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Prefácio
A presente apostila foi baseada no livro Análise de Investimentos - Matemática
Financeira, Engenharia Ecônomica e Tomada da Decisão, 5ª edição da Vértice sendo autores os
professores Nelson Casarotto F° e Bruno Hartmut Koppitke. Atualmente este livro está sendo
impresso pela Atlas. Esta obra é o livro texto do curso de Economia da Engenharia dos cursos
de Engenharia de Produção da UFSC. Selecionou-se uma parte básica da matemática financeira
e uma parte introdutória da Economia da Engenharia. Inclui-se um capítulo de história dos juros,
listas adicionais de exercícios e textos complementares ao final de cada capítulo.
Muito importante nesta disciplina para fixação dos conceitos é resover problemas. Por
este motivo colocaram-se as listas adicionais, inclusive surigirão algumas dificuldades em entender
um ou outro exercício, até aparentes contradições de nomenclatura. É preciso esclarecer que o
mercado funciona assim, boa parte dos operadores não tiveram uma formação correta nesta
área, todavia um analista de investimentos trabalhará neste ambiente. Isto é, ter bem claro os
conceitos básicos e literalmente traduzir, o que o mercado queria dizer, para um fluxo de caixa.
Finalmente, incluí-se alguns textos para quebrar um pouco a aridez da matéria e
compementar com assuntos correlatos ao tema em estudo.
1
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Sumário
Introdução................................................................ 4
Histórico ............................................................................................... 4
PRIMEIROS PROBLEMAS SOBRE JUROS ............................................................................................................5
TABELAS DE JUROS.................................................................................................................................................5
BIBLIOGRAFIA ...........................................................................................................................................................6
Capítulo 1 ................................................................ 9
Juros: Conceito e Modalidades............................................................ 9
1.1 JUROS SIMPLES .................................................................................................................................................10
1.2 JUROS COMPOSTOS.........................................................................................................................................10
1.3 COMPARAÇÃO: JUROS SIMPLES E JUROS COMPOSTOS......................................................................11
1.4 FLUXO DE CAIXA E SIMBOLOGIA ...............................................................................................................12
Capítulo 2 .............................................................. 14
Relações de Equivalência................................................................... 14
2.1 RELAÇÃO ENTRE "P" E "F" ............................................................................................................................14
2.2 PERÍODOS NÃO INTEIROS..............................................................................................................................16
2.3 RELAÇÃO ENTRE "F" E "A" ...........................................................................................................................18
2.4 RELAÇÃO ENTRE "P" E "A" ...........................................................................................................................19
2.5 EXERCÍCIOS COM RESPOSTAS.....................................................................................................................23
Aprendizagem ........................................................ 26
Capítulo 3 .............................................................. 27
Considerações Sobre Taxas de Juros................................................. 27
3.1 TAXA NOMINAL E TAXA EFETIVA ............................................................................................................27
3.2 CONVERSÃO DE UMA TAXA NOMINAL EM EFETIVA ..........................................................................29
3.3 CONVERSÕES ENTRE TAXAS EFETIVAS....................................................................................................29
3.4 TAXAS COBRADAS ANTECIPADAMENTE...............................................................................................30
3.5 EXERCÍCIO COM RESPOSTAS SOBRE TAXAS NOMINAIS E EFETIVAS............................................31
3.6 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) E TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA)....................32
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3
3.7 EXERCÍClOS COM RESPOSTAS SOBRE TAXA INTERNA DE RETORNO E TAXA MÍNlMA DE
ATRATIVIDADE......................................................................................................................................................37
Capítulo 4 .............................................................. 41
Amortização de Dívidas ..................................................................... 41
4.1 SISTEMA FRANCÊS DE AMORTIZAÇÃO...................................................................................................41
4.2 SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE (SAC) ................................................................................46
4.3 COMPARAÇÃO ENTRE O SISTEMA FRANCÊS (PRICE) E O SAC.........................................................48
4.4 O PERÍODO DE CARÊNCIA..............................................................................................................................49
Capítulo 5 .............................................................. 54
Inflação e Variações Cambiais........................................................... 54
5.1 CONCEITOS.........................................................................................................................................................54
5.2 TAXA GLOBAL DE JUROS ..............................................................................................................................54
5.3 INFLAÇÃO NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS........................................................................................58
5.4 - EXERCÍCIOS SOBRE AMORTIZAÇÃO DE DÍVlDAS E CORREÇÃO MONETÁRIA........................60
Indexadores em vigor.............................................. 63
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4
Introdução
Histórico
Muitas decisões dos engenheiros, atualmente, envolvem considerações de fluxo de caixa
que não ocorrem ao mesmo tempo. Embora o valor do dinheiro no tempo (juro composto) seja
usado, corriqueiramente, nas análises de alternativas de investimento, este conceito nem sempre
teve a aceitação atual.
