Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Revisão Bibliográfica
Para dar início sobre a Síndrome de Burnout, é preciso saber quando ela foi
estabelecida como uma das maiores doenças ocupacionais. Apresentada em 1974,
pelo alemão Herbert Freudenberger (aquele quem fez a primeira descrição científica
do problema), Síndrome de Burnout nada mais é do que um distúrbio emocional com
graves sintomas de exaustão, esgotamento físico e estresse, sendo a principal
causa obviamente o excesso de trabalho que as pessoas passam. As maiores
profissões que a Síndrome de Burnout costuma afetar são os médicos, professores,
jornalistas, enfermeiros, policiais, entre vários outros setores também. É possível
também que, quando um profissional em sua área planeja ou é pautado para
objetivos de trabalho muito pesados, ela não conseguir achar, por alguma razão não
explicada, não ter forças suficientes para realizar determinadas tarefas que lhe são
propostas, pois de acordo com vários especialistas, a Síndrome de Burnout pode
desencadear uma depressão profunda, no qual o melhor tratamento possível é
buscar apoio profissional durante os primeiros sinais da síndrome.
Assim como pode ser algo passageiro, tem muitas chances de ser o início da
Síndrome de Burnout, é sempre recomendado ir atrás de especialistas para que não
acabe de se tornando algo tão desesperador. (Figura 1)
Fonte: sertms.
Figura 1: Síndrome de Burnout saiba o que é e como evitá-la na sua organização, “Pressão e
estresse”.
O tratamento mais aceito pelo público é com psicoterapia, porém, pode envolver
também medicamentos (ansiolíticos e/ou antidepressivos). Médicos irão recomendar
também que as pessoas façam bastante atividades físicas e de relaxamento
(Mindfulness1 é um ótimo exemplo), sendo uma rotina diária para controlar os
sintomas da doença e o estresse. Depois de todos os diagnósticos passados pelo
médico, é fortemente sugerido que a pessoa tire férias e realize atividades de lazer
com a família, amigos e cônjuges, havendo uma mudança significativa nos hábitos e
estilos de vida. Esse tratamento é duradouro, podendo perdurar de um até três
meses para começar fazer efeito, dependendo do caso e a gravidade da situação,
até um ano ou mais.
2
Kalanga: sinônimo de bicicleta
+
--+
Fonte: deolhonacidade.
Figura 2: Profissionais recebem orientações como prevenir e tratar síndrome de Burnout,
“Pessoas reunidas discutindo sobre”.
Um dos casos mais famosos que repercutiu nas redes sociais esse ano, foi da atleta
Simone Biles, no qual a mesma, durante os jogos Olímpicos de Tóquio de 2021
anunciou que abandonaria a final ginástica feminina de sua equipe, pois segundo
ela, não estava se sentindo mais confiante que nem antes e que também ela é um
ser humano, as vezes é preciso dar um passo para trás. Um dia após isso, ela
anuncia que também não participaria da final individual (no qual Rebecca Andrade,
de apenas vinte e dois anos conseguiu sua medalha de prata), dizendo que parecia
que o peso do mundo estava sobre suas costas e que também sempre parecia estar
bem em relação àquilo, mas nunca estava.
Pode se dizer que, por ser um problema de saúde mental, Simone pode ter
passado/passando pela Síndrome de Burnout, porque as sensações que ela mesma
descreve para os leitores é de fraqueza, tristeza, falta de força de vontade e entre
outras coisas. É difícil dizer se Simone já estava com isso a tempos ou que ela
desenvolveu durante a pandemia (o que é mais provável, já que várias organizações
perderam seus colaboradores para a depressão e que não está sendo fácil para
ninguém), mas é fácil compreender sua situação, sendo que ela é uma jogadora
reconhecida mundialmente, ela passa por vários tipos de pressões quando compete,
tendo que se mostrar a melhor.
Outro caso mais interessante também, é da escritora Renata Corrêa, que desde sua
adolescência ela gostava de demonstrar nas palavras os sentimentos de angústia e
medo, mesmo com vários problemas e ouvindo várias asneiras de que não
conseguiria se tornar uma médica, Renata fez questão de passar no vestibular de
Medicina da Universidade Federal de Uberlândia-MG, no qual ficou em terceiro lugar
(mesmo ficando algumas noites sem comer direito e ter emagrecido uns sete quilos).
