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Topografia Vertebro Medular

Neuro funcional - Ritmo de crescimento da coluna vertebral ≠


medula espinhal = afastamento dos segmentos
medulares das vértebras correspondentes:

Motricidade de tronco e membros  Vértebras C2 a T10: (+2)= ex: vértebra C2 + 2=


segmento medular C4;
 Vértebras T11 e T12 = 5 segmentos medulares
MOTRICIDADE:
lombares;
Motricidade reflexa (SNP/C)  Vértebra L1 = 5 segmentos medulares sacrais.
Motricidade automática (sistema extrapiramidal) Cérebro e medula = neurônios
Motricidade voluntaria (sistema piramidal) 1º neurônio motor- substancia cinzenta desde o
cérebro até a cauda equina

SNC: cérebro e medula , também chamado de 1º


neurônio motor superior e neurônio motor inferior é
o SNP

Desde o inicio da medula é 2º neurônio motor

SNP: raízes nervosas, sensitivas e motoras.

1º neurônio motor –
cérebro (neurônio motor
superior)

2º neurônio motor –
cérebro e medula
(neurônio motor) superior

Nervos espinhais (ex T7)

(L 1) Neurônio motor inferior


(SNP- nervos espinhais-
saem da medula
Axônios

Piramidal- sistema involuntário

Extra piramidal – sistemas voluntario

Tônus, é uma excitação constante.


MOTRICIDADE REFLEXA
Arco Reflexo resposta muscular, produzida por estímulo
especifico, que ocorre independente da vontade e
 Receptor sensitivo; tem características semelhantes em vários grupos
 Neurônio aferente (sensitivo); (Periférico – animais. é uma adaptação do organismo ao meio
neurônio motor inferior) ambiente. São protetores contra estímulos nocivos
 Uma sinapse (monossináptico) ou mais de uma e reguladores da posição corporal
sinapses (polissináptico)
MOVIMENTOS REFLEXOS
 Centro Reflexo; (Central –Medula –neurônio
motor superior)  Reflexos musculares profundos ou miotático

 Neurônio eferente (motor); (Periférico –neurônio  Reflexos cutâneos ou superficiais


motor inferior)  Reflexos de Automatismo Medular ou de
 Efetor. (Músculo ou Músculos) Defesa;
 -Reflexos Primitivos (PEDIATRIA)
MOTRICIDADE REFLEXA E TONUS MUSCULAR
Reflexos musculares profundos ou miotaticos:
A base anatômica da motricidade reflexa e do tônus
muscular é o arco reflexo, por isso são estudados em Resistência reflexa que opõe um musculo ao ser
conjunto. distendido, a resposta é dada pelo mesmo musculo
estirado
Os músculos extensores fisiológicos
(antigravitários) apresentam um limiar menor a
distensão e uma resposta reflexa mais evidente

Lesão do sistema piramidal – intensifica um


reflexo normalmente presente = hiperreflexia

Elementos:
 Terminações anuloespirais do fuso neuromuscular
REFLEXO MIOTÁTICO – MONOSSINÁPTICO (estimuladas pelo estiramento do músculo)
A partir do fuso muscular
 b. Via aferente (axônios do grupo Ia)
 c. Centro reflexo(medula) sinapses entre
neurônio sensitivo e motor)
 d. Via eferente (axônio do grupo A – Aalfa)
 e. Efetor (fibras extrafusais do musculo
extensor)

 REFLEXO FLEXOR DE RETIRADA –


POLISSINÁPTICA
FUSO NEUROMUSCULAR: receptor sensitivo
*Assimetria é sempre patológico
Terminações Anulo espirais: fibras sensoriais Ia
estão enroladas em torno de cada fibra muscular
esquelética intra fusal elevam estímulo sensorial
para a medula espinhal com velocidadede 70 a
120m/s.

Segundo neurônio motor ( corpo na porção anterior


da substância cinzenta da medula )

MOTONEURONIO ALFA: grandes fibras nervosas


que excita de três a centenas de fibras musculares
esqueléticas (unidade motora):
 Ramo alfa1fibras de extrafusais do agonista
(sinapse excitatória /contração)
 Ramo alfa2 fibras recebe sinapses inibitória
da célula de renshaw (inibe o programa) =
inibição reflexa

Se eu perder meu movimento voluntário o meu


movimento involuntário vai continuar e o meu
musculo se torna espástico. = sinergia flexora

MOTO NEURÔNIO GAMA: fibras A gama


transmitem impulsos para as pequenas fibras
esqueléticas especiais no fuso neuromuscular –
fibras intrafusais (poder de contração muscular =
MAUNUTEÇÃO DO TONUS MUSCULAR
Neuroplasticidade, ensinar o movimento que não
existe mais, estimula outros neurônios a fazer o que
aquele neurônio não faz mais

MÚSCULOS ESPASTICO NÃO SE ALONGA. O


ALONGAMENTO É ATIVO
HJ É USADO A TERAPIA ORIENTADA A TAREFA

TEORIA DO REFLEXO, MAIS USADA EM PCTES


GRAVES (CRIANÇAS)

EXPLORAÇÃO:
a. Percussão (musculo, osso ou tentão)
b. A intensidade da resposta reflexa é
graduada
0 – abolição
1-3 presente com intensidade
rogressivamente crescente
4- clono transitório
5- clono permanente
REFLEXOS MUSCULARES PROFUNDOS OU

Reflexos de Automatismo Medular ou de


MIOTÁTICOS
2 -Reflexo Tricipital (Raiz C7/Nervo Radial)
3 -Reflexo Braquiorradialou Estilorradialou
Supinador (Raízes C5-C6/Nervo Radial): Defesa
4 -Reflexo dos Pronadores(Raízes C7-C8/Nervo São involuntários, espontâneos e característicos da
mediano) espécie.
5 -Reflexo dos Flexores dos Dedos (Raízes C8- Exame:
T1/Nervos Mediano e Ulnar):
 Beliscamento do dorso do pé (Manobra de
6 -Reflexo dos Flexores da Mão/Punho (Raízes C8-
Babinsk);
T1/Nervos Mediano e Ulnar):
7 -Reflexo Muscular Abdominal ou Abdominal  Flexão dos quatro últimos pododáctilos
Profundo (Raízes T6/T12): (Manobra de Pierre Marie-Foix).
9 -Reflexo dos Quadríceps ou Patelar (Raízes L2- Respostas:
L4/Nervo Femoral): 1 -Tríplice flexão homolateral (dorsiflexão do
10 -Reflexo do Tríceps Sural(Músculos tornozelo, flexão de joelho e flexão de quadril
Gastrocnêmio e Sóleo) ou Aquileu (Raiz S1/Nervos 2 -Flexão dorsal do hálux (Sinal de Babinsk);
Ciático e Tibial: 3 -Extensão do membro inferior (MI) homolateral;
11 -Reflexo dos Flexores Pododáctilos (Raízes S1- 4 -Reflexo de extensão cruzada (flexão do MI
S2/Nervo Tibial): homolateral e extensão do MI contra lateral);
5-Reação maciça de Riddoch (tríplice flexão,
contração dos músculos abdominais, automatismo
vesical (esvaziamento de bexiga e reto), hiperidrose,
reação pilomotora dos membros inferiores (MMII),
priapismo e ejaculação seminal

Reflexo Miotático
é a resistência reflexa que opõe um musculo ao ser
REFLEXOS CUTÂNEOS OU SUPERFICIAIS distendido; a resposta é dada pelo mesmo musculo
 O estímulo é dado na pele, evocando uma estirado
contração reflexa dos músculos;
 Poucos músculos apresentam reflexo superficial. Tônus Muscular
1 -Reflexo Cutâneo -Abdominal (Raízes T6-T12):
2 -Reflexo Cutâneo Plantar (Raiz S1/Nervos Ciático é o estado permanente de tensão muscular
e Tibial):
3-Reflexo Anal(RaízesS3-S5):-Estimulação da pele Os fusos musculares permanecem em um estado
da região anal; sensível, facilitando as repostas reflexas e intervém
- Contração do esfíncter externo do ânus. na manutenção do tônus muscular
4-Reflexo Cremastérico(RaízesL1-L2): fibras do tracto piramidal: ativadoras dos
-Paciente em decúbito dorsal com membros motoneuronios dos músculos extensores
inferiores estendidos e abduzidos;
-Estimulação da face interna da coxa no seu terço tracto piramidal é inibidor do tônus muscular = lesão

superior; – hipertonia

-Mulher = contração do grande lábio homolateral; o conjunto sindrômico denominado síndrome


-Homem = contração do músculo cremáster com piramidal é devido a lesão do tracto piramidal +
elevação do testículo homolateral. tractos córtico-rubro-espinhal e vestíbulo-espinhal
tracto piramidal: ativa motoneuronios dos músculos ESCALA DE ASHWORTH MODIFICADA
flexores para a flexão do bíceps, e ativa os
0 = Tonus normal
motoneurônios para relaxar os extensores para
fazer o movimento 1 = Hipertonia leve

Sempre que houver tiver uma lesão no trato 1,5 = hipertonia leve
piramidal = hipertonia
2 = Hipertonia
lesão nos núcleos da base hipertonia espacididade
3 -Hipertonia intensa
em rigidez em roda denteada
4 -Hipertonia extrema
RESPOSTA:
ESTUDAR O PLEXO BRAQUIAL
1. hipertonia: tônus muscular aumentado por
a. Espasticidade (DEPENDENTE DA
Plexo braquial: C5 A T1 formam o plexo COM
VELOCIDADE – lesão sistema piramidal)
PARTICIPAÇÃO OCASIONAL C4 (ramo inferior) e
b. Rigidez em roda denteada = NÃO É A
T2 (ramo superior)
MESMA COISA QUE RIGIDEZ MUSCULAR
– lesão nos núcleos da base – NÃO É
MOVIMENTOS REFLEXOS
DEPENDENTE DA VELOCIDADE
REFLEXOS MUSCULARES PROFUNDOS OU
Eutonia ou Normonotonia: tônus muscular normal MIOTATICOS

Hipotonia: baixo tônus uscular

O musculo (hipertônico)espástico é um musculo

Escala de Espasticidade
fraco.