Buscando a história dos juros verifica-se a intolerância e a inconsistência das
manifestações dos sentimentos populares, em qualquer época e país civilizado, contra os juros e
os emprestadores de dinheiro.
O Código de Hamurabi (2, secção 48-52), Rei da Babilônia em 2500 BC, previa que
os juros em empréstimos agrícolas podiam ser pagos em grãos pelo valor de mercado, se o
devedor não tivesse o dinheiro. O Código criava alguns riscos para os credores ao definir que
um abatimento no juros devidos caso a safra fosse prejudicada por situações imprevistas, como
por exemplo enchentes destruindo as lavouras. Mas os juros não seriam abatidos por negligência
no cuidado da plantação. Os templos eram os bancos agrícolas, e a maioria das dívidas eram a
eles devidas.
Aristóteles, confundindo riqueza com dinheiro através do qual a riqueza é transacionada,
condenou como não natural a obtenção de qualquer aumento em virtude de um empréstimo em
dinheiro, baseado em que o dinheiro não pode reproduzir a sua espécie.
A proibição cristão da usura origina-se na lei de Móises, no Deuterônomio xxiii 19-20:
Era proibido cobrar juros de um irmão, mas permitido de um estrangeiro.
Até o Papa Alexandre VII (1660) a usura era considerada “um pecado horrível e
condenável”; somente em 1730 os juros receberam a aprovação de Roma, pelo papa Benedito
XIV.
Para os protestantes a partir de 1534 com Henrique VIII, ao romper com Roma por
causa do divórcio da sua segunda mulher - Ana Bolena, e Calvino (em 1536 com a publicação
do seu manifesto), era permitido cobrar juros.
4
5
Em virtude deste conflito entre a moral, os preceitos legais e o valor econômico surgiu
uma distinção entre “usura” e “juro”, chamou-se uma taxa exorbitante de usura e uma moderada
de juro.
As primeiras taxas dos Romanos eram apresentadas como 1/20, 1/25 ou 1/100; a idéia
de definir os juros ou lucros ou perdas como uma proporção, provavelmente, vem desta forma.
TABELAS DE JUROS
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BIBLIOGRAFIA
6
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7
8
Como Estudar
“Economia da Engenharia”
Sugestão de um Método
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Capítulo 1
Juros: Conceito e Modalidades
Os fatores de produção considerados em economia - trabalho, terra, capacidade
administrativa, técnica e o capital - são remunerados cada um de uma forma. Ao trabalho o
salário, à terra o aluguel, à capacidade administrativa o lucro, à técnica o "royalty" e, finalmente,
ao capital cabem os juros.
Os juros são, portanto, o custo do capital, sendo esta expressão freqüentemente utilizada
como sinônimo de juros. Mais especificamente, os juros são o pagamento pela oportunidade de
poder dispor de um capital durante determinado tempo.
Na sociedade atual, quase todas as pessoas estão envolvidas em transações de juros.
As compras a crédito, os cheques especiais, compras de casas próprias, são alguns exemplos
deste envolvimento.
Na administração de empresas, a ocorrência dos juros é ainda mais intensa. Alguns
exemplos são: desconto de duplicatas, compras a prazo, vendas a prazo e obtenção de
empréstimos.
Podemos afirmar, sem medo de errar, que todas as transações que envolvem dinheiro
devem ser analisadas considerando-se os juros envolvidos explicitamente ou implicitamente. Uma
compra à vista também é analisada considerando-se juros.
Quando situações econômicas são investigadas, as quantias de dinheiro envolvidas são
sempre relacionadas com um fator indispensável e incontrolável: o tempo.
Neste estudo, todas as quantias de dinheiro serão referidas a uma data e somente
poderão ser transferidas para uma outra data considerando os juros envolvidos nesta
transferência.
Será, pois, proibido somar ou subtrair quantias de dinheiro que não se referirem à mesma
data.
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Quando são cobrados juros simples, apenas o principal rende juros, isto é, os juros são
diretamente proporcionais ao capital emprestado.
Os juros, J, valem:
J = iPn (1)
onde:
P = principal ou capital na data de hoje
i = taxa de juros
n = número de períodos de juros.
De acordo com a fórmula (1), os juros obtidos em 2 anos são o dobro dos juros de 1
ano, visto que aumentam linearmente.
O montante F, obtido por um empréstimo, que deverá ser devolvido ao cabo de n
períodos será:
F = P + J = P + inP = P( 1 + in )
Este montante F pode ser, também, chamado de valor futuro.
Neste caso, após cada período de capitalização, os juros são incorporados ao principal e
passam a render juros também. Um exemplo: supor UM 100,00 (UM = Unidade Monetária)
emprestadas por 3 meses a uma taxa de juros de 5% ao mês.