Após ter conseguido trabalhar como oftalmologista, Renata diz que entrava às
07h00 e voltava para sua casa 21h00, as vezes nem tendo horário de almoço,
sofrendo bastante por conta de outras pessoas falando que ela não era apta para o
trabalho e que ela precisava aproveitar enquanto era jovem para trabalhar e no
futuro ter bastante dinheiro. Foi aí que ela percebeu que estava na época de se
tornar mãe, que o relógio biológico tinha tocado já, foi então que começou parar de
tomar os medicamentos anti gravidez, para que pudesse ter uma chance.
Infelizmente não foi bem assim, ela e seu marido tiveram que fazer diversos exame
para saber a razão na qual ela não conseguia ter um bebê, que a levou até uma
psiquiatra, que contou a Renata que tudo aquilo eram sintomas da Síndrome de
Burnout e que era por isso que ela não conseguia engravidar. Resumidamente, o
que ajudou Renata a sair de todos esses problemas, foi a escrita, que diz ela que
trouxe um novo ânimo para sua vida e em 2017 lançou um livro chamado de “Um
ano sabático”, seu terceiro romance já escrito.
Passando agora para o Quick Massage, que significa uma massagem rápida (para
ser exato, dura de dez a quinze minutos no máximo), serve bem para as pessoas
terem seus corpos bem relaxados, tendo em vista que são poucos minutos que
proporcionam ótimos benefícios. Essa técnica foi desenvolvida com movimentos
orientais e necessita ser realizada numa cadeira específica, como aquelas cadeiras
usadas por especialistas mesmo. É altamente recomendado em organizações e até
para a vida pessoal, pois segundos estudos, se os indivíduos praticarem várias
vezes na semana, contribui bastante para a saúde mental, até aliviando vários tipos
de problemas, como o cansaço excessivo, pressões diárias etc. É importante para
toda organização, que ela tenha um reconhecimento bastante positivo em relação
sua forma de trabalhar e seus colaboradores, para isso muitas organizações estão
adotando medidas para que todos os seus colaboradores sejam ouvidos, tenha um
plano de saúde e criando um ambiente para que todos trabalhem de forma saudável
e organizada. Isso motiva todos os colaboradores a se esforçarem dia a dia, pois
eles enxergam que a organização realmente se importa com eles.
Muitas das pessoas sofrem ou passam por riscos enormes durante o horário de
trabalho, isso é o que mais leva a decadência e até a depressão, por mais complexo
que seja, é necessário que todos tenham um ambiente de trabalho agradável, no
qual não passem por estresse, pressões e perigos para sua própria vida. Essa
melhoria dentro da organização, pode ser feita a partir de um questionário com
perguntas sobre como melhorar o ambiente, o problema que cada uma passa
diariamente, a forma que poderia melhorar, entre outros. Se por exemplo, na
indústria que você trabalha, as pessoas costumam tratar umas e outras de maneira
ruim, é possível que alguém desenvolva a Síndrome de Burnout, porque isso não
motiva ninguém trabalhar, apenas vai deixando a pessoa cada vez mais triste e
depressiva. Outro exemplo é se a pessoa trabalha mais de dez horas por dia, não
consegue descansar direito, não tem seus momentos de lazer e recebe um salário
ruim é outra causa para ela desenvolver a Síndrome, porque é preciso que todos
tenham momentos bons e com a família, deve haver um equilíbrio em tudo, ou então
a taxa de depressão só aumentará. (Figura 3)
Fonte: boaconsulta.
Figura 3: Tudo o que você precisa saber sobre a Síndrome de Burnout, “Mulher estressada”.
Mesmo após o indivíduo ter se “curado” da Síndrome, ainda assim é possível ela ter
algumas sequelas deixadas, principalmente pelos profissionais da área da saúde,
ocasionando sequelas secundárias ao ambiente profissional e social. Depois de
meses de tratamentos, alguns pacientes podem decair e ter novamente essa
depressão, desistirem no meio do caminho ou então ter novamente mesmo depois
do tratamento completo, o que infelizmente acontece com alguns.