O pcte apertar a mão do tp não é força é tônus


aumentado =

hipotrofia = baixa musculatura (consistência


muscular) também em órgãos e sistema... é só
Ashworth Modificada
consistência
É uma escala ordinal com seis pontuações se de
tônus é relacionado ao cérebro e ou medula fácil aplicação onde o membro é movimentado
atrofia = muito tempo de hipotrofia passivamente, verificando inicialmente a ADM, logo
após velocidade lenta e velocidade rápida através
na atetose é em geral na paralisia cerebral, é um de uma amplitude completa de movimento, assim o
aumento nos movimentos involuntários (tem relação tônus é pontuado de zero (normal) a quatro (inativo)
com os distais= braços e pernas)... com diferentes posições dependendo do músculo a
O aumento de tônus vem pelo sistema nervoso ser avaliado tanto para paciente quanto para o
terapeuta. Durante a avaliação o paciente deve
TÔNUS MUSCULAR
estar relaxado e em ambiente silencioso.
EXPLORAÇÃO:

1. Palpação: Avaliação da consistência muscular


2. Percussão: Pesquisa do fenômeno miotônico
3. Movimentação passiva: avaliação da
extensibilidade e da passividade
4. Balanço passivo das articulações
troncos dos nervos periféricos (31 pares), sinapse
na membrana da fibra muscular (placa
Motricidade Voluntária Do motora/terminação nervosa)
Na prática não existe a lesão pura da Via

Tronco E Membros Piramidal (ou lesão puramente motora, sempre


haverá alguma lesão sensitiva junto).

•MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA
-Segmento Central = Via motora voluntária
(eferente) = Fibra do Neurônio Motor Superior =
É a motricidade proposicional. Classicamente
Tracto córtico-espinhal (Piramidal):
conduzida pela via piramidal
1.Córtex Cerebral: Origem predominantemente no
Responsável pelas possibilidades gestuais
sofisticadas dos mamíferos superiores. Giro pré-central (área motora 4/Lobo
Frontal/Homúnculo Motor);
-Exame: -Lesão cortical:
1.Motricidade Voluntária (Sistema Piramidal); a)Face lateral do hemisfério cerebral (convexa) =
2.Motricidade Involuntária_Automática (Sistema paralisia do membro superior e porção inferior da
Extrapiramidal); face (hemiplegia bráquio-facial);
3.Motricidade Reflexa e Tônus Muscular. b)Face medial = paralisia no membro inferior
contralateral (monoparesia crural).

CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO –HOMÚNCULO


MOTOR

Anatomia e Fisiologia
-Dois tipos de neurônios:
1. Neurônio Motor Superior (segmento central):
liga córtex cerebral aos núcleos dos nervos
cranianos ou aos nervos espinhais;
2. Neurônio Motor Inferior (segmento periférico):
liga núcleos dos nervos cranianos ou nervos
espinhais aos músculos estriados.

-Dois tipos de neurônios:


1. Neurônio Motor Superior (segmento central) :
suas fibras nervosas agrupa das formam a via
motora voluntária (eferente) = Tractocórtico-
espinhal (Piramidal);
2.Neurônio Motor Inferior (segmento periférico):
origem no corno anterior da medula, disseminando
pelas raízes motoras (ventrais/eferentes), plexos e
-Via motora voluntária (eferente) = Tracto córtico-
espinhal (Piramidal):
3. Tronco Cerebral:
a)Parte média do pedúnculo cerebral (mesencéfalo);
b)Parte ventral da ponte;
c)Face ventral do bulbo (pirâmides bulbares/70%
das fibras cruza na decussação das pirâmides =
Tracto córtico-espinhal lateral).
3.Tronco Cerebral: Lesão da via motora geralmente
determina hemiplegia contralateral acompanhada de
sintomas e sinais de lesão de um ou mais pares
cranianos; pode também acontecer a quadriplegia.

-Via motora voluntária (eferente) = Tracto


córtico-espinhal (Piramidal):

2. Cápsula interna: conjunto de fibras situadas


entre o Tálamo e Núcleo Lentiforme (Putâmen e
Globo Pálido).
-Lesão capsular : hemiplegia contralateral, completa
(face, membro superior e membro inferior) e
proporcional (déficit motor idêntico nos membros
superior e inferior). 4. Nível da medula espinhal: metade posterior do
funículo lateral.
Ramo anterior -Lesão:
da capsula interna a)Unilateral = paralisia unilateral, homolateral,
global e proporcional abaixo do nível da lesão;
b)Bilateral = paralisia bilateral, global, proporcional
abaixo do nível da lesão;
c)Centromedular cervical = tetraplegia incompleta,
não proporcional, mais comprometido membros
superiores (diplegia braquial).
5. Término: ápice dos cornos ventrais (substância
cinzenta).

Ramo posterior
da capsula interna
Plexo lombossacral: formado pela união de fibras
-Segmento Periférico = Via Motora Voluntária dos ramos ventrais das raízes T12, L1, L2, L3, L4,
(eferente) = Fibra do neurônio Motor Inferior: L5, S1, S2, S3 e S4 = formamnervosterminais.
1.Origem: cornos ventrais (substância cinzenta) da ⃰ Ramo ventral ≠ Raiz ventral (motora)
medula espinhal;
2.Raízes ventrais: diferenciadas em miótomos; -MIÓTOMOS (MOTOR) -PLEXO BRAQUIAL
3.Plexos nervosos;
C5 -flexores do cotovelo (bíceps braquial);
4.Troncos (Nervos).
C6 -extensores do punho (extensor radial longo e
curto do carpo);
C7 -extensores do cotovelo (tríceps);
C8 -flexores dos dedos (flexores profundos dos
dedos) do dedo médio;
T1 -abdutores do dedo mínimo.

-MIÓTOMOS (MOTOR) -PLEXO


LOMBOSSACRAL

L2 -Flexores do quadril(ílio-psoas);
L3 -Extensores do joelho(quadríceps);
L4 -Dorsiflexores do tornozelo(tibial anterior);
L5 -Extensor longo do Hálux;
S1 -Flexores plantares do tornozelo (sóleo e
gastrocnêmio).

Plexos Nervosos são formados por fibras demais


de um segmento medular.
Plexo Braquial: formado pela união de fibras dos
ramos ventrais das raízes C5, C6, C7, C8 e T1, com
participação ocasional de C4 e T2 = formam nervos
terminais.
FORÇA MUSCULAR SEGMENTAR POSTURAS PADRONIZADAS PARA
É testada solicitando ao paciente que execute um UTILIZAÇÃO DA ESCALA DE ASHWORTH -
determinado movimento de forma voluntária MODIFICADA
primeiro sem resistência e depois contra a MEMBROS INFERIORES
resistência oposta pelo examinador (manobra de SÓLEO:
oposição). Deverá ser realizada a exploração Paciente: deitado de lado (DL), com a coxofemoral
sistemática dos vários grupos musculares. De forma em flexão de 45° e joelhos em flexão de 45°.
bilateral. Cabeça e tronco em linha reta.
Examinador: em frente ao paciente, o examinador
-Escala de Força Muscular: coloca uma mão proximal e anterior a articulação do
tornozelo para estabilizar a perna e a outra mão
- 0 - ausência de contração muscular
sob o pé, com o polegar na face lateral do calcâneo
- 1 - fraca contração muscular sem deslocamento de
e os dedos na face medial do calcâneo, com a palma
segmento;
na superfície plantar do pé.
- 2 - movimento possível após eliminação da ação da
gravidade; GASTROCNÊMIO
- 3- movimento capaz de vencer a força da Paciente: deitado de lado, com a coxofemoral em
gravidade; flexão de 45° e joelhos em máxima extensão
- 4 – movimento capaz de vencer resistência; Cabeça e tronco em linha reta.
- 5 – força muscular normal Examinador: em frente ao paciente, o examinador
coloca uma mão no joelho para estabilizar a perna e
uma mão sob o pé como acima. É solicitado ao

Escala de Ashworth
paciente relaxar o máximo possível. O tornozelo é
movido da flexão plantar máxima à máxima
dorsiflexão.
O tornozelo é movido da flexão plantar máxima à

modificada
máxima dorsiflexão. Quando o DL é contra indicado
ou inviável, realizar o teste em DD: com
coxofemoral em rotação externa.