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Montante F
Final do Mês Juros Simples Juros Compostos
1 100 100
2 100+0,05x100 = 105 100+0,05x100 = 105
3 105+0,05x100 = 110 105+0,05x105 = 110,25
4 110+0,05x100 = 115 110,25x(1+0,05) = 115,7625
... ... ...
12 160 179,5856
11
12
2.000 2.000
Exemplo :
0 1 2 3 4 5
3.000
0 1 2 n
A 12
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Dica de tempo
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Capítulo 2
Relações de Equivalência
Neste capítulo serão apresentados os métodos utilizados para transformar fluxos de
caixa. Em outras palavras, serão estudadas as fórmulas e a utilização das tabelas financeiras.
0 n 0
Dado
determinar n
Se foi emprestada uma quantia P, após o primeiro período de capitalização a dívida será:
Principal + juros = P + iP = P (1+i)
No final do segundo período:
Dívida anterior + juros = P (1+i)+ iP (1+i) = P (1+i)2
No final do terceiro Período ter-se-á:
Dívida anterior + juros = P (1+i)2 + iP (1+i)2 = P(1+i)3
Generalizando pode-se concluir que no final de n períodos o montante será:
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F = P( 1 + i )n (2)
O fator (1+i)n está tabelado sendo chamado (F/P; i; n), isto é, achar F dado P à taxa i
em n períodos.
Pode-se escrever:
F = P( F / P ; i ; n) (3)
1
P=F (4)
( 1 + i)
n
1
O fator também está tabelado sendo chamado (P / F , i ; n ), isto é, achar P
( 1 + i)
n
Solução:
a) F = P( 1 + i )n
= 100.000(1+0,05)5
= 127.628,16
b) F = P(F/P; 5 %; 5)
= 100.000,00 x 1,276282
=127.628,20
Exercício 2: Após quantos meses um certo capital empregado a 5% a.m. duplica seu valor?
Solução:
15
16
No caso de F = 2P
Substituindo em (l) temos:(1,05)n = 2;
n log 1,05 = log 2
onde:
n= 14,21
ou seja, são necessários 15 meses para mais do que duplicar o capital empregado.
∗ Este exercício também pode ser resolvido com auxílio da tabela financeira:
Se F = 2P então de (2):
(F/P; i; n)
Verificando-se na tabela de 5%, vê-se que n está compreendido entre 14 e 15.
Exercício 3: Caso a inflação esteja estabilizada em 20% ao mês, calcule em quantos meses os
preços triplicam.
Solução: As fórmulas desenvolvidas servem tanto para cálculo de juros como, para cálculos
envolvendo inflação, correção monetária e aumentos em geral desde que expressos
em taxas por período.
Semelhantemente ao exercício 2, temos
F = 3P
Na tabela de 20%
(F/P; 20%; n) = 3 para n ≅6
ou seja, quando a inflação é de 20% ao mês os preços triplicam a cada semestre.
As transformação de fluxos de caixa envolvendo períodos não inteiros podem ser feitas
de duas maneiras:
1. Pela convenção linear
2. Pela convenção exponencial
Ambos os métodos podem ser considerados corretos, embora conduzam a resultados
ligeiramente diferentes.
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Interpolação:
0,099 30 dias
X 15 dias X=0,0495
O fator será:
1,97993 + 0,0495 = 2,029430
F = 10.000x 2,02943 = 20.294,30
Uma outra maneira é aplicando o fator F/P dos juros compostos para 14 meses e o fator
F/P dos juros simples para 0,5 meses, visto serem os juros simples lineares .
F = 10.000 x (F/P; 5%, 14) x (l + 0,05 x 0,5)
= 20.294,30
b) Convenção Exponencial:
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Por esta convenção aplica-se o fator F/P dos juros compostos por 14,5 meses.
F = 10.000 x (1 + 0,05)14,5 = 20.288,26
Graficamente tem-se a seguinte situação:
F
Linear
Exponencial
10.000
meses
14 14,5 15
Dado achar
F
0 1 2 3 n 0 1 2 3
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Entre os colchetes têm -se uma progressão geométrica com” termos sendo o primeiro 1 e
a razão (1 + i). Recorrendo-se à expressão da soma dos termos de urna progressão geométrica,
obtém-se:
(1 + i)
n
−1
F=A (5)
i
(1 + i)n − 1
O fator é (F/A; i; n) achar F dado à taxa i em n períodos. A sua inversão
i
permite encontrar (6).
i
A= F (6)
(1 + i )n − 1
ou
A = F(A / F ; i ; n ) (7)
Objetivo: Obter o valor presente equivalente a ma série uniforme e vice-versa. Isto permitirá
resolver problemas de determinação de prestações mensais, preços à vista ou a
prazo.