Talvez algumas ainda possam se sentir um pouco isoladas, ou até se isolar por
vontade própria, mesmo depois de meses de tratamento, assim como alguns ainda
possam ter um leve grau de depressão e até uma bipolaridade, uma hora está
conversando super de boas e em outra está te xingando ou falando grosso. Como
foi citado no começo, a pandemia foi que mais contribuiu para o surgimento de
novos casos de depressão e Síndrome de Burnout, sendo assim, além das sequelas
da COVID-19, muitos ainda tiveram as da Síndrome, tornando 2020 o ano em que a
depressão mais impactou o planeta.
Uma minoria ou até talvez uma maioria de colaboradores não estão satisfeitos com
o cargo em que eles estão, muitas das vezes eles exercem para que não passem
fome ou necessidades, porque está difícil (principalmente no Brasil) conseguir
trabalhar com aquilo que determinada pessoa estudou (como vemos na televisão
casos de pessoas formadas em alguma área trabalhando de Uber ou motoboy),
sendo principalmente a desigualdade social um dos fatores chaves disso acontecer.
Por isso é dado como exemplo os jovens sempre irem fazendo cursinhos, para
acumular conhecimento e até experiências, caso consiga uma vaga de estágio em
alguma organização, para isso é bom ter seus quinze ou dezesseis anos, pois
menos que isso já considerado trabalho infantil, algo que ocorre demais nos tempos
modernos, principalmente no Brasil, no qual quase toda semana aparecem casos de
crianças sendo forçadas ao trabalho escravo, não tendo o que comer e até perdendo
a fase de brincar e estudar. Pela lógica, as crianças devem em primeiro lugar
estudar, pensarem no futuro que desejam, elas não podem simplesmente abandonar
a escola para trabalhar, pois isso gera uma enorme dificuldade no futuro se ela
quiser conseguir um bom emprego, isto é, acabam ficando na mesmice, não indo
para a frente.
Mesmo com emprego obtido com sucesso, o ambiente que a pessoa trabalha muita
das vezes não é legal, ela passa por dificuldades de socializar, para se concentrar e
até para desenvolver relações, porque o ambiente em que ela está não é totalmente
de acordo com o que ela imaginou, sendo enjoativo e chato. Isso vira uma rotina, ir
todo dia para o mesmo ambiente, fazer as mesmas coisas, ouvir as mesmas coisas
e até ter que passar por outros mil maus bocados.
É preciso haver uma mudança nesse quesito, as pessoas podem fazer a diferença,
as coisas podem melhorar, tudo o que falta é a força de vontade de todos, sem essa
vergonha de falar, ninguém precisa se calar diante as coisas ruins. (Figura 4)
Fonte: dm.
Figura 4: Desemprego, trabalho e atualidade, “Homem segurando sua carteira de trabalho”.
Relacionado a Burnout, fica inevitável associar o estresse ao trabalho, uma vez que
o Burnout ocorre quando não há um gerenciamento correto sobre os mesmos.
Independente do ambiente que o trabalho se encontra, é preciso que haja um
gerenciamento do ambiente, e da carga de trabalho, a fim de que a saúde mental
dos colaboradores não se comprometa.
Embora não seja classificada como patológica, são discutidas soluções para
prevenir esta condição, que vem afetando a saúde mental 33% (EXAME) dos
colaboradores brasileiros.
Além disto, é essencial ter boas noites de sono, durma ao menos oito horas por dia.
E o equilibrio é tudo, deve-se manter todos estes aspectos de sua vida controlados,
pois quando ocorre um desencontro em algumas partes você pode se prejudicar. E o
principal, nunca se automedique! Todos os tipos de tratamentos devem ser
indicados por um profissional da saúde adequado, e as medicações só devem ser
tomadas com prescrição de um profissional da saúde.
Ter um bom condicionamento físico e uma boa educação alimentar são essenciais
tanto para ajudar no tratamento contra a Síndrome de Burnout, quanto para a
prevenção, o exercicio físico demonstrou ser um excelente coadjuvante na
minimização dos sintomas da síndrome, porque ele ajuda a diminuir a ansiedade e a
depressão, melhorando a autoestima do paciente. Os exercícios físicos são um
método de prevenção para uma série de comprometimentos funcionais ligados a
uma hiperativação do sistema nervoso simpático, que se aciona em situações de
estresse.