MÚSCULO QUADRÍCEPS
Paciente: deitado de lado, com a coxofemoral e
joelhos em máxima extensão Cabeça e tronco em
linha reta. Um travesseiro pode ser usado atrás da
coxa, se necessário, para estabilizar o paciente.
Examinador: atrás do paciente, o examinador coloca
sua mão proximal ao joelho, na superfície medial da
coxa para estabilizar o fêmur e uma mão distal ao
tornozelo. O joelho é movido da extensão máxima á
flexão máxima.
Pra que serve:
Quando o DL é contra indicado ou inviável, realizar
É a mais citada na literatura para avaliação do tônus
o teste em DD com a perna para fora da cama.
muscular em pacientes que apresentam disfunção
do SNC. MÚSCULOS ADUTORES
Paciente: decúbito dorsal, com a coxofemoral e
É uma escala subjetiva do avaliador sobre a joelhos em extensão Cabeça e tronco em linha reta.
resistência ao alongamento passivo, que é medida de Examinador: o examinador coloca sua mão proximal
acordo com a resistência oferecida ao movimento na fossa poplítea pela face lateral da coxa, a outra
angular de um segmento movido de forma rápida mão na face medial do tornozelo e os dedos sob o
tendão de Aquiles. O membro inferior é movido da
posição neutra para a máxima abdução. A definição mais aceita da espasticidade é que se
trata de uma desordem motora caracterizada pela
MEMBROS SUPERIORES hiperexcitabilidade do reflexo de estiramento
OMBRO: velocidade dependente, com exacerbação dos
Com o ombro em flexão de 90º e adução horizontal reflexos profundos e aumento do tônus muscular
máxima – uma mão estabiliza o cotovelo e a outra (Lance,1984; Teive et al,1998
estabiliza o punho. Examinador realiza a abdução
horizontal. A espasticidade surge em situações clínicas tais
COTOVELO: como: acidente vascular cerebral, paralisia
Com o ombro ligeiramente abduzido e braço do cerebral, lesões medulares, neoplasias, trauma
paciente estendido o máximo possível e em crânio-encefálico, doenças heredo-degenerativas e
supinação neutra, o examinador estende o desmielinizantes entre outras alterações do
antebraço da máxima flexão possível máxima neurônio motor superior (Barrequer-Bordas,1976;
extensão possível, não mais que três vezes Braun & Botte,1999). Dentre os vários mecanismos
consecutivas e cota o tônus dos músculos flexores fisopatológicos envolvidos, destaca-se a perda das
de acordo com a escala. Mão proximal sob o influências inibitórias descendentes (via retículo
cotovelo e a outra estabiliza o punho. espinhal) decorrente de lesões do trato
corticoespinhal no controle das vias do reflexo de
ANTEBRAÇO: estiramento.
Cotovelo em flexão de 90º, antebraço pronado,

Escala Asia
examinador coloca suas mãos um na face radial e
outra na face ulnar do punho (na região do punho).
PUNHO:
Com o cotovelo o mais “reto” o quanto possível e o
antebraço pronado de maneira que a palma da mão
fique para baixo, a mão do examinador na
metacarpofalangeana, o examinador move o punho
da máxima flexão possível para a máxima extensão
possível não mais que três vezes consecutivas e  Desenvolvida em 1984, revisada em 92 e 2002
cota o tônus dos músculos flexores de acordo com a pela associação Norte Americana de Lesão
escala. Medular.
DEDOS:  Prevalencia no sexo masculino
Com o cotovelo o mais “reto” o quanto possível e o
 Faixa etária de 15 a 40 anos
antebraço pronado de maneira que a palma da mão
fique para baixo, o punho do paciente em posição (TRM)
neutra, o examinador fecha e abre os dedos, com o
seu dedo médio colocado sob as falanges distais não Motivos que levam a TRM
mais que três vezes consecutivas e cota o tônus dos
→ Acidente automobilístico, mergulho em local
músculos flexores de acordo com a escala.
raso, arma de fogo, queda de altura.
POLEGAR:
Com o cotovelo o mais “reto” o quanto possível e o
→ Baseada na avaliação da sensibilidade e na
função Motora
antebraço pronado de maneira que a palma da mão
fique para baixo, o examinador move o polegar da → Classifica o paciente quanto a lesão
máxima flexão possível para a máxima extensão (completa e incompleta)
possível não mais que três vezes consecutivas e → Determina o nível neurológico
cota o tônus dos músculos flexores de acordo com a → Gera um escore baseado nos achados
escala. sensitivos e motores
DERMÁTOMOS E REFERENCIAS CERVICAIS:
→ Não deve ser interpretada como um descritos C2 - Occipital por trás da orelha.
exato e infalível
C3 – Fossa supraclavicular .
→ Serve como registro de informações essenciais C4- Articulação acrômioclavicular.
coletada C5 – Borda lateral da fossa.
→ O pcte com trm é classificado C6 - Superfície dorsal da falange proximal do
→ ASIA A, ASIA B, ASIA C, ASIA D, ASIA E polegar.
C7 - Superfície dorsal da falange proximal do dedo
→ Ela não avalia a presença de espasticidade , dor
médio.
neuropática, fraqueza sutil.
C8 - Superfície dorsal da falange proximal do dedo
mínimo.

DERMÁTOMOS E REFERENCIAS TORÁCICAS:

T1- Borda medial da fossa antecubital.


T2- Ápice da axila.
T3 – 3° espaço intercostal.
T4- Linha médio clavicular, 4° espaço intercostal,
linha mamilar.
T5 - 5° Espaço intercostal.
T6 - Processo xifoide.
T7 - 7° espaço intercostal.
T8 - 8° espaço intercostal.
T9- 9° espaço intercostal.
T10 – Lateral ao umbigo.
T12 - Linha média do ligamento inguinal.
AVALIAÇÃO SENSITIVA DO PACIENTE:
DERMÁTOMOS E REFERENCIAS LOMBARES: → O nível sensitivo da lesão é feita através da
avaliação clínica da sensibilidade dos
L1- Ponto médio entre T12 e L2. Dermátomos ao toque leve e à dor.
L2- Face medial da coxa, no meio de uma linha
→ A DOR é avaliada estimulando-se com alfinete,
imaginária entre o ponto médio do ligamento inguinal
clips ou outro objeto pontiagudo.
e o Côndilo medial do Fêmur.
L3 – Côndilo femoral medial, acima do Joelho. → O TATO é avaliado com toque leve utilizando
L4- Maléolo medial. algodão.
L5 - Dorso do pé na terceira articulação. São avaliados pontos chaves dos Dermátomos dando
notas de
DERMÁTOMOS E REFERENCIAS SACRAIS 0- para ausência de sensibilidade,
1- para sensibilidade comprometida (diminuição ou
S1-Borda lateral do calcanhar. aumento) e
S2- Fossa poplítea. 2- para sensibilidade normal
S3- tuberosidade isquiática. → Exemplo: C6- Dedo Polegar; C8- Dedo Mínimo;
S4,5 - região perianal.

CLASSIFICAÇÃO ESCALA ASIA AVALIAÇÃO MOTORA DO PACIENTE:

ASIA A = Lesão Completa: Não há função motora → São testados 10 pares de músculos, denominados
ou sensitiva preservada nos segmentos sacrais S4- músculos-chave.
S5.
→ Cinco no membro superior (C5, C6, C7, C8 e T1) e
cinco no membro inferior (L2, L3, L4, L5 e S1),
ASIA B = Lesão Incompleta: Perda da função
testados bilateralmente.
motora, porém função sensitiva preservada abaixo
do nível neurológico e inclui sensibilidade do → Também faz parte da avaliação motora a
segmento sacral S4-S5. testagem do esfíncter anal externo.
→ O somatório dos valores da avaliação motora
ASIA C = Lesão Incompleta: Função motora gera um escore de pontuação máxima igual a 100.
preservada abaixo do nível neurológico, e mais da
metade dos músculos-chave abaixo do nível A ESCALA UTILIZADA PARA GRADUAR A
neurológico possuem grau de força inferior a 3. FORÇA MUSCULAR É AQUELA QUE VAI DE 0
A 5.
ASIA D = Lesão Incompleta: Função motora GRAU 0 = ausência de contração muscular (visual
preservada abaixo do nível neurológico, e mais da ou à palpação);
metade dos músculos-chave abaixo do nível GRAU 1 = contração visível ou palpável, porém
neurológico possuem grau de força igual ou superior incapaz de movimentar o segmento ao longo da
a 3. amplitude de movimento (adm);
GRAU 2 = força suficiente para movimentar o
ASIA E = Lesão Incompleta: Funções Motora e segmento ao longo de toda a adm, em um arco sem
sensitiva são normais. efeito da gravidade;
GRAU 3 = completa a adm contra a gravidade
GRAU 4 = completa a adm contra resistência
moderada
GRAU 5 = completa a adm contra resistência
intensa
AVALIAÇÃO MOTORA SEGUNDO A ESCALA O paciente resiste ao examinador e mantém o
ASIA – MEMBROS SUPERIORES cotovelo fletido a 90°.