Dedução: Será determinada a fórmula que permite a seguinte transformação:
Dado achar
19
20
P
0 1 2 3 n
0 1 2 3 n
Trazendo sucessivamente os valores do 1°, 2°, etc. pagamentos para o presente, obtém-
se:
A A A A
P= + + + . ..+
(1 + i) (1 + i) 2 ( 1 + i ) 3 (1 + i) n
1° pgto + 2° pgto + 3° pgto + ..... + n° pgto
Fazendo as transformações devidas e aplicando-se a expressão de soma dos termos de
uma Progressão Geométrica decrescente limitada, obtém-se:
(1 + i) − 1
n
P=A (8)
i( 1 + i)
n
se considerarmos:
( 1 + i) − 1
n
= (P / A ; i ; n) então P = A( P / A ; i ; n ) (9)
i(1 + i)
n
ou
i( 1 + i)
n
A= P (10)
(1 + i) n
−1
e A = P(A / P ; i ; n ) (11)
Exercício 5: Paulo está interessado em comprar uma moto cujo preço à vista é UM
400.000,00. Se Paulo der uma entrada de UM 50.000,00 e pagar o restante em
24 meses, qual será o valor da prestação se a taxa for de 5% ao mês?
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350.000
1 24
i = 5%
A
A = P (A/P; 5 %; 24)
= 350.000,00 x 0,07247
= 25.364,50
Exercício 6: Um objeto custa à vista UM 5.000,00. Se o comprador der uma entrada de UM
1.000,00, quantas prestações mensais de UM 500,00 deverão ser pagas e qual valor
da última prestação caso a loja cobre juros de 5% ao mês?
4.000,00
P = A(P/A;i;n)
0 1 2 3 n
4.000,00 = 500,00 (P/A;0,05;n)
(P/A; 0,05; n) = 8
A= 500,00
21
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0 1 2 3 9 10 11
500,00
a)
0 1 2 3 10
i= 10%
100
b)
0 1 2 3 4 15
i = 10%
50
70
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Solução: Primeiro calcula-se o valor Futuro referente à Série Uniforme e após calcula-se o valor
Presente, tudo numa só expressão:
a) P = 100 x (F/A; 10%; 9) x (P/F; 10%; l0)
= 523,55
b) P = 50 x (F/A; 10%; 12) x (P/F; 10%; 15) + 70 x (P/F; 10%; 15)
= 272,72
Solução:
a) P = 100 (P/A;10%; 9) (P/F;10%; 1)
= 523,55
b) P = 50 (P/A; 10%; 12) (P/F; 10%; 3) + 70 (P/F; 10%; 15)
= 272,72
2.5 EXERCÍCIOS COM RESPOSTAS
Respostas:
1) 0,4893; 594: 14; 12
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2) a) 0,00039256 - Achar a série uniforme (A) equivalente a um valor futuro considerada a taxa
de 35% ao período.
3) 436,8034; 0,2869348; 22,6311368
1- Quanto deverá receber uma pessoa que empresta R$ 500,00 por 8 meses, a taxa de
10% ao mês?
2- Determinar a taxa de juros correspondente a uma aplicação de R$ 200,00, por 6
meses e valor de resgate de R$ 325,00.
3- Uma pessoa emprestou a um amigo a importância de R$ 1.000,00, a taxa de
120% ao ano, pelo prazo de 3,5 anos. Determinar o valor de resgate.
4- Uma Letra de Câmbio foi emitida por R$ 100,00 e resgatada por R$ 200,00.
Sabendo-se que a taxa de rendimento‚ de 210% ao ano, calcular o prazo.
5- Calcular o montante produzido pela aplicação de 10 parcelas mensais de R$ 5,00
cada, sabendo-se que a taxa é de 8% ao mês e que essas aplicações são feitas no final de cada
período (pagamentos postecipados).
6- Utilizando os mesmos dados do exemplo anterior, calcular o montante admitindo que
as aplicações sejam efetuadas no início de cada período (pagamento antecipado ).
7- Uma pessoa aplicou R$ 30,00 por mês em uma " Caderneta de Poupança
Programada " tendo resgatado R$ 2.239,91 no final de 24 meses. Determinar a taxa média de
rendimento do aplicador, sabendo-se que nesta modalidade de aplicação os pagamentos são
antecipados.
8- Um banco empresta R$ 1.800,00 para ser liquidado em 12 prestações mensais
iguais. Sabendo-se que a taxa cobrada pela instituição é de 10,5% ao mês e que a primeira
prestação vence um mês após a data de operação, calcular o valor das prestações mensais.
9- Uma geladeira está anunciada por R$ 400,00 à vista ou em 6 prestações mensais de
R$ 199.00 cada, sendo a primeira paga no dia da compra ( pagamentos antecipados ). Calcular
a taxa cobrada pela loja.