A cultura do assédio
Um fenômeno que tem se tornado mais comum nas instituições públicas e privadas
é o assédio moral. Abordado em pesquisas sobre saúde mental e ambiente
ocupacional desde os anos 1970, ele é analisado e difundido por estudiosos de
renome que, entre outras coisas, mostram como o mal-estar no trabalho prejudica a
saúde em geral, elevando o risco de doenças físicas e psíquicas.
"Quase metade das mulheres já sofreu assédio sexual no trabalho; 15% delas
pediram demissão.”, diz pesquisa
Pesquisa indica que o assédio sexual atinge mais negras e mulheres com
rendimentos menores; apenas 5% delas recorrem ao RH das organizações para
reportar o caso." (G1 GLOBO, 2020) Cavallini, Marta. Assédio Sexual no Trabalho.
G1 GLOBO, 2019. (Figura 5)
Fonte: escorcioadvogados.
Figura 5: Assédio sexual no Trabalho: a situação no Brasil.
Nos tempos atuais, vivemos na era das doenças mentais, e são reconhecidas
mundialmente como as doenças do século, dentre elas está a Síndrome de Burnout.
Os transtornos mentais vem cada vez mais sendo temas de discussões, debates e
intervenções, e a abordagem destes temas é indispensável, considerando o forte
crescimento no número de casos destas doenças na época em que vivemos.e as
condições que algumas pessoas são submetidas.
Juntamente com o isolamento social, estes são os principais motivos para agravar
os Burnout na pandemia.
Burnout em mulheres
O Burnout em mulheres na maioria das vezes tem a ver com o acúmulo de afazeres
que as mulheres executam. Pois na maioria das vezes elas cuidam da casa, do
marido, dos filhos, dos pais, trabalham, cuidam da saúde delas, dos filhos, do
marido, dos pais, e ainda precisam cuidar da beleza, estar com as unhas feitas e o
cabelo tratado. E muitas vezes não possuem opção própria se não cuidarem de tudo
sozinhas.
No trabalho tudo se expande, pesquisas apontam que 72% (G1) das mulheres já
sofreram assédio no ambiente de trabalho. Além deste mal, quando não estão
trabalhando estão com as crianças a todo tempo, para ser a mãe exemplar que
acreditam que é preciso ser. Enquanto aquelas que aceitam que não conseguem
fazer tudo sozinhas e procuram ajuda, familiar ou profissional, se sentem culpadas
por estar longe dos filhos e familiares, o que é super prejudicial para sua saúde
emocional.
O problema está na maneira e nos costumes definida pela sociedade para ser uma
família boa, ou para ser alguém de sucesso, uma boa mãe ou bom pai. Sendo
necessária uma revisão de valores, e uma conscientiação sobre os fatos.
Estatísticas
A tecnologia traz muitos benéficos para vida, no entanto, temos que aprender a
utilizá-la de uma forma moderada e estratégica, pois ela pode gerar uma sensação
de sobrecarga sobre nós, por exemplo quando recebemos cobranças por e-mail,
mensagens e aplicativos isso pode gerar excesso de cobrança, erros de
comunicação, dificuldade de alinhamento de prioridades, dentre outros problemas,
que podem gerar problemas no trabalho causando uma síndrome de Burnout.
Burnout parental
A síndrome de Burnout parental não pode ser uma condição relacionada somente ao
trabalho devido as suas particularidades e diferentes formas de manifestação. Esse
quadro aparece quando pais apresentam um esgotamento metal que na maioria das
vezes podem ser associados a queixa de doenças físicas que, normalmente, são de
origem psicossomática.
Burnout e a desinformação
A síndrome de Burnout foi oficialmente anunciada pela OMS como uma síndrome
crônica. A OMS incluiu o Burnout na nova (CID-11) Classificação Internacional de
Doenças que vai começar a funcionar no dia um de janeiro de 2022. O Ministério da
Saúde não consegue dar um número exato de casos no brasil pois a síndrome não
exige notificação compulsória, mas existe uma pesquisa realizada pelo Isma-br em
2018 que calcula aproximadamente 30% dos colaboradores desenvolvem a
síndrome de Burnout.
É importante demais que ela esteja começando a ganhar visibilidade, por mais que a
síndrome ainda seja pouco conhecida, ela é diagnosticada em muita gente, a OMS
colocando a síndrome de Burnout na lista, ela ganha visibilidade, as pessoas tomam
conhecimento dela, e vai ser cada vez mais fácil de se tratar.