Segmento C5 GRAU 2
Flexores de cotovelo (músculos bíceps braquial e
braquial) . Posição do paciente:Antebraço posicionado acima
GRAU 3 do abdomen logo abaixo do umbigo, de modo a
permitir que o antebraço se mova
confortavelmente sobre o abdomen. Cotovelo em
30° de flexão.
Posição do examinador:
Apenas apoiando o braço do paciente
Instruções ao paciente: “Dobre seu cotovelo e
tente levar sua mão ao nariz.”
Ação: O paciente consegue mover o cotovelo ao
longo de toda a ADM de flexão de cotovelo.

Posição do paciente:
Braço repousando ao lado do corpo, cotovelo
totalmente extendido com o antebraço em
supinação completa.
Instruções ao paciente: “Dobre seu cotovelo e
tente levar a mão ao nariz”
Ação: O paciente consegue mover o antebraço por
toda a ADM movimento de flexão do cotovelo
GRAUS 4 e 5

GRAUS 0 e 1

Posição do paciente: A mesma do teste para o


Grau 2.
Posição do examinador: Com uma mão suporta o
antebraço, e com a outra palpa o tendão do bíceps
braquial sobre a fossa cubital. O ventre do bíceps
também pode ser palpado em busca de contração.
Instruções ao paciente: “Dobre seu cotovelo e
tente levar sua mão ao nariz.”
Ação:
Posição do paciente: Grau 1- O terapeuta percebe esboço de
A mesma acima, porém com o cotovelo fletido a 90 contração muscular, visivelmente ou por meio de
graus e antebraço supinado palpação
Posição do examinador: Uma das mãos estabiliza o Grau 0- Não há vestígio de contração muscular
ombro, enquanto a outra aplica força em direção a C6- Extensores de punho Extensor Radial Longo
extensão de cotovelo. do Carpo, Extensor Radial Curto do Carpo
Instruções ao paciente:
“Mantenha seu braço nesta posição, não me deixe
movê-lo.”
Ação:
C6- Extensores de punho . Instruções ao Paciente: "Mantenha o punho
GRAU 3 nesta posição. Não me deixe empurrá-lo para baixo.
"Ação: O paciente resiste à pressão do
examinador e tenta manter o punho na posição
totalmente estendida.

GRAUS 0, 1 e 2

Posição do paciente:Cotovelo extendido, o


antebraço pronado e o punho fletido.
Posição do examinador:
Uma mão apoia o antebraço de modo a permitir que
o punho esteja em flexão suficiente para o teste.
Instruções ao Paciente:"Dobre o seu punho pra
Posição do paciente: A mesma do grau 3. O
cima, levantando os dedos em direção ao
paciente também pode ser posicionado com o
teto."Ação:O paciente estende o punho através da
ombro em ligeira flexão, rotação interna e adução.
ADM completa de movimento.
Cotovelo flexionado a 90 ° e o antebraço em
supinação completa com o punho em flexão.
GRAUS 4 e 5
Posição examinador: Apoiar o antebraço e pedir
ao paciente que estenda o punho. A palpação pode
ser realizada sobre os tendões proximais ao punho.
Observar o ventre muscular para o movimento.
Instruções para Paciente: “Dobre o punho para
trás. “Ação: Grau 2: O paciente consegue a
extenção do punho através de toda a ADM Grau 1:
O terapeuta consegue palpar ou visualizar
contração muscular
Grau 0: Não é evidenciada contração muscular
Substituição Muscular mais comum de C-6Alguns
pacientes podem tentar “roubar” no teste. Neste
Posição do paciente: O mesmo que o grau 3, caso, a extensão do punho pode ser imitada pela
exceto que os testes começam com o punho em supinação do antebraço e uso da gravidade. O
extensão completa. examinador precisa certificar-se que o antebraço
Posição do Examinador: esteja estabilizado e na posição adequada.
Segurando o antebraço distal para estabilizar o
pulso. Aplicar pressão para baixo em todos os
metacarpos em direção ao desvio ulnar. A força
aplicada deve ser inclinada em direção ao lado ulnar
ao invés de diretamente para baixo, uma vez que o
extensor radial do carpo é quem está sendo
testado
Extensores de cotovelo C7 Triceps Braquial GRAU 2
GRAU 3

Posição do paciente:
Posição do paciente: O ombro está em rotação interna e aduzido, com o
Ombro em 90 ° de flexão. O cotovelo é totalmente cotovelo fletido acima do abdômen. Posição
flexionado com a palma da mão próxima a orelha. examinador:
Posição do Examinador: Apenas apoiando o braço. Apenas apoiando o braço do paciente.Instruções
Instruções para Paciente: "Estique seu braço." ao Paciente: "Estique seu braço."Ação: O
Ação: O paciente consegue realizar a extensão paciente consegue mover o antebraço através da
completa do cotovelo. ADM completa de extensão do cotovelo.

GRAUS 4 e 5 GRAUS 0 e 1

Posição do paciente: A mesma do teste Grau 2,


Posição do paciente: A mesma que o grau 3,
com o cotovelo em 30 ° de flexão.
exceto que o cotovelo está em 45 ° de
Posição examinador: Apoiando o braço do
flexão.Posição do Examinador:Apoiando o braço e
paciente. A palpação deve ser feita na no ventre
aplicando resistência sobre o punho na direção de
muscular e na inserção do tríceps no olécrano.
flexão do cotovelo.Instruções para
Instruções para Paciente: "Estique seu braço."
Paciente:"Mantenha esta posição. Não me deixe
Ação: O paciente tenta estender completamente o
dobrar seu cotovelo. "Ação:O paciente resiste à
cotovelo.
pressão do examinador e tenta para manter a
Substituição Muscular mais Comum de C7 O
posição do cotovelo em 45 ° de flexão.
paciente pode mimetizar a extensão de cotovelo
utilizando 3 artifícios: [1] Por meio de rotação
externa do ombro; [2] Por meio de uma rápida
flexão do cotovelo seguida de relaxamento
muscular; e [3] por meio da espasticidade do
tríceps. Estas substituições podem ser Posição do paciente: O mesmo que o grau 3, com
minimizadas ao manter a posição correta para os exceção da articulaçãointerfalangeana distal, a
testes, oferecer instruções corretas para o qual deve estar completamente flexionada.
paciente e evitando a flexão do cotovelo. A Posição do Examinador:Estabilizando o punho, e as
palpação do tríceps deve ser feita para confirmar articulações MCFP e IF proximal como no grau 3.
se o paciente está usando o músculo correto para o Aplique pressão com a ponta do dedo ou do polegar
teste. contra a falange distal do dedo médio do paciente.
C8 - Flexores dos dedos: Instruções para Paciente:"Segure a ponta do
Flexor Longo e Flexor Profundo dos Dedos dedo dobrado nesta posição. Não deixe que se
mova. "
GRAU 3 Ação: O paciente tenta manter a posição
totalmente flexionada da articulação IF distal, e
resiste à pressão aplicada pelo examinador no
sentido da extensão do dedo.

GRAUS 0, 1 e 2

Posição do paciente:Cotovelo totalmente


estendido e com o antebraço totalmente
supinado.As articulações metacarpofalangeana
proximal (MCFP) e interfalangeana proximal (IP)
são estabilizadas em extensão.
Posição do Examinador: Segure a mão do paciente Posição do paciente:Articulações MCFP e IF
e estabilize o punho em posição neutra. Garantir proximal estabilizadas em extensão.
que as articulações IF e MCFP estejam em Posição do Examinador: Estabilizar o punho em
extensão ao mesmo tempo que se isola o dedo posição neutra e articulações MCFP e IF proximal
médio para o teste. em extensão, e palpar os tendões dos flexores dos
Instruções para Paciente: "Dobre a ponta do seu dedos longos ou observar o ventre muscular para
dedo médio." movimento.
Ação: O paciente flexiona a articulação Instruções para Paciente: "Dobre a ponta do seu
interfalangeana distal ao longo da ADM completa dedo médio."
de movimento em flexão. Ação: Paciente tenta flexionar a articulação
interfalangeana distal através da ADM de
GRAUS 4 e 5 movimento.
Substituição Muscular Comum de C8Ao testar
graus 1 a 3, o punho deve ser cuidadosamente
estabilizado. Movimentos involuntários da falange
distal podem ocorrer na presença de extensão do
punho ativa. Este movimento de tenodese poderia
ser interpretado como contração voluntária dos
flexores dos dedos longos. Embora o teste de
graus 4 e 5, as falanges proximais devem ser bem
estabilizadas. Isso irá evitar que a contração dos
músculos intrinsecos mão ou do flexor superficial
dos dedos seja interpretado como movimento de O examinador empurra a falange distal, e o
falange distal. paciente tenta resistir à força do examinador
T1 abdutor do dedo mínimo: Abdutor do dedo mantendo o dedo minimo em abdução.
mínimo
GRAU 3 GRAUS 0, 1 e 2