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25
10- Quanto terá no final de 7 meses uma pessoa que aplicar hoje R$ 800,00 e fizer, a
partir do próximo mês, mais 6 aplicações mensais e consecutivas de R$ 300,00. Sabendo-se que
o rendimento contratado é de 9% ao mês?
11- Uma empresa pagará o equivalente a R$ 500,00 por mês correspondente a uma
operação de leasing. O contrato foi firmado por 3 anos ( 36 prestações mensais ), sendo a
primeira paga por ocasião da assinatura do contrato ( pagamentos antecipados ). O valor
residual a ser pago no final de 3 anos será de R$ 320,00. Sabendo-se que a taxa cobrada na
operação será de 2,5% ao mês, calcular o valor do equipamento objeto do leasing.
12- Calcular o valor do equipamento, admitindo, no exercício anterior, que os
pagamentos sejam postecipados.
13- Vamos admitir que no caso do exercício anterior o valor residual não fosse
conhecido e que o valor do equipamento fosse de R$ 11.909,67, tivesse sido informado.
Determinar o valor residual, introduzindo na sua calculadora todos os dados do problema.
14- Uma Letra de Câmbio com renda mensal de R$ 100,00, com prazo de 12 meses e
valor de resgate de R$ 1.000,00, foi negociada por R$ 1.036,00 ( já incluso o Imposto de
Renda).Calcular a taxa liquida mensal de rendimento do aplicador.
25
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Aprendizagem
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27
Capítulo 3
Considerações Sobre Taxas de Juros
3.1 TAXA NOMINAL E TAXA EFETIVA
Quando é dito que a taxa é de 60% ao ano com capitalização mensal, significa que a taxa
a ser efetivamente considerada será de :
60%
= 5% ao mês
12
27
28
28
29
Seja uma taxa nominal r capitalizada m vezes por período. Será determinada a taxa
equivalente i por período. Seja, ainda, P uma quantia emprestada à taxa r. O montante F
formado após um período é:
r m
F = P(1+ ) = P(1+ i)1 (17)
m
de onde:
r m r m
(1 + i ) = ( 1 + ) ou i = (1 + ) −1 (18)
m m
ou seja, o montante poderá ser calculado por qualquer uma das taxas: nominal ou efetiva.
Exercício 8: Qual a taxa efetiva anual de 30% a.a. com capitalização, trimestral?
Solução:
Aplicando a expressão (18):
0, 3 4
i = (1+ ) − 1 = 33, 55 a.a
4
(1 + i ) = (1 + im ) m ou i = (1 + im ) m − 1 (19)
onde:
i é a taxa do período maior;
im é a taxa do período menor;
m é o número de vezes que o período menor ocorre no período maior.
29
30
Analogamente, dada uma taxa i para um período maior; calcula-se a taxa im para um
período menor através da expressão:
(1 + im ) = (1 + i ) 1/ m ou im = (1 + i ) 1/ m − 1
(20)
Exercício 9: Qual a taxa efetiva mensal de 24% a.a. com capitalização semestral?
Solução:
Primeiramente calcula-se a taxa efetiva semestral:
24
24% a.a. c./cap. semestral = = 12% ao semestre
12
(1 + 0,12) = (1 + im)6
ou por (20):
im = taxa mensal = (1 + 0,12)1/6 - 1 = 1,9% ao mês
Infelizmente nem todos os problemas de taxa efetiva e taxa nominal podem ser resolvidos
aplicando-se as fórmulas (18), (19) e (20). Os órgãos financeiros utilizam-se de uma grande
variedade de artifícios para encobrir taxas de juros mais altas por eles cobradas efetivamente.
Uma das fórmulas utilizadas freqüentemente, é cobrar os juros antecipadamente.
Exercício 10: Calcule a taxa efetiva mensal de juros referente a um empréstimo com prazo de 3
meses sabendo que é cobrado antecipadamente uma taxa de 22%.
30
31
Solução:
Considera-se um empréstimo de:
UM 100.000,00 - 22% = 78.000,00
Tem-se, pois o seguinte fluxo de caixa:
78.000
0 1 2 3
100.000
De onde:
78.000 (l + i) 3 = 100.000
1 + i - (100/78)3 = 1,0863 e i = 8,63% a.m.
31
32
20 20 20 .......... 20
0 1 2 3 4 5 6 10
i = 5%
Resposta: 9,7558
20 20 20 .......... 20
0 1 2 3 4 5 6 19 20
i = 6%
20 20 20
Resposta: 1,0625
Por definição a taxa interna de retorno de um fluxo de caixa é a taxa para a qual o valor
presente do fluxo é nulo.
Exemplo:
É feito um investimento de US$ 1.000,00 que renderá US$ 200,00 por ano durante 6
anos. Qual é a TIR deste investimento?