Mais de um terço dos entrevistados disseram ter passado por situações de estresse;
Norte-americanos de quinze a vinte e nove anos, junto aos 20% mais pobres do
país, são os mais estressados.
A intensidade dos sintomas podem variar de acordo com a carga de estresse que
cada pessoa é exposta, em suas cobranças internas, e frustrações. Algumas
profissões, como policiais, professores, bancários, bombeiros, enfermeiros e
médicos, exigem mais dos profissionais e são as que mais são afetadas pela
Síndrome de .
Influência de atividade física no Burnout
As pessoas ficam muito pressionadas no trabalho que muitas das vezes chegam
exaustas em casa, sem ânimo para fazer nada, ficam sem tirar um tempo para fazer
atividade física que para muitas pessoas pode ser considerado lazer, ou seja, fazem
alguma coisa que elas se distraem e cada dia que passa ficam pensando mais e
mais no trabalho, se cobrando mais, se pressionando mais e isso ocasiona a
síndrome de Burnout.
Há estudos que mostram que os exercícios físicos, combatem e previnem uma série
de comprometimentos funcionais que estão diretamente ligados a uma hiperativação
do sistema nervoso simpático, que é acionado em situações de estresse, e é ai que
o Burnout se encaixa.
Assim como no tênis, muito dos jogadores de basquete também sofrem com os
mesmos sintomas, a falta de motivação, exaustão, muita pressão etc. Um estudo
realizado em Castanhal-PA, com os atletas de basquetebol da categoria adulta, teve
como objetivo avaliar os índices da Síndrome de Burnout em escalas. As pesquisas
foram realizadas em vinte atletas, sendo dez do sexo masculino e os outros dez do
sexo feminino, com o nome de Questionário de Burnout para Atletas (QBA).
Diferentemente dos jogadores de tênis, que as taxas mostram que eles sofrem bem
mais, os dados mostrados dos jogadores de basquetebol foi possível visualizar que
tanto os jogadores do sexo masculino quanto do sexo feminino apresentaram baixos
índices de Burnout total, assim como baixas subescalas de exaustão física e
emocional, isto é, um reduzido senso de realização esportiva e desvalorização
esportiva. Quase nenhuma diferença significativa foi encontrada entre os sexos.
No Futebol há muita competição, desde os treinos para decidir quem vai estar
melhor para jogar sendo titular, até os jogos. Existem muitas formas do jogador ser e
se colocar em pressão, exemplos, acontece muito de um jogador errar uma jogada e
a culpa de o time ter perdido vem toda para ele, ou quando o jogador ainda está nas
categorias de base e tem que subir para o time profissional (se subir), ou quando ele
está no treino e não consegue fazer o suficiente para ser titular no jogo, ou até
mesmo se ele erra um gol que poderia ter feito o time ganhar a partida, e tem várias
outras situações que o jogador de futebol se pressiona demais, e a pressão no
trabalho é um dos principais sintomas da síndrome de Burnout.
O assédio moral pode causar danos morais e à saúde da vítima, e pode levar o
colaborador a desenvolver a Síndrome de Burnout.
Após ser comprovada por meio de um atestado médico, por conta da Síndrome de
Burnout o colaborador é autorizado a não ir ao trabalho sem prejuízos em sua
remuneração, possibilitando que o portador da síndrome possa realizar seu
tratamento, que pode durar vários meses.
Além disso, quando estiver recuperado e voltar a trabalhar, a organização não pode
demiti-lo sem justa causa pelo período de doze meses após seu retorno.
Por parte das organizações, é preciso que exista a consciência sobre as condições
de trabalho oferecidas aos seus colaboradores, de maneira que trate com cuidado
as relações pessoais, resultada das dinâmicas impostas. Quando ocorrer uma
queixa de dificuldade de trabalho, por conta de uma relação conturbada, é sempre
bom que haja a consciência de todos no processo, quem colabora com o assédio
moral, e quem é assediado.
Para que isso ocorra, são indicadas palestras, cursos preventivos, treinamentos, ou
até mesmo tratamentos que apresentem de forma clara as dinâmicas e as
consequências, as divergências do que é transmitido por quem fala e por quem
ouve, e todas as distorções e complicações. Conversar sobre o que pode ser exigido
de um funcionário e de como devem ser as relações entre colaboradores e
superiores é algo super relevante a ser debatido em grupo ao longo do treinamento.