Posição do paciente:
Posição do paciente: Cotovelo em extensão,
Cotovelo a 90 ° de flexão, antebraço pronado.
antebraço pronado e articulação MCF estabilizada.
Posição do Examinador: Apoiando a mão do
Posição do Examinador: Estabilizar o pulso e mão,
paciente, tendo o cuidado de assegurar que as
pressionando levemente para baixo a parte dorsal
articulações MCF estão estabilizadas para evitar a
da mão. Certifique-se que as articulações MCF
hiperextensão.
estão estabilizadas para evitar hiperextensão.
Instruções para Paciente: "Mova o seu dedo
Palpar o músculo abdutor do dedo minimo e
mínimo para longe do seu dedo anelar ".
observar o ventre muscular.
Ação: O paciente tenta mover o dedo mínimo
Instruções para Paciente: "Mova o seu dedo pra
através da ADM completa de movimento em
longe do seu dedo anelar ".
abdução.
Ação: O paciente tenta abduzir o dedo mínimo
através da ADM completa de movimento.
GRAUS 4 e 5
Substituição Muscular Comum de T1A extensão
do dedo pode imitar o movimento abdução do
quinto dedo. A estabilização adequada irá
minimizar esse erro.
Avaliação Motora Segundo a escala ASIA - Parte
II : Membros Inferiores
Segmento L2 Flexores de Quadril (músculo
iliopsoas)

GRAU 3
Posição do paciente:
A mesma do teste para Grau 3, com exceção que o
teste já começa com o dedo mínimo em
abdução.Posição do Examinador:Apoiando a mão
do paciente, tendo o cuidado de assegurar que as
articulações MCF estejam estabilizadas para
evitar hiperextensão. Instruções para Paciente:
"Mantenha o dedo mínimo afastado do anelar. Não
me deixe empurrá-lo"
Ação:
Posição do paciente: Quadril em rotação neutra e Posição do paciente: Paciente com o quadril em
com 15 graus de flexão de quadril e joelho. Posição rotação externa e 45 °de flexão. O joelho é
do examinador: Apoiar as regiões distais da coxa flexionado a 90°. (posição de gravidade eliminada)
e da perna. IMPORTANTE: Ao examinar pacientes Posição examinador: Apenas apoiando a perna.
com lesões agudas envolvendo a região tóraco- Instruções para Paciente: "Tente trazer seu
lombar não deixe acontecer flexão além de joelho para o lado", ou "Tente flexionar a coxa em
90°devido ao estresse cifótico que ocorre sobre a direção ao lado do corpo. Ação: Paciente tenta
coluna lombar. Instruções para Paciente:"Levante mover a perna ao longo da ADM completa de flexão
o joelho em direção ao seu peito, tanto quanto de quadril.
possível, tentando não arrastar o pé na mesa.
Ação: O paciente tenta flexionar o quadril até 90 Graus 0 e 1
° de flexão.
Graus 4 e 5

Posição do paciente: Quadril em 90 ° de flexão, Posição do paciente: Mesma utilizada no grau 3.


com o joelho relaxado. Posição examinador: Apóie Posição examinador: Apoando a coxa para eliminar
uma mão sobre a espinha ilíaca ântero-superior do o atrito enquanto palpa os flexores do quadril
lado oposto e coloque a outra mão logo acima do distalmente à espinha ilíaca ântero-superior.
joelho. Aplique pressão em direção a extensão do Instruções para Paciente: “Levante o seu joelho
quadril. Instruções para o paciente: "Segure o em direção ao seu peito, tanto quanto você puder.
joelho nessa posição. Não me deixe empurrá-lo Ação: O paciente tenta flexionar o quadril.
para baixo. Ação: O paciente tenta resistir à OBSERVAÇÃO: Para Grau 1, o examinador palpa os
pressão do examinador e manter o quadril flexores do quadril mais superficiais, ou seja:
flexionado a 90 °. sartório e reto femoral em vez do iliopsoas. A
inserção do iliopsoas é muito profunda para ser
Grau 2 vista ou palpada. Ao examinar um paciente com
lesão traumática aguda abaixo de T8, deve-se
evitar que o quadril seja fletido passiva ou
ativamente além de 90 °. A Flexão além de 90 °
pode colocar estresse sobre a coluna lombar.
Substituição Muscular Mais Comum de L2
Qualquer músculo do tronco que pode elevar ou
rodar a pelve levando o examinador a pensar que os
músculos flexores do quadril estão ativos. Isto
pode incluir o reto abdominal, os músculos
adutores, oblíquos, ou o quadrado lombar. Com a
palpação exata, instruções corretas ao paciente, e
observação de qualquer movimento do tronco, esta Paciente:"Estique seu joelho." Nota: Uma forma
substituição pode ser evitada. alternativa de instrução ao paciente é pedir que
empurre a parte de trás do joelho para baixo em
Segmento L3 direção à maca.Ação:O paciente tenta estender o
Extensores do joelho / Quadríceps joelho.
Segmento L4
GRAU 3 Dorsiflexores de tornozelo / Tibial Anterior.
Grau 3 Posição do paciente: Quadril e joelho
levemente flexionados. A mão pode ser colocada
sob o joelho da perna testada para adicionar uma
ligeira flexão. O tornozelo deve estar em flexão
plantar. Posição do examinador: Ao lado do
paciente apoiando a perna. Instruções para o
Paciente:"Puxe os dedos dos pés para cima em
direção a sua cabeça, dobrando o tornozelo.
Ação:O paciente tenta realizar a dorsiflexão do
tornozelo através da ADM.

Graus 4 e 5
Posição do paciente: Quadril em rotação neutra,
com 15 ° de flexão de quadril e 30 °de flexão de
joelho. Posição do Examinador: Passe o braço sob
o joelho a ser testado e apóie a mão sobre a coxa
distal do paciente (como na figura). Isso faz com
que o joelho a ser testado tenha uma flexão de
aproximadamente 30 °. Instruções para Paciente:
"Estique seu joelho. Ação: O paciente tenta
movimentar o joelho ao longo de toda a ADM.
Graus 4 e 5 Posição do paciente: A mesma
utilizada no grau 3, exceto que agora o joelho
estará em 15 ° de flexão. Posição do Examinador:
A mesma utilizada no teste grau 3. Segure a perna Posição do paciente: A mesma que o grau 3,
a ser testada próximo ao tornozelo. Instruções exceto que o tornozelo inicia o teste em
para Paciente: "Mantenha esta posição. Não me dorsiflexão completa. Posição do examinador: Na
deixe dobrar o joelho. Ação:O examinador exerce posição do teste grau 3, coloque a mão no dorso do
força para baixo em direção a flexão do joelho, pé e aplique pressão para baixo no sentido de
enquanto o paciente tenta manter o joelho em 15 forçar a plantiflexão. Instruções para o Paciente:
graus de flexão. "Segure o tornozelo nesta posição. Não deixe que
Grau 2 Posição do paciente: Quadril em rotação eu empurre para baixo. Ação: O paciente tenta
externa e 45 ° de flexão, e o joelho flexionado a resistir e manter o tornozelo em dorsiflexão.
90 °. Posição do examinador: Apoiando a coxa e a
perna distal Instruções para o Paciente: "Estique
seu joelho. Ação: Paciente completa a ADM.
Graus 0 e 1 Posição do paciente: Colocar o
paciente com o quadril em rotação neutra, com o
quadril e joelho em 15 ° de flexão. Posição do
examinador: Palpar o tendão patelar ou o ventre
do músculo quadríceps Instruções para o
GRAU 2 observação junto com a instrução apropriada e
palpação podem evitar essa substituição.

Segmento L5 Extensores do Hálux / Extensor


longo do Hálux

GRAU 3

Posição do paciente: Quadril em rotação externa e


45 ° de abdução. Joelho flexionado, e o tornozelo
em flexão plantar. Posição do examinador:
Apoiando a perna. Instrução para o
Paciente:"Levante os dedos para cima em direção à
cabeça, puxando também o tornozelo. Ação: O
paciente completa a ADM de dorsiflexão do Posição do paciente: Quadril em rotação neutra,
tornozelo. com o joelho totalmente estendido. Posição do
examinador: Ao lado do paciente. Apoiando o pé.
GRAUS 0 E 1 Instruções para o Paciente: "Levante o seu dedão
para cima em direção ao seu joelho. Ação: O
paciente tenta mover o dedão do pé ao longo da
ADM.

