaborador deverá ficar afastado de


suas atividades, e ser encaminhado para tratamento médico. Segundo advogados,
os colaboradores que sofrem Burnout têm direito ao afastamento por licença médica,
estabilidade e, em casos graves, à aposentadoria por invalidez após a comprovação
da síndrome.

A apresentação de atestado ao empregador dá direito a uma licença médica de no


mínimo quinze dias, enquanto a remuneração é mantida pela organização. Caso a
licença seja estendida por tempo maior, o colaborador passa a contar com o
benefício de auxílio-doença do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O colaborador também tem direito a indenização moral e material pelo aparecimento


ou agravamento da Síndrome de Burnout.

Síndrome de Burnout em psicólogos

A Síndrome de Burnout é uma resposta ao estresse ocupacional crônico, o que afeta


profissionais que prestam assistência a outras pessoas, pois eles estão em contato
muito próximo com pessoas em sofrimento. Um desses profissionais é o psicólogo,
que enfrenta situações estressantes todos os dias, levando ao desgaste e estresse
que pode levar ao desenvolvimento de Burnout.

Existem evidências crescentes demonstrando que profissionais da área da saúde


mental estão particularmente vulneráveis ao estresse a seus efeitos devido à
natureza de sua profissão. Entre os fatores específicos, pode-se destacar:
1. O manejo, por um longo período, com pessoas com transtornos mentais;

2. A responsabilidade para com a vida do paciente;

3. A inabilidade para estabelecer limites em suas interações profissionais;

4. A atenção constante aos problemas e necessidades dos pacientes de uma forma


não recíproca.

Assim, é possível observar que os psicólogos estão entre a clientela de risco da


Síndrome de Burnout. Além, podemos citar a diferença entre as expectativas e a
realidade de resultados da prática dessa profissão. Psicólogos idealizam que seu
trabalho servirá para ajudar as pessoas, porém poucas mudanças são
experiênciadas por pacientes crônicos.

Síndrome de Burnout em professores

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a profissão docente


é considerada uma das mais estressantes, incluindo elementos que podem levar ao
desenvolvimento da Síndrome de Burnout em professores.

Antigamente, era entendida como uma profissão que levava a grande satisfação
pessoal, porém na atualidade, o cargo de professor é um alvo de inúmeros
estressores psicossociais que estão presentes no seu contexto de trabalho. Tarefas
de alto nível, pouco tempo para executar o trabalho, baixas oportunidades de
trabalho criativo e baixo salário são algumas razões que podem ser citadas como
fatores que levam ao Burnout.

Professores são sujeitos a muitas críticas, e são raramente reconhecidos por seu
sucesso. Nenhuma profissão tem sido tão severamente avaliada pela sociedade nas
últimas décadas como os professores. Entre as inúmeras demandas enfrentadas
pelos professores, podemos destacar a sobrecarga mental e emocional.
Síndrome de Burnout em dentistas

Os dentistas são expostos diariamente ao contato com pacientes ansiosos e tensos,


possuem extensas jornadas de trabalho e atuam muitas vezes em situações
desconfortáveis. Logo, são profissionais que constantemente estão em risco de
acabar se encontrando com a Síndrome de Burnout, uma pesquisa realizada em
Porto Alegre, com cento e sessenta e nove cirurgiões-dentistas, e foi constatado que
42% (ISMA-BR) possuíam níveis alterados de estresse, um número elevado se
comparado ao resto do mundo, e segundo depoimentos dos colaboradores, o mais
comum para que isso ocorra são as longas jornadas de cirurgias, além de toda a
responsabilidade pesada que sua profissão exerce, assim como todos os cirurgiões.

Você também pode gostar