Outra companhia que adotou práticas de prevenção é a noventa e nove, que possui
em seu escritório uma sala do sono, e oferece a seus colaboradores um programa
de massagens e terapia. É estipulado que esta iniciativa foi de extrema importância,
e foi ela que ajudou a 70% de seus colaboradores atingissem suas metas. Além de
que, tornou o ambiente de trabalho mais criativo e descontraído.
Para as organizações, os métodos de prevenção ajudam as organizações tanto no
aumento de produtividade, quanto em evitar que ocorram prejuízos financeiros, uma
vez que, pessoas que sofrem com estresse trabalham em média cinco horas a
menos durante a semana.
Os enfermeiros são um dos que mais sofrem com a síndrome de Burnout, eles
sofrem muita pressão todos os dias, trabalham no hospital, ou seja, existem muitas
pessoas que muitas das vezes precisam que eles façam todos os procedimentos
possíveis e impossíveis para que elas continuem vivas, precisam dar notícias ruins,
então eles acabam se cobrando muito, fazendo com o que tenha o diagnóstico da
síndrome.
Um filosofo chinês escreveu uma frase que é usada até hoje: ‘‘Escolha uma
profissão que ame e não terá que trabalhar um único dia em sua vida’’. Mas
sabemos que não é realmente assim que funciona, para termos sucesso na vida
exigem alguns fatores, como por exemplo, ser sempre o melhor da equipe, ou ter um
destaque contínuo no ambiente em que você trabalha. Para os profissionais da
saúde esse problema pode ser mais grave, principalmente para os veterinários.
Segundo uma pesquisa feita na Inglaterra, os veterinários têm quatro vezes mais
chances de se suicidarem do que a população geral. Se compararem com outros
profissionais da saúde as chances são duas vezes maiores. Eles tendem a ter mais
chance pois lidam com a perda diariamente.
Existem algumas atitudes que podem deixar o dia a dia no trabalho mais leve que
são:
Outro estudo feito pela ISMA-BR, que também foi realizado em detrimento à
Síndrome de Burnout, foi para os bombeiros militares, sendo uma pesquisa
qualitativa e transversal. Foi lhes apresentados um questionário com seus dados
sociais e com três dimensões da Síndrome: Despersonalização, Exaustão
Emocional e Realização Pessoal. A pesquisa foi realizada em Alagoas, no qual
oitenta dos profissionais do Corpo de Bombeiros participaram, contendo na pesquisa
às horas trabalhadas, idade, sexo, o tempo de serviço no local entre outros. Dos
oitenta profissionais, 21,2% sofriam com a Síndrome de Burnout, predominando
47,5% com um médio grau de Despersonalização, 40% com também um médio grau
de Exaustão Emocional e 67,5% com um baixo nível de Realização Pessoal. Com
isso concluiu-se que é necessário que haja uma atenção maior voltada a essas
pessoas, para que não cometam erros futuramente dentro do serviço, o
recomendado seria o Corpo de Bombeiros oferecerem um atendimento especial
para eles. É até aceitável que muitos dos bombeiros passem por muitas dificuldades
no local que trabalham, pois realmente não é nada fácil, eles tendo que passar por
cada coisa terrível, vendo outras pessoas sofrendo também (às vezes até mesmo
mortes), então dá para entender o quanto de problemas esses colaboradores levam
consigo mesmo.
Por isso, a Síndrome de Burnout é classificada como acidente de trabalho, por ter
relação com o ambiente de trabalho e por causar, na maioria das vezes,
incapacidade para o trabalho.
Antigamente, era entendida como uma profissão que levava a grande satisfação
pessoal, porém na atualidade, o cargo de professor é um alvo de inúmeros
estressores psicossociais que estão presentes no seu contexto de trabalho. Tarefas
de alto nível, pouco tempo para executar o trabalho, baixas oportunidades de
trabalho criativo e baixo salário são algumas razões que podem ser citadas como
fatores que levam ao Burnout.
Professores são sujeitos a muitas críticas, e são raramente reconhecidos por seu
sucesso. Nenhuma profissão tem sido tão severamente avaliada pela sociedade nas
últimas décadas como os professores. Entre as inúmeras demandas enfrentadas
pelos professores, podemos destacar a sobrecarga mental e emocional.
Síndrome de Burnout em dentistas