Graus 4 e 5

Posição do paciente: Quadril em rotação neutra,


com extensão de joelho e tornozelo em ligeira
plantiflexão. Posição examinador: Palpar o ventre
ou tendão do músculo tibial anterior. Instruções
para Paciente:"Traga seus dedos do pé para cima
em direção a sua cabeça, deixando dobrar o Posição do paciente: O mesmo que o grau 3,
tornozelo. Ação: O paciente tenta dorsifletir o exceto que o hálux está totalmente estendido.
tornozelo. Posição do examinador: Ao lado do paciente.
Substituição Muscular mais Comum de L4A Coloque o polegar sobre a falange distal do Hálux e
dorsiflexão do tornozelo pode ser simulada pelos aplique pressão para baixo.Instruções para o
extensores dos pés, o extensor longo do hálux Paciente:"Mantenha o seu dedo para cima. Não me
particularmente. A estabilização correta e a deixe empurrá-lo para baixo. Ação: O paciente
tenta resistir ao examinador e manter o Hálux em movimento do tornozelo. Outra possível
extensão completa. substituição para o L5 pode acontecer se o
paciente flexionar ativamente o hálux e depois
GRAU 2 relaxar. O relaxamento passivo em uma posição
neutra pode ser confundido com a extensão ativa.
Segmento S1
plantiflexores do tornozelo: gastrocnêmio, sóleo

GRAU 3

Posição do paciente: Quadril em rotação externa,


com 45 ° de abdução, e joelho flexionado. O dedo
do pé e o tornozelo estão em posição neutra.
Posição examinador: Apoiando a perna. Instruções
para o Paciente: "Levante o dedão para cima em Posição do paciente: Quadril em rotação neutra e
direção ao joelho. Ação: O paciente tenta 45 ° de flexão, com o joelho totalmente
estender o Hálux em toda a ADM. flexionado e o tornozelo em dorsiflexão completa.
Posição do Examinador: Coloque uma mão atrás do
GRAUS 0 E 1 joelho para ajudar na estabilização da perna. A
outra mão é posicionada sob a planta do pé,
empurrando o pé em dorsiflexão. O calcanhar
permanece em repouso sobre a maca. Instruções
ao Paciente: "Empurre seu pé para baixo,
apertando a minha mão e levante o seu calcanhar
da maca. Ação: O paciente empurra para baixo a
parte dianteira do pé contra a mão do examinador
e levanta o calcanhar da maca, através da ADM de
flexão plantar.

GRAUS 4 E 5

Posição do paciente: A mesma utilizada no teste


para o grau 3. Posição do examinador: Palpando o
tendão do extensor longo do Hálux. Instruções
para o Paciente: "Levante o dedão do pé em
direção ao seu joelho. Ação: O paciente tenta
estender o hálux.
Substituição Muscular Mais Comum de L5
Extensão do hálux pode ser facilitada pela flexão
plantar. Este é um tipo de tenodese e pode ser
evitada pela estabilização adequada para eliminar o
Posição do paciente: Quadril em rotação neutra,
joelho em extensão completa e tornozelo em
flexão plantar completa. Posição do Examinador:
traumatismo
Segure a perna com uma mão e com a outra aplique
força na direção da dorsiflexão. Instruções para o
paciente: "Segure seu pé apontado para baixo. Não
me deixe empurrá-lo para cima. Ação: O paciente
Raqui-medular
tenta resistir ao examinador, mantendo o
tornozelo em flexão plantar completa.

•VÉRTEBRA X SEGUIMENTO MEDULAR


GRAUS 0, 1, E 2
•C2 a T10 = +2
•T11 e T12 = 5 Lombares
•L1 = 5 Sacrais

LESÃOMEDULAR: Refere-se a qualquer tipo de


Lesão que ocorra nos elementos neurais do canal
medular e que afete a condução dos impulsos
sensitivos e motores.

NÃO TRAUMÁTICA

CAUSAS PRINCIPAIS:
→ Processos compressivos;
Posição do Paciente Manter o quadril em rotação → Vasculares;
externa e em 45 ° de flexão. O joelho também → Degenerativos;
deve estar fletido.
→ Inflamatórios;
Posição do Examinador: Palpar o ventre muscular
do gastrocnêmio ou o tendão de Aquiles, ou → Congênitos
observar o ventre muscular em busca de sinais de
movimento.
Instruções para Paciente: "Aponte os dedos do • CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
pé para baixo como uma bailarina. TETRAPLEGIA OU TETRAPARESIA
Ação: O paciente tenta mover o pé em toda a ADM  Paralisia parcial ou completa;
de flexão plantar  Lesão acima de T1 (cervicais);
 Comprometimento dos 4 membros e tronco
 (músculos respiratórios).

PARAPLEGIA OU PARAPARESIA
 Paralisia parcial ou completa;
 Lesão a partir de T2;
 Comprometimento de tronco e membros
inferiores ou só membros inferiores.
ASIA A= Lesão Completa: não há função motora e
sensitiva preservada nos segmento S4-S5
ASIA B= Lesão Incompleta: Perda da função
motora, porém função sensitiva preservada abaixo
do nível neurológico e inclui sensibilidade do
segmento sacral S4-S5.
ASIA C= Lesão Incompleta: Função motora
preservada abaixo do nível neurológico, e mais da
metade dos músculos -chave abaixo
donívelneurológicopossuemgraudeforçainferiora3.
ASIA D= Lesão Incompleta: Função motora
COMPLETA
preservada abaixo do nível neurológico, e mais da
•Ausência total de função motora e sensitiva abaixo
metade dos músculos-chave abaixo do nível
do nível da lesão;
neurológico possuem graude força igual ou superiora
•Causas: transecção completa (separação), com
3.
pressão grave, intensa deterioração vascular da
ASIA E= Lesão Incompleta: Funções Motora e
medula
sensitiva são normais
INCOMPLETA
• Presença de alguma função motora e/ou sensitiva
O nível exato de tetraplegia ou da paraplegia é
abaixo do nível da lesão (S4–S5);
determinado pelo segmento mais caudal da medula
•Quadro clínico imprevisível;
com funções motora e sensitiva normais em ambos
• Causas:Transecção parcial, edema, contusões por
os lados do corpo
pressão de ossos e/ou tecidos moles;
EXEMPLOS: Nivel C3/ASIA “C”
•Possível recuperação completa ou parcial

•SÍNDROME DE BROWN-SEQUARD

Miótomos chaves (10) = Força muscular


 Hemissecção da medula (lesão de um dos
lados) = feridas cortantes (arma branca);
•HOMOLATERAL:
MMSS
 Perda motora = tratos corticoespinhais
• C5 –Bíceps; (lateral e anterior);
• C6 –Extensores do carpo;  Perda da propriocepção consciente e tato
• C7 –Tríceps; epicrítico= tratos dorsais;
• C8 –Flexores dos dedos;
• T1 –Abdutor do dedo mínimo. •CONTRALATERAL:
 Perda de dor, temperatura e tato leve =
MMII
tratos espinotalâmicos

•L2 –Íliopsoas;
•SÍNDROME MEDULAR ANTERIOR
•L3 –Quadríceps;
•L4 –Tibial anterior;
 •Lesões por flexão da coluna cervical;

•L5 –Extensor longo do hálux;  •Perda motora= lesão trato cortiço espinhal
•S1 –Gastrocnêmio. anterior;
 •Perda de dor, temperatura e tato leve =
lesões tratos espinotalâmicos;
 •Propriocepção consciente e tato epicrítico
(geralmente preservados).
•SÍNDROME MEDULAR CENTRAL TRATOS CORTIÇO ESPINHAIS OU
 Lesoes por hiperextensão da coluna cervical PIRAMIDAIS
ou estenose congênita ou degenerativa (via motora voluntária)

 Mais grave em MMSS  Origem: No córtex cerebral do giro pré-central


(predomínio área motora 4);
 Prejuízos sensitivos graus variáveis < grave
que os prejuízos motores  •Eferentes ao SNC (Descendentes): córtex,
cápsula interna, tronco cerebral (grande maioria
 Mantidas funções sexuais, intestinais e
das fibras nervosas cruzam na decussação das
urinarias
pirâmides do bulbo), medula espinhal (lateral e
 Lesão incompleta mais comum da medula anterior), porção motora nervo periférico, placa
motora/músculo).
SÍNDROME MEDULAR POSTERIOR 1. Trato corticoespinhal lateral (grande maioria
 Extremamente rara; cruzam na decussação das pirâmides) =
 Preservação das funções motoras e dor, funículo contralateral (ao córtex motor) na
temperatura e tato leve medula espinhal
2. Trato corticoespinhal amterior (minoria que
 Perda da propriocepção consciente e
não cruza) = funículo anterior homolateral(ao
sensações especificas abaixo do nível da
córtex motor) na medula espinhal
lesão
 Marcha com base alargada de sustentação e Tratos Dorsais (via sensorial) = propriocepção
passos altos = Tabes Dorsais consciente (cinético postural e vibratória) e
tato discriminativo (epicrítico)
SACRO PRESERVADO
 Origem: receptores (mecanoreceptores);
 Inervação dos segmentos sacrais
preservados
 Aferentes ao SNC (Ascendentes):
mecanoreceptores, porção sensitiva nervo
 Sensação perianal , contração do esfíncter periférico, porção posterior (dorsal) da
retal, sensação cutânea na “ área em sela” medula espinhal, tronco cerebral = núcleos
contração ativa dos flexores dos dedos dos grácil e cuneiforme e do bulbo ( cruzam),
pés tálamo, córtex sensitivo cerebral
 Sinais de lesão incompleta contralateral (a medula dorsal) no giro pós -
central.
LESÃO EM CAUDA EQUINA
 Lesão de nervos periféricos; •Fascículo grácil (porção medial coluna dorsal);
•Fascículo cuneiforme (porção lateral da coluna
 Paralisia flácida.
dorsal).