200 200
0 1 2 3 4 5 6
1.000
32
33
Verificando nas tabelas, vê-se que os valores mais próximos a 5,00 para (P/A; i; 6)
correspondem às taxas de: 5,4 e 5,5%.
2.000
0 1 2 3 4 5
1.000
33
34
2.000
Solução:
1) Supondo que a taxa julgada mais adequada seja 4%
VP = - 2000 - 1000 (P/F; O,04; 1) + 600 (P/A; O,04; 3) x (P/F; O,04; 1) +
2000 (P/F; O,04; 5)
3) A taxa efetivamente é mais próxima de 7%. Talvez 6% seja uma boa estimativa.
VP = - 2000 - (1000 x 0,9434) + (600 x 2,6729 x 0,0434) + (2000 x 0,74726)
VP = 64,09
A melhor estimativa continua sendo 7%. Uma interpolação linear poderá dar uma boa
aproximação para a próxima estimativa:
7 - 0,3666 = 6,6334
Arredondando, tem-se 6,6% que será utilizado para o novo cálculo do VP:
34
35
VP = 2,80
i = 6,6%
O gráfico abaixo mostra a variação típica do valor presente de um fluxo de caixa para
diversas taxas de juros:
VP
Taxa de retorno
Para uma taxa de juros igual a zero, o valor presente é o simples somatório das parcelas
do fluxo de caixa. A medida que é incrementada a taxa de juros, o fluxo de caixa passa a ser
descontado progressivamente até que o valor presente se iguale a zero. A taxa de juros
correspondente a este ponto é a taxa de retorno. Prosseguindo o incremento na taxa de juros o
valor presente passa a ser negativo.
35
36
Exercício 12: Em 01/01/78 um investidor adquiriu um titulo por UM 100.000,00 para ser
resgatado em 6 meses rendendo 2% ao mês. em 01/03/78, um segundo
investidor propõe ao primeiro, a aquisição deste título. Quando deve oferecer se
sua TMA for de 2,5% a mês?
Solução:
a) Cálculo do valor do título
0 1 2 3 4 5 6
100.000
112.616,24
0 1 2 3 4 5 6
36
37
1) Uma pessoa vende um carro por UM 20.000,00 à vista. O mesmo carro pode
também ser negociado a prazo nas seguintes condições:
Qual a taxa de juros que está sendo considerada na compra a prazo, ou seja, a taxa de
retorno do vendedor?
37
38
Respostas:
1 - 6,2 a. m.
2 - 4% a.m.
3 - Se Paulo aplicar os UM 100.000,00 nos títulos, terá um rendimento de 3,2 % ao
mês. Então é melhor ficar com o dinheiro na poupança.
4 - i = 13,33% a.m.
5 - a) 24,48% ; b) 31,04%
1 - A que taxa de juros deverá ser aplicado um capital qualquer para que, ao final de 24
meses, o montante seja o triplo do valor aplicado? Considere os diferentes tipos de juros (simples e
composto).
2 - Qual a taxa efetiva anual equivalente a:
a) 24% ao semestre com capitalização mensal;
b) 48% ao ano descontando-se as inflações trimestrais de 10%, 11%, 9% e 12% ao
trimestre;
c) 1% ao mês no regime de juros simples;
d) 2% ao mês no regime de juros contínuos.
3 - Calcular a taxa efetiva anual equivalente às seguintes taxa nominais:
38
39
0 1 2 3 4 5
6 6
1000
1200
1400
1800
2300
2600
6000
39
40
40
41
Capítulo 4
Amortização de Dívidas
41
42
Solução:
A taxa semestral pode ser calculada diretamente pela fórmula:
is = (1 + ia)1/2 - 1
is = (1+0,5)1/2 - 1
is = 0,225 = 22,5 %
A prestação vale:
A = P x (A/P; 0,225; 20)
A = 22.895,39
E os juros:
j=Pxi
j = 100.000,00 x 0,225
j = 22.500
Prestação = amortização + juros
p=a+j
a = 22.895,39 - 22.500
a = 395,39
42
43
Neste sistema, a parcela de juros decresce com o tempo, ao passo que a parcela de
amortização aumenta com o tempo. Graficamente pode-se apresentar este comportamento da
seguinte maneira:
Representação da Prestação:
juros
Prestação
amortização
n
Saldo
Devedor
AMORTIZAÇÃO E JUROS
43
44
a1 = p - j1 = Po (A/P; i; n;) - iP
Pi (1 + i ) n − iP
a1 =
(1 + i) − 1
Pi( 1 + i ) n − i ( 1 + i ) n + i
a1 =
(1 + i) n − 1
i
a1 = P
(1 + i) n − 1
a1 = P (A/F; i; n)
O SALDO DEVEDOR:
Imediatamente após o pagamento da k-éslma prestação, pode ser calculado da seguinte forma:
44
45
O valor presente deste fluxo de caixa corresponde ao saldo devedor, ou seja, o saldo devedor é
o valor presente das prestações futuras.
