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PERGUNTAR ISTO!
Prof. Otávio Piva
• Epígrafe: grafada em caracteres maiúsculos, propiciará identificação numérica singular à lei e será formada
pelo título designativo da espécie normativa, pelo número respectivo e pelo ano de promulgação:
• Ementa: será grafada por meio de caracteres que a realcem e explicitará, de modo conciso e sob a forma
de título, o objeto da lei:
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Quanto à articulação do texto:
Art.__________________________________________________________________
___________________________________ (caput)
§ (parágrafo)
I (inciso)
II (inciso)
a) (alínea)
b) (alínea)
1. (item)
2. (item)
2. AS DECISÕES JUDICIAIS.
Extremamente comum em sala de aula é o professor fazer menção às expressões “sentença”
ou “acórdão”. Também se fala na “ementa” da decisão judicial. Pois bem, o que isso tudo significa?
Ao julgar um processo, o magistrado pode realizar despachos, decisões interlocutórias e
sentenças:
Sentença: é o pronunciamento por meio do qual o juiz “põe fim à fase cognitiva do procedimento
comum, bem como extingue a execução”. Isso significa que, por meio da sentença, o juiz decide a
questão trazida ao seu conhecimento, pondo fim ao processo na primeira instância. Caso exista
recurso ao Tribunal (Órgão colegiado, no qual vários julgadores apreciam o recurso), os
Desembargadores podem proferir um acórdão. Tanto a sentença quanto o acórdão marcam o fim
do processo ou do recurso, ao menos na instância em que se encontra.
Decisões interlocutórias: são atos pelos quais o juiz resolve questões que surgem durante o
processo, mas não são o julgamento dele por meio de sentença. Essas questões que precisam
ser decididas no curso do processo são denominadas de “questões incidentes” ou “questões
incidentais”. Exemplo: nomeação de determinado profissional como perito.
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Ementa: nos acórdãos proferidos pelos Tribunais, antes do texto dos votos dos julgadores, é
apresentado um “resumo” final de como foi decidido aquele recurso. Serve, portanto, para orientar
a todos, de forma clara e objetiva, qual foi a resolução daquele caso recurso. São usadas “palavras-
chaves” e um texto telegráfico:
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4. EXPRESSÕES UTILIZADAS EM CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE.
Atenção: ao abrir as leis, cuide que, EM ALGUNS CASOS, no canto superior à esquerda, há um link com a expressão
“Texto compilado”. OPTE SEMPRE POR ESTA OPÇÃO, pois todas as alterações posteriores à promulgação da respectiva
lei já foram inseridas no próprio texto.
Observação: alguns sites oficiais também oferecem o “Texto consolidado”. Trata-se também do texto atualizado, com
todas as modificações inseridas. Todavia, o texto antigo permanece sendo apresentado, normalmente com o uso do
“tachado” e com outra cor. Assim, a NOVA redação de um artigo apresenta, logo abaixo, a ANTIGA redação
alterada/revogada, o que faz ficar visualmente poluído.
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7. Onde encontrar a jurisprudência (decisões judiciais reiteradas sobre o mesmo assunto)?
É a busca mais delicada de fazer, pois cada Tribunal no Brasil possui uma base de pesquisa de decisões judiciais.
Isso torna a pesquisa demorada e insegura, especialmente pela possibilidade de decisões diferentes sobre o
mesmo assunto. Assim, recomenda-se a busca pela jurisprudência dos dois principais Tribunais do país, o Supremo
Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça.
• STF:
a) Informativos do STF: são “resumos” semanais das principais decisões da Corte.
Acesso em: http://www.stf.jus.br/portal/informativo/informativoSTF.asp
Observação: o ideal é cadastrar seu e-mail no sistema STF Push, para receber automaticamente os
novos informativos:
http://www.stf.jus.br/portal/push/autenticarUsuario.asp
b) A Constituição e o STF: é uma publicação importantíssima para os candidatos, na qual o STF oferece,
artigo a artigo da CF, os principais julgamentos afetos a cada tema.
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/
• STJ:
a) Informativo de jurisprudência: semelhante ao do STF.
https://ww2.stj.jus.br/jurisprudencia/externo/informativo/?aplicacao=informativo.ea
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