Tratos Espinotalâmicos (via sensorial) = dor,


temperatura e tato leve (protopático).
 Origem: receptores (mecanoreceptores,
nociceptores e termoceptores);
 •Aferentes ao SNC (Ascendentes): receptores,
porção sensitiva nervo periférico,
porçãodorsalmedulaespinhal(cruzam) para lado
contralateral do SNC, outro ramo do trato
espinotalamico vai passar pela porção anterior
da medula espinhal, tronco cerebral, tálamo e
córtex sensitivo cérebro contra lateral (a  •Pulmonares;
medula anterior ou dorsal) no giro pós-central.
 •Deformidades de coluna;
 Trato espino talâmico posterior;
 •Dor(trauma, raiz nervosa, muscular);
 Trato espino talâmico anterior.
 •Bexigas neurogênicas( espástica,
hipotônica);
QUADRO CLÍNICO
 •Disreflexia autonômica (cefaléia, febre,
hipertensão, bradicardia = urgência médica).
 •Choque espinhal (hipotonia, arreflexia);
 •Paresia ou paralisia (força muscular); MANEJO
 •Hipoestesia ou anestesia;  Fase aguda = surgimento da lesão e
 •Hipotonia ou hipertonia (espasticidade); estabilização da fratura (iniciar posição
 •Hipotrofia ou atrofia; vertical);

 •Arreflexia, hiporreflexia ou hiperreflexia.  Fase Subaguda (reabilitação).

 •Alterações do sistema autonômico (controle


AVALIAÇÃO CLÁSSICA – FASE AGUDA
térmico) (treino de altura da maca
hospitalar... 15º, 45º, 60ºate chegarem 90º);  Anamnese (identificação, HDA, HDP, QP);

 •Diminuição da função respiratória (lesão alta  Avaliação respiratória;


C3 não tem controle diafragmático e tb por  Amplitude de movimento (ADM);
falta de auxílio do abdômen em lesões mais  Tônus muscular (Ashworth);
baixas);
 Reflexos tendinosos profundos.
 Diminuição da função respiratória (lesão alta
 Avaliação da pele;
C3) não tem controle diafragmático e tb por
falta de auxílio do abdômen em lesões mais  Trofismo muscular;
baixas);  Força muscular;
 •Alterações do funcionamento de bexiga e  Sensibilidade;
intestino (déficit tb do abdômen para auxiliar  Sacro preservado (sensação e controle de
na evacuação por ex ou bexiga neurogênica esfíncter)
etc;
 •Disfunção sexual é bem comum e acontece na TRATAMENTO – FASE AGUDA
maior parte dos casos, porém é possível  Tratamento respiratório;
resolver facilmente em alguns (pior situação
 Amplitude de movimento e posicionamento;
neste caso é das lesões mais baixas como
cauda equina que vai causar hipotonia e outras  Fortalecimento seletivo e global (MMSS);
disfunções hormonais).  Orientação para a posição vertical;
 Sacro preservado (sensação e controle de
COMPLICAÇÕES esfíncter).
 Contraturas e Atrofias (maca de AVALIAÇÃO FUNCIONAL –FASE SUBAGUDA
Ortostatismo – avanço progressivo); (REABILITAÇÃO)

 •Hipotensão postural;  Atividades da vida diária (autocuidados);


 •Trombos e venosa profunda;  Atividades da vida instrumental;
 •Ossificação Heterogênica (tecidos moles);  Cuidados com a pele;
 •Úlceras de cúbito;  Teste de sobre carga de MMSS.

 •Edemas ( elevação dos MMII).  Trocas e manutenção de posturas


 Osteoporose; funcionais;
 Transferências;  Moradia, nutrição, transporte, finanças,
 Locomoção (resistência cardiovascular); manutenção das habilidades funcionais e do
nível de adequação física, emprego ou
 Função respiratória;
prosseguimento dos estudos;
 Função urinária, fecal e sexual.
 Métodos para o envolvimento em atividades
sociais ou recreacionais desejadas
METAS FUNCIONAIS X NÍVEL DA LESÃO
MEDULAR

Acidente Vascular
•NÍVEL C4
 Tetraplegia ou tetraparesia;
 Movimentos de cabeça e pescoço;
 Totalmente dependente;

Encefálico - AVE
 Tocar cadeira de rodas elétrica (queixo,
testa);
 Fazer algumas atividades com a boca
(escrever).
•NÍVEL L2 Acidente Vascular Cerebral - AVC
 Paraplegia ou paraparesia; Acidente Vascular Encefálico - AVE
 •Movimentos de cabeça, tronco, MMSS e Derrame
flexão de quadril;
Déficit neurológico que persiste por mais de 24
 •Independente nas AVD´s e transferências;
horas, refletindo envolvimento focal do sistema
 •Tocar cadeira de rodas em qualquer plano; nervoso central como resultado de um distúrbio na
 •Tutor longo e muletas. circulação cerebral.
TRATAMENTO – FASE SUBAGUDA
(REABILITAÇÃO)
 Movimentos ativos e quando não possível
Mobilização passiva e ativo-assistida;
 Condutas de estiramento mantido
(preparação para o fortalecimento);
 Fortalecimento de MMSS;
 Sequência de atividades funcionais
(atividades em colchonete);
 Trabalho de equilíbrio e fortalecimento do
tronco.
 Treino de uso de aparelhos ortopédicos;
 •Facilitação das transferências;
 •Treino de uso de cadeira de rodas;
 •Treino de deambulação;
 •Treino de carro adaptado;
 •Treino de independência.
 TERAPIA ORIENTADA à TAREFA EM
GERAL
→ Fator Precipitante: Aterosclerose (placas de
ateroma = progressiva estenose, ulceração e
trombose).

Fisiopatologia - Hemorrágico:

Hemorragia intracerebral (ruptura de um dos


vasos cerebrais = sangramento interior do
cérebro);
Hemorragia subaracnóide (HSA) – Aneurisma
saculado/MAV (sangramento espaço subaracnóide);
Fatores Precipitantes: Hipertensão Arterial e
Aterosclerose.
NÃO CONFUNDIR!!!

Ataque isquêmico transitório - AIT:


déficit neurológico transitório com duração de
menos de 24 horas até total retorno à
normalidade.
Déficit neurológico isquêmico reversível – DNIR
Quando o déficit dura além de 24 horas, com
retorno ao normal

Acidente Vascular Cerebral - AVC


 Isquêmico (INFARTO)
 Hemorrágico (SANGRAMENTO)

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO


→ Fraqueza
→ Espasticidade
→ Incoordenação
→ Desequilíbrio
→ Negligência
Fisiopatologia - Isquêmico:
→ Assimetria
→ Trombose cerebral ( trombo = coágulo anormal
de sangue) – isquemia ou oclusão com infarto =
morte tissular);
→ Embolia cerebral (trombo, gordura, ar,
bactérias – oclusão e infarto – doenças
cardiovasculares);
→ •Treinar a transferências e marcha entre 24h e
72h.
→ •Usar uma abordagem adapatada para
aprendizagem motora com treino funcional
intensivo.
→ •Combinar mobilização precoce e reabilitação
precoce.
ABORDAGEM DO PACIENTE PELO LADO
AFETADO

COMO EVITAR

Fatores de risco TRATÁVEIS


→ Hipertensão Arterial
→ Diabetes Mellitus
→ Cardiopatias
→ Dislipidemias
→ Estilo de vida
→ Hemopatias
→ AIT
Fatores de risco NÃO TRATÁVEIS
→ Idade
→ Sexo
→ Raça
→ Hereditariedade
CONHECIMENTO GERAL
→ Evitar úlceras de pressão
→ Evitar complicações respiratórias
→ Evitar deformidades articulares
→ Evitar síndrome do imobilismo
→ Evitar trombose venosa profunda

ORIENTAÇÕES DOS GUIDELINES:


→ Mobilização precoce: sentar no leito e sair do
leito dentro de 24h
→ Independente do tipo de AVE: isquêmico ou
hemorrágico
→ •Avaliação por um fisioterapeuta entre 8h e
24h.
Evitar posição viciosa:
→ Braço junto ao corpo
→ A perna esticada
Atitude correta
→ Braço esticado rodado para fora
→ Mão aberta
→ Perna semi-flexionada, planta do pé apoiada no
chão a 90º