SDk = p x ( P/A; i; n - k)
Exemplo da Aplicação do Sistema Francês de Amortização:
Exercício 14: Montar a planilha financeira para um financiamento de UM 1.000,00, a 36% ao ano
nominais, com prazo de 4 meses, amortizável em 4 prestações mensais. Calcular também
o saldo devedor imediatamente após a 2 prestação, mas sem o uso da planilha.
Solução:
a) Cálculo da taxa mensal:
0 , 36
i= = 0,03 ao mês
12
b) Cálculo dos juros (l° mês):
j1 = 0,03 x 1000 = 30
c) Cálculo da prestação:
p = P (A/P; 3%; 4) = 1000 x 0,269 = 269
d) Cálculo da amortização (1° mês):
a1 = pl - jl = 269 - 30 = 239
e) Desenvolvimento da planilha:
45
46
f) Cálculo do SD após a 2 prestação: ainda faltarão mais duas e como o saldo devedor é
o valor presente das prestações futuras, tem-se:
Este sistema foi popularizado pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que o
adotou nos financiamentos de compra da casa própria. Atualmente ele é muito utilizado para
financiamentos de longo prazo
Como as amortizações são constantes, o seu valor é obtido dividindo o principal P pelo
número de prestações n . A primeira prestação vale então:
Prestação = Amortização + Juros
P
p1 = + iP
n
A segunda prestação é menor, pois os juros tendem a diminuir:
P
p2 = + [i (P - a)]
n
onde a = amortização
Representação da Prestação:
juros
46
Prestação
47
Saldo
Devedor
Solução:
P
a) p1 = + iP
n
100. 000
p1 = + 0,225 x 100.000
n
p1 = 5.000 + 22.500 = 27.500
47
48
c) SD = P- ak
SD = 100.000 - (5.000 x 5) = 75.000
4.3 COMPARAÇÃO ENTRE O SISTEMA FRANCÊS (PRICE) E O SAC
Ambos os sistemas, PRICE e SAC, estão corretos e são equivalentes para uma dada
taxa de juros. No sistema SAC as prestações, no início, são maiores que as prestações pelo
sistema PRICE. Depois de um certo número de prestações o valor pago pelo sistema PRICE
passa a ser maior.
48
49
Observa-se que no Sistema Francês, a prestação era constante e no valor de 269. Aqui
no SAC a prestação inicia maior, ocorrendo gradativa diminuição.
O saldo devedor é o somatório das amortizações que faltam, por exemplo.
SD2 = 2 X 250 = 500
Na prática há uma predominância na utilização do Sistema Francês para empréstimos de
prazo curto (ate 12 meses), visto ser facilmente calculável a prestação. O tomador do
empréstimo de curto prazo possui normalmente a preocupação de saber se poderá cumprir o
compromisso.
Já para os empréstimos de longo prazo, normalmente utilizados para investimentos fixos
(prédios, equipamentos, etc.), é mais difundido o sistema SAC. A preocupação do tomador
passa a ser mais econômica do que financeira. Qual a taxa de juros que incidirá sobre o saldo
devedor e quanto representa este valor em relação à Taxa de Retorno do investimento a ser
feito?
49
50
50
51
51
52
encerra seus balanços no dia 31 de dezembro de cada ano, determinar o total de juros pagos e
contabilizados nos exercícios de 1978 e 1980.
7- Um apartamento é vendido por R$ 150.000,00, sendo R$ 10.000,00 de entrada e o
restante em 60 prestações mensais, à taxa de 2,5% ao mês, pelo Sistema de Amortização
Constante.
Calcular:
a) o valor da 1ª e da última prestação;
b) o valor do decréscimo mensal das prestações;
c) o valor das parcelas de juros referentes a 37ª e a 38ª prestação;
d) o somatório da 41ª até a 50ª prestação (ambos os limites incluídos);
e) o total de juros a ser pagos até a liquidação do débito.
8- Em agosto em 1977 uma pessoa adquiriu uma casa financiada pela Caixa Econômica
Estadual em 120 prestações mensais, pelo sistema SAC. Sabendo-se que o valor financiado foi
o limite permitido pelo Sistema Financeiro de Habitação, de 3.500 UPC, que a taxa de juros
contratual foi de 10% ao ano ( ou 0,8333% ao mês, conforme estabelecido no contrato ) e que a
primeira prestação foi paga no mês de setembro desse mesmo ano, calcular:
a) o valor das amortizações pagas até dezembro de 1979 (inclusive);
b) o valor da prestação a vencer em dezembro de 1981 a respectiva parcela de juros;
c) o total dos juros pagos durante o ano de 1979 ( para efeito da declaração do Imposto
de Renda, admitindo-se que fosse permitida a informação em UPC).