NÃO PUXAR O BRAÇO

POSIÇÃO NO LEITO

NÃO USAR TIPOIA

MANTER O BRAÇO SEMPRE APOIADO


LEVANTAR DA CAMA PELO LADO AFETADO

NÃO APERTAR BOLINHA

MANTER A PALMA DA MÃO PARA CIMA COM O


POLEGAR PARA FORA

APOIAR O CALCANHAR NO CHÃO

USAR SEPARADOR DE DEDOS


EXERCÍCIOS BÁSICOS

SENTAR E LEVANTAR SIMETRICAMENTE

SENTAR E LEVANTAR TRANFERINDO O PESO


PARA O LADO AFETADO

ELEVAÇÃO DO QUADRIL PONTE


COMO TRATAR DEVEMOS EVITAR

RESTRIÇÃO DE MOVIMENTO DO LADO NÃO


AFETADO

→ TREINO ORIENTADO A TAREFA


ENCURTAMENTOS E CONTRATURAS
→ MARCHA EM ESTEIRA COM SUPORTE DE
ARTICULARES POR MAU POSICIONAMENTO
PESO CORPORAL

NEGLIGENCIA AO LADO AFETADO


Afecções dos Núcleos da

Base

Caracterizado:
tremor de repouso, rigidez, bradicinesia e
instabilidade postural

 Dominância dos músculos flexores (flexão de


cabeça, cifose torácica, protração de ombros,
rotação interna de MMSS, flexão de cotovelos,
quadris e joelhos);
“Levam a movimentos involuntários anormais, a
 Bradicinesia: lentidão dos movimentos, face em
anormalidades de tônus muscular, a anormalidades
máscara, redução do piscar, fadiga;
de postura ou ambos”.
São um grupo de doenças classificadas como
 Perda de reflexos posturais: tendência a quedas
(fraturas de quadril);
extrapiramidais.
Os distúrbios de movimento podem se dividir:  Marcha: passos pequenos, arrasto dos pés,
hipocinéticos e hipercinéticos. ausência do balanço dos braços, marcha festinada
(passos cada vez mais rápidos atrás do centro de
PARKINSONISMO - Hipocinético gravidade);
1.Doença de Parkinson Primária ou Idiopática;  Senta-se em bloco, raramente cruza as pernas;
2.Parkinsonismo Secundário ou Sintomático;
 Fenômeno do congelamento (bloqueio motor):
3.Síndrome de Parkinson plus.
inabilidade transitória de realizar uma atividade
(início da marcha);
DOENÇA DE PARKINSON PRIMÁRIA OU
IDIOPÁTICA:
 Fala volume baixo, micrografia;

 -Degenerativo, crônico e lentamente


progressivo;
 -Homens e mulheres igualmente afetados;
 -Mais comum entre 60 e 80 anos;
 -Etiologia desconhecida (fatores genéticos e
ambientais);
 -Patogênese: perda de células pigmentadas
dentro da substância negra, que produz a
dopamina (DA).
 -Terapia farmacológica de reposição de DA e
intervenções cirúrgicas.
PARKINSONISMO SINTOMÁTICO OU
SECUNDÁRIO

 Surgimento dos sintomas é insidioso, TRATAMENTO REABILITATÓRIO -


freqüentemente unilateral, 70% dos casos = Fisioterapia
Técnicas de relaxamento para reduzir a rigidez;
tremor em repouso e bursite no ombro também é
Movimentos rotacionais rítmicos e lentos;
comum (dor no ombro);
Exercícios cuidadosos de ADM e alongamentos para
 Progressão lenta: após 5 a 15 anos = função geral
prevenir contraturas e deformidades;
diminuída (cadeira de rodas e confinamento ao
Exercícios isométricos de extensores de joelho e
leito);
quadril;
 Mortalidade: quedas (fraturas de fêmur), Exercícios de rotação (pescoço e tronco);
pneumonias por aspiração, infecções do trato Exercícios de extensão de tronco e mobilidade
urinário. pélvica;
 Vários processos patológicos que acometem os Controle postural (sentar-se);
núcleos da base (hemorragia, trauma, tumor, Exercícios respiratórios que salientem tanto a fase
hidrocefalia ou doença infecciosa); inspiratória quanto a fase expiratória;

 Drogas (melhora após a suspensão do Exercícios de mobilidade funcional: mobilidade no

tratamento); leito, treino de transferências;

Bicicleta estacionária (movimentos recíprocos);


 Sinais e sintomas são geralmente simétrico e
Treino de padrões rítmicos (música ou pistas
tremor em repouso é raramente visto;
auditivas = palmas;
 Ajuda diagnóstica pela falta de resposta à
Ficar em pé ou equilíbrio nas barras paralelas
levodopa.
(transferências de peso, arremesso de bola);

Treino de deambulação lentamente progressivo


PARKINSONISMO PLUS
(circuitos = balanço dos braços, padrão calcanhar -
 Síndrome = Paralisia Supranuclear Progressiva;
ponta dos pés);
 Distúrbio raro;
Uso de dispositivos de assistência (andador com
 Perda do movimento vertical dos olhos, rigidez
peso);
dos músculos do pescoço e tronco, demência e
sinais parkinsonianos, geralmente não apresenta Períodos frequentes de repouso;
o tremor;
Treino familiar e exercícios domiciliares.
 Mortalidade em 06 a 10 anos.

TRATAMENTO DO PARKINSONISMO
-Farmacológico;
-Reabilitatório - Fisioterapia;
-Neurocirúrgico.
•DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO -
Hipercinéticos

-CORÉIA: Batimento leve, rápido, forçado,


disrítmico, discreto;

-ATETOSE: Movimentos contorcidos lentos;

-BALISMO: Movimento brusco e de grande


amplitude do membro (geralmente proximal);

-DISTONIA: Contração muscular mantida que leva


a movimentos repetitivos de torção com velocidade
variável e postura anormal;

-TREMOR: movimentos oscilatórios rítmicos de


CORÉIA
uma parte do corpo;

-TIQUE: Movimento abrupto, esteriotipado,


repetitivo, intermitente, desajeitado, que afeta
tipicamente face e cabeça;

-ESTEREOTIPIA: Movimento voluntário, uniforme


repetitivo e sem propósito de áreas corporais
inteiras;

-ACATISIA: Inquietação subjetiva, compulsão


para mover-se;

-MIOCLONIA: Contração irregular, breve e súbita


de um grupo muscular.

CORÉIA DE HUNTINGTON (DH)

Distúrbio degenerativo hereditário fatal que afeta


os núcleos da base;

O gene DH é localizado no braço curto do


cromossoma 4; herdado de forma autossômica
dominante;

Sintomas iniciam normalmente na infância e


adolescência; dura de 10 a 25 anos; morte por
pneumonia aspirativa, depressão, suicídio;

TRÍADE: distúrbios motores, emocionais e


cognitivos;

MOTORES: coréia (mais característico), marcha


atáxica, disartria, disfagia, bradicinesia,
espasticidade e rigidez = incapacidades funcionais
devastadoras.
FISIOTERAPIA

1.Estágios inicial e intermediário:

-Manutenção de equilíbrio a partir de exercícios de


propriocepção (informações de posição, velocidade,
distância e direção do movimento);

-Prevenção de contraturas e deformidades


(mobilidade e exercícios de alongamentos).

2. Estágio de dependência física:

-O desenvolvimento de habilidades motoras


específicas para a independência funcional;

-Mobilidade no leito, transferências e AVD’s.

CORÉIA DE SYDENHAM OU REUMÁTICA

Ocorre na infância e adolescência, em relação com


uma infecção estreptocóccica prévia;

É geralmente uma forma de coreia generalizada,


mas 20% são hemicoreia;

Hipotonia muscular, coréia e tiques;

A maioria tem outros sintomas (artrite, cardite);

Em regra é um distúrbio auto-limitado com


remissão espontânea no curso de 8-9 meses.

-FISIOTERAPIA:

 Trabalhar as anormalidades motoras:


 alteração de tônus,
 limitações de ADM,
 prevenção de deformidades,
 prevenir e tratar comprometimentos
respiratórios.
ATETOSE - DOENÇA DE WILSON
FISIOTERAPIA
As técnicas de tratamento devem ser baseadas na
É um distúrbio primário do metabolismo do cobre, sintomatologia.
causado pela mutação de gene ATP7B, responsável
pelo transporte deste metal, levando ao seu A avaliação feita no paciente é semelhante

acúmulo, inicialmente no hepatócito e realizada na doença de Parkinson e Huntington.

posteriormente em diversos órgãos e tecidos,


particularmente no cérebro, córnea e rins;

 Herança autossômica recessiva => cromossomo


13, locus 13ql4.3 => ATP7B;

Habitualmente no final da infância e na adolescência


- iniciando com doença hepática - atinge núcleos da
base = progressiva e pode ser fatal = tratável se
diagnosticada cedo;

As anormalidades neurológicas são


predominantemente motoras e representadas por
distúrbios do movimento tais como distonia,
diversos tipos de tremor (postural ou de repouso),
rigidez, bradicinesia, coréia, atetose, ataxia e
instabilidade postural.

A fala e a marcha estão freqüentemente afetadas =


associadas a cirrose.

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