52
53
O herói na janela
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54
Capítulo 5
Inflação e Variações Cambiais
5.1 CONCEITOS
A inflação é a perda do poder aquisitivo da moeda. Várias podem ser suas causas, tais como
aumento da demanda de um bem sem condições de se aumentar proporcionalmente sua
produção, aumento de custos de fatores de produção de alguns produtos, especulação com
estoques ou excesso de circulação de moeda, entre outras.
Mas o que nos interessa, neste capítulo, é como introduzir seus efeitos na matemática
financeira e na análise de investimentos.
Por esta razão, na análise de investimentos usa-se a inflação, medida através de índices de
preço, ao invés da correção monetária.
A variação cambial, ou seja, a valorização relativa de uma moeda (perante outra moeda),
aparecerá nos problemas de empréstimos de forma análoga à correção monetária.
Freqüentemente é conveniente determinar uma taxa que englobe correção monetária e juros,
como é o caso das taxas aplicadas nas compras a prazo.
54
55
Vamos supor uma quantia P à qual vamos aplicar uma taxa global i'. O montante F após
um período vale:
F = P (1 + i' )
Por outro lado, aplicando primeiro a correção monetária θ, obtemos o principal corrigido
monetariamente (P corr ).
Pcorr = P(1 + θ)
F = Pcorr (1 + i) = P(1 + θ ) (1 + i)
F = P(1 + i + θ + θi)
donde:
i'= i + θ + θi)
É mais prático, entretanto, aplicar primeiro uma taxa (correção monetária, inflação ou
variação cambial) e depois a taxa de juros e então:
(1 + i') = (1 + θ ) (1 + i)
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56
Solução:
2.000.000
= 400. 000 ⇒ amortização não corrigida
5
Juros
11, 68
j1 = x 2. 000. 000 = 233.584,84
100
11,68
j2 = x1. 600. 000 = 186. 867 , 88
100
11, 68
j3 = x1. 200. 000 = 140.150 , 91
100
11, 68
j4 = x 800. 000 = 93. 433, 94
100
11, 68
j5 = x 400. 000 = 46. 716, 97
100
56
57
Para empréstimos em moeda nacional, elabora-se a tabela com os valores originais, e esta
tabela será corrigida à medida que haja variações de correção monetária, de forma análoga ao
ocorrido no exercício 17. Para este exercício, teria-se as seguintes planilhas financeira em
UM mil originais e UM mil corrigidos.
Tabela em Um mil originais
Quando ocorre carência, via de regra são cobrados apenas os juros, sendo a correção
ou a variação cambial, capitalizadas.
Exercício 18: Qual deve ser a taxa global anual a ser cobrada por um banco que quer 1% ao
mês de juros além da correção monetária que é prevista em 15% ao trimestre?
Solução 1:
A taxa de juros anual será:
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(1 + 0,01) 12 − 1 = 0, 1268
A taxa de correção monetária anual será:
(1 + 0,15) 4 − 1 = 0 , 749
Logo a taxa global anual a ser cobrada será:
(1,1268)(1, 749) - 1 = 0,9708 = 97,08%
Solução 2:
i ' = (1 + 0, 01) 12 x( 1, 15) 4 − 1 = 97 , 08%
Por isso a análise de investimentos deve ser baseada nos índices de inflação, quando esta
ocorrer. Por exemplo, um aplicador que teve um rendimento de 45% a.a. quando a inflação
neste ano foi de 30% teve um rendimento real de:
1,45
− 1 = 0 ,1154 ou 11,54%
1,30
(i + θ ) = (1 + θ 1)(1 + θ 2)
onde:
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60
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1- Um imóvel foi comprado em certa época por R$ 20.000,00 e vendido por 3 anos
mais tarde por CR$ 100.000,00. Qual foi a Taxa de Juros, sabendo-se que o índice de inflação
nestes 3 anos foi de 50% a.a.?
2- Um profissional liberal comprou para o seu uso profissional um automóvel no valor de
CR$1.000.000 em janeiro de 1979. Considerando que para a sua Declaração de Imposto de
Renda utiliza um Livro Caixa, pergunta-se:
a) Em que data deve ser lançado no livro caixa o valor de CR$ 1.000.000,00 como
despesa?
b) A partir de que mês ele deve lançar a depreciação?
c) Durante quanto tempo deve lançar mensalmente o valor da depreciação como
despesa?
d) Qual o valor que deve ser lançado na primeira depreciação?
e) Qual o valor que deve ser lançado na última depreciação e qual a sua data?
Dados: URV (jan.79) = CR$ 326,82
URV (fev.79) = CR$ 334,20
URV (jan.84) = CR$ 7.545,98
Depreciação Anual do automóvel: 20%
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Indexadores em vigor
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Planos Econômicos
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